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Ethernet: mudanças entre as edições

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[[File:Ethernet Connection.jpg|thumb|Um cabo de [[Cabo de par trançado|par trançado]] com um conector modular 8P8C conectado a um [[Laptop|laptop computer]], usado para Ethernet]]
{{mais-fontes|data=setembro de 2012}}
[[File:Ethernet port.jpg|thumb|Uma porta Ethernet sobre par trançado]]
[[File:Apple Ethernet Symbol.svg|thumb|100px|Símbolo usado pela [[Apple]] em alguns dispositivos para denotar uma conexão Ethernet.]]
 
[[Ficheiro:Cabo Ethernet.jpg|miniaturadaimagem|Cabo Ethernet ligado a um roteador.]]
'''Ethernet''' é uma família de tecnologias de [[rede de computadores]] com fio comumente usadas em [[Rede de área local|redes de área local]] (LAN), [[Rede de área metropolitana|redes de área metropolitana]] (MAN) e [[Rede de longa distância|redes de longa distância]] (WAN).<ref>{{Citar web|url=https://www.mef.net/Assets/White_Papers/Metro-Ethernet-Services.pdf|titulo=Metro Ethernet Services – A Technical Overview|ano=2003|acessodata=28 de abril de 2022|author=Ralph Santitoro|website=mef.net|arquivodata=22 de dezembro de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20181222184046/http://www.mef.net/Assets/White_Papers/Metro-Ethernet-Services.pdf|urlmorta=sim}}</ref> Foi introduzido comercialmente em 1980 e padronizado pela primeira vez em 1983 como IEEE 802.3. A Ethernet desde então foi refinada para suportar taxas de [[Bit rate|bits mais altas]], um número maior de nós e distâncias de link mais longas, mas mantém muita [[Compatibilidade reversa|compatibilidade com versões anteriores]]. Com o tempo a Ethernet substituiu amplamente as tecnologias de LAN com fio concorrentes, como [[Token ring]], [[Fiber Distributed Data Interface|FDDI]] e [[Arcnet]].
 
A Ethernet 10BASE5 original usa [[cabo coaxial]] como meio compartilhado, enquanto as variantes mais recentes da Ethernet usam par trançado e links de [[fibra óptica]] em conjunto com [[Comutador (redes)|switches]]. Ao longo de sua história, as taxas de trasnferência de dados Ethernet foram aumentadas em relação ao original 2,94 Mbit/s<ref name=Alto>{{Citar web|titulo=Alto: A Personal Computer System Hardware Manual|url=http://www.bitsavers.org/pdf/xerox/alto/Alto_Hardware_Manual_Aug76.pdf|publisher=Xerox|data=Agosto 1976|acessodata=28 de abril de 2022|page=37|arquivodata=4 de setembro de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170904111228/http://bitsavers.org/pdf/xerox/alto/Alto_Hardware_Manual_Aug76.pdf|urlmorta=não}}</ref> para o mais recente 400 Gbit/s, com taxas de até 1,6 Tbit/s em desenvolvimento. Os padrões Ethernet incluem várias variantes de fiação e sinalização da [[Camada física|camada física OSI]].
 
Os sistemas que se comunicam por Ethernet dividem um fluxo de dados em partes mais curtas chamadas [[Quadro (redes)|quadros]]. Cada quadr contém endereços de origem e destino e dados de verificação de erros para que os quadros danificados possam ser detectados e descartados; na maioria das vezes, os protocolos de camada superior acionam a retransmissão de quadros perdidos. De acordo com o [[modelo OSI]], a Ethernet fornece serviços até e incluindo a [[camada de enlace de dados]].<ref>{{Citar web|url=http://www.tcpipguide.com/free/t_DataLinkLayerLayer2.htm|titulo=Data Link Layer (Layer 2)|data=2005-09-20|acessodata=29 de abril de 2022|author=Charles M. Kozierok|website=tcpipguide.com|arquivodata=20 de maio de 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190520101511/http://www.tcpipguide.com/free/t_DataLinkLayerLayer2.htm|urlmorta=não}}</ref> O [[endereço MAC]] de 48 bits foi adotado por outros padrões de rede IEEE 802, incluindo IEEE 802.11 ([[Wi-Fi]]), bem como pelo [[Fiber Distributed Data Interface|FDDI]]. Os valores [[EtherType]] também são usados nos cabeçalhos do Subnetwork Access Protocol (SNAP).
 
A Ethernet é amplamente usada em residências e na indústria e funciona bem com tecnologias Wi-Fi. O [[Protocolo de Internet|Internet Protocol]] é comumente transportado pela Ethernet e por isso é considerado uma das principais tecnologias que compõem a [[Internet]].
 
== História ==
[[File:Accton-etherpocket-sp-parallel-port-ethernet-adapter.jpg|thumb|[[Interface paralela|Adaptador Ethernet de porta paralela]] Accton Etherpocket-SP (por volta de 1990). Suporta cabos coaxiais (10BASE2) e de par trançado (10BASE-T). A energia é extraída de um cabo de passagem de porta [[PS/2]].]]
 
A Ethernet foi desenvolvida na [[Xerox PARC]] entre 1973 e 1974.<ref name="metcalfe video">{{cite AV media |url=https://www.youtube.com/watch?v=g5MezxMcRmk |arquivourl=https://ghostarchive.org/varchive/youtube/20211211/g5MezxMcRmk|arquivodata=2021-12-11 |urlmorta=não|titulo=The History of Ethernet |publisher=NetEvents.tv |data=2006 |acessodata=1 de maio de 2022}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://americanhistory.si.edu/collections/search/object/nmah_687626 |titulo=Ethernet Prototype Circuit Board |ano=1973 |publisher=Smithsonian National Museum of American History |acessodata=1 de maio de 2022 |arquivodata=28 de outubro de 2014 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20141028132431/http://americanhistory.si.edu/collections/search/object/nmah_687626 |urlmorta=não }}</ref> Foi inspirada na [[ALOHAnet]], que [[Robert Metcalfe]] havia estudado como parte de sua tese de doutorado.<ref name="brock">{{Citar livro |titulo=The Second Information Revolution |url=https://archive.org/details/secondinformatio00broc |author=Gerald W. Brock |publisher=Harvard University Press |data=25 de setembro de 2003 |isbn=0-674-01178-3 |page=[https://archive.org/details/secondinformatio00broc/page/n165 151]}}</ref> A ideia foi documentada pela primeira vez em um memorando que Metcalfe escreveu em 22 de maio de 1973, onde ele o nomeou em homenagem ao [[éter luminífero]] que uma vez postulou existir como um "meio onipresente e completamente passivo para a propagação de ondas eletromagnéticas".<ref name="metcalfe video" /><ref name="Ethernet name history">{{Citar web |website=The Register |titulo=Ethernet — a <s>networking protocol</s> name for the ages: Michelson, Morley, and Metcalfe |url=https://www.theregister.co.uk/2009/03/13/metcalfe_remembers/page2.html |acessodata=1 de maio de 2022 |data=13 de março de 2009 |author=Cade Metz |page=2 |arquivodata=8 de novembro de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121108043954/http://www.theregister.co.uk/2009/03/13/metcalfe_remembers/page2.html |urlmorta=não }}</ref><ref>{{Citar web |titulo=Inventors of the Modern Computer |url=http://inventors.about.com/library/weekly/aa111598.htm |author=Mary Bellis |publisher=About.com |acessodata=1 de maio de 2022}}</ref> Em 1975, a [[Xerox]] apresentou um pedido de patente listando Metcalfe, David Boggs, [[Charles Thacker|Chuck Thacker]] e [[Butler Lampson]] como inventores.<ref>{{US patent|4063220}} "Multipoint data communication system (with collision detection)"</ref> Em 1976, depois que o sistema foi implantado no PARC, Metcalfe e Boggs publicaram um artigo seminal.<ref>{{Citar jornal|author1= Robert Metcalfe|author2= David Boggs|data= Julho 1976|titulo= Ethernet: Distributed Packet Switching for Local Computer Networks|journal= [[Communications of the ACM]]|volume= 19|issue= 7|pages= 395–405|url= http://research.microsoft.com/en-us/um/people/pcosta/cn_slides/metcalfe76ethernet.pdf|doi= 10.1145/360248.360253|s2cid= 429216|author-link1= Robert Metcalfe|author-link2= David Boggs|acessodata=1 de maio de 2022|arquivodata= 15 de março de 2016|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160315040642/http://research.microsoft.com/en-us/um/people/pcosta/cn_slides/metcalfe76ethernet.pdf|urlmorta=não}}</ref>{{Efn|A Ethernet experimental descrita no artigo de 1976 funcionou a 2,94 Mbit/s e tem campos de endereço de origem e destino de oito bits, de modo que os endereços Ethernet originais não são os [[Endereço MAC|endereços MAC]]que são hoje.<ref>{{Citar jornal |titulo= Evolution of the Ethernet Local Computer Network |author1= John F. Shoch |author2= Yogen K. Dalal |author3= David D. Redell |author4= Ronald C. Crane |author4-link= Ron Crane (engineer) |journal= IEEE Computer |data= Agosto 1982 |volume= 15 |issue= 8 |pages= 14–26 |url= http://ethernethistory.typepad.com/papers/EthernetEvolution.pdf |doi= 10.1109/MC.1982.1654107 |s2cid= 14546631 |author-link1= John F. Shoch |acessodata= 1 de maio de 2022|arquivodata= 15 de agosto de 2011 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20110815204600/http://ethernethistory.typepad.com/papers/EthernetEvolution.pdf |urlmorta=não }}</ref> Por convenção de software, os 16 bits após os campos de endereço de destino e de origem especificam um "tipo de pacote", mas, como diz o artigo, "diferentes protocolos usam conjuntos disjuntos de tipos de pacotes". Assim, os tipos de pacotes originais podem variar dentro de cada protocolo diferente. Isso contrasta com o [[EtherType]] no padrão Ethernet IEEE, que especifica o protocolo que está sendo usado.}} Yogen Dalal,<ref name="Pelkey-Dalal">{{Citar livro |primeiro1=Pelkey |ultimo1=James L. |titulo=Entrepreneurial Capitalism and Innovation: A History of Computer Communications, 1968-1988 |data=2007 |chapter=Yogen Dalal |url=http://www.historyofcomputercommunications.info/Individuals/abstracts/yogen-dalal.html |acessodata=1 de maio de 2022 |arquivodata=5 de setembro de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20190905162105/http://www.historyofcomputercommunications.info/Individuals/abstracts/yogen-dalal.html |urlmorta=sim }}</ref> Ron Crane, Bob Garner e Roy Ogus facilitaram a atualização do protocolo original de 2,94 Mbit/s para o protocolo de 10 Mbit/s, que foi lançado no mercado em 1980.<ref>{{Citar web|url=https://www.wband.com/2013/05/introduction-to-ethernet-technologies/|titulo=Introduction to Ethernet Technologies|publisher=WideBand Products|website=www.wband.com|language=en-US|acessodata=1 de maio de 2022|arquivodata=10 de abril de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180410072256/https://www.wband.com/2013/05/introduction-to-ethernet-technologies/|urlmorta=não}}</ref>
 
Metcalfe deixou a Xerox em junho de 1979 para formar a [[3Com]].<ref name="metcalfe video" /><ref name=VonBurg2003 /> Ele convenceu a [[Digital Equipment Corporation]] (DEC), a [[Intel]] e a Xerox a trabalharem juntas para promover a Ethernet como padrão. Como parte desse processo, a Xerox concordou em abrir mão de sua marca 'Ethernet'.<ref>{{Citar livro|chapter-url=https://www.oreilly.com/library/view/ethernet-the-definitive/1565926609/ch01.html|url=https://www.oreilly.com/library/view/ethernet-the-definitive/1565926609/|chapter=Chapter 1. The Evolution of Ethernet|titulo=Ethernet: The Definitive Guide|author=Charles E. Spurgeon|data=fevereiro 2000|isbn=1565926609|acessodata=3 de maio de 2022|arquivodata=5 de dezembro de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20181205003408/https://www.oreilly.com/library/view/ethernet-the-definitive/1565926609/|urlmorta=sim}}</ref> O primeiro padrão foi publicado em 30 de setembro de 1980 como "The Ethernet, A Local Area Network. Data Link Layer and Physical Layer Specifications". Esse chamado padrão DIX (Digital Intel Xerox)<ref>{{Citar revista |magazine=[[Hardcopy (magazine)|Hardcopy]] |data=Março 1981 |page=12 |titulo=Ethernet: Bridging the communications gap}}</ref> especifica Ethernet de 10 Mbit/s, com endereços de origem e destino de 48 bits e um campo global tipo [[EtherType]] de 16 bits.<ref name="blue">{{Citar jornal |url=http://ethernethistory.typepad.com/papers/EthernetSpec.pdf |data=30 de setembro de 1980 |titulo=The Ethernet, A Local Area Network. Data Link Layer and Physical Layer Specifications, Version 1.0 |author1=Digital Equipment Corporation |author2=Intel Corporation |author3=Xerox Corporation |publisher=Xerox Corporation |acessodata=3 de maio de 2022 |journal= |arquivodata=25 de agosto de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20190825014958/https://ethernethistory.typepad.com/papers/EthernetSpec.pdf |urlmorta=não }}</ref> A versão 2 foi publicada em novembro de 1982<ref>{{Citar jornal |url=http://decnet.ipv7.net/docs/dundas/aa-k759b-tk.pdf |titulo=The Ethernet, A Local Area Network. Data Link Layer and Physical Layer Specifications, Version 2.0 |data=Novembro 1982 |author1=Digital Equipment Corporation |author2=Intel Corporation |author3=Xerox Corporation |publisher=Xerox Corporation |acessodata=3 de maio de 2022|journal= |arquivodata=15 de dezembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111215224455/http://decnet.ipv7.net/docs/dundas/aa-k759b-tk.pdf |urlmorta=não }}</ref> e define o que ficou conhecido como Ethernet II. <!---[[#Padronização|--->Esforços formais de padronização<!---]]---> prosseguiram ao mesmo tempo e resultaram na publicação do IEEE 802.3 em 23 de junho de 1983.<ref name="ieeepr">{{cite press release|url=http://standards.ieee.org/news/2013/802.3_30anniv.html|titulo=IEEE 802.3 'Standard for Ethernet' Marks 30 Years of Innovation and Global Market Growth|publisher=IEEE|data=24 de junho de 2013|acessodata=3 de maio de 2022|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140112041706/http://standards.ieee.org/news/2013/802.3_30anniv.html|arquivodata=12 de janeiro de 2014}}</ref>
 
