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Manuel I de Portugal: mudanças entre as edições

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*Primeira mulher, [[Isabel de Aragão (1470)|Isabel de Aragão]], princesa de Espanha (1470–1498)  
*Primeira mulher, [[Isabel de Aragão (1470)|Isabel de Aragão]], princesa de Espanha (1470–1498)  
** [[Miguel da Paz]] (1498-1500), presumível herdeiro das Coroas de [[Portugal]], [[Castela]] e [[Aragão]]
** [[Miguel da Paz]] (1498-1500), presumível herdeiro das Coroas de [[Portugal]], [[Castela]] e [[Aragão]]
*Segunda mulher [[Maria de Aragão]], princesa de Espanha  (1482-1517)
 
*Segunda mulher [[Maria de Aragão]], princesa de Espanha  (1482-1517), com quem casou em [[30 de Outubro]] de [[1500]]
** [[João III de Portugal|João III, rei de Portugal]] (1502-1554)
** [[João III de Portugal|João III, rei de Portugal]] (1502-1554)
** [[Isabel de Portugal, imperatriz da Alemanha|Isabel de Portugal]] (1503-1539), casada com [[Carlos V, Imperador da Alemanha]]
** [[Isabel de Portugal, imperatriz da Alemanha|Isabel de Portugal]] (1503-1539), casada com [[Carlos V, Imperador da Alemanha]]
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** Duarte, [[Duque de Guimarães]] (1515-1540), casado com [[Isabel de Bragança]], bisavô de [[João IV de Portugal]]
** Duarte, [[Duque de Guimarães]] (1515-1540), casado com [[Isabel de Bragança]], bisavô de [[João IV de Portugal]]
** António (1516)
** António (1516)
*Terceira mulher, Leonor da Áustria, princesa de Espanha (1498-1558)
 
*Terceira mulher, Leonor da Áustria, princesa de Espanha (1498-1558), irmã do imperador [[Carlos I de Espanha|Carlos V]]
** Carlos (1520-1521)
** Carlos (1520-1521)
** Maria (1521-1577)
** Maria (1521-1577)

Edição das 01h28min de 18 de agosto de 2005

Manuel I, rei de Portugal

D. Manuel I, décimo-quarto Rei de Portugal, nasceu em Alcochete a 30 de Maio de 1469 e morreu em Lisboa a 13 de Dezembro de 1521. Era filho do píncipe Fernando de Portugal, duque de Viseu, e de Beatriz de Aveiro, princesa de Portugal. Manuel sucedeu ao primo direito João II de Portugal em 1495. Foi cognominado de O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, pelos eventos felizes que ocorreram no seu reinado, designadamente a descoberta do caminho marítimo para a Índia e do Brasil.

Durante a sua infância e juventude, Manuel assistiu à guerra de intriga e conspiração entre a aristocracia portuguesa e o rei João II muito cioso do seu poder. Alguns homens do seu círculo próximo foram mortos ou exilados, incluíndo o seu irmão mais velho Diogo, Duque de Viseu, assassinado pelo rei em pessoa. Portanto, quando em 1493 recebeu uma ordem real de comparência no paço, Manuel estava no mínimo preocupado. Sem razão, porque o propósito de João II era nomeá-lo herdeiro da coroa, depois da morte do seu filho Afonso de Portugal e das tentativas frustradas de legitimar o bastardo Jorge de Lencastre.

Manuel provou ser um sucessor à altura de João II, apoiando os descobrimentos portugueses e o desenvolvimento dos monopólios comerciais. Durante o seu reinado, Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil (1500), Francisco de Almeida torna-se no primeiro vice-rei da Índia (1505) e o almirante Afonso de Albuquerque assegura o controlo das rotas comerciais do Oceano Índico e Golfo Pérsico para Portugal. Tudo isto contribuíu para a constituição do Império português que fez de Portugal um dos países mais ricos e poderosos do mundo. Manuel utilizou a riqueza obtida pelo comércio para construir edifícios reais no estilo manuelino (o Mosteiro dos Jerónimos é um exemplo) e atrair cientistas para a corte de Lisboa. Durante o seu reinado estabeleceram-se tratados comerciais e relações diplomáticas com a China e a Pérsia e foi enviada uma monumental embaixada a Roma, para impressionar o Papa com as riquezas acumuladas.

Na vida política interna, Manuel seguiu as pisadas de João II e tornou-se quase num rei absoluto. As cortes foram reunidas apenas três vezes durante o seu reinado de mais de vinte e cinco anos e sempre no paço de Lisboa. Manuel dedicou-se à reforma dos tribunais e do sistema tributário, adaptando-o ao progresso económico que Portugal então vivia.

Manuel era um homem bastante religioso que investiu uma boa parte da fortuna do país na construção de igrejas e mosteiros, bem como no patrocínio da evangelização das novas colónias através dos missionários católicos. O seu reinado ficará também lembrado pela perseguição feita a judeus e muçulmanos em Portugal, particularmente nos anos de 1496 a 1498. Esta política extremista foi talvez tomada por forma a agradar aos reis católicos e uma das cláusulas do seu contrato de casamento com a herdeira de Espanha, Isabel de Aragão. Manuel procurou, no entanto, acabar com a distinção jurídica entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos (os convertidos) e pôr fim à perseguição continuada dos que aceitavam o baptismo e conversão. Nada disto porém evitou um massacre de judeus em Lisboa, perpretado em 1506.

Isabel morreu em 1498, durante um difícil trabalho de parto, pondo fim ao velho sonho de João II de unir as coroas ibéricas em mãos portuguesas. A segunda mulher de Manuel, Maria de Aragão era outra das filhas dos reis católicos, mas já não a princesa herdeira, que era por morte de Isabel, Joana, a Louca casada com o herdeiro dos Habsburgos.

Manuel morreu pacificamente em 1521 e encontra-se supultado no Mosteiro dos Jerónimos.

Descendência

  • Terceira mulher, Leonor da Áustria, princesa de Espanha (1498-1558), irmã do imperador Carlos V
    • Carlos (1520-1521)
    • Maria (1521-1577)

Ver também

Referências Externas

Ver o papel de Manuel I na perseguição aos judeus aqui

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim

bg:Мануел I (Португалия) ca:Manuel I de Portugal de:Manuel I. (Portugal) en:Manuel I of Portugal fr:Emmanuel Ier de Portugal pl:Manuel I Szczęśliwy sv:Manuel I av Portugal

Precedido por
João II
{{{título}}}
1495 - 1521
Sucedido por
João III

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