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Nos últimos anos os estudos migratórios têm se ampliado e explorado outras facetas do fenômeno, superando análises que se restringiam a dimensão econômica e a categoria trabalho, e visões [[dualista]]<nowiki/>s. Por exemplo, acreditava-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiência migratória. Trata-se de um "[[transnacionalismo]]" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente. | |||
Dentre os temas emergentes pode-se citar, as migrações a partir da perspectiva de gênero, fuga de capital humano ([[fuga de cérebros]]), as migrações para o estudo<ref>{{citar periódico |url=http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000233124 |titulo=Migrações internacionais motivadas pelo estudo : o caso dos estudantes de medicina brasileiros na Universidade Nacional de Rosário (UNR) |acessodata=05/12/2021 |jornal= |publicado=Universidade Estadual de Londrina |ultimo=OLIVEIRA, Ariel Pereira da Silva |anooriginal=2021 |departamento=Programa de Pós-Graduação em Geografia}}</ref>, a migração entre países em desenvolvimento como as do contexto sul-sul, entre outras. | |||
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[[Imagem:Poblamiento de America - Teoría P Tardío.png|thumb|270px|direita|Possível rota de entrada do homem na [[América]], através da Beríngia, segundo a [[Teoria de Clóvis]].]] | [[Imagem:Poblamiento de America - Teoría P Tardío.png|thumb|270px|direita|Possível rota de entrada do homem na [[América]], através da Beríngia, segundo a [[Teoria de Clóvis]].]] | ||
A evolução migratória do ''[[Homo sapiens]]'', ocorreu na [[África Oriental]] entre 190.000 e 160.000 anos | A evolução migratória do ''[[Homo sapiens]]'', ocorreu na [[África Oriental]] há entre 190.000 e 160.000 anos, onde, tudo leva a crer, se desenvolveu a primeira anatomia humana moderna. É também provável que o ''Homo sapiens'', depois se espalhou para o leste do [[Mediterrâneo]] em torno de há 100.000 a 60.000 anos,<ref>[http://www.latimes.com/science/sciencenow/la-sci-sn-human-teeth-china-cave-20151014-story.html Discovery of 47 teeth in Chinese cave changes picture of human migration out of Africa] por Amina Khan no Los Angeles Time (2015)</ref> e pode ter chegado à atual [[China]] há 80.000 anos,<ref>[http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/asia/china/11933651/Ancient-teeth-found-in-China-reveal-early-human-migration-out-of-Africa.html Ancient teeth found in China reveal early human migration out of Africa] por Philip Sherwell no "The Telegraph" (2015)</ref> e daí para a Austrália e, posteriormente, chegou as Américas. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a [[Terra]], principalmente nos [[continente]]s e [[ilha]]s do [[planeta]]. | ||
=== Migração indo-europeia === | === Migração indo-europeia === | ||
Em comparação com alturas mais recentes, pouco se sabe sobre os habitantes [[protoindo-europeus]] da ''[[Civilização da Europa Antiga|Europa Antiga]]''. A [[língua basca]] teve origem nessa | Em comparação com alturas mais recentes, pouco se sabe sobre os habitantes [[protoindo-europeus]] da ''[[Civilização da Europa Antiga|Europa Antiga]]''. A [[língua basca]] teve origem nessa época, assim como a [[língua georgiana]]. Os [[povo]]s que trouxeram as [[línguas indo-europeias]] parecem ter sido originários das [[estepe]]s a norte do [[mar Cáspio]], penetrando na [[Europa]], pela bacia do [[Mar Egeu]] e pelo [[planalto iraniano]], em várias e diferentes investidas. | ||
=== Imigração para o Brasil === | === Imigração para o Brasil === | ||
