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'''Bartolomeu Dias''' ([[Circa|ca.]] {{dtlink|lang=pt|||1450}} — {{dtlink|lang=pt|29|5|1500}}) foi um navegador [[Portugal|português]] que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da [[África]], contornando o [[Cabo da Boa Esperança]] e chegando ao [[Oceano Índico]] a partir do [[Atlântico]], abrindo o caminho marítimo para a Índia.<ref name="BBC News"/> | '''Bartolomeu Dias''', OM, OMP ([[Circa|ca.]] {{dtlink|lang=pt|||1450}} — {{dtlink|lang=pt|29|5|1500}}) foi um navegador [[Portugal|português]] que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da [[África]], contornando o [[Cabo da Boa Esperança]] e chegando ao [[Oceano Índico]] a partir do [[Atlântico]], abrindo o caminho marítimo para a Índia.<ref name="BBC News"/> | ||
Dele não se conhecem os antepassados, mas mercês e armas a ele outorgadas passaram a seus descendentes. Seu irmão foi [[Diogo Dias]], também experiente navegador.<ref name="Catholic Encyclopedia">{{citar web |url=http://www.newadvent.org/cathen/04775b.htm|título=Bartolomeu Dias |acessodata=13 de julho de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=[[Enciclopédia Católica|Catholic Encyclopedia]] |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> | Dele não se conhecem os antepassados, mas mercês e armas a ele outorgadas passaram a seus descendentes. Seu irmão foi [[Diogo Dias]], também experiente navegador.<ref name="Catholic Encyclopedia">{{citar web |url=http://www.newadvent.org/cathen/04775b.htm|título=Bartolomeu Dias |acessodata=13 de julho de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=[[Enciclopédia Católica|Catholic Encyclopedia]] |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> | ||
Foi o principal navegador da esquadra de [[Pedro Álvares Cabral]] em 1500. As terras do Brasil, até então desconhecidas pelos portugueses, confundiram os navegadores, que pensaram tratar-se de uma ilha, a que deram o nome de "[[Ilha de Vera Cruz|Vera Cruz]]".<ref name="Catholic Encyclopedia"/> | |||
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[[Imagem:Diaz_on_his_voyage_to_the_cape.jpg|thumb|[[Caravela]]s São Cristóvão e São Pantaleão ao cruzar o [[Cabo da Boa Esperança]]]] | [[Imagem:Diaz_on_his_voyage_to_the_cape.jpg|thumb|[[Caravela]]s São Cristóvão e São Pantaleão ao cruzar o [[Cabo da Boa Esperança]]]] | ||
Navegador experiente, foi o primeiro a chegar ao [[cabo das Tormentas]]<ref name="História de Portugal">[http://ensina.rtp.pt/artigo/bartolomeu-dias/]{{citar web|url=http://ensina.rtp.pt/artigo/bartolomeu-dias/|titulo=Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança|ultimo=|primeiro=|data=1998|obra=|publicado=História de Portugal|acessodata=28 de setembro de 2018|citacao=}}</ref> | Navegador experiente, foi o primeiro a chegar ao [[cabo das Tormentas]],<ref name="História de Portugal">[http://ensina.rtp.pt/artigo/bartolomeu-dias/]{{citar web|url=http://ensina.rtp.pt/artigo/bartolomeu-dias/|titulo=Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança|ultimo=|primeiro=|data=1998|obra=|publicado=História de Portugal|acessodata=28 de setembro de 2018|citacao=}}</ref> como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história da navegação marítima. A expedição partiu de [[Lisboa]] em Agosto de 1487 e a bordo levavam dois negros e quatro negras, capturados por [[Diogo Cão]] na costa ocidental africana<ref name="Publico"/>. Bem alimentados e vestidos, serão largados na costa oriental para que testemunhem junto daquelas populações daquelas regiões a bondade e grandeza dos portugueses, e ao mesmo tempo recolher informações sobre o reino do [[Preste João]]. | ||
Em 8 de dezembro chegou no ''golfo de Santa Maria da Conceição'' ([[Walvis Bay]], na atual [[Namíbia]]), o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a [[Angra dos Ilhéus]], sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da [[Antártida]] que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do [[Cabo da Boa Esperança]], assim renomeado o Cabo das Tormentas pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo. | Em 8 de dezembro chegou no ''golfo de Santa Maria da Conceição'' ([[Walvis Bay]], na atual [[Namíbia]]), o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a [[Angra dos Ilhéus]], sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da [[Antártida]] que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do [[Cabo da Boa Esperança]], assim renomeado o Cabo das Tormentas pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo. | ||