A Ethernet inicialmente competiu com o [[Token ring]] e outros protocolos proprietários. A Ethernet foi capaz de se adaptar às necessidaes do mercado e, com o 10BASE2, mudou para o cabo coaxial fino e barato e, a partir de 1990, para o agora onipresente [[Cabo de par trançado|par trançado]] com o 10BASE-T. No final da década de 1980, a Ethernet era claramente a tecnologia de rede dominante.<ref name="metcalfe video" /> No processo, a 3Com tornou-se uma grande empresa. [[Placa de rede|A 3Com lançou sua primeira NIC]] Ethernet 3C100 de 10 Mbit/s em março de 1981, e naquele ano começou a vender adaptadores para [[PDP-11]] e [[VAX/VMS|VAX]]es, bem como computadores Intel e [[Sun Microsystems]] baseados em Multibus.<ref name=Breyer1999>{{Citar livro |titulo=Switched, Fast, and Gigabit Ethernet |ano=1999 |author1=Robert Breyer |author2=Sean Riley |publisher=Macmillan |isbn=1-57870-073-6}}</ref>{{rp|9}} Isso foi seguido rapidamente pelo adaptador Unibus para Ethernet da DEC, que a DEC vendeu e usou internamente para construir sua própria rede corporativa, que atingiu mais de 10.000 nós em 1086, tornando-se uma das maiores redes de computadores do mundo na época.<ref>{{Citar livro |titulo=Digital at Work |author=Jamie Parker Pearson |ano=1992 |publisher=Digital Press |isbn=1-55558-092-0 |page=163}}</ref> Uma placa adaptadores Ethernet para o IBM PC foi lançada em 1982 e, em 1985, a 3Com vendeu 100.000 unidades.<ref name=VonBurg2003 /> Na década de 1980, o próprio produto PC Network da IBM competia com a Ethernet para o PC e, durante a década de 1980, o hardware de LAN, em geral, não era comum em PCs. No entanto, em meados da década de 1980, a rede de PCs tornou-se popular em escritórios e escolas, e entre as diversas tecnologias de LAN concorrentes daquela década, a Ethernet era uma das mais populares. Adaptadores Ethernet baseados em [[Interface paralela|portas paralelas]] foram produzidas por um tempo, com divers para DOS e Windows. No início da década de 1990, a Ethernet tornou-se tão predominante que as portas Ethernet começaram a aparecer em alguns PCs e na maioria das [[Estação de trabalho|estações de trabalho]]. Esse processo foi bastante acelerado com a introdução do 10BASE-T e seu conector modular relativamente pequeno, ponto em que as portas Ethernet apareceram mesmo em placas-mãe de baixo custo.{{carece de fontes}}
 
Desde então, a tecnologia Ethernet evoluiu para atender aos novos requisitos de largura de banda e mercado.<ref>{{Citar jornal |url=http://www.eetimes.com/electronics-news/4211609/Shifts-growth-ahead-for-10G-Ethernet |titulo=Shifts, growth ahead for 10G Ethernet |publisher=E Times |data=20 de dezembro de 2010 |author=Rick Merritt |acessodata=3 de maio de 2022 |journal= |arquivodata=18 de janeiro de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120118135235/http://www.eetimes.com/electronics-news/4211609/Shifts-growth-ahead-for-10G-Ethernet |urlmorta=sim }}</ref> Além dos computadores, a Ethernet agora é usada para interconectar aprelhos e outros [[Dispositivo móvel|aparelhos pessoais]].<ref name="metcalfe video" /> Como [[Redes industriais|Ethernet Industrial]], é usado em aplicações industriais e está substituindo rapidamente os sistemas legados de transmissão de dados nas redes de telecomunicações do mundo.<ref>{{Citar noticia |url=http://www.jaymiescotto.com/jsablog/2011/07/29/my-oh-my-ethernet-growth-continues-to-soar-surpasses-legacy/ |titulo=My oh My – Ethernet Growth Continues to Soar; Surpasses Legacy |data=29 de julho de 2011 |publisher=Telecom News Now |acessodata=3 de maio de 2022 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111118225710/http://www.jaymiescotto.com/jsablog/2011/07/29/my-oh-my-ethernet-growth-continues-to-soar-surpasses-legacy/ |arquivodata=18 de novembro de 2011 |urlmorta=sim }}</ref> Em 2010, o mercado de equipamentos Ethernet somava mais de US$ 16 bilhões por ano.<ref>{{Citar jornal |publisher=[[International Data Group]] |titulo=Cisco, Juniper, HP drive Ethernet switch market in Q4 |url=https://www.networkworld.com/article/2245430/cisco--juniper--hp-drive-ethernet-switch-market-in-q4.html |acessodata=3 de maio de 2022 |data=22 de fevereiro de 2010 |author=Jim Duffy |journal=Network World |arquivodata=11 de agosto de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20190811175521/https://www.networkworld.com/article/2245430/cisco--juniper--hp-drive-ethernet-switch-market-in-q4.html |urlmorta=não }}</ref>
 
== Padronização ==
[[File:An Intel 82574L Gigabit Ethernet NIC, PCI Express x1 card.jpg|thumb|right|Uma NIC Intel 82574L Gigabit Ethernet, placa PCI Express ×1]]
 
Em fevereiro de 1980, o [[Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos]] (IEEE) iniciou o projeto 802 para padronizar redes locais (LAN).<ref name=VonBurg2003 /><ref>{{Citar web |url=http://www.ieeeusa.org/policy/policy/2001/01aug27IEEE802.pdf |titulo=Letter to FCC |author=Vic Hayes |data=27 de agosto de 2001 |quote=IEEE 802 has the basic charter to develop and maintain networking standards... IEEE 802 was formed in February 1980... |acessodata=6 de maio de 2022|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110727094219/http://www.ieeeusa.org/policy/policy/2001/01aug27IEEE802.pdf |arquivodata=27 de julho de 2011 |urlmorta=sim }}</ref> O "grupo DIX" com Gary Robinson (DEC), Phil Arst (Intel) e Bob Printis (Xerox) apresentaram a chamada especificação [[CSMA/CD]] "Blue Book" como candidata para a especificação LAN.<ref name="blue" /> Além do CSMA/CD, Token Ring (suportado pela IBM) e Token Bus (selecionado e, daqui em diante, suportado pela [[General Motors]]) também foram considerados candidatos a um padrão de LAN. Propostas concorrentes e amplo interesse na iniciativa levaram a um forte desacordo sobre qual tecnologia padronizar. Em dezembro de 1980, o grupo foi dividido em três subgrupos e a padronização prosseguiu separadamente para cada proposta.<ref name=VonBurg2003>{{Citar jornal |titulo=Sponsors, Communities, and Standards: Ethernet vs. Token Ring in the Local Area Networking Business |journal=Industry & Innovation |data=Dezembro 2003 |volume=10 |issue=4 |pages=351–375 |doi=10.1080/1366271032000163621 |s2cid=153804163 |url=http://hcd.ucdavis.edu/faculty/webpages/kenney/articles_files/Sponsors,%20Communities,%20and%20Standards:%20Ethernet%20vs.%20Token%20Ring%20in%20the%20Local%20Area%20Networking%20Business.pdf |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111206202221/http://hcd.ucdavis.edu/faculty/webpages/kenney/articles_files/Sponsors,%20Communities,%20and%20Standards:%20Ethernet%20vs.%20Token%20Ring%20in%20the%20Local%20Area%20Networking%20Business.pdf |arquivodata=6 de dezembro de 2011 |urlmorta=sim |acessodata=6 de maio de 2022|df=mdy }}</ref>
 
Atrasos no processo de padronização colocam em risco a introdução no mercado da estação de trabalho [[Xerox Star]] e dos produtos Ethernet LAN da 3Com. Com essas implicações comerciais em mente, David Liddle (Gerente Geral, Xerox Office Systems) e Metcalfe (3Com) apoiaram fortemente uma proposta de Fritz Röscheisen ([[Siemens AG|Siemens]] Private Networks) para uma aliança no mercado emergente de comunicação de escritório, incluindo o suporte da Siemens para a padronização internacional da Ethernet (10 de abril de 1981). Ingrid Fromm, representante da Siemens no IEEE 802, rapidamente alcançou um suporte mais amplo para Ethernet além do IEEE com o estabelecimento de um Grupo de Tarefas "Redes Locais" concorrente dentro do órgão de padrões europeus ECMA TC24. Em março de 1982, o ECMA TC24 com seus membros corporativos chegaram a um acordo sobre um padrão para CSMA/CD baseado no rascunho de IEEE 802.<ref name=Breyer1999 />{{rp|8}} Por ser a proposta DIX tecnicamente mais completa e pela celeridadde da ação da ECMA que contribuiu decisivamente para a conciliação de opiniões dentro do IEEE, o padrão IEEE 802.3 CSMA/CD foi aprovado em dezembro de 1982.<ref name=VonBurg2003 /> O IEEE publicou o padrão 802.3 como rascunho em 1983 e como padrão em 1985.<ref>IEEE 802.3-2008, p.iv</ref>
 
A aprovação da Ethernet em nível internacional foi alcançada por uma ação semelhante e interpartidária com Fromm como [[oficial de ligação]] trabalhando para integrar o Comitê Técnico 83 da [[Comissão Eletrotécnica Internacional]] (IEC) e o Comitê Técnico da [[Organização Internacional de Normalização]] (ISO) 97 Subcomitê 6. O padrão ISO 8802-3 foi publicado em 1989.<ref>{{Citar web |url=http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_ics/catalogue_detail_ics.htm?csnumber=16235 |titulo=ISO 8802-3:1989 |publisher=[[ISO]] |acessodata=6 de maio de 2022 |arquivodata=9 de julho de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150709153203/http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/catalogue_ics/catalogue_detail_ics.htm?csnumber=16235 |urlmorta=não }}</ref>
 
== Evolução ==
{{ProtocolosIP}}
{{ProtocolosIP}}
'''Ethernet''' é uma arquitetura de interconexão para [[rede local|redes locais]] - Rede de Área Local ([[LAN]]) - baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a [[camada física]], em formato de pacotes e protocolos para a subcamada de '''controle de acesso ao meio''' (Media Access Control - [[Endereço MAC|MAC]]) do modelo [[OSI]].<ref name="Trabalhos Feitos">{{citar web |url=http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Que-%C3%A9-Ethernet/67380.html |título=O Que é Ethernet |acessodata=30 de setembro de 2012 |autor= |coautores= |data=16 de setembro de 2009 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Trabalhos Feitos |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref> A Ethernet foi padronizada pelo [[IEEE]] como [[802.3]]. A partir dos [[anos 90]], ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede como [[Token Ring]], [[FDDI]] e [[ARCNET]].<ref name="Trabalhos Feitos" />
A Ethernet evoluiu para incluir maior largura de banda, métodos aprimorados de [[Media Access Control|controle de acesso]] ao meio e diferentes mídias físicas. O cabo coaxial foi substituído por links ponto a ponto conectados por [[Concentrador|repetidores]] e [[Comutador (redes)|switches]] Ethernet.<ref>{{Citar web |url=http://www.networkworld.com/article/2869883/lan-wan/evolution-of-ethernet.html |publisher=[[Network World]] |author=Jim Duffy |data=2009-04-20 |acessodata=6 de maio de 2022 |titulo=Evolution of Ethernet |arquivodata=11 de junho de 2017 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170611140149/http://www.networkworld.com/article/2869883/lan-wan/evolution-of-ethernet.html |urlmorta=sim }}</ref>
== História ==
 
