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Criança: mudanças entre as edições

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*[[Educação]]
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*[[Escola]]
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*[[Literatura infanto-juvenil]]
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*[[Mamadeira]]
*[[Mortalidade infantil]]
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*[[Pedofilia]]
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Edição das 03h59min de 28 de agosto de 2005

Duas crianças olhando um rio.

Criança é um ser humano que começa desenvolver-se. São chamadas de Nenê ou recém-nascido do nascimento até 1 mês; bebê, quando tem idade entre 1 mês e 18 meses, e criança quando tem entre 18 meses até 12 a 14 anos, aproximadamente. O ramo da medicina que cuida especialmente de doenças e traumas na criança é a pediatria.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcada por gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros 3 anos de vida e nos anos que antecedem a adolescência. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa, e da adquisição das bases de sua personalidade.

Estágios da Infância

A infância é um período na qual a criança cresce fisicamente e matura-se psicologicamente. Após isto, vêm a adolescência. Embora em várias crianças ocorre o que se chama de puberdade precoce, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade o suficiente para serem consideradas como adolescentes, mesmo tendo um porte físico de um(a).

Desde o nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com que elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligiciam tendem a sofer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão.

0 - 18 meses

Neste estágio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, os pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiene. Neste período, o bebê aprende atos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Até mais ou menos o sexto mês de vida, o principal alimento do bebê é o leite, de preferência, leite materno, embora substitutos como leite de vaca, cabra ou leite de soja possam ser usados, embora isto não seja recomendado, dado aos anticorpos presentes no leite materno que ajudam a prevenir doenças no bebê. Após o sexto mês de vida, a dieta alimentar de um bebé começa a variar, com a introdução lenta e gradual de novos alimentos.

Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período é caracterizado pelo egocentrismo pois o bebê não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.

18 meses - 3 anos

A pequena criança neste estágio cresce menos do que nos primeiros 18 meses de vida. A criança, então, pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, e falar algumas palavras que têm significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é a criança continue a melhorar estas habilidades.

O principal aspecto desta faixa etária é o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos 3 anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e correta gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 - 1000 palavras.

A criança lentamente passa a compreender melhor o mundo à sua volta, e a aprender que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, embora ainda seja bastante egocêntrica consigo mesma - comumente vendo outras pessoas mais como objetos do que pessoas, não sabendo que estas possuem sentimentos próprios. Assim sendo, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha do que com outras crianças da mesma faixa etária. No final desta faixa etária, uma criança geralmente já sabe diferenciar pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino, e também já começa a ter suas próprias prefêrencias, como roupa e entretenimento. Pode também ser capaz de vestir-se a si próprio, bem como pode antecipar acontecimentos.

3 - 5 anos

Crianças num jardim de infância afegã.

Crianças nesta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância, os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente ativos, em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade, existem coisas que eles podem ou não fazer.

Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais da criança - os principais modelos da criança, nesta faixa etária - geralmente determinam se uma dada ação da criança foi boa ou má, e muitas vezes recompensando a criança pelas suas boas ações e castigando a criança pelas suas más ações.

Crianças, a partir dos 3 anos de idade, também passam a aprender padrões de comportamento de um processo chamado identificação. As crianças passam a identificar-se com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente ou uma babá, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também a partir dos 3 anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos e psicológicos, como também os esterotótipos dado a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).

A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos 3 anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido entre 0 até os 18 meses de vida. Meninos e meninas têm peso e altura semelhantes.

5 - 9 anos

Desde o quinto ano de vida, crianças passam a dar um crescente valor à amizade.

O período entre 5 a 9 anos de idade é marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a desenvolver-se fisicamente, lentamente e gradualmente, mas acima de tudo, elas desenvolvem-se e maturam-se socialmente, emocionalmente e mentalmente.

Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).

Na maioria dos países, crianças precisam ir à escola a partir dos sexto ou do sétimo ano de vida. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são melhor compreendidas. Aqui, é dado ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo. A racionalização também é uma habilidade que é aprendida e constantemente melhorada. Até o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vêm à sua mente. Após o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solução correta ou aquela que mais se aplica ao solucionamento do problema.