Antes, para se chegar à Índia era preciso apenas cruzar o Mar Mediterrâneo passando por [[Génova]] e [[Veneza]]<ref name="Catholic Encyclopedia"/> | Antes, para se chegar à Índia era preciso apenas cruzar o Mar Mediterrâneo passando por [[Génova]] e [[Veneza]],<ref name="Catholic Encyclopedia"/> que eram grandes centros comerciais graças ao [[Renascimento]], só que eram agora dominados pelos turcos. Precisando então cruzar o Atlântico, chamado naquele tempo de ''O Mar Tenebroso'', acreditando-se que nele havia monstros devoradores de embarcações, e dar a volta à África, para se chegar à Índia), continuou para leste, cartografando diversas baías da costa da atual [[África do Sul]] (úteis no futuro como [[porto|portos naturais]]), e chegando até à Baía de Algoa (800 km a leste do Cabo da Boa Esperança).<ref name="Publico">[https://www.publico.pt/culturaipsilon/jornal/destrocos-descobertos-no-atlantico-sul-devem-ser-de-barco-portugues-259646]{{citar web|url=http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg03261.html|título=Destroços descobertos no Atlântico sul devem ser de barco português|data=4 de maio de 2008|acessodata=13 de julho de 2012|obra=|publicado=Publico|autor=|ano=|páginas=|língua=|lang=|formato=|citação=|coautores=|mes=|língua2=|língua3=}}</ref> | ||
No entanto, a tripulação revoltada obrigou o [[capitão (náutica)|capitão]] a regressar a [[Portugal]] pela linha da costa para oeste<ref name="BBC News"/> | No entanto, a tripulação revoltada obrigou o [[capitão (náutica)|capitão]] a regressar a [[Portugal]] pela linha da costa para oeste.<ref name="BBC News"/> No regresso, com a costa sempre visível, descobriu o [[Cabo das Agulhas]], o ponto mais a sul do continente, e o [[Cabo da Boa Esperança]], cuja [[longitude]] tinha contornado por alto mar na viagem de ida. Na viagem de volta colocou padrões de pedra nos principais pontos descobertos: a atual False Island, a ponta do Cabo da Boa Esperança, e o Cabo da Volta, hoje Diaz Point. Regressou a Lisboa em Dezembro de 1488. O sucesso da sua descoberta do caminho para a Índia não foi recompensado.<ref name="BBC News">{{citar web |url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7376259.stm |título=Namibia finds treasure shipwreck |acessodata=13 de julho de 2012 |autor= |coautores= |data=1 de maio de 2008 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=BBC News |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> | ||
Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de [[Vasco da Gama]] em 1497 como capitão de um dos navios que tinha como destino São Jorge da Mina. | Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de [[Vasco da Gama]] em 1497 como capitão de um dos navios que tinha como destino São Jorge da Mina. | ||
Seria em 1500 o principal navegador da esquadra de [[Pedro Álvares Cabral]]. A carta de [[Pero Vaz de Caminha]] faz diversas referências a ele, apontando para a confiança que nele tinha o capitão-mor. | Seria em 1500 o principal navegador da esquadra de [[Pedro Álvares Cabral]]. A carta de [[Pero Vaz de Caminha]] faz diversas referências a ele, apontando para a confiança que nele tinha o capitão-mor. As terras do Brasil, até então desconhecidas pelos portugueses, confundiram os navegadores, que pensaram tratar-se de uma ilha, a que deram o nome de "[[Ilha de Vera Cruz|Vera Cruz]]". Quando a armada de Cabral, após sua estada no litoral brasileiro, navegava em direção ao Cabo, um forte temporal causou o naufrágio de quatro navios, entre eles a nau de Bartolomeu Dias.<ref>SERRÃO, Joel (dir.). ''[[Dicionário de História de Portugal]]'', sv. «Bartolomeu Dias».</ref><ref name="Catholic Encyclopedia"/> | ||
==Vida como navegador== | ==Vida como navegador== | ||
[[Ficheiro:Bartolomeu Dias - Padrão dos Descobrimentos.png|thumb| | [[Ficheiro:Bartolomeu Dias - Padrão dos Descobrimentos.png|thumb|455x455px|right|Efígie de Bartolomeu Dias erguendo um [[Padrão (Descobrimentos)|padrão]], no [[Padrão dos Descobrimentos]], em [[Lisboa]], [[Portugal]].]] | ||