A ethernet foi originalmente desenvolvida, presume-se, a partir do projeto pioneiro atribuído a [[Xerox PARC|Xerox Palo Alto Research Center]].<ref name="Tutorial Grátis">{{citar web|url=http://web.archive.org/web/20150220180211/http://www.tutorialgratis.com.br/hardware/535-ethernet-o-que-e-isso-|data=|acessodata=26 de abril de 2017|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=|autor=|ano=|formato=|título=Ethernet o que é isso ?|coautores=|mes=|páginas=|língua=|língua2=pt|língua3=|lang=|citação=}}</ref> Entende-se, em geral, que a Ethernet foi inventada em [[1973]], quando [[Robert Metcalfe]] escreveu um memorando para os seus chefes contando sobre o potencial dessa tecnologia em redes locais.<ref name="Tutorial Grátis"/> Contudo, Metcalfe afirma que, na realidade, a Ethernet foi concebida durante um período de vários anos. Em [[1976]], Metcalfe e [[David Boggs]] (seu assistente) publicaram um artigo, ''Ethernet: Distributed Packet-Switching For Local Computer Networks.''
As estações Ethernet se comunicam enviando [[Pacote|pacotes de dados]] entre si: blocos de dados enviados e entregues eventualmente. Assim como em outras LANs IEEE 802, os adaptadores vêm programados com um [[endereço MAC]] de 48 bits globalmente exclusivo para que cada estação Ethernet tenha um endereço exclusivo.{{Efn|Em alguns casos, o endereço atribuído de fábrica pode ser substituído, seja para evitar uma alteração de endereço quando um adaptador for substituído ou para usar endereços administrados localmente.}} Os endereços MAC são usados para especificar o destino e a origem de cada pacore de dados. A Ethernet estabelece conexões em nível de link, que podem ser definidas usando os endereços de destino e de origem. Na recepção de uma transmissão, o receptor usa o endereço de destino para determinar se a transmissão é relevante para a estação ou deve ser ignorada. Uma interface de rede normalmente não aceita pacores edereçados a outras estações Ethernet.{{Efn|A menos que seja colocado em [[modo promíscuo]].|name=promiscuous}}{{Efn|É claro que pontes e switches aceitarão outros endereços para encaminhar o pacote.}}
 
Um campo EtherType em cada quadro é usado pelo sistema operacional na estação receptora para selecionar o módulo de protocolo apropriado (por exemplo, uma versão do [[Protocolo de Internet]], como [[IPv4]]). Diz-se que os quadros Ethernet são ''auto-identificados'', devido ao campo EtherType. Os quadros autoidentificados possibilitam misturar vários protocolos na mesma rede física e permite que um único computador use vários protocolos juntos.<ref>{{Citar livro |author=Douglas E. Comer |author-link=Douglas E. Comer |ano=2000 |titulo=Internetworking with TCP/IP – Principles, Protocols and Architecture |edition=4th |publisher=Prentice Hall |isbn=0-13-018380-6}} 2.4.9 – Ethernet Hardware Addresses, p. 29, explains the filtering.</ref> Apesar da evolução da tecnologia Ethernet, todas as gerações de Ethernet (excluindo as primeiras versões experimentais) usam os mesmos formatos de quadro.<ref>{{Citar web|author=Iljitsch van Beijnum|titulo=Speed matters: how Ethernet went from 3Mbps to 100Gbps... and beyond|url=https://arstechnica.com/gadgets/2011/07/ethernet-how-does-it-work/3/|website=[[Ars Technica]]|data=15 de julho de 2011|acessodata=6 de maio de 2022|quote=All aspects of Ethernet were changed: its MAC procedure, the bit encoding, the wiring... only the packet format has remained the same.|arquivodata=9 de julho de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120709015112/http://arstechnica.com/gadgets/2011/07/ethernet-how-does-it-work/3/|urlmorta=não}}</ref> Redes de velocidade mista podem ser construídas usando switches e repetidores Ethernet que suportam as variantes Ethernet desejadas.<ref>{{citation |url=http://www.lantronix.com/resources/networking-tutorials/fast-ethernet-tutorial/ |publisher=Lantronix |acessodata=6 de maio de 2022 |titulo=Fast Ethernet Turtorial |data=9 de dezembro de 2014 |arquivodata=28 de novembro de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151128172531/http://www.lantronix.com/resources/networking-tutorials/fast-ethernet-tutorial/ |urlmorta=não }}</ref>
 
Devido à onipresença da Ethernet e ao custo cada vez menor do hardware necessário para suportá-la, em 2004 a maioria dos fabricantes construiu interfaces Ethernet diretamente nas [[Placa-mãe|placas-mãe]] dos PCs, eliminando a necessidade de uma placa de rede separada.<ref>{{Citar web |url=http://pcquest.ciol.com/content/search/showarticle.asp?artid=63428 |titulo=Motherboard Chipsets Roundup |publisher=PCQuest |data=1 de novembro de 2004 |author=Geetaj Channana |quote=While comparing motherboards in the last issue we found that all motherboards support Ethernet connection on board. |acessodata=6 de maio de 2022 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110708154855/http://pcquest.ciol.com/content/search/showarticle.asp?artid=63428 |arquivodata=8 de julho de 2011 |urlmorta=sim }}</ref>
 
=== Mídia compartilhada ===
[[File:10Base5transcievers.jpg|thumb|Equipamentos Ethernet mais antigos. No sentido horário a partir do canto superior esquerdo: Um transceptor Ethernet com um adaptador 10BASE2 em linha, um modelo semelhante de transceptor com um adaptador 10BASE5, um cabo [[Attachment Unit Interface|AUI]], um estilo diferente de transceptor com conector T 10BASE2 [[BNC]], dois terminais 10BASE5 ([[Conector N|conectores N]]), uma ferramenta de instalação "vampire tap" laranja (que inclui uma broca especializada em uma extremidade e uma chave de soquete na outra) e um transceptor 10BASE5 modelo antigo (h4000) fabricado pela DEC. O comprimento curto do cabo 10BASE5 amarelo tem uma extremidade equipada com um conector N e a outra extremidade preparada para ter um invólucro de conector N instalado; o objeto retangular meio preto e meio cinza através do qual o cabo passa é uma torneira de vampiro instalada.]]
 
A Ethernet foi originalmente baseada na ideia de computadores se comunicarem por meio de um cabo coaxial compartilhado atuando como um meio de transmissão. O método utilizado era semelhante ao usado em sistemas de rádio,{{Efn|Existem diferenças fundamentais entre comunicação de meio compartilhado sem fio e com fio, como o fato de que é muito mais fácil detectar colisões em um sistema com fio do que em um sistema sem fio.}} com o cabo comum fornecendo o canal de comunicação semelhante ao ''éter Luminífero'' na física do século XIX, e foi dessa referência que o "Ethernet" foi derivado.<ref name="Spurgeon 2000">{{Citar livro |titulo=Ethernet: The Definitive Guide |url=https://archive.org/details/ethernetdefiniti0000spur |author=Charles E. Spurgeon |publisher=O'Reilly |isbn=978-1-56592-660-8 |ano=2000}}</ref>
 
O cabo coaxial compartilhado da Ethernet original (o meio compartilhado) atravessava um prédio ou campus para cada máquina conectada. Um esquema conhecido como [[CSMA/CD|acesso múltiplo de detecção de portadora com detecição de colisão]] (CSMA/CD) governava a maneira como os computadores compartilhavam o canal. Esse esquema era mais simples do que as tecnologias concorrentes de Token Ring ou Token Bus.{{Efn|Em um sistema CSMA/CD, os pacotes devem ser grandes o suficiente para garantir que a borda de ataque da onda de propagação de uma mensagem chegue a todas as partes do meio e volte novamente antes que o transmissor pare de transmitir, garantindo que [[Colisão|colisões]] (dois ou mais pacotes iniciados dentro uma janela de tempo que os forçou a se sobrepor) são descobertos. Como resultado, o tamanho mínimo do pacote e o comprimento total do meio físico estão intimamente ligados.}} Os computadores são conectados a um [[transceptor]] [[Attachment Unit Interface]] (AUI), que por sua vez é conectado ao cabo (com thin Ethernet transceptor geralmente é integrado ao adaptador de rede). Embora um fio passivo simples seja altamente confiável para redes pequenas, ele não é confiável para grandes redes estendidas, onde danos ao fio em um único local ou um único conector ruim podem tornar todo o segmento Ethernet inutilizável.{{Efn|Os sistemas multiponto também são propensos a modos de falha estranhos quando uma descontinuidade elétrica reflete o sinal de tal maneira que alguns nós funcionam corretamente, enquanto outros funcionam lentamente devido ao excesso de tentativas ou não funcionam. Veja [[Onda estacionária]] para uma explicação. Estes podem ser muito mais difíceis de diagnosticar do que uma falha completa do segmento.}}
 
Até a primeira metade da década de 1980, a implementação 10BASE5 da Ethernet usava um cabo coaxial de 0,375 polegadas (9,5 mm) de diâmentro, mais tarde chamado de "thick Ethernet" ou "thicknet". Seu sucessor, 10BASE2, chamado de "thing Ethernet" ou "thinnet", usava cabo coaxial RG-58. A ênfase estava emtornar a instalação do cabo mais fácil e menos dispendiosa.<ref name=Hegering>{{Citar livro |author1=Heinz-Gerd Hegering |author2=Alfred Lapple |titulo=Ethernet: Building a Communications Infrastructure |publisher=Addison-Wesley |data=1993 |isbn=0-201-62405-2 |url=https://archive.org/details/ethernetbuilding0000hege }}</ref>{{rp|57}}
 
Como toda comunicação acontece no mesmo fio, qualquer informação enviada por um computador é recebida por todos, mesmo que essa informação seja destinada a apenas um destino.{{Efn|Essa propriedade "um fala, todos escutam" é uma fraqueza de segurança da Ethernet de meio compartilhado, uma vez que um nó em uma rede Ethernet pode espionar todo o tráfego no fio, se assim o desejar.}} A placa de interface de rede interrompoe a [[Unidade central de processamento|CPU]] somente quando os pacotes aplicáveis são recebidos: a placa ignora informações não endereçadas a ela.{{Efn|A menos que seja colocado em [[Modo promíscuo]]}} O uso de um único cabo também significa que a largura de banda de dados é compartilhada, de modo que, por exemplos, a largura de banda de dados disponível para cada dispositivo é reduzida pela metade quando duas estações estão ativas simultaneamente.<ref>{{citation |url=http://www.lantronix.com/resources/networking-tutorials/ethernet-tutorial-networking-basics/ |titulo=Ethernet Tutorial – Part I: Networking Basics |data=9 de dezembro de 2014 |publisher=Lantronix |acessodata=20 de maio de 2022  |arquivodata=13 de fevereiro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160213014814/http://www.lantronix.com/resources/networking-tutorials/ethernet-tutorial-networking-basics/ |urlmorta=não }}</ref>
 
Uma colisão acontece quando duas estações tentam transmitir ao mesmo tempo. Eles corrompem os dados transmitidos e exigem que as estações retransmitam. Os dados perdidos e a retransmissão reduzem o rendimento. Na pior das hipóteses, onde vários hosts ativos conectados com o comprimento máximo de cabo permitido tentam transmitir muitos quadros curtos, colisões excessivas podem reduzir drasticamente a taxa de transferência. No entanto, um relatório da [[Xerox]] em 1980 estudou o desempenho de uma instalação Ethernet existente sob carga pesada normal e gerada artificialmente. O relatório afirmou que 98% de taxa de transferência na LAN foi observada.<ref>{{Citar jornal| author1=Shoch, John F. |author2=Hupp, Jon A. |titulo = Measured performance of an Ethernet local network| journal=Communications of the ACM| volume = 23| issue = 12| pages = 711–721| publisher=ACM Press|data=Dezembro 1980| url = http://portal.acm.org/citation.cfm?doid=359038.359044#abstract| issn = 0001-0782
| doi = 10.1145/359038.359044|s2cid=1002624 }}</ref> Isso constrata com a passagem de token LANs (Token Ring, Token Bus), todas as quais sofrem degradação da taxa de transferência à medida que cada novo nó entra na LAN, devido a esperas de token. Este relatório foi controverso, pois a modelagem mostrou que as redes baseadas em colisão teoricamente se tornavam instáveis sob cargas tão baixas quanto 37% da capacidade nominal. Muitos pesquisadores iniciais não conseguiram entender esses resultados. O desempenho em redes reais é significativamente melhor.<ref>{{Citar jornal |author1=Boggs, D.R. |author2=Mogul, J.C. |author3=Kent, C.A. |name-list-style=amp |titulo=Measured capacity of an Ethernet: myths and reality |data=Setembro 1988 |publisher=DEC WRL |url=http://www.hpl.hp.com/techreports/Compaq-DEC/WRL-88-4.pdf |journal= |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=2 de março de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120302125906/http://www.hpl.hp.com/techreports/Compaq-DEC/WRL-88-4.pdf |urlmorta=não }}</ref>
 
Em uma Ethernet moderna, nem todas as estações compartilham um canal por meio de um cabo compartilhado ou de um simples [[Concentrador|hub repetidor]]; em vez disso, cada estação se comunica com um switch, que por sua vez encaminha esse tráfego para a estação de destino. Nesta topologia, as colisões só são possíveis se a estação e o switch tentarem se comunicar ao mesmo tempo, e as colisões são limitadas a este link. Além disso, o padrão 10BASE-T introduziu um modo de operação [[Duplex#Full-duplex|full duples]] que se tornou comum com [[Fast Ethernet]] e o padrão de fato com [[Gigabit Ethernet]]. Em full duplex, switch e estação podem enviar e receber simultaneamente e, portanto, as Ethernets modernas são completamente livres de colisões.


