𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Célula de combustível: mudanças entre as edições

imported>Japf
(início de remodelação.)
imported>Lustmoon
m (ajuste de datas, traduções, ajustes nas citações, outros ajustes)
Linha 1: Linha 1:
[[Ficheiro:Toyota FCHV.jpg|thumb|250px|[[Automóvel|Automóveis]] da [[Toyota]] com célula de combustível.]]
[[Ficheiro:Toyota FCHV.jpg|thumb|250px|[[Automóvel|Automóveis]] da [[Toyota]] com célula de combustível.]]


Uma '''célula de combustível''' é uma célula eletroquímica que converte energia potencial de um combustível em eletricidade através de uma reação eletroquímica. Como qualquer célula eletroquímica, uma célula de combustível consiste em dois [[elétrodo]]s, o ânodo e o cátodo, e um eletrólito. Dois componentes são essenciais: o [[hidrogénio]], como combustível, e o [[oxigénio]] como [[oxidação|oxidante]]. <ref name="Smith">{{citar web|URL=https://americanhistory.si.edu/fuelcells/basics.htm|título=A Basic Overview of Fuel Cell Technology|lingua=en|publicado=[[Smithsonian Institution]]|data=2017|acessodata=21/3/2019}}</ref>
Uma '''célula de combustível''' é uma célula eletroquímica que converte energia potencial de um combustível em eletricidade através de uma reação eletroquímica. Como qualquer célula eletroquímica, uma célula de combustível consiste em dois [[elétrodo]]s, o ânodo e o cátodo, e um eletrólito. Dois componentes são essenciais: o [[hidrogénio]], como combustível, e o [[oxigénio]] como [[oxidação|oxidante]].<ref name="Smith">{{citar web|URL=https://americanhistory.si.edu/fuelcells/basics.htm|título=A Basic Overview of Fuel Cell Technology|lingua=en|publicado=[[Smithsonian Institution]]|data=2017|acessodata=21/3/2019}}</ref>
Em princípio, as células de combustível não são poluentes, visto que tem [[água]] com o produto da reação.<ref name="Smith"/>
Em princípio, as células de combustível não são poluentes, visto que tem [[água]] com o produto da reação.<ref name="Smith"/>


Linha 9: Linha 9:
==Tipos==
==Tipos==
Existem vários tipos de células de combustíveis, geralmente classificados, pelo temperatura de funcionamento.
Existem vários tipos de células de combustíveis, geralmente classificados, pelo temperatura de funcionamento.
<ref name="clones">{{citar periódico |último=Mamede dos Santos |primeiro=Fernando A.|último2=Mamede dos Santos |primeiro2=Fernando M.|data= 2004|título=Células de Combustível|url=http://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/589 |periódico=Millenium |volume=29 |editora=[[Instituto Politécnico de Viseu]]|páginas=146-156|lingua=pt |issn=1647-662X|acessodata=22/3/2019}}</ref>
<ref name="clones">{{citar periódico |último=Mamede dos Santos |primeiro=Fernando A.|último2=Mamede dos Santos |primeiro2=Fernando M.|data= 2004|título=Células de Combustível|url=http://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/589 |periódico=Millenium |volume=29 |editora=[[Instituto Politécnico de Viseu]]|páginas=146-156|issn=1647-662X|acessodata=22/3/2019}}</ref>