Em 1486, o rei D. João II passou o comando de uma expedição marítima a Bartolomeu Dias. A missão era procurar e estabelecer relações pacíficas com um legendário rei cristão africano, conhecido como [[ | Em 1486, o rei D. João II passou o comando de uma expedição marítima a Bartolomeu Dias. A missão era procurar e estabelecer relações pacíficas com um legendário rei cristão africano, conhecido como [[Preste João]]. Ele tinha ordens também de explorar o litoral africano e encontrar uma rota para as Índias. | ||
As duas caravelas de 50 toneladas e uma naveta auxiliar passaram primeiro pela angra dos Ilhéus (atual baía de Spencer) e o cabo das Tormentas. Entraram em seguida num violento temporal. Ficaram treze dias sem controle, enfrentando o vento e as ondas. Quando o mar acalmou, navegaram para leste em busca da costa, mas só encontraram mar. | As duas caravelas de 50 toneladas e uma naveta auxiliar passaram primeiro pela angra dos Ilhéus (atual baía de Spencer) e o cabo das Tormentas. Entraram em seguida num violento temporal. Ficaram treze dias sem controle, enfrentando o vento e as ondas. Quando o mar acalmou, navegaram para leste em busca da costa, mas só encontraram mar. | ||
Decidiram, então, ir para o norte, onde acharam diversos portos. Ao encontrar a foz de um rio, que batizaram de rio do Infante, a tripulação obrigou o capitão a voltar. Era o final de Janeiro e início de Fevereiro de 1488<ref name="Catholic Encyclopedia"/> | Decidiram, então, ir para o norte, onde acharam diversos portos. Ao encontrar a foz de um rio, que batizaram de rio do Infante, a tripulação obrigou o capitão a voltar. Era o final de Janeiro e início de Fevereiro de 1488.<ref name="Catholic Encyclopedia"/> | ||
Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei D. João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente. | Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei D. João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente. | ||
A primeira representação cartográfica das zonas exploradas por Bartolomeu Dias é o planisfério de [[Henrique Martelo Germano]]. Em 1652, o mercador holandês Jan van Riebeeck fundaria um posto comercial na região que, mais tarde, se tornaria a Cidade do Cabo. | A primeira representação cartográfica das zonas exploradas por Bartolomeu Dias é o planisfério de [[Henrique Martelo Germano]]. Em 1652, o mercador holandês Jan van Riebeeck fundaria um posto comercial na região que, mais tarde, se tornaria a Cidade do Cabo.[[Ficheiro:Dias statue (cropped), Cape Town.jpg|thumb|left|200px|Estátua de Bartolomeu Dias na [[Cidade do Cabo]].]]Bartolomeu Dias voltou ao mar em 1500, no comando de um dos navios da frota de [[Pedro Álvares Cabral]]. Após passar pelas costas brasileiras, a caminho da Índia, Bartolomeu Dias morreu quando sua caravela naufragou, ironicamente, no cabo da Boa Esperança. Frágil, a caravela era um barco rápido, pequeno e de fácil manobra. Em caso de necessidade, podia ser movida a remo. | ||
Bartolomeu Dias voltou ao mar em 1500, no comando de um dos navios da frota de [[Pedro Álvares Cabral]]. Após passar pelas costas brasileiras, a caminho da Índia, Bartolomeu Dias morreu quando sua caravela naufragou, ironicamente, no cabo da Boa Esperança. Frágil, a caravela era um barco rápido, pequeno e de fácil manobra. Em caso de necessidade, podia ser movida a remo. | |||
Os dados biográficos do navegador anteriores a essas viagens são escassos e contraditórios. A data de nascimento é ignorada. Foi [[Escudeiro]] [[Fidalgo]] da [[Casa Real]] e Administrador do Armazém da Guiné, e sabe-se que descendia de [[Dinis Dias]]. Há informações sobre um certo Bartolomeu Dias, mercador entre Lisboa e a Itália nos anos de 1475 e 1478; porém, pode ser outra pessoa com o mesmo nome. | Os dados biográficos do navegador anteriores a essas viagens são escassos e contraditórios. A data de nascimento é ignorada. Foi [[Escudeiro]] [[Fidalgo]] da [[Casa Real]] e Administrador do Armazém da Guiné, e sabe-se que descendia de [[Dinis Dias]]. Há informações sobre um certo Bartolomeu Dias, mercador entre Lisboa e a Itália nos anos de 1475 e 1478; porém, pode ser outra pessoa com o mesmo nome. | ||
==Homenagens== | ==Homenagens== | ||
O seu feito nas costas africanas fê-lo ser imortalizado pelos dois mais famosos poetas portugueses. Além de ser personagem de Camões, em Os Lusíadas, Fernando Pessoa fez um epitáfio para ele: | O seu feito nas costas africanas fê-lo ser imortalizado pelos dois mais famosos poetas portugueses. Além de ser personagem de Camões, em Os Lusíadas, Fernando Pessoa fez um epitáfio para ele: | ||