Metcalfe deixou a Xerox em [[1979]] para promover o uso de [[computador pessoal|computadores pessoais]] e [[rede local|redes locais]] (LANs), e para isso criou a [[3Com]].<ref name="Trabalhos Feitos"/> Ele conseguiu convencer [[Digital Equipment Corporation|DEC]], [[Intel]], e [[Xerox]] a trabalhar juntas para promover a Ethernet como um padrão, que foi publicado em [[30 de setembro]] de [[1980]]. Competindo com elas na época estavam dois sistemas grandemente proprietários, [[token ring]] e [[ARCNET]]. Em pouco tempo ambos foram afogados por uma onda de produtos Ethernet. No processo a 3Com se tornou uma grande companhia, e além de se ter tornado conhecida como U.S Robotics, também uma fabricante de processadores digitais.<ref name="Tutorial Grátis"/>
<gallery class="center" caption="CComparação entre Ethernet original e Ethernet moderna" widths="250">
File:Bustopologie.png|A implementação Ethernet original: meio compartilhado, propenso a colisões. Todos os computadores que tentam se comunicar compartilham o mesmo cabo e, portanto, competem entre si.
File:HUB SWITCH 6.jpg|Implementação Ethernet moderna: conexão comutada, livre de colisões. Cada computador se comunica apenas com seu próprio switch, sem competição pelo cabo com os demais.
</gallery>


== Descrição geral ==
===Repetidores e hubs===
[[Ficheiro:Network card.jpg|right|thumb|200px|Uma placa de rede Ethernet típica com conectores [[BNC]] (esquerda) e [[RJ-45]] (centro).]]
[[Image:Network card.jpg|thumb|Uma [[placa de rede|placa de interface de rede]] [[Barramento|ISA]] dos anos 90 que suporta 10BASE2 baseado em cabo coaxial (conector [[BNC]], esquerdo) e 10BASE-T baseado em par trançado (conector 8P8C, direito)]]
{{Main|Concentrador}}


Ethernet é baseada na ideia de pontos da rede enviando mensagens, no que é essencialmente semelhante a um sistema de rádio, cativo entre um cabo comum ou canal, às vezes chamado de ''éter'' (no original, ether). Isto é uma referência oblíqua ao [[éter luminífero]], meio através do qual os [[física|físicos]] do [[século XIX]] acreditavam que a [[luz]] viajasse.<ref name="Trabalhos Feitos"/>
Por motivos de degradação e temporização do sinal, os [[Segmento de rede|segmentos Ethernet]] coaxiais têm um tamanho restrito.<ref>{{Citar web|url=https://kb.wisc.edu/ns/page.php?id=7829|titulo=Ethernet Media Standards and Distances|website=kb.wisc.edu|acessodata=20 de maio de 2022|arquivodata=19 de junho de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100619010200/https://kb.wisc.edu/ns/page.php?id=7829|urlmorta=não}}</ref> Redes um pouco maiores podem ser construídas usando um [[Concentrador|repetidor Ethernet]]. Os primeiros repetidores tinha apenas duas portas, permitindo, no máximo, dobrar o tamanho da rede. Uma vez que os repetidores com mais de duas portas ficaram disponíveis, foi possível cabear a rede em uma [[Rede em estrela|topologia em estrela]]. As primeiras expriências com topologias em estrela (chamadas "Fibernet") usando [[fibra óptica]] foram publicadas em 1978.<ref>{{Citar jornal |titulo= Fibemet: Multimode Optical Fibers for Local Computer Networks |author1= Eric G. Rawson |author2= Robert M. Metcalfe |journal= IEEE Transactions on Communications |data= Julho 1978 |volume= 26 |issue= 7 |pages= 983–990 |url= http://ethernethistory.typepad.com/papers/Fibernet.pdf |doi= 10.1109/TCOM.1978.1094189 |acessodata= 20 de maio de 2022 |arquivodata= 15 de agosto de 2011 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20110815204821/http://ethernethistory.typepad.com/papers/Fibernet.pdf |urlmorta=não }}</ref>


Cada ponto tem uma chave de 48 [[bit]]s globalmente única, conhecida como [[endereço MAC]], para assegurar que todos os sistemas em uma ethernet tenham endereços distintos.
Cabo compartilhado Ethernet é sempre difícil de instalar em escritórios porque sua topologia de barramento está em conflito com os planos de cabos de topologia em estrela projetados em edifícios para telefonia. A modificação da Ethernet para se adequar à fiação telefônica de par trançado já instalada em edifícios comerciais proporcionou outra oportunidade de reduzir custos, expandir a base instalada e alavancar o projeto do edifício e, assim, a Ethernet de par trançado foi o próximo desenvolvimento lógico em meados da década de 1980.


Tem sido observado que o tráfego Ethernet tem propriedades de [[auto-similaridade]], com importantes consequências para [[engenharia de tráfego de telecomunicações]].
A Ethernet em cabos de par trançado não blindae (UTP) começou com StarLAN a 1 Mbit/s em meados da década de 1980. Em 1987, a SynOptics introduziu a primeira Ethernet de par trançado a 10 Mbit/s em uma topologia de cabeamento em estrela com um hub central, mais tarde chamado LattisNet.<ref name=VonBurg2003 /><ref name="Spurgeon 2000"/>{{rp|29}}<ref>{{Citar livro|titulo = The Triumph of Ethernet: technological communities and the battle for the LAN standard| author = Urs von Burg| publisher = Stanford University Press| year = 2001| url = https://books.google.com/books?id=ooBqdIXIqbwC&pg=PA175| isbn = 0-8047-4094-1| page = 175|acessodata = 20 de maio de 2022|arquivodata = 9 de janeiro de 2017|arquivourl = https://web.archive.org/web/20170109135141/https://books.google.com/books?id=ooBqdIXIqbwC&pg=PA175|urlmorta=não}}</ref> Estes evoluíram para o 10BASE-T, que foi projetado apenas para links ponto a ponto, e todas as terminações foram incorporadas ao dispositivo. Isso mudou os repetidores de um dispositivo especializado usado no centro de grandes redes para um dispositivo que toda rede baseada em par trançado com mais de duas máquinas tinha que usar. A estrutura em árvore resultante disso tornou as redes Ethernet mais fáceis de manter, evitando que a maioria das falhas com um par ou seu cabo associado afetassem outros dispositivos na rede.{{carece de fontes}}


Os padrões atuais (2008) do protocolo Ethernet são os seguintes:
Apeas da topologia física em estrela e da presença de canais separados de transmissão e recpção no par trançado e mídia de fibra, as redes Ethernet baseadas em repetidor ainda usam half-duplex e CSMA/CD, com atividade mínima do repetidor, principalmente geração do sinal de congestionamento para lidar com colisões de pacotes. Cada pacote é enviado para todas as outroas portas do repetidor, portanto, osp roblemas de largura de banda e segurança não são resolvidos. A taxa de transferência total do repetidor é limitada àquela de um único link, e todos os links devem operar na mesma velocidade.<ref name="Spurgeon 2000"/>{{rp|278}}
* 10 megabits/seg: 10Base-T Ethernet (IEEE 802.3)
* 100 megabits/seg: Fast Ethernet (IEEE 802.3u)
* 1 gigabits/seg: Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z)
* 10 gigabits/seg: 10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae)


== Ethernet com meio compartilhado CSMA/CD ==
=== Ponte e comutação ===
{{Artigo principal|[[CSMA/CD]]}}
[[File:Network switches.jpg|thumb|[[Patch cable]] com [[Patch panel|campos de patch]] de dois switches Ethernet]]
Um esquema conhecido como [[CSMA/CD|Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection]] (CSMA/CD) organiza a forma como os computadores compartilham o canal. Originalmente desenvolvido nos anos 60 para [[ALOHAnet]] - [[Hawaii]] usando [[Rádio (comunicação)|Rádio]], o esquema é relativamente simples se comparado ao [[Token Ring|token ring]] ou rede de controle central (master controlled networks). Quando um computador deseja enviar alguma informação, este obedece o seguinte algoritmo:<ref name="Tutorial Grátis"/>


# Se o canal está livre, inicia-se a transmissão, senão vai para o passo 4;
{{Main|Bridge (redes de computadores)|Comutador (redes)}}
# [transmissão da informação] se colisão é detectada, a transmissão continua até que o tempo mínimo para o pacote seja alcançado (para garantir que todos os outros transmissores e receptores detectem a colisão), então segue para o passo 4;
# [fim de transmissão com sucesso] informa sucesso para as camadas de rede superiores, sai do modo de transmissão;
# [canal está ocupado] espera até que o canal esteja livre;
# [canal se torna livre] espera-se um tempo aleatório, e vai para o passo 1, a menos que o número máximo de tentativa de transmissão tenha sido excedido;
# [número  de tentativa de transmissão excedido] informa falha para as camadas de rede superiores, sai do modo de transmissão;


Na prática, funciona como um jantar onde os convidados usam um meio comum (o ar) para falar com um outro. Antes de falar, cada convidado educadamente espera que outro convidado termine de falar. Se dois convidados começam a falar ao mesmo tempo, ambos param e esperam um pouco, um pequeno período. Espera-se que cada convidado espere por um tempo aleatório de forma que ambos não aguardem o mesmo tempo para tentar falar novamente, evitando outra colisão. O tempo é aumentado exponencialmente se mais de uma tentativa de transmissão falhar.
Embora os repetidores possam isolar alguns aspectos dos [[Segmento de rede|segmentos Ethernet]], como quebras de cabos, eles ainda encaminham todo o tráfego para todos os dispositivos Ethernet. A rede inteira é um [[domínio de colisão]] e todos os hosts devem ser capazes de detectar colisões em qualquer lugar da rede. Isso limita o número de repetidores entre os nós mais distantes e cria limites práticos sobre quantas máquinas podem se comunicar em uma rede Ethernet. Os segmentos unidos por repetidores devem operar todos na mesma velocidade, impossibilitando atualizações progressivas.{{carece de fontes}}


Originalmente, a Ethernet fazia, literalmente, um compartilhamento via [[cabo coaxial]], que passava através de um prédio ou de um campus universitário para interligar cada máquina. Os computadores eram conectados a uma unidade ''transceiver'' ou interface de anexação (''Attachment Unit Interface'', ou AUI), que por sua vez era conectada ao cabo. Apesar de que um fio simples passivo fosse uma solução satisfatória para pequenas Ethernets, não o era para grandes redes, onde apenas um defeito em qualquer ponto do fio ou em um único conector fazia toda a Ethernet parar.
Para aliviar esses problemas, foi criado um bridging para se comunicar na camada de enlace de dados enquanto isolava a camada física. Com a ponte, apenas pacotes Ethernet bem formados são encaminhados de um segmento Ethernet para outro; colisões e erros de pacotes são isolados. Na inicialização inicial, as pontes Ethernet funcionam como repetidores Ethernet, passando todo o tráfego entre os segmentos. Observando os endereços de origem dos quadros de entrada, a ponte constrói uma tabela de endereços associando os endereços aos segmentos. Depois que um endereço é aprendido, a ponte encaminha o tráfego de rede destinado a esse endereço apenas para o segmento associado, melhorando o desempenho geral. [[Broadcasting (rede de computadores)|Transmissão]] o tráfego ainda é encaminhado para todos os segmentos de rede. As pontes também superam os limites de segmentos totais entre dois hosts e permitem a mistura de velocidades, ambas críticas para a implantação incremental de variantes Ethernet mais rápidas.{{carece de fontes}