*Temperaturas abaixo de 250 [[grau Celsius|ºC]]:
*Temperaturas abaixo de 250 [[grau Celsius|ºC]]:
Linha 43: Linha 43:
[[Ficheiro:Fuel cell NASA p48600ac.jpg|thumb|200px|Célula de combustível utilizada na [[NASA]].]]
[[Ficheiro:Fuel cell NASA p48600ac.jpg|thumb|200px|Célula de combustível utilizada na [[NASA]].]]
A primeira célula de combustível foi desenvolvida no [[século XIX]] em [[1838]] por William Grove.
A primeira célula de combustível foi desenvolvida no [[século XIX]] em [[1838]] por William Grove.
<ref name="LE">{{cite web |title=Mr. W. R. Grove on a new Voltaic Combination |publisher=The London and Edinburgh Philosophical Magazine and Journal of Science | year=1838 |accessdate=2 October 2013 |url=https://archive.org/stream/londonedinburghp13lond/londonedinburghp13lond_djvu.txt}}</ref>
<ref name="LE">{{citar web|título=Mr. W. R. Grove on a new Voltaic Combination |publicado=The London and Edinburgh Philosophical Magazine and Journal of Science |ano=1838 |acessodata=2 de outubro de 2013 |url=https://archive.org/stream/londonedinburghp13lond/londonedinburghp13lond_djvu.txt}}</ref>
<ref name="PMJC39">{{cite journal | last1 = Grove | first1 = William Robert | year = 1839 | title = On Voltaic Series and the Combination of Gases by Platinum | url = | journal = Philosophical Magazine and Journal of Science | volume = XIV | issue = 86–87| pages = 127–130 | doi=10.1080/14786443908649684}}</ref>  
<ref name="PMJC39">{{citar periódico|último1 = Grove |primeiro1 = William Robert |ano= 1839 |título= On Voltaic Series and the Combination of Gases by Platinum | url = |periódico= Philosophical Magazine and Journal of Science | volume = XIV |número= 86–87|páginas= 127–130 | doi=10.1080/14786443908649684}}</ref>
Um esboço foi publicado em [[1842]] pelo mesmo cientista.
Um esboço foi publicado em [[1842]] pelo mesmo cientista.
<ref name="PJMC42">{{cite journal | last1 = Grove | first1 = William Robert | year = 1842 | title = On a Gaseous Voltaic Battery | url = | journal = Philosophical Magazine and Journal of Science | volume = XXI | issue = 140| pages = 417–420 | doi=10.1080/14786444208621600}}</ref>
<ref name="PJMC42">{{citar periódico|último1 = Grove |primeiro1 = William Robert |ano= 1842 |título= On a Gaseous Voltaic Battery | url = |periódico= Philosophical Magazine and Journal of Science | volume = XXI |número= 140|páginas= 417–420 | doi=10.1080/14786444208621600}}</ref>
<ref name="JL">{{cite book |last=Larminie|first=James |last2=Dicks |first2=Andrew |title=Fuel Cell Systems Explained |url=https://87eb298c-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/senthilvssc/Home/fuel-cells/FuelCellSystemsExplained_Second.Edition_Wiley2003_.pdf?attachauth=ANoY7crX_IkVIPQ-acr5K0O8seJelGPHSyLjN0WxCGzldpUgBnBfXrPV2bzNvA7s8HDmRMeqPO5Okjy7ysDnw5-lT1tAidw1fwf8LULLQT98hybocX63JkBhjgIEDl_2v-GLGFkD5YebdMUrHjb-IwiM3okL2sGmqOMGQt514PAYjAiktAv1uHuh4izkW4R8-PjEXMD1lKTf1sH76F8Oy44uV1n2J0gDxtwd_HcLZhrzc86kzjcLfygo_hXPDdwCpI3kvb9gI-gPTMRjFTc-6S1upFRfxcBEMIG5Jn4osQqAgzO2BAseRjw%3D&attredirects=0}}</ref>
<ref name="JL">{{citar livro|último =Larminie|primeiro =James |último2 =Dicks |primeiro2 =Andrew |título=Fuel Cell Systems Explained |url=https://87eb298c-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/senthilvssc/Home/fuel-cells/FuelCellSystemsExplained_Second.Edition_Wiley2003_.pdf?attachauth=ANoY7crX_IkVIPQ-acr5K0O8seJelGPHSyLjN0WxCGzldpUgBnBfXrPV2bzNvA7s8HDmRMeqPO5Okjy7ysDnw5-lT1tAidw1fwf8LULLQT98hybocX63JkBhjgIEDl_2v-GLGFkD5YebdMUrHjb-IwiM3okL2sGmqOMGQt514PAYjAiktAv1uHuh4izkW4R8-PjEXMD1lKTf1sH76F8Oy44uV1n2J0gDxtwd_HcLZhrzc86kzjcLfygo_hXPDdwCpI3kvb9gI-gPTMRjFTc-6S1upFRfxcBEMIG5Jn4osQqAgzO2BAseRjw%3D&attredirects=0}}</ref>
As células de combustível só tiveram aplicações práticas a partir da [[Década de 1960]], quando [[Thomas Grubb]] e [[Leonard Niedrach]], da companhia [[General Electric]], tiveram sucesso no desenvolvimento de uma célula PEM. Apesar da sua portabilidade, não era viável economicamente, dado uso de [[platina]] como catalisador.
As células de combustível só tiveram aplicações práticas a partir da [[Década de 1960]], quando [[Thomas Grubb]] e [[Leonard Niedrach]], da companhia [[General Electric]], tiveram sucesso no desenvolvimento de uma célula PEM. Apesar da sua portabilidade, não era viável economicamente, dado uso de [[platina]] como catalisador.
<ref name="AE">{{cite web|url=http://americanhistory.si.edu/fuelcells/pem/pemmain.htm|title=Collecting the History of Proton Exchange Membrane Fuel Cells|publisher=}}</ref>
<ref name="AE">{{citar web|url=http://americanhistory.si.edu/fuelcells/pem/pemmain.htm|título=Collecting the History of Proton Exchange Membrane Fuel Cells|publicado=}}</ref>
<!---SEM FONTES
<!---SEM FONTES
Na [[Década de 1969|década seguinte], as células de combustível passaram a ser usadas no programa espacial americano para produzir eletricidade e água potável (hidrogênio e oxigênio fornecidos de tanques da aeronave), processo extremamente caro porque as células exigem hidrogênio e oxigênio puríssimos.
Na [[Década de 1969|década seguinte], as células de combustível passaram a ser usadas no programa espacial americano para produzir eletricidade e água potável (hidrogênio e oxigênio fornecidos de tanques da aeronave), processo extremamente caro porque as células exigem hidrogênio e oxigênio puríssimos.
Linha 55: Linha 55:
--->
--->
A primeira célula de combustível a hidrogénio para o ramo automóvel foi desenvolvida em 1991 por [[Roger Billings]].
A primeira célula de combustível a hidrogénio para o ramo automóvel foi desenvolvida em 1991 por [[Roger Billings]].
<ref>{{cite web| title = Spotlight on Dr. Roger Billings | publisher = Computer Technology Review | url = http://wwpi.com/spotlight-on-dr-roger-billings-science-and-technology-luminary/ | accessdate = 2015-09-21}}</ref>
<ref>{{citar web|título= Spotlight on Dr. Roger Billings |publicado= Computer Technology Review | url = http://wwpi.com/spotlight-on-dr-roger-billings-science-and-technology-luminary/ |acessodata= 2015-09-21}}</ref>
== Ver também ==
== Ver também ==
{{correlatos
{{correlatos
Linha 72: Linha 72:
* [http://bestcars.uol.com.br/artigos/celula-1.htm Best Cars Web Site. Tecnologia: Combustível do futuro]
* [http://bestcars.uol.com.br/artigos/celula-1.htm Best Cars Web Site. Tecnologia: Combustível do futuro]