:"Jaz aqui, na pequena praia extrema,/ O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,/ O mar é o mesmo: já ninguém o tema!/ Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro." | :"Jaz aqui, na pequena praia extrema,/ O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,/ O mar é o mesmo: já ninguém o tema!/ Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro." | ||
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A Marinha Portuguesa atribuiu o seu nome a uma [[corveta]] a [[Bartolomeu Dias (corveta)|Bartolomeu Dias]]. | A Marinha Portuguesa atribuiu o seu nome a uma [[corveta]] a [[Bartolomeu Dias (corveta)|Bartolomeu Dias]]. | ||
Foram impressas duas notas de 2000 escudos (Chapa 1 e Chapa 2) de [[Portugal]] do Banco de Portugal<ref>Cf. [http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/NotaseMoedas/NotaseMoedasNacionais/Paginas/Escudo.aspx Banco de Portugal}.</ref> | Foram impressas duas notas de 2000 escudos (Chapa 1 e Chapa 2) de [[Portugal]] do Banco de Portugal,<ref>Cf. [http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/NotaseMoedas/NotaseMoedasNacionais/Paginas/Escudo.aspx Banco de Portugal}.</ref> e uma série de notas de 5$, 10$, 20$, 50$, 100$ e 500$ de [[História de Cabo Verde|Cabo Verde]],<ref>Cf. [https://www.cgd.pt/Institucional/Patrimonio-Historico-CGD/Estudos/Documents/Chapas-de-Impressao.pdf Documento] sobre a impressão de notas pelo Banco Nacional Ultramarino.</ref> bem como selos, com a sua imagem.<ref>Cf. [http://www.filateliaportuguesa.com/filateliaportuguesa/1%20filatelia%20carteiras.htm Filatelia Portuguesa].</ref> | ||
==Casamento e descendência== | |||
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!Nome!!Nascimento!!Morte!!Notas | |||
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|colspan=4|'''Desconhecida''' (c.–????; ????); mas supõe-se que fosse da família de Novais, pois os seus filhos levam este apelido, e teve dois filhos:<ref>"Os Representantes de Bartolomeu Dias e Paulo Dias de Novais", D. António Xavier da Gama Pereira Coutinho, Edição do Autor, 1.ª Edição, Matosinhos, 1938, pp. 5, 11, 12 e 15</ref> | |||
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|Simão Dias de Novais||c. ||||; Casado com Joana Dias; | |||
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|António Dias de Novais||c. 1480||||[[Cavaleiro]] da [[Ordem de Cristo]], casado com Joana Fernandes, filha de Fernão Pires e de sua mulher Guiomar Montês, de quem teve um filho e uma filha; [[Paulo Dias de Novais]] e Guiomar de Novais, casada primeira vez com D. Rodrigo de Castro, viúvo de Leonor de Cabedo, com geração, e segunda vez com Pedro Correia da Silva, sem geração: | |||
|- | |||
|} | |||
== | ==Bibliografia== | ||
* LOUREIRO, Henrique. ''A naturalidade e a família de Bartolomeu Dias: quais foram?''. Lisboa: Tipografia do Comércio, 1926 | |||
* COUTINHO, António Xavier da Gama Pereira. ''Os representantes de Bartolomeu Dias e de seu neto Paulo Dias de Novais: breves notas sobre sua família e representação''. Matosinhos: Papelaria e Tipografia Leixões, 1933 | |||
* AZEVEDO, Alves de. ''Um padrão ignorado de Bartolomeu Dias''. S.l. : s.n., 1938 | |||
* COUTINHO, Carlos Viegas Gago. ''Bartolomeu Dias sua viagem''. Lisboa : Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, 1946 | |||
* COUTINHO, Carlos Viegas Gago. ''Bartolomeu Dias : em memória dos mestres T. Andrêa e H. Macieira''. Lisboa: s.n., 1953 | |||
* MOTA, Avelino Teixeira da. ''Bartolomeu Dias, descobridor do Cabo de Boa Esperança''. Lisboa: N.R.P. Bartolomeu Dias, 1955 | |||
* MACHADO, Júlio César. ''Bartolomeu Dias : Cabo da Boa Esperança''. Lisboa: s.n., 1955 | |||
* MOTA, Avelino Teixeira da. ''A viagem de Bartolomeu Dias e as conceções geopolíticas de Dom João II''. Lisboa: s.n., 1958 | |||
* PERES, Damião. ''Uma prioridade portuguesa contestada mas incontestável : a circum-navegação da África Austral por Bartolomeu Dias''. Lisboa: Academia Portuguesa de História, 1960 | |||
* MOTA, Avelino Teixeira da. ''Bartolomeu Dias e o valor do grau terrestre''. Lisboa: s.n., 1961 | |||
* CAMPOS, Viriato. ''Viagens de Diogo Cão e de Bartolomeu Dias''. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1966 | |||
* FONSECA, Luís Adão da. ''O essencial sobre Bartolomeu Dias''. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987 | |||