Como todas as comunicações aconteciam em um mesmo fio, qualquer informação enviada por um computador era recebida por todos os outros, mesmo que a informação fosse destinada para um destinatário específico. A placa de interface de rede descarta a informação não endereçada a ela, interrompendo a CPU somente quando pacotes aplicáveis eram recebidos, a menos que a placa fosse colocada em seu modo de [[comunicação promíscua]]. Essa forma de ''um fala e todos escutam'' definia um meio de compartilhamento de Ethernet de fraca segurança, pois um nó na rede Ethernet podia escutar às escondidas todo o tráfego do cabo se assim desejasse. Usar um cabo único também significava que a largura de banda (bandwidth) era compartilhada, de forma que o tráfego de rede podia tornar-se lentíssimo quando, por exemplo, a rede e os nós tinham de ser reinicializados após uma interrupção elétrica.
Em 1989, a Motorola Codex lançou seu 6310 EtherSpan, e a Kalpana lançou seu EtherSwitch; estes foram exemplos dos primeiros switches Ethernet comerciais.{{Efn|O termo ''switch'' foi inventado por fabricantes de dispositivos e não aparece no padrão IEEE 802.3.}} Os primeiros switches, como esse, usavam [[Switching Cut-Through|comutação de corte]], onde apenas o cabeçalho do pacote de entrada é examinado antes de ser descartado ou encaminhado para outro segmento.<ref name="networkcomputing_2000">{{Citar web |titulo=The 10 Most Important Products of the Decade |author=Robert J. Kohlhepp |data=2000-10-02 |acessodata=20 de maio de 2022 |publisher=Network Computing |url=http://www.networkcomputing.com/1119/1119f1products_5.html|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100105152318/http://www.networkcomputing.com/1119/1119f1products_5.html |arquivodata=2010-01-05}}</ref> Isso reduz a latência de encaminhamento. Uma desvantagem desse método é que ele não permite prontamente uma mistura de diferentes velocidades de link. Outra é que os pacotes que foram corrompidos ainda são propagados pela rede. O eventual remédio para isso foi um retorno à [[Store-and-forward|loja original]] e abordagem de bridging, onde o pacote é lido em um buffer no switch em sua totalidade, sua sequência de verificação de quadros é verificada e só então o pacote é encaminhado.<ref name="networkcomputing_2000"/> Em equipamentos de rede modernos, esse processo normalmente é feito usando [[Circuito integrado de aplicação especifica|circuitos integrados específicos de aplicativos]], permitindo que os pacotes sejam encaminhados na velocidade do fio.{{carece de fontes}}


== Hubs Ethernet ==
Quando um par trançado ou segmento de link de fibra é usado e nenhuma extremidade está conectada a um repetidor, a Ethernet [[Duplex#Full-duplex|full-duplex]] torna-se possível nesse segmento. No modo full-duplex, ambos os dispositivos podem transmitir e receber um ao outro ao mesmo tempo, e não há domínio de colisão.<ref>{{Citar web |author=Nick Pidgeon |work=How Stuff Works |url=https://computer.howstuffworks.com/ethernet15.htm |titulo=Full-duplex Ethernet |data=Abril 2000 |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=4 de junho de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200604085640/https://computer.howstuffworks.com/ethernet15.htm |urlmorta=não }}</ref> Isso duplica a largura de banda agregada do link e às vezes é anunciado como o dobro da velocidade do link (por exemplo, 200 Mbit/s para Fast Ethernet).{{Efn|Isso é enganoso, pois o desempenho dobrará apenas se os padrões de tráfego forem simétricos.}} A eliminação do domínio de colisão para essas conexões também significa que toda a largura de banda do link pode ser usada pelos dois dispositivos naquele segmento e que o comprimento do segmento não é limitado pelas restrições de detecção de colisão.
{{Artigo principal|[[Concentrador|Hubs Ethernet]]}}
Este problema foi contornado pela invenção de ''[[Concentrador|hub]]s'' Ethernet, que formam uma rede com [[rede em estrela|topologia física em estrela]], com múltiplos controladores de interface de rede enviando dados ao [[Concentrador|hub]] e, daí, os dados são então reenviados a um ''[[backbone]]'', ou para outros segmentos de rede.
Porém, apesar da [[Topologia (informática)|topologia]] física em estrela, as redes Ethernet com [[Concentrador|hub]] ainda usam [[CSMA/CD]], no qual todo pacote que é enviado a uma porta do [[Concentrador|hub]] pode sofrer colisão; o hub realiza um trabalho mínimo ao  lidar com colisões de pacote.  
 
As redes Ethernet trabalham bem como meio compartilhado quando o nível de tráfego na rede é baixo.  Como a chance de colisão é proporcional ao número de transmissores e ao volume de dados a serem enviados, a rede pode ficar extremamente congestionada, em torno de 50% da capacidade nominal, dependendo desses fatores. Para solucionar isto, foram desenvolvidos "[[Comutador (redes)|comutador]]es" ou ''[[Switch (redes)|switches]]'' Ethernet, para maximizar a largura de banda disponível.


== Ethernet comutada (Switches Ethernet) ==
Como os pacotes normalmente são entregues apenas à porta para qual se destinam, o tráfego em uma Ethernet comutada é menos público do que em uma Ethernet de meio compartilhado. Apesar disso, a Ethernet comutada ainda deve ser considerada uma tecnologia de rede insegura, porque é fácil subverter sistemas Ethernet comutados por meio de [[ARP spoofing|falsificação de ARP]] e [[Mac flooding]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=NFK_CyoyIGEC&pg=PT121|titulo=Computer Architecture and Security: Fundamentals of Designing Secure Computer Systems|data=2012-10-25|publisher=John Wiley & Sons|isbn=978-1-118-16883-7|language=en|acessodata=20 de maio de 2022|arquivodata=15 de março de 2021|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210315204013/https://books.google.com/books?id=NFK_CyoyIGEC&pg=PT121|urlmorta=não}}</ref>
{{Artigo principal|[[Comutador (redes)|Switches Ethernet]]}}
A maioria das instalações modernas de Ethernet usa [[Switch (redes)|switches]] Ethernet em vez de hubs.  
Embora o cabeamento seja idêntico ao de uma Ethernet com hub (Ethernet Compartilhada), com switches no lugar dos hubs, a Ethernet comutada tem muitas vantagens sobre a Ethernet média, incluindo maior largura de banda e cabeamento simplificado. Mas a maior vantagem é restringir os domínios de colisão, o que causa menos colisão no meio compartilhado causando uma melhora no desempenho da rede.
Redes com switches tipicamente seguem uma [[rede em estrela|topologia em estrela]], embora elas ainda implementem uma "nuvem" única de Ethernet do ponto de vista das máquinas ligadas.


Switch Ethernet "aprende" quais são as pontas associadas a cada porta, e assim ele para de mandar tráfego broadcast para as demais portas a que o pacote não esteja endereçado, isolando os domínios de colisão. Desse modo, a comutação na Ethernet pode permitir velocidade total de Ethernet no cabeamento a ser usado por um par de portas de um mesmo switch.
As vantagems da largura de banda, o isolamento aprimorado de dispositivos entre si, a capacidade de misturar facilmente diferentes velocidades de dispositivos e a eliminação dos limites de encadeamento inerentes à Ethernet não comutada tornaram a Ethernet comutada a tecnologia de rede dominante.<ref>{{Citar web |url=http://www.cisco.com/en/US/solutions/collateral/ns340/ns394/ns74/ns149/net_business_benefit09186a00800c92b9_ps6600_Products_White_Paper.html |quote=Respondents were first asked about their current and planned desktop LAN attachment standards. The results were clear—switched Fast Ethernet is the dominant choice for desktop connectivity to the network |titulo=Token Ring-to-Ethernet Migration |publisher=Cisco |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=8 de julho de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110708160911/http://www.cisco.com/en/US/solutions/collateral/ns340/ns394/ns74/ns149/net_business_benefit09186a00800c92b9_ps6600_Products_White_Paper.html |urlmorta=não }}</ref>


Já que os pacotes são tipicamente entregues somente na porta para que são endereçadas, o tráfego numa Ethernet comutada é levemente menos público que numa Ethernet de mídia compartilhada. Contudo, como é fácil subverter sistemas Ethernet comutados por meios como [[ARP spoofing]] e [[Mac flooding|MAC flooding]], bem como por administradores usando funções de monitoramento para copiar o tráfego da rede, a Ethernet comutada ainda é considerada como uma tecnologia de rede insegura.
===Rede avançada===
[[File:Coreswitch (2634205113).jpg|thumb|Um switch Ethernet central]]


== Tipos de quadro Ethernet e o campo ''EtherType'' ==
As redes Ethernet comutadas simples, embora sejam uma grande melhoria em relação à Ethernet baseada em repetidor, sofrem de pontos únicos de falha, ataques que enganam switches ou hosts para enviar dados para uma máquina, mesmo que não seja destinada a ela, problemas de escalabilidade e segurança em relação a loops de comutação, radiação de broadcast e tráfego multicast.{{carece de fontes}}
Há quatro tipos de quadro Ethernet :
* Ethernet original versão I
* O quadro Ethernet versão 2 ou quadro Ethernet II, chamado quadro [[DIX]] (iniciais de [[Digital Equipment Corporation|DEC]], [[Intel]], e [[Xerox]]). É o mais comum atualmente (2005), já que é muitas vezes usado diretamente pelo [[Protocolo Internet]].
* ''quadro [[IEEE 802.x LLC]]
* ''quadro [[IEEE 802.x LLC/SNAP]]''
Os tipos diferentes de quadro têm formatos e valores de MTU diferentes, mas podem coexistir no mesmo meio físico.


A Ethernet Versão 1 original da Xerox tinha um campo de comprimento de 16 bits, embora o tamanho máximo de um pacote fosse 1500 bytes. Esse campo de comprimento foi logo reusado na Ethernet Versão 2 da Xerox como um campo de rótulo, com a convenção de que valores entre 0 e 1500 indicavam o uso do formato Ethernet original, mas valores maiores indicavam o que se tornou conhecido como um [[EtherType]], e o uso do novo formato de quadro. Isso agora é suportado nos protocolos [[IEEE 802]] usando  o [[header SNAP]].
Recursos avançados de rede em switches usam [[IEEE 802.1aq|pontes de caminho mais curto]] (SPB) ou o [[Spanning Tree Protocol|protocolo spanning-tree]] (STP) para manter uma rede em malha sem loop, permitindi loops físicos para redundância (STP) ou balanceamento de carga (SPB). A ponte de caminho mais curto inclui o uso do protocolo de roteamento de estado de link IS-IS para permitir redes maiores com rotas de caminho mais curto entre dispositivos.


O IEEE 802.x definiu o campo de 16 bits após o endereço MAC como um campo de comprimento de novo. Como o formato de quadros do Ethernet I não é mais usado, isso permite ao software determinar se um quadro é do Ethernet II ou do IEEE 802.x, permitindo a coexistência dos dois padrões no mesmo meio físico. Todos os quadros 802.x têm um campo LLC. Examinando o campo LLC, é possível determinar se ele é seguido por um campo SNAP.
Recursos avançados de rede também garantem a segurança da porta, fornecem recursos de proteção como bloqueio de MAC<ref>{{Citar web |url=https://www.techrepublic.com/blog/it-security/lock-down-cisco-switch-port-security-88196/ |titulo=Lock down Cisco switch port security |author=David Davis |data=11 de outubro de 2007 |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=31 de julho de 2020 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200731010910/https://www.techrepublic.com/blog/it-security/lock-down-cisco-switch-port-security-88196/ |urlmorta=não }}</ref> e filtragem de radiação de transmissão, usam [[Virtual LAN|VLANs]] para manter diferentes classes de usuários separadas enquanto usam a mesma infraestrutura física, empregam comutação multicamada para rotear entre diferentes classes e usam [[Ethernet bonding|agregação e link]] para adicionar largura de banda a links sobrecarregados e fornecer alguma redundância.{{carece de fontes}}


As variantes 802.x de Ethernet não são de uso geral em redes comuns. O tipo mais comum usado hoje (2016) é a Ethernet Versão 4 (IPv4), já que é usada pela maioria das redes baseadas no [[Protocolo da Internet]], com seu [[EtherType]] setado em 0x0800. Existem técnicas para encapsular tráfego IP em quadros [[IEEE 802.3]], por exemplo, mas isso não é comum.
Em 2016, a Ethernet substituiu o InfiniBand como o sistema de interconexão mais popular dos supercomputadores [[TOP500]].<ref>{{Citar web |url=https://www.top500.org/lists/top500/2016/06/highlights/ |titulo=HIGHLIGHTS – JUNE 2016 |quote=InfiniBand technology is now found on 205 systems, down from 235 systems, and is now the second most-used internal system interconnect technology. Gigabit Ethernet has risen to 218 systems up from 182 systems, in large part thanks to 176 systems now using 10G interfaces. |data=Junho 2016 |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=30 de janeiro de 2021 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20210130100950/https://top500.org/lists/top500/2016/06/highlights/ |urlmorta=não }}</ref>


== Variedades de Ethernet ==
==Variedades==
Além dos tipos de frames mencionados acima, a maioria das diferenças entre as variedades de Ethernet podem ser resumidas em variações de velocidade e cabeamento. Portanto, em geral, a pilha do software de protocolo de rede vai funcionar de modo idêntico na maioria dos tipos a seguir.
{{Main|10BASE-F}}
A camada fisica Ethernete evoluiu ao longo de um período de tempo considerável e abrange interfaces de mídia física coaxial, par trançado e fibra ótica, com velocidades de 1 Mbit/s a 400 Gbit/s.<ref name="400Gapproval">{{Citar web |titulo=[STDS-802-3-400G] IEEE P802.3bs Approved! |publisher=IEEE 802.3bs Task Force |url=http://www.ieee802.org/3/400GSG/email/msg01519.html |acessodata=20 de maio de 2022 |arquivodata=12 de junho de 2018 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20180612144057/http://www.ieee802.org/3/400GSG/email/msg01519.html |urlmorta=não }}</ref> A primeira introdução do CSMA/CD de par trançado foi StarLAN, padronizado como 802.3 1BASE5.<ref>{{Citar web| url = http://www.cs.nthu.edu.tw/~nfhuang/handouts/Chap04/sld022.htm|titulo = 1BASE5 Medium Specification (StarLAN)|data = 1996-12-28|acessodata = 20 de maio de 2022| website = cs.nthu.edu.tw|arquivodata = 10 de julho de 2015|arquivourl = https://web.archive.org/web/20150710151536/http://www.cs.nthu.edu.tw/~nfhuang/handouts/Chap04/sld022.htm|urlmorta=não}}</ref> Embora o 1BASE5 tenha pouca penetração no mercado, ele definiu o aparato físico (fio, plugue/jack, pin-out e plano de fiação) que seria transportado para o 10BASE-T até o 10GBASE-T.