Por volta dos 7 ou 8 anos de idade, as crianças passam a racionalizar seus pensamentos e suas crenças, procurando as razões, os porquês por trás de um problema ou de um fato. Assim, as próprias crianças passam a analizar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Além disso, a partir dos 6 anos de idade, as crianças passam a comparar-se com outras crianças da mesma faixa etária. Estes dois fatos, aliados ao crescimento da vida social da criança - diminuem a importância dos pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a importância dos amigos e dos professores.

A comparação que uma dada criança faz, de si mesma à outra, também afeta a sua auto-imagem (ou auto-estima) - a opinião que uma pessoa tem de si-mesma. O tipo de auto-imagem formada durante a infância pode influenciar o comportamento desta pessoa na adolescência e na vida adulta. As crianças passam a desenvolver a auto-imagem após os 3 anos de idade, à medida de que as crianças identificam-se com seus pais, parentes, e posteriomente, pessoas próximas. Esta auto-imagem pode ser positiva ou negativa, dependendo das atitudes e das emoções das pessoas com a qual a criança identifica-se. Crianças com auto-imagens positivas geralmente possuem boas impressões de seus pais e uma ativa vida social; já auto-imagens negativas podem ser fruto de abuso infantil cometidos por parentes ou outros adultos, bem como problemas socio-psicológicos (vítima de agressão na escola, por exemplo) e o testemunho de outros traumas (perda de um parente ou amigo, por exemplo. A comparação que uma criança faz em relação à outras crianças pode alterar esta auto-imagem.

Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, até a adolescência. O crescimento de peso e altura é pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes. Quanto à força física, em teoria, meninos e meninas desta faixa etária têm força física semelhante, mas, meninos, por geralmente serem mais incentivados pelos pais a participar de atividades físico-esportistas, tendem a ter um pouco mais de força física do que as meninas.

9 - 13 anos: Pré-Adolescência

A partir dos 8-9 anos, crianças passam a dar mais importância a um grupo de amigos que possuem gostos semelhantes.

A faixa etária que vai desde o oitavo até o décimo terceiro ano de vida é época de intensas mudanças físicas e psicológicas. É a chamada pré-adolescência. A pré-adolescência é a idade onde as crianças passam a ter mais responsabilidades (deveres), ao mesmo tempo que passam a querer e exigir mais respeito de outras pessoas - particulamente, dos adultos. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais a sociedade, ordens sociais e grupos, o que torna esta faixa etária uma área instável de desenvolvimento psicológico.

A participação num grupo de amigos que possuem gostos em comum passa a ser de maior importância para a criança, onde o modelo dado pelos amigos começa a obscurecer o modelo dado pelos pais. Começam as preocupações como a expectativa de ser aceito por um grupo, ou certas diferenças em relação à outras crianças da mesma faixa etária se agravam aqui, e são um aspecto de maior importância na adolescência. Muitas vezes, pré-adolescentes sentem-se rejeitados pela sociedade, podendo desencadear problemas psicológicos tais como depressão ou anorexia, por exemplo.

A pré-adolescência é marcada pelo início das intensas transformações físicas que transformam fisicamente a criança em um adulto; é o início da puberdade, marcada principalmente pelo aumento do ritmo de crescimento corporal e pelo amadurecimento dos órgãos sexuais.

A puberdade para as meninas chega entre o 9º e o 12º ano de vida, onde os primeiros pelos pubianos e nas axilas aparecem, vem a primeira menstruação, os seios começam a crescer. Neste período, as meninas passam, em média, a serem mais altas e mais pesadas que os meninos, onde a puberdade ainda não começou. Maturação dos órgãos sexuais dá-se geralmente depois, no 11º ao 14º ano de vida. Somente mais tarde, no 11º ao 14º anos de vida, a puberdade começa para os meninos, começo de um alto crescimento físico (em altura, peso e força muscular), crescimento de pelos pubianos e nas axilas e engrossamento do timbre de voz. Com o pico do crescimento físico da maioria das meninas já havendo terminado, os meninos passam à frente, definitivamente, em peso/altura/força muscular. Maturação dos órgãos sexuais dá-se geralmente depois, no 14º-15º ano de vida.

Gênero

Crianças do sexo feminino são chamadas de meninas, e crianças do sexo masculinos são chamadas de meninos. Uma pequena percentagem dos humanos são hermafroditas - embora esta seja apenas uma distinção biológica, e não necessariamente social ou psicológica. Fora as diferenças no aparelho sexual, meninos e meninas não diferem muito - até a adolescência, ambos possuem aproximadamente a mesma altura e o mesmo peso.