* CAMPOS, Viriato. ''Aclaração do feito de Bartolomeu Dias''. Póvoa de Santo Adriäo: Europress, 1987 | |||
* ALBUQUERQUE, Luís de; RODRIGUES, Vítor Luís Gaspar (transcrição); BARBOSA, José (bibliografia). ''Bartolomeu Dias : corpo documental, bibliografia''. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1988 | |||
* RANDELS, W. G. L. ''Bartolomeu Dias and the discovery of the South-east Passage linking the Atlantic to the Indian Ocean (1488)''. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1988 | |||
* WATERS, David. ''Reflections upon some navigational and hydrographic problems of the XVth century related to the voyage of Bartolomeu Dias, 1487-88''. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1988 | |||
* BARRETO, Luís Filipe. ''Viagens de Bartolomeu Dias e Pero da Covilhã por mar e terra''. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1988 | |||
* Congresso Internacional Bartolomeu Dias e a sua Época | |||
** 1.º v.: D. João II e a política quatrocentista | |||
** 2.º v.: Navegações na segunda metade do século XV | |||
** 3.º v.: Economia e comércio marítimo | |||
** 4.º v.: Sociedade, cultura e mentalidades na época do Cancioneiro Geral | |||
** 5.º v.: Espiritualidade e evangelização | |||
:Porto: Universidade: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1989 | |||
* MARQUES, A. H. de Oliveira. ''Portugal e os portugueses na época de Bartolomeu Dias: resumo e conclusões''. Porto : s.n., 1989 | |||
* CARDOSO, António. ''Viagem de Bartolomeu Dias em 1487-88''. Lisboa: Academia de Marinha, 1990 | |||
* FONSECA, Luís Adão da. ''Bartolomeu Dias e a génese da modernidade''. Porto: Fundação Engo António de Almeida, 1990 | |||
* PORTUGAL: Instituto Português do Património Cultural. ''África e Índico com Bartolomeu Dias: o encontro''. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, 1991 | |||
* CASTRO, Nuno de. ''De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama: As famosas Armadas da Índia: 1496-1650 de Simão Ferreira Paes''. Porto: Civilização, 1997 | |||
{{Referências}} | {{Referências}} | ||
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*[[Cronologia dos descobrimentos portugueses]] | *[[Cronologia dos descobrimentos portugueses]] | ||
== Ligações externas == | |||
* [https://ensina.rtp.pt/artigo/bartolomeu-dias/ Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança, Os Portugueses e o cabo da Boa Esperança (Extrato de Documentário), Mário Crespo, RTP, 1998] | |||
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Bartolomeu Dias | |
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Estátua de Bartolomeu Dias em Londres | |
Nascimento | ca. 1450[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]Predefinição:Sem local |
Morte | 29 de maio de 1500 (50 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]Predefinição:Sem local |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Navegador |
Bartolomeu Dias, OM, OMP (ca. 1450 — 29 de maio de 1500) foi um navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, contornando o Cabo da Boa Esperança e chegando ao Oceano Índico a partir do Atlântico, abrindo o caminho marítimo para a Índia.[1]
Dele não se conhecem os antepassados, mas mercês e armas a ele outorgadas passaram a seus descendentes. Seu irmão foi Diogo Dias, também experiente navegador.[2]
Foi o principal navegador da esquadra de Pedro Álvares Cabral em 1500. As terras do Brasil, até então desconhecidas pelos portugueses, confundiram os navegadores, que pensaram tratar-se de uma ilha, a que deram o nome de "Vera Cruz".[2]
Biografia
Na sua juventude teria frequentado as aulas de Matemática e Astronomia na Universidade de Lisboa[carece de fontes] e serviu na fortaleza de São Jorge da Mina. Estava habilitado quer a determinar as coordenadas de um local, quer a enfrentar tempestades e calmarias como as do Golfo da Guiné.[3]
Em 1487, D. João II confiou-lhe o comando de duas caravelas e de uma naveta de mantimentos com o intuito público de saber notícias do Preste João. Ao comando da caravela S. Pantaleão estava João Infante. O propósito não declarado da expedição seria investigar a verdadeira extensão para Sul das costas do continente africano, de forma a avaliar a possibilidade de um caminho marítimo para a Índia.[1] Porém antes disso, capitaneara um navio na expedição de Diogo de Azambuja ao Golfo da Guiné.
