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:'' A Arte da Capoeira'', por Camille Adorno;[http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/humanas/artecultura/capoeira/capoeira.html] | :'' A Arte da Capoeira'', por Camille Adorno;[http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/humanas/artecultura/capoeira/capoeira.html] | ||
Nome vulgar: Imbiriba, Embiriba ou Biriba | |||
Nome científico: Eschweira ovata. | |||
Habitar: interior da mata, restinga, borda da mata atlântica, solo arenoso argiloso. PE, RN,BA,SE,CE.Pernambuco PE, Rio Grande do norte RN, Bahia BA, Sergipe SE, Ceará CE. | |||
Sementes: são grandes e irregulares. | |||
Arvore: De porte linheiro, parte masculina amarelo vivo, produz ripas, varas para cercados, para galinheiros, madeira nobre para fabricação de berimbaus, instrumento músical, utilizado na Capoeira. | |||
Caule, tronco: de cor cinza esverdeado, verde amarronzado, creme amarronzado, fibrosa com | |||
tendência a formar "imbira" Designação de origem tupi (corrutela de ybira. casca). | |||
Folhas: Crassas(duras), Cariáceas discolores, estreitas, com ocorrências frequentes. | |||
Frutos: Imaturo - de cor verde maduros - de cor marron, em cápsulas | |||
Flores: branca vistosa, com cheiro perfumado, em botões amarelo pálido, aromática, amarelo ouro com grande destaque, amarelo creme perfumado. | |||
Aspectos morfológicos: É uma arvore das matas de restinga e também da mata atlântica, com cerca de 1 a mais de 10 metros de altura, folhas alternas, oblongas, de consistência coreácias e sem estípulas. | |||
Sua floração é no verão e sua flores saõ amarelas vistosas e reunidas em enflorescências. Possui numerosos | |||
estames, muito modificados formando uma estrutura denominado de andróforo. seus frutos são secos e deiscentes, | |||
abrindo-se por meio de um opérculo. | |||
Posição sistemática: | |||
Divisão: Magnóliophyta | |||
Classe: Magnóliopsida | |||
Subclasse: Dilleniidae | |||
Ordem: Lecythidales | |||
Familia: Lecythdácea | |||
Gênero: Eschweilera | |||
Espécie:Eschweilera ovata ( cambess) mart | |||
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Fonte: Botânica- Universidade Federal Rural de Pernambuco. | |||
Qualibio- Universidade Federal da Bahia. | |||
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Edição das 12h33min de 5 de janeiro de 2006
O Berimbau é um instrumento de percussão usado tradicionalmente em cerimônias do Candomblé no Brasil e também na Capoeira, para marcar o ritmo da luta. No Brasil é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. No sul de Moçambique, este instrumento tradicional tem o nome de xitende.
O berimbau é contituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona com caixa de ressonância. O tocador de berimbau ultiliza uma pedra ou moeda (dobrão), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.
Toque de angola no berimbau (ajuda·info)
A técnica do berimbau
Segura-se o berimbau uma das mão na altura da cabaça, com a mesma mão segura a moeda que durante o toque do berimbau será várias vezes presionada contra o arame mudando o tom do som do berimbau. A cabaça deve ficar na altura do abdomem do tocador pois este modifica seu som aproximando e afastando a cabaça de seu corpo. Com a vareta na outra mão executa-se as batidas no arame do berimbau, e na mesma mão da vareta o tocador segura o caxixi preenchendo o som da batida da vareta um o som do caxixi, uma especie de chocalho.
Origens
Estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 15000 A.C., e instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagonia, Africa e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, feníncia, hindu, persa, assíria. Porem há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos.
Na Capoeira
O Berimbau é um elemento fundamental na capoeira, sendo referenciado pelos capoeristas antes de iniciarem um jogo. Alguns o consideram um instrumento sagrado. Ele comanda a roda de capoeira, dita o ritmo e o estilo de jogo. As variações dos toques (ritmos) do berimbau são inúmeras, entre elas:
- Angola
- São Bento Grande de Bimba
- São Bento Grande de Angola
- São Bento Pequeno
- Iúna
- Cavalaria
- Santa Maria
- Benguela
Miscelâneas
Em 1826 o artista francês Jean Baptiste Debret retrata um tocador de berimbau em "Joueur d'Uruncungo".
O instrumento é conhecido por ser tema de uma canção popular de Baden Powell de Aquino, um violonista brasileiro. A letra da música foi escrita por Vinícius de Moraes.
Considerado um dos maiores percussionistas do planeta Nana Vasconcelos especializou-se em instrumentros brasileiros, em especial o berimbau.
Referências
- A Arte da Capoeira, por Camille Adorno;[1]
Nome vulgar: Imbiriba, Embiriba ou Biriba Nome científico: Eschweira ovata. Habitar: interior da mata, restinga, borda da mata atlântica, solo arenoso argiloso. PE, RN,BA,SE,CE.Pernambuco PE, Rio Grande do norte RN, Bahia BA, Sergipe SE, Ceará CE. Sementes: são grandes e irregulares. Arvore: De porte linheiro, parte masculina amarelo vivo, produz ripas, varas para cercados, para galinheiros, madeira nobre para fabricação de berimbaus, instrumento músical, utilizado na Capoeira.
Caule, tronco: de cor cinza esverdeado, verde amarronzado, creme amarronzado, fibrosa com tendência a formar "imbira" Designação de origem tupi (corrutela de ybira. casca). Folhas: Crassas(duras), Cariáceas discolores, estreitas, com ocorrências frequentes. Frutos: Imaturo - de cor verde maduros - de cor marron, em cápsulas Flores: branca vistosa, com cheiro perfumado, em botões amarelo pálido, aromática, amarelo ouro com grande destaque, amarelo creme perfumado. Aspectos morfológicos: É uma arvore das matas de restinga e também da mata atlântica, com cerca de 1 a mais de 10 metros de altura, folhas alternas, oblongas, de consistência coreácias e sem estípulas. Sua floração é no verão e sua flores saõ amarelas vistosas e reunidas em enflorescências. Possui numerosos estames, muito modificados formando uma estrutura denominado de andróforo. seus frutos são secos e deiscentes, abrindo-se por meio de um opérculo.
Posição sistemática:
Divisão: Magnóliophyta Classe: Magnóliopsida Subclasse: Dilleniidae Ordem: Lecythidales Familia: Lecythdácea Gênero: Eschweilera Espécie:Eschweilera ovata ( cambess) mart
Fonte: Botânica- Universidade Federal Rural de Pernambuco. Qualibio- Universidade Federal da Bahia. [2]
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