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Diogo Dias

Diogo Dias
Predefinição:Sem local
Nacionalidade Predefinição:PRT1495 Português
Ocupação Navegador

Diogo Dias foi um navegador português do século XV. Irmão de Bartolomeu Dias, contava entre os navegadores experientes da frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia, comandando um dos navios que chegou ao Brasil. Separando-se da expedição, descobriu uma ilha a que deu o nome de São Lourenço, mais tarde designada Madagáscar.[1]

Diogo acompanhou seu irmão Bartolomeu na viagem que resultou no descobrimento do Cabo da Boa Esperança. Mais tarde, na frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia, é referido por Pero Vaz de Caminha na Carta do Descobrimento do Brasil como «homem gracioso e de prazer», que fora almoxarife de Sacavém, e que o descreve dançando na praia em Porto Seguro com os índios, «ao jeito deles e ao som de uma gaita».[2]

A 10 de Agosto de 1500, após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, separou-se do resto da expedição devido aos ventos, e descobriu a referida Ilha de São Lourenço (prática comum na época para designar as novas paragens, atribuindo-lhes o nome do santo do dia em que eram descobertas). Sua embarcação se perdeu durante a tormenta, e acabou sendo o primeiro capitão português a viajar pelo mar Vermelho. Incapaz de prosseguir rumo à Índia, retornou ao Reino de Portugal, onde chegou com apenas sete homens, tendo os demais tripulantes ficado pelo caminho vitimados pela fome e pela sede.

Seguiu na nau São Gabriel, como escrivão, na viagem de Vasco da Gama à Índia. Em Calecute, foi aprisionado e conseguiu escapar com dificuldade.

Ver também

Referências

  1. «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Bartolomeu Dias». www.newadvent.org. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  2. Wikisource - Carta a El Rei D. Manuel
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Predefinição:Navegadores portugueses

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