Obras
Navegador experiente, foi o primeiro a chegar ao cabo das Tormentas,[4] como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história da navegação marítima. A expedição partiu de Lisboa em Agosto de 1487 e a bordo levavam dois negros e quatro negras, capturados por Diogo Cão na costa ocidental africana[3]. Bem alimentados e vestidos, serão largados na costa oriental para que testemunhem junto daquelas populações daquelas regiões a bondade e grandeza dos portugueses, e ao mesmo tempo recolher informações sobre o reino do Preste João.
Em 8 de dezembro chegou no golfo de Santa Maria da Conceição (Walvis Bay, na atual Namíbia), o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a Angra dos Ilhéus, sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da Antártida que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do Cabo da Boa Esperança, assim renomeado o Cabo das Tormentas pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo.
Antes, para se chegar à Índia era preciso apenas cruzar o Mar Mediterrâneo passando por Génova e Veneza,[2] que eram grandes centros comerciais graças ao Renascimento, só que eram agora dominados pelos turcos. Precisando então cruzar o Atlântico, chamado naquele tempo de O Mar Tenebroso, acreditando-se que nele havia monstros devoradores de embarcações, e dar a volta à África, para se chegar à Índia), continuou para leste, cartografando diversas baías da costa da atual África do Sul (úteis no futuro como portos naturais), e chegando até à Baía de Algoa (800 km a leste do Cabo da Boa Esperança).[3]
No entanto, a tripulação revoltada obrigou o capitão a regressar a Portugal pela linha da costa para oeste.[1] No regresso, com a costa sempre visível, descobriu o Cabo das Agulhas, o ponto mais a sul do continente, e o Cabo da Boa Esperança, cuja longitude tinha contornado por alto mar na viagem de ida. Na viagem de volta colocou padrões de pedra nos principais pontos descobertos: a atual False Island, a ponta do Cabo da Boa Esperança, e o Cabo da Volta, hoje Diaz Point. Regressou a Lisboa em Dezembro de 1488. O sucesso da sua descoberta do caminho para a Índia não foi recompensado.[1]
Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de Vasco da Gama em 1497 como capitão de um dos navios que tinha como destino São Jorge da Mina.
Seria em 1500 o principal navegador da esquadra de Pedro Álvares Cabral. A carta de Pero Vaz de Caminha faz diversas referências a ele, apontando para a confiança que nele tinha o capitão-mor. As terras do Brasil, até então desconhecidas pelos portugueses, confundiram os navegadores, que pensaram tratar-se de uma ilha, a que deram o nome de "Vera Cruz". Quando a armada de Cabral, após sua estada no litoral brasileiro, navegava em direção ao Cabo, um forte temporal causou o naufrágio de quatro navios, entre eles a nau de Bartolomeu Dias.[5][2]
Em 1486, o rei D. João II passou o comando de uma expedição marítima a Bartolomeu Dias. A missão era procurar e estabelecer relações pacíficas com um legendário rei cristão africano, conhecido como Preste João. Ele tinha ordens também de explorar o litoral africano e encontrar uma rota para as Índias.