As crianças de ambos os sexos crescem em altura por igual até os 7 - 9 anos de idade, quando o início da puberdade nas meninas fazem com que elas sejam, na média, mais altas do que os meninos até os 12 anos de idade. Uma criança de 9 anos possui em média entre 130 a 140 centímetros de altura, nos Estados Unidos da América. Quanto à massa corporal, o peso médio dos meninos é entre 25 a 37 quilogramas, enquanto o peso médio das meninas é geralmente um pouco menor - provavelmente por causa de estereotótipos impostos pela sociedade, embora alguns especialistas crêem que diferenças genéticas estejam por trás desta diferença. Uma criança não é necessariamente anormal se seu peso e/ou altura são maiores ou menores do que a média.

Um assunto muito discutido são as diferenças psicológicas entre meninos e meninas - no que refere-se à identidade sexual das crianças. Enquanto a maioria dos psicólogos acreditam que as diferenças psicológicas entre ambos os sexos é determinada primariamente pelo ambiente onde a criança vive e pelos estereotótipos impostos à criança pela sociedade, geneticistas consideram que a genética possui maior peso nestas diferenças.

Diferenças em inteligência

Ver artigo principal: Quociente de inteligência

As diferenças de inteligência entre diferentes crianças são feitas através de testes de quociente de inteligência (QI). Tais testes servem para indicar a habilidade mental no geral de uma criança em relação à média de outras crianças da mesma idade. A média é igual a 100. A perfomance da criança no teste é pontuada. Cerca de dois terços das crianças são consideradas normais (pontuação entre 84 a 116). Um sexto pontuam mais do que 116, e são consideradas super-dotadas. Um sexto das crianças pontuam menos de que 84, neste caso, a presença de uma deficiência mental (e muitas vezes permanente - com vários graus de severidade) é considerada - embora várias crianças pontuem menos do que a média por causa de problemas psicológicos.

Os testes de quociente de inteligência são usados especialmente para o auxílio do diagnóstico de problemas neurológicos ou psicológicos, e também em testes que visam o estudo da genética, seu papel no desenvolvimento de uma pessoa e no seu papel do desenvolvimento das diferenças entre diferenças psicológicas entre diversas pessoas. A pontuação de pessoas relacionadas geneticamente (ou seja, possuem laços de família) que fizeram pelo quociente de inteligência geralmente diferem menos do que as diferenças entre a pontuação de pessoas não relacionadas geneticamente, o que sugere que a genética têm um peso considerável - se não majoritário - na habilidade mental de uma pessoa. Porém, outros especialistas acreditam que é o ambiente na qual a criança vive que é o fator primário na formação psicológica e da habilidade mental. Estes especialistas fazem uso de estudos entre crianças culturalmente deprivadas - crianças que são criadas sem os estímulos necessários que os ajudam na eduação escolar e/ou que sofrem de abuso infantil, e que possuem no geral um quociente de inteligência menor do que a média. O quociente de inteligência destas crianças, nos estudos realizados, aumentaram muito após receberem cuidados especiais.

Já outros especialistas questionam o uso destes testes, e que tais testes não são eficientes para medir a habilidade mental e a inteligência como um todo de uma criança. Estes especialistas alegam que a inteligência envolve vários fatores - memória, lógica e originalidade, por exemplo, e que uma criança pode destacar-se em uma ou mais áreas enquanto sofrem dificuldades em outras.

O papel dos pais

Os pais de uma criança possuem um papel fundamental no desenvolvimento psicológico da criança, além de serem os responsáveis pela sustentação dela. Uma das principais preocupações dos pais é ajudar a criança em desenvolvimento a crescer normalmente. A palavra normal possui dois sentidos, quando relacionado com o desenvolvimento infantil. A primeira delas é a ausência de abnormalidades físicas e/ou psicológicas, que são consideradas anormais em toda sociedade e cultura. Estas abormalidades incluem epilepsia, esquizofrenia e doenças genéticas. A maioria destas doenças surgem por motivos não (diretamente) relacionados com os pais da criança.

