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O '''ano 46 a.C.''' foi o último ano do [[calendário romano|calendário romano pré-juliano]]. começando na [[terça-feira]] ou na [[quarta-feira]]. Na época, era conhecido como o "Ano do Consulado de César e Lépido" (ou, menos frequentemente, como o ano 708 ''[[ab urbe condita]]''). A denominação 46 a.C. para este ano é usada desde o início do período medieval, quando o ''[[Anno Domini]]'' tornou-se o método predominante usado na Europa para medir os anos. | |||
46 a.C. marca a mudança do calendário romano para o [[calendário juliano]]. Os romanos precisavam adicionar periodicamente um mês bissexto a cada poucos anos para manter o [[ano civil]] em sincronia com o [[ano solar]], mas esqueceram-se de fazê-lo algumas vezes devido o caos das guerras civis da república tardia. [[Júlio César]] acrescentou dois [[Mercedonius|meses bissextos]] extras para recalibrar o calendário em preparação para o seu novo sistema, que entrou em vigor em [[45 a.C.]], culminando no término do ano em uma [[quinta-feira]] <ref>{{citar web|url=https://www.gutenberg.org/files/6400/6400-h/6400-h.htm#2H_4_0002|título=The Lives of the Twelve Caesars, by C. Suetonius Tranquillus;|publicado=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.uh.edu/engines/epi2364.htm|título=No. 2364: The Longest Year in History|publicado=}}</ref> Este ano, portanto, teve 445 dias, e foi apelidado de ''annus confusionis'' ("ano da confusão").<ref>{{citar web|url=http://www.astronomy.ohio-state.edu/~pogge/Ast161/Unit2/calendar.html|título=Lecture 11: The Calendar|publicado=}}</ref> | |||
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** Na [[Síria romana]], o equestre [[Quinto Cecílio Basso]] se revolta e assassina o governador [[Sexto Júlio César (governador da Síria)|Sexto Júlio César]]. Com a ajuda de partos, árabes e gálatas, Basso derrota [[Quinto Cornifício]] e o novo governador [[Caio Antíscio Veto (cônsul em 30 a.C.)|Caio Antíscio Veto]]. | |||
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O ano 46 a.C. foi o último ano do calendário romano pré-juliano. começando na terça-feira ou na quarta-feira. Na época, era conhecido como o "Ano do Consulado de César e Lépido" (ou, menos frequentemente, como o ano 708 ab urbe condita). A denominação 46 a.C. para este ano é usada desde o início do período medieval, quando o Anno Domini tornou-se o método predominante usado na Europa para medir os anos.
46 a.C. marca a mudança do calendário romano para o calendário juliano. Os romanos precisavam adicionar periodicamente um mês bissexto a cada poucos anos para manter o ano civil em sincronia com o ano solar, mas esqueceram-se de fazê-lo algumas vezes devido o caos das guerras civis da república tardia. Júlio César acrescentou dois meses bissextos extras para recalibrar o calendário em preparação para o seu novo sistema, que entrou em vigor em 45 a.C., culminando no término do ano em uma quinta-feira [1][2] Este ano, portanto, teve 445 dias, e foi apelidado de annus confusionis ("ano da confusão").[3]
Eventos
- Júlio César, pela terceira vez, e o futuro triúnviro Lépido, cônsules romanos.
- Quarto ano da Guerra Civil de César, entre os cesarianos de Júlio César e os pompeianos de Pompeu:
- Em janeiro, na Batalha de Ruspina, o general pompeiano Tito Labieno, com o apoio de Marco Petreio e Cneu Calpúrnio Pisão, conseguem deter o avanço de César no norte da África.
- Em 6 de abril, César enfrenta e derrota as forças pompeianas e do Reino da Numídia no norte da África na Batalha de Tapso. Catão Uticense, Marco Petreio, Juba I e Metelo Cipião se suicidam depois da derrota.
- Depois de Tapso, Metelo Cipião foi derrotado pelo mercenário Públio Sítio Nocerino na batalha naval de Hipona. Mas conseguiram escapar o general Tito Labieno, o procônsul da África Públio Ácio Varo e os irmãos Sexto e Cneu, filhos de Pompeu, seguiram para a Hispânia.
- Na costa da Hispânia, Caio Dídio enfrentou a frota pompeiana de Públio Ácio Varo na Batalha de Carteia, perto do estreito de Gibraltar. A batalha terminou de forma inconclusiva, com os cesarianos se retirando para Gades e os pompeianos, para Carteia.
- Na Síria romana, o equestre Quinto Cecílio Basso se revolta e assassina o governador Sexto Júlio César. Com a ajuda de partos, árabes e gálatas, Basso derrota Quinto Cornifício e o novo governador Caio Antíscio Veto.
Mortes
- Catão de Útica, por suicídio, depois da Batalha de Tapso
- Vercingetórix, líder Gaulês.