{{Célula electroquímica}}  
{{Célula electroquímica}}


{{DEFAULTSORT:Celula Combustivel}}
{{DEFAULTSORT:Celula Combustivel}}

Edição das 23h21min de 26 de março de 2019

Automóveis da Toyota com célula de combustível.

Uma célula de combustível é uma célula eletroquímica que converte energia potencial de um combustível em eletricidade através de uma reação eletroquímica. Como qualquer célula eletroquímica, uma célula de combustível consiste em dois elétrodos, o ânodo e o cátodo, e um eletrólito. Dois componentes são essenciais: o hidrogénio, como combustível, e o oxigénio como oxidante.[1] Em princípio, as células de combustível não são poluentes, visto que tem água com o produto da reação.[1]

Funcionamento

Em termos gerais, a célula de combustível funciona como uma gerador de corrente elétrica. A corrente gerada faz funcionar os mais diversos dispositivos (lâmpadas, motores, eletrodomésticos, como exemplos) e depois retorna ao gerador, completando o que se chama de circuito elétrico. O seu princípio de funcionamento consiste em utilizar a energia gerada pela reação de hidrogénio com oxigénio, tendo água como produto. O hidrogénio é alimentado no ânodo onde é decomposto por um catalisador em protões, com carga positiva, e eletrões com carga negativa. Os eletrões são injetados na corrente elétrica (a parte útil do sistema), e os protões migram através do eletrólito até ao cátodo. Aí, os protões combinam-se cataliticamente com o oxigénio vindo do ar e os eletrões retornados pela corrente elétrica.[1]

Tipos

Existem vários tipos de células de combustíveis, geralmente classificados, pelo temperatura de funcionamento. [2]

  • Temperaturas abaixo de 250 ºC:
    • Alcalinas (A)
    • Ácido fosfórico (PA)
    • Membrana de troca de protões (PEM)
  • Temperaturas acima de 600 ºC:
    • Carbonatos Fundidos (MC)
    • Óxidos Sólidos (SO)


História

Célula de combustível utilizada na NASA.

A primeira célula de combustível foi desenvolvida no século XIX em 1838 por William Grove. [3] [4] Um esboço foi publicado em 1842 pelo mesmo cientista. [5] [6] As células de combustível só tiveram aplicações práticas a partir da Década de 1960, quando Thomas Grubb e Leonard Niedrach, da companhia General Electric, tiveram sucesso no desenvolvimento de uma célula PEM. Apesar da sua portabilidade, não era viável economicamente, dado uso de platina como catalisador. [7] A primeira célula de combustível a hidrogénio para o ramo automóvel foi desenvolvida em 1991 por Roger Billings. [8]

Ver também

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Categoria no Commons

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 «A Basic Overview of Fuel Cell Technology» (em English). Smithsonian Institution. 2017. Consultado em 21 de março de 2019 
  2. Mamede dos Santos, Fernando A.; Mamede dos Santos, Fernando M. (2004). «Células de Combustível». Instituto Politécnico de Viseu. Millenium. 29: 146-156. ISSN 1647-662X. Consultado em 22 de março de 2019 
  3. «Mr. W. R. Grove on a new Voltaic Combination». The London and Edinburgh Philosophical Magazine and Journal of Science. 1838. Consultado em 2 de outubro de 2013 
  4. Grove, William Robert (1839). «On Voltaic Series and the Combination of Gases by Platinum». Philosophical Magazine and Journal of Science. XIV (86–87): 127–130. doi:10.1080/14786443908649684 
  5. Grove, William Robert (1842). «On a Gaseous Voltaic Battery». Philosophical Magazine and Journal of Science. XXI (140): 417–420. doi:10.1080/14786444208621600 
  6. Larminie, James; Dicks, Andrew. Fuel Cell Systems Explained (PDF). [S.l.: s.n.] 
  7. «Collecting the History of Proton Exchange Membrane Fuel Cells» 
  8. «Spotlight on Dr. Roger Billings». Computer Technology Review. Consultado em 21 de setembro de 2015 

Ligações externas

Predefinição:Célula electroquímica

talvez você goste