A vinda de [[imigrante]]s para o [[Brasil]] delineia-se a partir da [[abertura dos portos]] às "nações amigas" ([[1808]]) e da independência do país ([[1822]]).<ref>{{Citar web |url=http://www.migrante.org.br/ofenomenomigratorioparaobrasil.doc |titulo=O Fenômeno Migratório para o Brasil |acessodata=2008-10-02 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070929093010/http://www.migrante.org.br/ofenomenomigratorioparaobrasil.doc |arquivodata=2007-09-29 |urlmorta=yes }}</ref> É importante distinguir | A vinda de [[imigrante]]s para o [[Brasil]] delineia-se a partir da [[abertura dos portos]] às "nações amigas" ([[1808]]) e da independência do país ([[1822]]).<ref>{{Citar web |url=http://www.migrante.org.br/ofenomenomigratorioparaobrasil.doc |titulo=O Fenômeno Migratório para o Brasil |acessodata=2008-10-02 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070929093010/http://www.migrante.org.br/ofenomenomigratorioparaobrasil.doc |arquivodata=2007-09-29 |urlmorta=yes }}</ref> É importante distinguir o legado dos imigrantes portugueses no Brasil daquele legado da colonização até 1822 que também trouxe benefícios para a formação sócio-econômica do Brasil. Foram momentos históricos diferentes. A trajetória de muitos imigrantes é um exemplo da importância tanto do empreendedorismo quanto da formação e [[educação profissional]] para o desenvolvimento de pessoas, empresas e países. Além disso, os imigrantes portugueses difundiram no Brasil e no mundo o idioma e a variada [[cultura portuguesa]]. | ||
dos imigrantes portugueses no Brasil daquele legado da colonização até 1822 que também trouxe benefícios para a formação sócio-econômica do Brasil. Foram momentos históricos diferentes. A trajetória de muitos imigrantes é um exemplo da importância tanto do empreendedorismo quanto da formação e [[educação profissional]] para o desenvolvimento de pessoas, empresas e países. Além disso, os imigrantes portugueses difundiram no Brasil e no mundo o idioma e a variada [[cultura portuguesa]]. | |||
À margem dos deslocamentos populacionais voluntários, cabe lembrar que milhões de [[negros]] foram obrigados a cruzar o [[oceano Atlântico]], entre os [[século XVI|séculos XIV]] e [[Século XIX|XIX]], com destino ao Brasil, constituindo a [[mão-de-obra]] [[Escravatura|escrava]]. Os [[monarca]]s brasileiros trataram de atrair imigrantes para a [[Região Sul|região sul]] do país, oferecendo-lhes lotes de terra para que se estabelecessem como pequenos [[propriedade|proprietários]] agrícolas. Vieram primeiro os [[Alemanha|alemães]] e, a partir de [[1870]], os [[Itália|italianos]], duas [[Grupo étnico|etnias]] que se tornaram majoritárias nos estados de [[Paraná]], [[Santa Catarina]] e [[Rio Grande do Sul]]. Entretanto, a grande leva imigratória começou em meados de [[1880]], com características bem diversas das acima apontadas. | À margem dos deslocamentos populacionais voluntários, cabe lembrar que milhões de [[negros]] foram obrigados a cruzar o [[oceano Atlântico]], entre os [[século XVI|séculos XIV]] e [[Século XIX|XIX]], com destino ao Brasil, constituindo a [[mão-de-obra]] [[Escravatura|escrava]]. Os [[monarca]]s brasileiros trataram de atrair imigrantes para a [[Região Sul|região sul]] do país, oferecendo-lhes lotes de terra para que se estabelecessem como pequenos [[propriedade|proprietários]] agrícolas. Vieram primeiro os [[Alemanha|alemães]] e, a partir de [[1870]], os [[Itália|italianos]], duas [[Grupo étnico|etnias]] que se tornaram majoritárias nos estados de [[Paraná]], [[Santa Catarina]] e [[Rio Grande do Sul]]. Entretanto, a grande leva imigratória começou em meados de [[1880]], com características bem diversas das acima apontadas. | ||
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As migrações humanas[1] tiveram lugar em todos os tempos e numa variedade de circunstâncias. Têm sido, tribais, nacionais, internacionais, de classes ou individuais. As suas causas têm sido políticas, econômicas, religiosas, étnicas ou por mero amor à aventura. As suas causas e resultados, são fundamentais para o estudo da etnologia, história política ou social, e para a economia política.
Nas suas origens naturais, podem referir-se as migrações do Homo erectus, depois seguidas das do Homo sapiens, saindo de África, através da Euroásia, sem dúvida, usando algumas das rotas disponíveis, pelas terras, para o norte dos Himalaia, que se tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através da Beríngia (ponte terrestre de Bering).
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas, afetou as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial, transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos povoados da Austrália e Américas).