As duas caravelas de 50 toneladas e uma naveta auxiliar passaram primeiro pela angra dos Ilhéus (atual baía de Spencer) e o cabo das Tormentas. Entraram em seguida num violento temporal. Ficaram treze dias sem controle, enfrentando o vento e as ondas. Quando o mar acalmou, navegaram para leste em busca da costa, mas só encontraram mar.
Decidiram, então, ir para o norte, onde acharam diversos portos. Ao encontrar a foz de um rio, que batizaram de rio do Infante, a tripulação obrigou o capitão a voltar. Era o final de Janeiro e início de Fevereiro de 1488.[2]
Bartolomeu Dias deu-se conta então que passara pelo extremo sul da África, o cabo que, por conta da tempestade, ele havia chamado de cabo das Tormentas. O rei D. João II viu a novidade com outros olhos e mandou mudar o nome para Boa Esperança. Afinal, uma expedição portuguesa provara que havia um caminho alternativo para o comércio com o Oriente.
A primeira representação cartográfica das zonas exploradas por Bartolomeu Dias é o planisfério de Henrique Martelo Germano. Em 1652, o mercador holandês Jan van Riebeeck fundaria um posto comercial na região que, mais tarde, se tornaria a Cidade do Cabo.
Bartolomeu Dias voltou ao mar em 1500, no comando de um dos navios da frota de Pedro Álvares Cabral. Após passar pelas costas brasileiras, a caminho da Índia, Bartolomeu Dias morreu quando sua caravela naufragou, ironicamente, no cabo da Boa Esperança. Frágil, a caravela era um barco rápido, pequeno e de fácil manobra. Em caso de necessidade, podia ser movida a remo.
Os dados biográficos do navegador anteriores a essas viagens são escassos e contraditórios. A data de nascimento é ignorada. Foi Escudeiro Fidalgo da Casa Real e Administrador do Armazém da Guiné, e sabe-se que descendia de Dinis Dias. Há informações sobre um certo Bartolomeu Dias, mercador entre Lisboa e a Itália nos anos de 1475 e 1478; porém, pode ser outra pessoa com o mesmo nome.
Homenagens
O seu feito nas costas africanas fê-lo ser imortalizado pelos dois mais famosos poetas portugueses. Além de ser personagem de Camões, em Os Lusíadas, Fernando Pessoa fez um epitáfio para ele:
- "Jaz aqui, na pequena praia extrema,/ O Capitão do Fim. Dobrado o Assombro,/ O mar é o mesmo: já ninguém o tema!/ Atlas, mostra alto o mundo no seu ombro."
A Marinha Portuguesa atribuiu o seu nome a uma corveta a Bartolomeu Dias.
Foram impressas duas notas de 2000 escudos (Chapa 1 e Chapa 2) de Portugal do Banco de Portugal,[6] e uma série de notas de 5$, 10$, 20$, 50$, 100$ e 500$ de Cabo Verde,[7] bem como selos, com a sua imagem.[8]
Casamento e descendência
Nome | Nascimento | Morte | Notas |
---|---|---|---|
Desconhecida (c.–????; ????); mas supõe-se que fosse da família de Novais, pois os seus filhos levam este apelido, e teve dois filhos:[9] | |||
Simão Dias de Novais | c. | ; Casado com Joana Dias; | |
António Dias de Novais | c. 1480 | Cavaleiro da Ordem de Cristo, casado com Joana Fernandes, filha de Fernão Pires e de sua mulher Guiomar Montês, de quem teve um filho e uma filha; Paulo Dias de Novais e Guiomar de Novais, casada primeira vez com D. Rodrigo de Castro, viúvo de Leonor de Cabedo, com geração, e segunda vez com Pedro Correia da Silva, sem geração: |
Bibliografia
- LOUREIRO, Henrique. A naturalidade e a família de Bartolomeu Dias: quais foram?. Lisboa: Tipografia do Comércio, 1926
- COUTINHO, António Xavier da Gama Pereira. Os representantes de Bartolomeu Dias e de seu neto Paulo Dias de Novais: breves notas sobre sua família e representação. Matosinhos: Papelaria e Tipografia Leixões, 1933
- AZEVEDO, Alves de. Um padrão ignorado de Bartolomeu Dias. S.l. : s.n., 1938
- COUTINHO, Carlos Viegas Gago. Bartolomeu Dias sua viagem. Lisboa : Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, 1946
- COUTINHO, Carlos Viegas Gago. Bartolomeu Dias : em memória dos mestres T. Andrêa e H. Macieira. Lisboa: s.n., 1953