As seções seguintes proveem um breve sumário de todos os tipos de mídia Ethernet oficiais. Além desses padrões, muitos fabricantes implementaram tipos de mídia proprietários por várias razões, geralmente para dar suporte a distâncias maiores com cabeamento de fibra ótica.
As formas mais comuns usadas são 10BASE-T, [[Fast_Ethernet#100BASE-TX|100BASE-TX]] e [[Gigabit_Ethernet#1000BASE-T|1000BASE-T]]. Todos os três usam cabos de par trançado e conectores modulares 8P8C. Eles rodam a 10 Mbit/s, 100 Mbit/s e 1 Gbit/s, respectivamente.<ref>IEEE 802.3 ''14. Unidade de fixação média de par trançado (MAU) e mídia de banda base, tipo 10BASE-T, incluindo tipo 10BASE-Te''</ref><ref>IEEE 802.3 ''25. Subcamada dependente de meio físico (PMD) e meio de banda base, tipo 100BASE-TX''</ref><ref>IEEE 802.3 ''40. Subcamada de codificação física (PCS),'' subcamada de anexo de meio físico (PMA) e meio de banda base, tipo 1000BASE-T</ref>


=== Algumas variedades antigas de Ethernet ===
As variantes de [[fibra óptica]] Ethernet (que comumente usam módulos SFP) também são muito populares em redes maiores, oferecendo alto desempenho, melhor isolamento elétrico e maior distância (dezenas de quilômetros em algumas versões). Em geral, o software de pilha de protocolos de rede funcionará de maneira semelhante em todas as variedades.<ref>IEEE 802.3 ''4.3 Interfaces de/para camadas adjacentes''</ref>
* [[Xerox Ethernet]] -- a implementação original de Ethernet, que tinha 2 versões, Versão 1 e Versão 2, durante seu desenvolvimento. O formato de frame da versão 2 ainda está em uso comum.
* [[10BASE5]] (também chamado Thicknet) -- esse padrão antigo da IEEE usa um [[cabo coaxial]] simples em que você conseguia uma conexão literalmente furando o cabo para se conectar ao núcleo. É um sistema obsoleto, embora devido a sua implantação amplamente difundida antigamente, talvez ainda possa ser utilizado por alguns sistemas.
* [[10BROAD36]] -- Obsoleto. Um padrão antigo permitindo a Ethernet para distâncias mais longas. Utilizava técnicas de modulação de banda larga similares àquelas empregadas em sistemas de [[cable modem]], e operava com cabo coaxial.
* [[1BASE5]] -- Uma tentativa antiga de padronizar uma solução de [[LAN]] de baixo custo. Opera a 1 Mbit/s e foi um fracasso comercial.
* [[StarLAN]] 1—A primeira implementação de Ethernet com cabeamento de [[par trançado]].


=== 10 Mbit/s Ethernet ===
==Quadro estrutural==
* [[10BASE2]] (também chamado ThinNet ou Cheapernet) -- Um cabo coaxial de 50-ohm conecta as máquinas, cada qual usando um adaptador T para conectar seu [[Placa de rede|NIC]]. Requer terminadores nos finais. Por muitos anos esse foi o padrão dominante de ethernet de 10 Mbit/s.
[[File:SMSC LAN91C110 ethernet chip.jpg|thumb|Um close-up do chip SMSC LAN91C110 (SMSC 91x), um chip Ethernet incorporado]]
* [[10BASE5]] (também chamado Thicknet) -- Especificação Ethernet de banda básica de 10 Mbps, que usa o padrão (grosso) de cabo coaxial de banda de base de 75 ohms. Faz parte da especificação de camada física de banda de base IEEE 802.3, tem um limite de distância de 500 metros por segmento.
* [[StarLAN]] 10—Primeira implementação de Ethernet em cabeamento de [[par trançado]] a 10 Mbit/s. Mais tarde evoluiu para o 10BASE-T.
* [[10BASE-T]] -- Opera com 4 fios (dois conjuntos de [[par trançado]]) num cabo de  [[par trançado|cat-3]] ou [[par trançado|cat-5]]. Um [[hub]] ou [[Ethernet switch|switch]] fica no meio e tem uma porta para cada nó da rede. Essa é também a configuração usada para a ethernet 100BASE-T e a Gigabit.
* [[FOIRL]] -- Link de fibra ótica entre repetidores. O padrão original para ethernet sobre fibra.
* [[10BASE-F]] -- um termo genérico para a nova família de padrões de ethernet de 10 Mbit/s: 10BASE-FL, 10BASE-FB e 10BASE-FP. Desses, só o 10BASE-FL está em uso comum (todos utilizando a [[fibra óptica]] como meio físico).
* [[10BASE-FL]] -- Uma versão atualizada do padrão FOIRL.
* [[10BASE-FB]] -- Pretendia ser usada por backbones conectando um grande número de hubs ou switches, agora está obsoleta.
* [[10BASE-FP]] -- Uma rede passiva em estrela que não requer repetidores, nunca foi implementada.


=== Fast Ethernet ===
No IEEE 802.3, um [[datagrama]] é chamado de ''pacote'' ou ''quadro''. O ''pacote'' é usado pra descrever a unidade de transmissão geral e inclui o preâmbulo, o delimitador de quadro inicial (SFD) e a extensão da portadora (se houver).{{Efn|A extensão da operadora é definida para auxiliar a detecção de colisão em gigabit Ethernet de mídia compartilhada.}} O ''quadro'' começa após o delimitador de quadro inicial com um cabeçalho de quadro com endereços MAC de origem e destino e o campo EtherType fornecendo o tipo de protocolo para o protocolo de carga útil ou o comprimento da carga útil. A seção do meio do quadro consiste em dados de carga útil, incluindo quaisquer cabeçalhos para outros protocolos (por exemplo, Protocolo de Internet) transportados no quadro. O quadro termina com 32 bits [[CRC|verificação de redundância cíclica]], que é usada para detectar corrupção de [[dados em trânsito]].<ref>{{Citar web| url = http://standards.ieee.org/findstds/standard/802.3-2012.html|titulo = 802.3-2012 – IEEE Standard for Ethernet|data = 2012-12-28|acessodata = 20 de maio de 2022| publisher = IEEE Standards Association| work = ieee.org| format = PDF|arquivodata = 23 de fevereiro de 2014|arquivourl = https://web.archive.org/web/20140223215930/http://standards.ieee.org/findstds/standard/802.3-2012.html|urlmorta=não}}</ref>{{rp|seções 3.1.1 e 3.2}} Notavelmente, os pacotes Ethernet não possuem [[Hop (rede)|campo de tempo de vida]], levando a possíveis problemas na presença de um loop de comutação.
{{Artigo principal|[[Fast Ethernet]]}}
* [[100BASE-T]] -- Designação para qualquer dos três padrões para 100 Mbit/s ethernet sobre cabo de par trançado.
Inclui 100BASE-TX, 100BASE-T4 e 100BASE-T2.
* [[100BASE-TX]] -- Usa dois pares, mas requer cabo cat-5.
Configuração "star-shaped" idêntica ao 10BASE-T. 100Mbit/s.
* [[100BASE-T4]] -- 100 Mbit/s ethernet sobre cabeamento cat-3 (Usada em instalações 10BASE-T).  
Utiliza todos os quatro pares no cabo.
Atualmente (2006) obsoleto, cabeamento cat-5 é o padrão.
Limitado a Half-Duplex.
* [[100BASE-T2]] -- Não existem produtos.
100 Mbit/s ethernet sobre cabeamento cat-3.
Suporta  full-duplex, e usa apenas dois pares.
Seu funcionamento é equivalente ao 100BASE-TX, mas suporta cabeamento antigo.
* [[100BASE-FX]] -- 100 Mbit/s ethernet sobre fibra óptica. Usando fibra ótica multimodo 62,5 mícrons tem o limite de 400 metros.


=== Gigabit Ethernet===
==Autonegociação==
{{Artigo principal|[[Gigabit ethernet]]}}
Autonegociação é o procedimento pelo qual dois dispositivos conectados escolhem parâmetros de transmissão comuns, por exemplo, velocidade e modo duplex. A negociação automática foi inicialmente um recurso opcional, introduzido pela primeira vez com 100BASE-TX, enquanto também é compatível com 10BASE-T. A negociação automática é obrigatória para 1000BASE-T e mais rápido.
* [[1000BASE-T]] -- 1 Gbit/s sobre cabeamento de cobre categoria 5e ou 6.
* [[1000BASE-SX]] -- 1 Gbit/s sobre fibra.
* [[1000BASE-LX]] -- 1 Gbit/s sobre fibra. Otimizado para distâncias maiores com fibra mono-modo.
* [[1000BASE-CX]] -- Uma solução para transportes curtos (até 25m) para rodar ethernet de 1 Gbit/s num cabeamento especial de cobre. Antecede o 1000BASE-T, e agora é obsoleto.


=== 10-Gigabit Ethernet (Ethernet 10 Gigabit) ===
==Condições de erro==
O novo padrão [[Ethernet 10 Gigabit|Ethernet de 10 gigabits]] abrange 7 tipos diferentes de mídias para uma [[Local area network|LAN]], [[Metropolitan area network|MAN]] e [[Wide area network|WAN]]. Ele está atualmente (2005) especificado por um padrão suplementar, [[IEEE 802.3ae]], e será incorporado numa versão futura do padrão IEEE 802.3.
===Circuito de comutação===
Um loopde comutação ou loop de ponte ocorre em [[Rede de computadores|redes de computadores]] quando há mais de um caminho de [[Camada de enlace de dados|Camada 2]] ([[Modelo OSI]]) entre dois terminais (por exemplo, várias conexões entre dois [[Comutador (redes)|switches de rede]] ou duas portas no mesmo switch conectadas entre si). O loop cria tempestades de broadcast à medidada que broadcastas e [[multicast]]s são encaminhados por switchs em cada [[Porta (informática)|porta]], o switch ou switches irão retransmitir repetidamente as mensagens de broadcast que inundam a rede. Como o cabeçalho da camada 2 não suporta um valor ''[[Time to Live]]'' (TTL), se um quadro for enviado para uma topologia em loop, ele poderá fazer um loop para sempre.<ref>{{Citar web|titulo=Layer 2 Switching Loops in Network Explained|url=https://www.computernetworkingnotes.com/ccna-study-guide/layer-2-switching-loops-in-network-explained.html|acessodata=20 de maio de 2022|website=ComputerNetworkingNotes|language=en-gb}}</ref>