A migração forçada, tem sido um meio de controle social, dentro de regimes autoritários, mesmo sob livres iniciativas, é o mais poderoso factor, no meio social de um pais (e.g. o crescimento da população urbana). Incluem-se neste caso as migrações pendulares referidas abaixo e também as grandes imigrações, em que os migrantes se fixaram num país diferente, trazendo sua cultura e adotando a do país de acolhimento.
Nos últimos anos os estudos migratórios têm se ampliado e explorado outras facetas do fenômeno, superando análises que se restringiam a dimensão econômica e a categoria trabalho, e visões dualistas. Por exemplo, acreditava-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiência migratória. Trata-se de um "transnacionalismo" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente.
Dentre os temas emergentes pode-se citar, as migrações a partir da perspectiva de gênero, fuga de capital humano (fuga de cérebros), as migrações para o estudo[2], a migração entre países em desenvolvimento como as do contexto sul-sul, entre outras.
Migrações na História
A evolução migratória do Homo sapiens, ocorreu na África Oriental há entre 190.000 e 160.000 anos, onde, tudo leva a crer, se desenvolveu a primeira anatomia humana moderna. É também provável que o Homo sapiens, depois se espalhou para o leste do Mediterrâneo em torno de há 100.000 a 60.000 anos,[3] e pode ter chegado à atual China há 80.000 anos,[4] e daí para a Austrália e, posteriormente, chegou as Américas. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta.
Migração indo-europeia
Em comparação com alturas mais recentes, pouco se sabe sobre os habitantes protoindo-europeus da Europa Antiga. A língua basca teve origem nessa época, assim como a língua georgiana. Os povos que trouxeram as línguas indo-europeias parecem ter sido originários das estepes a norte do mar Cáspio, penetrando na Europa, pela bacia do Mar Egeu e pelo planalto iraniano, em várias e diferentes investidas.
Imigração para o Brasil
A vinda de imigrantes para o Brasil delineia-se a partir da abertura dos portos às "nações amigas" (1808) e da independência do país (1822).[5] É importante distinguir o legado dos imigrantes portugueses no Brasil daquele legado da colonização até 1822 que também trouxe benefícios para a formação sócio-econômica do Brasil. Foram momentos históricos diferentes. A trajetória de muitos imigrantes é um exemplo da importância tanto do empreendedorismo quanto da formação e educação profissional para o desenvolvimento de pessoas, empresas e países. Além disso, os imigrantes portugueses difundiram no Brasil e no mundo o idioma e a variada cultura portuguesa.
À margem dos deslocamentos populacionais voluntários, cabe lembrar que milhões de negros foram obrigados a cruzar o oceano Atlântico, entre os séculos XIV e XIX, com destino ao Brasil, constituindo a mão-de-obra escrava. Os monarcas brasileiros trataram de atrair imigrantes para a região sul do país, oferecendo-lhes lotes de terra para que se estabelecessem como pequenos proprietários agrícolas. Vieram primeiro os alemães e, a partir de 1870, os italianos, duas etnias que se tornaram majoritárias nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entretanto, a grande leva imigratória começou em meados de 1880, com características bem diversas das acima apontadas.
A principal região de atração passou a ser o estado de São Paulo e os objetivos básicos da política imigratória mudaram. Já não se cogitava de atrair famílias que se convertessem em pequenos proprietários, mas de obter braços para a lavoura de café, em plena expansão em São Paulo. A opção pela imigração em massa foi a forma de se substituir o trabalhador negro escravo, diante da crise do sistema escravista e da abolição da escravatura (1888). Ao mesmo tempo, essa opção se inseria no quadro de um enorme deslocamento trans-oceânico de populações que ocorreu em toda a Europa, a partir de meados do século XIX, mantendo-se até o início da Primeira Guerra Mundial. A vaga imigratória foi impulsionada, de um lado, pelas transformações sócio-econômicas que estavam ocorrendo em alguns países da Europa e, de outro, pela maior facilidade dos transportes, devido a generalização da navegação a vapor e do barateamento das passagens. A partir das primeiras levas, a imigração em cadeia, ou seja, a atração exercida por pessoas estabelecidas nas novas terras, chamando familiares ou amigos, desempenhou papel relevante.