A segunda definição - onde os pais possuem grande influência - é se a criança possui certas habilidades ou traços, algumas delas valorizadas pelos pais, outras delas valorizadas pela sociedade onde a criança vive. Uma criança é considerada normal se ela possui estas características. Algumas destas características valorizadas internacionalmente incluem viver amigavelmente com outras pessoas, agir inteligentemente e de maneira responsável e a comunicação. Estas últimas habilidades são essenciais para a vida de uma pessoa dentro de uma sociedade, e os pais possuem grande influência no desenvolvimento destas características. Crianças vítimas de negligência ou de abuso infantil (por parte dos pais), por exemplo, muitas vezes comportam-se de maneira agressiva ou muito retraída com outras pessoas, por exemplo.

Já outras habilidades e traços são valorizados apenas por certas culturas. Por exemplo, nos países desenvolvidos e em vários países em desenvolvimento, espera-se da criança que ela aprenda eventualmente a ler e a escrever. Uma criança incapaz de adquirir esta habilidade pode ser vista como anormal. Porém, em vários países em desenvolvimento, espera-se muitas vezes que uma criança ajude seus pais a sustentar sua família. Tais crianças são consideradas muitas vezes normais - na sociedade onde elas vivem - se elas adquirem as habilidades necessárias para trabalhar e sustentar a sua família, bem como não são vistas como anormais se não sabem ler e escrever. Certas culturas como a "cultura ocidental" vê o homem e a mulher como igual - ambos possuem os mesmos direitos - e meninos e meninas são criadas igualmente. Já em outras culturas, traços considerados masculinos - como independência e competitividade - são considerados anormais entre mulheres, e, portanto, meninos muitas vezes são incentivados pelos pais a ter tais traços, enquanto tais traços entre meninas são reprimidos.

Os pais são especialmente responsáveis em cuidar da criança e de suas necessidades físico-psicológicas, do uso de recompensas e punições, e como modelos de comportamento.

Necessidades físico-psicológicas

Todas as crianças possuem algumas certas necessidades físico-psicológicas, que precisam ser cumpridas e atendidas para que a criança cresça normalmente.

A principal necessidade física da criança é a alimentação, dos quais as crianças são totalmente dependentes dos adultos nos primeiros anos de vida. Outras necessidades físicas importantes são limpeza e higiente, vestuário adequado e um abrigo. Espaço também é importante - para o exercício de jogos e brincadeiras. Além disso, os pais da criança também são responsáveis em ensinar às crianças bons hábitos de higiente: lavar as mãos antes de comer, não comer nada que tenha caído no chão e escovar os dentes diaramente, por exemplo.

O desenvolvimento das vacinas diminuiu bastante as taxas de mortalidade infantil em muitos países - especialmente em doenças como sarampo, paralisia infantil e varíola (esta última já extinta). Em muitos países, os pais são obrigados pelo país a vacinarem a criança, pelo menos a certas doenças como sarampo, paralisia infantil, tuberculose, tétano e difteria, por exemplo. Caso os pais não levem as crianças a postos de vacinação, as crianças poderão ser suspensas da escola, e em casos mais graves, os pais podem perder a guarda da criança. Algumas destas vacinas requerem reimunização - a aplicaçào de uma nova dose da vacina - regularmente.

As necessidades psicológicas da criança são determinadas pelas habilidades e pelos traços de personalidade que os pais esperam que seu filho desenvolva. Algumas destas são incentivadas em toda sociedade, outras apenas em certas culturas. Todas as crianças possuem certas necessidades psicológicas - como sentir-se amadas e queridas pelos pais.

Espera-se mais responsabilidade e maturidade da criança quando esta passa a ir à escola regularmente - a partir dos 6 ou 7 anos de idade. As crianças passam a frequentar regularmente um lugar onde regras existem, que devem ser cumpridas - e que os padrões de comportamento não mudam de um dia para o outro.

Problemas socio-econômicos

Duas crianças em uma favela em Jacarta, Indonésia.

Muitas crianças (principalmente em países sub-desenvolvidos) apresentam diversos problemas como alimentaçao reduzida ou desequilibrada (desnutrição), trabalho infantil, ausência de um abrigo ou a SIDA (AIDS, no Brasil) e, para isso, a UNICEF (United Nations Children's Fund - Fundo das Nações Unidas para as Crianças) promove diversas campanhas de recolhimento de fundos monetários para podê-las apoiar nesses países.

Veja também

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