* [[10GBASE-SR]] -- projetado para suportar distâncias curtas sobre cabeamento de fibra multi-modo, variando de 26m a 82m dependendo do tipo de cabo. Suporta também operação a 300m numa fibra multi-modo de 2000 MHz.
Uma topologia física que contém loops de comutação ou ponte é atraente por motivos de redundância, mas uma rede comutada não deve ter loops. A solução é permitir loops físicos, mas criar uma topologia lógica sem loop usando o protocolo de [[IEEE 802.1aq|ponte de caminho mais curto]] (SPB) ou os protocolos de [[Spanning Tree Protocol|spanning tree]] (STP) mais antigos nos switches de rede.{{carece de fontes}}
* [[10GBASE-LX4]] -- usa [[multiplexação por divisão de comprimento de onda]] para suportar distâncias entre 240m e 300m em cabeamento multi-modo. Também suporta 10&nbsp;km com fibra mono-modo.
* [[10GBASE-LR]] e [[10GBASE-ER]] -- esses padrões suportam 10&nbsp;km e 40&nbsp;km respectivamente sobre fibra mono-modo.
* [[10GBASE-SW]], [[10GBASE-LW]] e [[10GBASE-EW]]. Essas variedades usam o WAN PHY, projetado para interoperar com equipamentos OC-192 / STM-64 [[SONET]]/[[SDH]]. Eles correspondem à camada física do 10GBASE-SR, 10GBASE-LR e 10GBASE-ER respectivamente, e daí usam os mesmos tipos de fibra e suportam as mesmas distâncias. (Não há um padrão WAN PHY correspondendo ao 10GBASE-LX4.)
<br />


== Padrões relacionados ==
===Jabber===
Esses padrões de rede não são parte do padrão Ethernet IEEE 802.3 Ethernet, mas suportam o formato de frame ethernet, e são capazes de interoperar com ele.
Um nó que está enviando mais tempo do que a janela de transmissão máxima para um pacote Ethernet é considerado ''jabbering''. Dependendo da topologia física, a detecção e a solução do jabber diferem um pouco.
*Uma [[Medium Attachment Unit|MAU]] é necessária para detectar e interromper a transmissão anormalmente longa do DTE (mais de 20-150 ms) para evitar interrupção permanente da rede.<ref>Especificações funcionais IEEE 802.3 ''8.2 MAU''</ref>
*Em um meio eletricamente compartilhado (10BASE5, 10BASE2, 1BASE5), o jabber só pode ser detectado por cada nó final, interrompendo a recepção. Nenhum outro remédio é possível.<ref>IEEE 802.3 ''8.2.1.5 Requisitos da função Jabber''</ref>
*Um hub repetidor/repetidor usa um temporizador de jabber que encerra a retransmissão para as outras portas quando expira. O temporizador é executado para 25.000 ou 50.000 tempos de bits para 1 Mbit/s,<ref>IEEE 802.3 ''12.4.3.2.3 Função Jabber''</ref> 40.000 a 75.000 tempos de bits para 10 e 100 Mbit/s,<ref>IEEE 802.3 ''9.6.5 MAU Jabber Lockup Protection''</ref><ref>IEEE 802.3 ''27.3.2.1.4 Temporizadores''</ref> e 80,000 a 150,000 tempos de bits para 1 Gbit/s.<ref>IEEE 802.3 41.2.2.1.4 Temporizadores</ref> As portas Jabbering são particionadas fora da rede até que uma portadora não seja mais detectada.<ref>IEEE 802.3 ''27.3.1.7 Receber requisitos funcionais do jabber''</ref>
*Os nós finais que utilizam uma camada MAC geralmente detectam um quadro Ethernet superdimensionado e param de receber. Uma ponte/switch não encaminhará o quadro.<ref>IEEE 802.1 ''Tabela C-1 - Maiores valores de base de quadro''</ref>
*Uma configuração de tamanho de quadro não uniforma na rede usando [[Pacote jumbo|quadros jumbo]] pode ser detectada como jabber pelos nós finais.{{carece de fontes}}
*Um pacote detectado como jabber por um repetidor upstream e subsequentemente cortado tem uma sequência de verificação de quadro inválida e é descartado.{{Carece de fontes}}


* Wireless Ethernet ([[IEEE 802.11]]) - Frequentemente rodando a 2 Mbit/s (802.11legacy), 11 Mbit/s (802.11b) ou 54 Mbit/s (802.11g).
===Quadros inúteis===
* [[100BaseVG]] - Um rival precoce para a ethernet de 100 Mbit/s. Ele roda com cabeamento categoria 3. Usa quatro pares. Um fracasso, comercialmente.
*''Runts'' são pacotes ou quadros menores que o tamanho mínimo permitido. Eles são descartados e não propagados.<ref>{{Citar web|titulo=Troubleshooting Ethernet|url=http://www.cisco.com/en/US/docs/internetworking/troubleshooting/guide/tr1904.html|acessodata=20 de maio de 2022|website=Cisco|language=en}}</ref>
* TIA 100BASE-SX - Promovido pela [[Associação das Indústrias de Telecomunicações]] (TIA). O 100BASE-SX é uma implementação alternativa de ethernet de 100 Mbit/s em fibra ótica; é incompatível com o padrão oficial 100BASE-FX. Sua característica principal é a interoperabilidade com o 10BASE-FL, suportando autonegociação entre operações de 10 Mbit/s e 100 Mbit/s—uma característica que falta nos padrões oficiais devido ao uso de comprimentos de ondas de LED diferentes. Ele é mais focado para uso na base instalada de redes de fibra de 10 Mbit/s.
* TIA 1000BASE-TX - Promovido pela [[Associação das Indústrias de Telecomunicações]], foi um fracasso comercial, e nenhum produto desse padrão existe. O 1000BASE-TX usa um protocolo mais simples que o padrão oficial 1000BASE-T, mas requer cabeamento categoria 6.


== Ver também ==
== Ver também ==
Linha 145: Linha 147:
* [[Wi-Fi]]
* [[Wi-Fi]]
* [[X25]]
* [[X25]]
* [[Crossover (cabo)]]
* [[ISO/IEC 11801]]
* [[PPPoE|Protocolo ponto a ponto sobre Ethernet]] (PPPoE)
* [[Sneakernet]]
* [[Wake-on-LAN]]
{{Notas}}


{{Referências}}
{{Referências}}
== Leitura adicional ==
* {{Citar jornal |author1=Digital Equipment Corporation |author2=Intel Corporation |author3=Xerox Corporation |data = Setembro 1980 |titulo = The Ethernet: A Local Area Network | url = http://portal.acm.org/citation.cfm?id=1015591.1015594 | doi=10.1145/1015591.1015594 | journal=ACM SIGCOMM Computer Communication Review | volume=11 | issue=3 | pages=20 |s2cid=31441899 }} Version 1.0 of the DIX specification. {{en}}
* {{Citar web |work=Internetworking Technology Handbook |titulo=Ethernet Technologies |url=http://docwiki.cisco.com/wiki/Ethernet_Technologies |publisher=Cisco Systems |acessodata= 20 de maio de 2022 }} {{en}}
* {{Citar livro | author = Charles E. Spurgeon |titulo = Ethernet: The Definitive Guide | url = https://archive.org/details/ethernetdefiniti0000spur | year = 2000 | publisher = O'Reilly Media | isbn = 978-1565-9266-08}}
* {{Citar web |titulo= Ethernet History |work= blog |author= Yogen Dalal  |url= http://ethernethistory.typepad.com/}} {{en}}


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
{{Commons|Computer network|Computer network}}
{{Commons|Computer network|Computer network}}
* [https://web.archive.org/web/20070807213308/http://www.acm.org/classics/apr96/ Ethernet: Distributed Packet Switching for Local Computer Networks] Cópia em HTML do artigo de 1996, de Robert M. Metcalfe e David R. Boggs, parte dos textos lássicos da [[Association for Computing Machinery|ACM]]
* [https://web.archive.org/web/20070807213308/http://www.acm.org/classics/apr96/ Ethernet: Distributed Packet Switching for Local Computer Networks] Cópia em HTML do artigo de 1996, de Robert M. Metcalfe e David R. Boggs, parte dos textos clássicos da [[Association for Computing Machinery|ACM]]
* [https://web.archive.org/web/20051220083419/http://www.ethermanage.com/ethernet/ethernet.html Welcome to Charles Spurgeon's Ethernet Web Site]
* [https://web.archive.org/web/20051220083419/http://www.ethermanage.com/ethernet/ethernet.html Welcome to Charles Spurgeon's Ethernet Web Site]
*{{en}}[http://www.ieee802.org/3/0 IEEE 802]{{Ligação inativa|1=data=abril de 2019 }}
*{{en}} [http://standards.ieee.org/getieee802/download/802.3-2002.pdf IEEE 802.3-2002]
*{{en}}[http://standards.ieee.org/getieee802/download/802.3-2002.pdf IEEE 802.3-2002]
*{{en}} [https://web.archive.org/web/20040604122603/http://www.wildpackets.com/compendium/EN/EN-FrFmt.html Ethernet frame formats]
*{{en}}[http://www.10gea.org/ 10 Gigabit Ethernet Alliance website]
*{{en}} [http://www.datacottage.com/nch/eoperation.htm datacottage.com]
*{{en}}[https://web.archive.org/web/20040604122603/http://www.wildpackets.com/compendium/EN/EN-FrFmt.html Ethernet frame formats]
* [http://www.ieee802.org/3/ IEEE 802.3 Ethernet working group] {{en}}
*{{en}}http://www.erg.abdn.ac.uk/users/gorry/course/lan-pages/enet.html
* [https://standards.ieee.org/standard/802_3-2015.html IEEE 802.3-2015  – superseded] {{en}}
*{{en}}[http://www.siemon.com/us/white_papers/ 10 Gigabit Ethernet over IP White Papers]
* [https://standards.ieee.org/standard/802_3-2018.html IEEE 802.3-2018 standard] {{en}}
*{{en}}http://www.datacottage.com/nch/eoperation.htm
 


{{Componentes básicos do computador}}
{{Componentes básicos do computador}}
{{Acessos à Internet}}
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Edição atual tal como às 02h24min de 21 de maio de 2022

Um cabo de par trançado com um conector modular 8P8C conectado a um laptop computer, usado para Ethernet
Uma porta Ethernet sobre par trançado
Símbolo usado pela Apple em alguns dispositivos para denotar uma conexão Ethernet.
Cabo Ethernet ligado a um roteador.

Ethernet é uma família de tecnologias de rede de computadores com fio comumente usadas em redes de área local (LAN), redes de área metropolitana (MAN) e redes de longa distância (WAN).[1] Foi introduzido comercialmente em 1980 e padronizado pela primeira vez em 1983 como IEEE 802.3. A Ethernet desde então foi refinada para suportar taxas de bits mais altas, um número maior de nós e distâncias de link mais longas, mas mantém muita compatibilidade com versões anteriores. Com o tempo a Ethernet substituiu amplamente as tecnologias de LAN com fio concorrentes, como Token ring, FDDI e Arcnet.

A Ethernet 10BASE5 original usa cabo coaxial como meio compartilhado, enquanto as variantes mais recentes da Ethernet usam par trançado e links de fibra óptica em conjunto com switches. Ao longo de sua história, as taxas de trasnferência de dados Ethernet foram aumentadas em relação ao original 2,94 Mbit/s[2] para o mais recente 400 Gbit/s, com taxas de até 1,6 Tbit/s em desenvolvimento. Os padrões Ethernet incluem várias variantes de fiação e sinalização da camada física OSI.

Os sistemas que se comunicam por Ethernet dividem um fluxo de dados em partes mais curtas chamadas quadros. Cada quadr contém endereços de origem e destino e dados de verificação de erros para que os quadros danificados possam ser detectados e descartados; na maioria das vezes, os protocolos de camada superior acionam a retransmissão de quadros perdidos. De acordo com o modelo OSI, a Ethernet fornece serviços até e incluindo a camada de enlace de dados.[3] O endereço MAC de 48 bits foi adotado por outros padrões de rede IEEE 802, incluindo IEEE 802.11 (Wi-Fi), bem como pelo FDDI. Os valores EtherType também são usados nos cabeçalhos do Subnetwork Access Protocol (SNAP).

A Ethernet é amplamente usada em residências e na indústria e funciona bem com tecnologias Wi-Fi. O Internet Protocol é comumente transportado pela Ethernet e por isso é considerado uma das principais tecnologias que compõem a Internet.

História

Adaptador Ethernet de porta paralela Accton Etherpocket-SP (por volta de 1990). Suporta cabos coaxiais (10BASE2) e de par trançado (10BASE-T). A energia é extraída de um cabo de passagem de porta PS/2.