Após os primeiros anos de dificuldades extremas, os imigrantes acabaram por se integrar à sociedade brasileira. Em sua grande maioria, ascenderam socialmente, mudando a paisagem sócio-econômica e cultural do Centro-sul do Brasil. Na região Sul, vincularam-se à produção do trigo, do vinho, e às atividades industriais; em São Paulo, impulsionaram o desenvolvimento industrial e o comércio. Nessas regiões, transformaram também a paisagem cultural, valorizando a ética do trabalho, introduzindo novos padrões alimentares e modificações na língua portuguesa, que ganhou palavras novas e um sotaque particular.
Maior imigração | Países | Destino |
---|---|---|
1ª | Portugueses | Todo o Brasil |
2ª | Árabes, Turcos e Persas | Todo o Brasil |
3° | Italianos | Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal |
4ª | Espanhóis | Todo o Brasil |
5ª | Japoneses | São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Distrito Federal |
6° | Alemães | Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul |
A partir da década de 70, o fluxo de migração entre o Brasil e o resto do mundo se inverteu, havendo, hoje em dia, uma predominância da emigração (saída da população). A princípio foi a vez de agricultores do Sul do Brasil irem se instalar no Paraguai e Uruguai, como consequência da expansão da fronteira agrícola brasileira para o Oeste da região Sul e para o Mato Grosso do Sul, chamados "brasilguaios".
Na década de 1980, a recessão econômica fez com que muitos brasileiros procurassem uma vida melhor em países estrangeiros. O principal destino foram os Estados Unidos, seguidos pelo Japão. No Brasil, os filhos e netos de japoneses que vão trabalhar temporariamente lá são chamados de "dekasseguis".
Migrações recentes para a Europa
A migração é um fenómeno que afeta cada vez mais a União Europeia e o Parlamento Europeu é frequentemente chamado a pronunciar-se sobre diversas questões relacionadas com o assunto. Existem quatro a oito milhões de imigrantes ilegais na União Europeia, o que tem efeitos diversificados no mercado de trabalho, podendo distorcer os salários e a concorrência nos países de destino.[6]
Migrações recentes para a América
A crise no continente europeu aumentou a migração para o continente americano. Entre todos os países da América o Estados unidos é o país que mais recebe imigrantes desde o século XVI até a metade do século XX. Após esse período a maioria dos imigrantes passou a ser de origem latina, principalmente do México.
Apesar de os Estados Unidos serem o principal destino dos migrantes latino-americanos, hoje em dia é possível notar uma grande mudança, pois muitos latinos estão migrando mais para outros países da própria America Latina.
Migrações pendulares
Migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente.
Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo bóia-fria; viagens de residentes em cidade dormitório, que são realizadas por pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso (viagem), que é o principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados.
Transumância
É o deslocamento da população em caráter temporário por fatores sazonais e econômicos. É basicamente migração de uma zona rural para outra, podendo ser dividida em periódica ou sazonal. A transumância periódica é realizada por um determinado período de tempo, o caso dos pastores que permanecem, durante o inverno, na planície e nos vales, com seus rebanhos e no verão, deslocam-se para as encostas montanhosas (característico de regiões da Europa, Ásia e África). Sazona: é uma transumância onde o deslocamento é em função de épocas do ano (caso dos boias-frias da Amazônia).
Migrações humanas em grande escala podem:
- Trata-se de migrações em massa na história e em tempos modernos.
- Völkerwanderung ("o andar do povo") fala de um modo mais específico sobre os movimentos do povo germânico durante a Era das Migrações na Europa, que separou a Antiguidade da Idade Média.
Ver também
Referências
- ↑ Mecha de cabelo pode desvendar mistério de migração humana a partir da Austrália
- ↑ OLIVEIRA, Ariel Pereira da Silva. «Migrações internacionais motivadas pelo estudo : o caso dos estudantes de medicina brasileiros na Universidade Nacional de Rosário (UNR)». Programa de Pós-Graduação em Geografia. Universidade Estadual de Londrina. Consultado em 5 de dezembro de 2021
- ↑ Discovery of 47 teeth in Chinese cave changes picture of human migration out of Africa por Amina Khan no Los Angeles Time (2015)
- ↑ Ancient teeth found in China reveal early human migration out of Africa por Philip Sherwell no "The Telegraph" (2015)
- ↑ «O Fenômeno Migratório para o Brasil». Consultado em 2 de outubro de 2008. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007
- ↑ Parlamento Europeu: Quão abertas devem ser as nossas fronteiras?
Ligações externas
- Migração, o sonho de viver na Europa: Especial da DW África sobre a migração entre África e a Europa