- MOTA, Avelino Teixeira da. Bartolomeu Dias, descobridor do Cabo de Boa Esperança. Lisboa: N.R.P. Bartolomeu Dias, 1955
- MACHADO, Júlio César. Bartolomeu Dias : Cabo da Boa Esperança. Lisboa: s.n., 1955
- MOTA, Avelino Teixeira da. A viagem de Bartolomeu Dias e as conceções geopolíticas de Dom João II. Lisboa: s.n., 1958
- PERES, Damião. Uma prioridade portuguesa contestada mas incontestável : a circum-navegação da África Austral por Bartolomeu Dias. Lisboa: Academia Portuguesa de História, 1960
- MOTA, Avelino Teixeira da. Bartolomeu Dias e o valor do grau terrestre. Lisboa: s.n., 1961
- CAMPOS, Viriato. Viagens de Diogo Cão e de Bartolomeu Dias. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1966
- FONSECA, Luís Adão da. O essencial sobre Bartolomeu Dias. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1987
- CAMPOS, Viriato. Aclaração do feito de Bartolomeu Dias. Póvoa de Santo Adriäo: Europress, 1987
- ALBUQUERQUE, Luís de; RODRIGUES, Vítor Luís Gaspar (transcrição); BARBOSA, José (bibliografia). Bartolomeu Dias : corpo documental, bibliografia. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1988
- RANDELS, W. G. L. Bartolomeu Dias and the discovery of the South-east Passage linking the Atlantic to the Indian Ocean (1488). Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1988
- WATERS, David. Reflections upon some navigational and hydrographic problems of the XVth century related to the voyage of Bartolomeu Dias, 1487-88. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1988
- BARRETO, Luís Filipe. Viagens de Bartolomeu Dias e Pero da Covilhã por mar e terra. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1988
- Congresso Internacional Bartolomeu Dias e a sua Época
- 1.º v.: D. João II e a política quatrocentista
- 2.º v.: Navegações na segunda metade do século XV
- 3.º v.: Economia e comércio marítimo
- 4.º v.: Sociedade, cultura e mentalidades na época do Cancioneiro Geral
- 5.º v.: Espiritualidade e evangelização
- Porto: Universidade: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1989
- MARQUES, A. H. de Oliveira. Portugal e os portugueses na época de Bartolomeu Dias: resumo e conclusões. Porto : s.n., 1989
- CARDOSO, António. Viagem de Bartolomeu Dias em 1487-88. Lisboa: Academia de Marinha, 1990
- FONSECA, Luís Adão da. Bartolomeu Dias e a génese da modernidade. Porto: Fundação Engo António de Almeida, 1990
- PORTUGAL: Instituto Português do Património Cultural. África e Índico com Bartolomeu Dias: o encontro. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, 1991
- CASTRO, Nuno de. De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama: As famosas Armadas da Índia: 1496-1650 de Simão Ferreira Paes. Porto: Civilização, 1997
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 «Namibia finds treasure shipwreck» (em English). BBC News. 1 de maio de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 «Bartolomeu Dias» (em English). Catholic Encyclopedia. Consultado em 13 de julho de 2012
- ↑ 3,0 3,1 3,2 [1]«Destroços descobertos no Atlântico sul devem ser de barco português». Publico. 4 de maio de 2008. Consultado em 13 de julho de 2012
- ↑ [2]«Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança». História de Portugal. 1998. Consultado em 28 de setembro de 2018
- ↑ SERRÃO, Joel (dir.). Dicionário de História de Portugal, sv. «Bartolomeu Dias».
- ↑ Cf. [http://clientebancario.bportugal.pt/pt-PT/NotaseMoedas/NotaseMoedasNacionais/Paginas/Escudo.aspx Banco de Portugal}.
- ↑ Cf. Documento sobre a impressão de notas pelo Banco Nacional Ultramarino.
- ↑ Cf. Filatelia Portuguesa.
- ↑ "Os Representantes de Bartolomeu Dias e Paulo Dias de Novais", D. António Xavier da Gama Pereira Coutinho, Edição do Autor, 1.ª Edição, Matosinhos, 1938, pp. 5, 11, 12 e 15
Ver também
- Pero Vaz de Caminha
- Descobrimentos
- Descobrimentos portugueses
- Cronologia dos descobrimentos portugueses