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Edição das 23h33min de 22 de março de 2016
Predefinição:Info/Artista plástico Ferdinand Victor Eugène Delacroix[nota 1] (Saint-Maurice, 26 de abril de 1798 — Paris, 13 de agosto de 1863) foi um importante pintor (artista) francês do Romantismo.[1]
Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de William Turner e o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.
Vida e obra
Delacroix nasceu em Saint-Maurice, numa família de grande prestigio social, e seu pai virou ministro da república. Acreditava-se que seu pai natural teria sido na realidade o príncipe Talleyrand, seu mecenas[1]. O fato é que Delacroix teve uma educação esmerada, que o transformou num erudito precoce: frequentou grandes colégios de Paris, teve aulas de música no Conservatório e de pintura na Escola de Belas-Artes. Também aprendeu aquarela com o professor Soulier e trabalhou no ateliê do pintor Pierre-Narcisse Guérin, onde conheceu Géricault. Visitava quase todos os dias o Louvre, para estudar as obras de Rafael Sanzio e Rubens.
Seu primeiro quadro foi A Barca de Dante — a obra deste escritor italiano foi um dos temas preferidos do romantismo. A tela lembra A Barca da Medusa, de Géricault, para quem o pintor havia posado.
Algumas pessoas viram no artista um grande talento como o de Rubens e o as semelhanças de Michelangelo. Não tão apreciados da mesma maneira: O Massacre de Quios (1822),Jovem Órfã no cemitério (1824), A Morte de Sardanápalo (1827) e A Tomada de Constantinopla pelos Cruzados (1840), baseadas em temas exóticos e históricos, de composições bem mais caóticas e de uma dramaticidade e simbolismo cromático incompreensíveis para a Academia.[1]
Delacroix se interessou também pelos temas políticos do momento. Sentindo-se um pouco culpado pela sua pouca participação nos acontecimentos do país, pintou A Liberdade Guiando o Povo (1830), um quadro que o estado adquiriu e que foi exibido poucas vezes, por ter sido considerado excessivamente panfletário. O certo é que a bandeira francesa tremulando nas mãos de uma liberdade resoluta e destemida, prestes a saltar da tela, impressionou um número grande de espectadores.
Em 1833, Delacroix foi contratado para decorar prédios públicos em Paris, tais como o palácio do rei, o palácio Bourbon em Paris, o Palácio de Luxemburgo e a biblioteca de Saint-Sulpice, também situada em Palais du Luxembourg[2]. Nos seus últimos anos preferiu a solidão de seu ateliê.[1]
Encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, Paris na França.[3]
Obras
A Liberdade Guiando o Povo (1830), Museu do Louvre - Paris.
Mulheres de Argel, (1834), Museu do Louvre - Paris.
A tomada de Constantinopla pelos cruzados, (1840), Museu do Louvre - Paris.
Batalha de Poitiers, (1830), Museu do Louvre - Paris.
Triunfo de Baco, (1861)
Mulher com papagaio, (1827), Museu de Belas Artes de Lyon
Ver também
- Arte
- História da Arte
- História da arte ocidental
- Desenho
- Gravura
- Pintura
- Pintura do romantismo
- Lista de pintores
- Conservação e Restauro de Pintura
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 «Eugène Delacroix - Biografia» (em português). UOL - Educação. Consultado em 13 de agosto de 2012
- ↑ Wellington, pages xxvii-xxviii.
- ↑ Predefinição:Findagrave
Ligações externas
Predefinição:Eugène Delacroix Predefinição:Romantismo
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