A Ethernet foi desenvolvida na Xerox PARC entre 1973 e 1974.[4][5] Foi inspirada na ALOHAnet, que Robert Metcalfe havia estudado como parte de sua tese de doutorado.[6] A ideia foi documentada pela primeira vez em um memorando que Metcalfe escreveu em 22 de maio de 1973, onde ele o nomeou em homenagem ao éter luminífero que uma vez postulou existir como um "meio onipresente e completamente passivo para a propagação de ondas eletromagnéticas".[4][7][8] Em 1975, a Xerox apresentou um pedido de patente listando Metcalfe, David Boggs, Chuck Thacker e Butler Lampson como inventores.[9] Em 1976, depois que o sistema foi implantado no PARC, Metcalfe e Boggs publicaram um artigo seminal.[10]Predefinição:Efn Yogen Dalal,[11] Ron Crane, Bob Garner e Roy Ogus facilitaram a atualização do protocolo original de 2,94 Mbit/s para o protocolo de 10 Mbit/s, que foi lançado no mercado em 1980.[12]

Metcalfe deixou a Xerox em junho de 1979 para formar a 3Com.[4][13] Ele convenceu a Digital Equipment Corporation (DEC), a Intel e a Xerox a trabalharem juntas para promover a Ethernet como padrão. Como parte desse processo, a Xerox concordou em abrir mão de sua marca 'Ethernet'.[14] O primeiro padrão foi publicado em 30 de setembro de 1980 como "The Ethernet, A Local Area Network. Data Link Layer and Physical Layer Specifications". Esse chamado padrão DIX (Digital Intel Xerox)[15] especifica Ethernet de 10 Mbit/s, com endereços de origem e destino de 48 bits e um campo global tipo EtherType de 16 bits.[16] A versão 2 foi publicada em novembro de 1982[17] e define o que ficou conhecido como Ethernet II. Esforços formais de padronização prosseguiram ao mesmo tempo e resultaram na publicação do IEEE 802.3 em 23 de junho de 1983.[18]

A Ethernet inicialmente competiu com o Token ring e outros protocolos proprietários. A Ethernet foi capaz de se adaptar às necessidaes do mercado e, com o 10BASE2, mudou para o cabo coaxial fino e barato e, a partir de 1990, para o agora onipresente par trançado com o 10BASE-T. No final da década de 1980, a Ethernet era claramente a tecnologia de rede dominante.[4] No processo, a 3Com tornou-se uma grande empresa. A 3Com lançou sua primeira NIC Ethernet 3C100 de 10 Mbit/s em março de 1981, e naquele ano começou a vender adaptadores para PDP-11 e VAXes, bem como computadores Intel e Sun Microsystems baseados em Multibus.[19]Predefinição:Rp Isso foi seguido rapidamente pelo adaptador Unibus para Ethernet da DEC, que a DEC vendeu e usou internamente para construir sua própria rede corporativa, que atingiu mais de 10.000 nós em 1086, tornando-se uma das maiores redes de computadores do mundo na época.[20] Uma placa adaptadores Ethernet para o IBM PC foi lançada em 1982 e, em 1985, a 3Com vendeu 100.000 unidades.[13] Na década de 1980, o próprio produto PC Network da IBM competia com a Ethernet para o PC e, durante a década de 1980, o hardware de LAN, em geral, não era comum em PCs. No entanto, em meados da década de 1980, a rede de PCs tornou-se popular em escritórios e escolas, e entre as diversas tecnologias de LAN concorrentes daquela década, a Ethernet era uma das mais populares. Adaptadores Ethernet baseados em portas paralelas foram produzidas por um tempo, com divers para DOS e Windows. No início da década de 1990, a Ethernet tornou-se tão predominante que as portas Ethernet começaram a aparecer em alguns PCs e na maioria das estações de trabalho. Esse processo foi bastante acelerado com a introdução do 10BASE-T e seu conector modular relativamente pequeno, ponto em que as portas Ethernet apareceram mesmo em placas-mãe de baixo custo.[carece de fontes?]

Desde então, a tecnologia Ethernet evoluiu para atender aos novos requisitos de largura de banda e mercado.[21] Além dos computadores, a Ethernet agora é usada para interconectar aprelhos e outros aparelhos pessoais.[4] Como Ethernet Industrial, é usado em aplicações industriais e está substituindo rapidamente os sistemas legados de transmissão de dados nas redes de telecomunicações do mundo.[22] Em 2010, o mercado de equipamentos Ethernet somava mais de US$ 16 bilhões por ano.[23]

Padronização

Uma NIC Intel 82574L Gigabit Ethernet, placa PCI Express ×1

Em fevereiro de 1980, o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) iniciou o projeto 802 para padronizar redes locais (LAN).[13][24] O "grupo DIX" com Gary Robinson (DEC), Phil Arst (Intel) e Bob Printis (Xerox) apresentaram a chamada especificação CSMA/CD "Blue Book" como candidata para a especificação LAN.[16] Além do CSMA/CD, Token Ring (suportado pela IBM) e Token Bus (selecionado e, daqui em diante, suportado pela General Motors) também foram considerados candidatos a um padrão de LAN. Propostas concorrentes e amplo interesse na iniciativa levaram a um forte desacordo sobre qual tecnologia padronizar. Em dezembro de 1980, o grupo foi dividido em três subgrupos e a padronização prosseguiu separadamente para cada proposta.[13]

Atrasos no processo de padronização colocam em risco a introdução no mercado da estação de trabalho Xerox Star e dos produtos Ethernet LAN da 3Com. Com essas implicações comerciais em mente, David Liddle (Gerente Geral, Xerox Office Systems) e Metcalfe (3Com) apoiaram fortemente uma proposta de Fritz Röscheisen (Siemens Private Networks) para uma aliança no mercado emergente de comunicação de escritório, incluindo o suporte da Siemens para a padronização internacional da Ethernet (10 de abril de 1981). Ingrid Fromm, representante da Siemens no IEEE 802, rapidamente alcançou um suporte mais amplo para Ethernet além do IEEE com o estabelecimento de um Grupo de Tarefas "Redes Locais" concorrente dentro do órgão de padrões europeus ECMA TC24. Em março de 1982, o ECMA TC24 com seus membros corporativos chegaram a um acordo sobre um padrão para CSMA/CD baseado no rascunho de IEEE 802.[19]Predefinição:Rp Por ser a proposta DIX tecnicamente mais completa e pela celeridadde da ação da ECMA que contribuiu decisivamente para a conciliação de opiniões dentro do IEEE, o padrão IEEE 802.3 CSMA/CD foi aprovado em dezembro de 1982.[13] O IEEE publicou o padrão 802.3 como rascunho em 1983 e como padrão em 1985.[25]

A aprovação da Ethernet em nível internacional foi alcançada por uma ação semelhante e interpartidária com Fromm como oficial de ligação trabalhando para integrar o Comitê Técnico 83 da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) e o Comitê Técnico da Organização Internacional de Normalização (ISO) 97 Subcomitê 6. O padrão ISO 8802-3 foi publicado em 1989.[26]

Evolução

Predefinição:ProtocolosIP A Ethernet evoluiu para incluir maior largura de banda, métodos aprimorados de controle de acesso ao meio e diferentes mídias físicas. O cabo coaxial foi substituído por links ponto a ponto conectados por repetidores e switches Ethernet.[27]

As estações Ethernet se comunicam enviando pacotes de dados entre si: blocos de dados enviados e entregues eventualmente. Assim como em outras LANs IEEE 802, os adaptadores vêm programados com um endereço MAC de 48 bits globalmente exclusivo para que cada estação Ethernet tenha um endereço exclusivo.Predefinição:Efn Os endereços MAC são usados para especificar o destino e a origem de cada pacore de dados. A Ethernet estabelece conexões em nível de link, que podem ser definidas usando os endereços de destino e de origem. Na recepção de uma transmissão, o receptor usa o endereço de destino para determinar se a transmissão é relevante para a estação ou deve ser ignorada. Uma interface de rede normalmente não aceita pacores edereçados a outras estações Ethernet.Predefinição:EfnPredefinição:Efn

Um campo EtherType em cada quadro é usado pelo sistema operacional na estação receptora para selecionar o módulo de protocolo apropriado (por exemplo, uma versão do Protocolo de Internet, como IPv4). Diz-se que os quadros Ethernet são auto-identificados, devido ao campo EtherType. Os quadros autoidentificados possibilitam misturar vários protocolos na mesma rede física e permite que um único computador use vários protocolos juntos.[28] Apesar da evolução da tecnologia Ethernet, todas as gerações de Ethernet (excluindo as primeiras versões experimentais) usam os mesmos formatos de quadro.[29] Redes de velocidade mista podem ser construídas usando switches e repetidores Ethernet que suportam as variantes Ethernet desejadas.[30]

Devido à onipresença da Ethernet e ao custo cada vez menor do hardware necessário para suportá-la, em 2004 a maioria dos fabricantes construiu interfaces Ethernet diretamente nas placas-mãe dos PCs, eliminando a necessidade de uma placa de rede separada.[31]

Mídia compartilhada

Equipamentos Ethernet mais antigos. No sentido horário a partir do canto superior esquerdo: Um transceptor Ethernet com um adaptador 10BASE2 em linha, um modelo semelhante de transceptor com um adaptador 10BASE5, um cabo AUI, um estilo diferente de transceptor com conector T 10BASE2 BNC, dois terminais 10BASE5 (conectores N), uma ferramenta de instalação "vampire tap" laranja (que inclui uma broca especializada em uma extremidade e uma chave de soquete na outra) e um transceptor 10BASE5 modelo antigo (h4000) fabricado pela DEC. O comprimento curto do cabo 10BASE5 amarelo tem uma extremidade equipada com um conector N e a outra extremidade preparada para ter um invólucro de conector N instalado; o objeto retangular meio preto e meio cinza através do qual o cabo passa é uma torneira de vampiro instalada.

A Ethernet foi originalmente baseada na ideia de computadores se comunicarem por meio de um cabo coaxial compartilhado atuando como um meio de transmissão. O método utilizado era semelhante ao usado em sistemas de rádio,Predefinição:Efn com o cabo comum fornecendo o canal de comunicação semelhante ao éter Luminífero na física do século XIX, e foi dessa referência que o "Ethernet" foi derivado.[32]

O cabo coaxial compartilhado da Ethernet original (o meio compartilhado) atravessava um prédio ou campus para cada máquina conectada. Um esquema conhecido como acesso múltiplo de detecção de portadora com detecição de colisão (CSMA/CD) governava a maneira como os computadores compartilhavam o canal. Esse esquema era mais simples do que as tecnologias concorrentes de Token Ring ou Token Bus.Predefinição:Efn Os computadores são conectados a um transceptor Attachment Unit Interface (AUI), que por sua vez é conectado ao cabo (com thin Ethernet transceptor geralmente é integrado ao adaptador de rede). Embora um fio passivo simples seja altamente confiável para redes pequenas, ele não é confiável para grandes redes estendidas, onde danos ao fio em um único local ou um único conector ruim podem tornar todo o segmento Ethernet inutilizável.Predefinição:Efn

Até a primeira metade da década de 1980, a implementação 10BASE5 da Ethernet usava um cabo coaxial de 0,375 polegadas (9,5 mm) de diâmentro, mais tarde chamado de "thick Ethernet" ou "thicknet". Seu sucessor, 10BASE2, chamado de "thing Ethernet" ou "thinnet", usava cabo coaxial RG-58. A ênfase estava emtornar a instalação do cabo mais fácil e menos dispendiosa.[33]Predefinição:Rp

Como toda comunicação acontece no mesmo fio, qualquer informação enviada por um computador é recebida por todos, mesmo que essa informação seja destinada a apenas um destino.Predefinição:Efn A placa de interface de rede interrompoe a CPU somente quando os pacotes aplicáveis são recebidos: a placa ignora informações não endereçadas a ela.Predefinição:Efn O uso de um único cabo também significa que a largura de banda de dados é compartilhada, de modo que, por exemplos, a largura de banda de dados disponível para cada dispositivo é reduzida pela metade quando duas estações estão ativas simultaneamente.[34]

Uma colisão acontece quando duas estações tentam transmitir ao mesmo tempo. Eles corrompem os dados transmitidos e exigem que as estações retransmitam. Os dados perdidos e a retransmissão reduzem o rendimento. Na pior das hipóteses, onde vários hosts ativos conectados com o comprimento máximo de cabo permitido tentam transmitir muitos quadros curtos, colisões excessivas podem reduzir drasticamente a taxa de transferência. No entanto, um relatório da Xerox em 1980 estudou o desempenho de uma instalação Ethernet existente sob carga pesada normal e gerada artificialmente. O relatório afirmou que 98% de taxa de transferência na LAN foi observada.[35] Isso constrata com a passagem de token LANs (Token Ring, Token Bus), todas as quais sofrem degradação da taxa de transferência à medida que cada novo nó entra na LAN, devido a esperas de token. Este relatório foi controverso, pois a modelagem mostrou que as redes baseadas em colisão teoricamente se tornavam instáveis sob cargas tão baixas quanto 37% da capacidade nominal. Muitos pesquisadores iniciais não conseguiram entender esses resultados. O desempenho em redes reais é significativamente melhor.[36]

Em uma Ethernet moderna, nem todas as estações compartilham um canal por meio de um cabo compartilhado ou de um simples hub repetidor; em vez disso, cada estação se comunica com um switch, que por sua vez encaminha esse tráfego para a estação de destino. Nesta topologia, as colisões só são possíveis se a estação e o switch tentarem se comunicar ao mesmo tempo, e as colisões são limitadas a este link. Além disso, o padrão 10BASE-T introduziu um modo de operação full duples que se tornou comum com Fast Ethernet e o padrão de fato com Gigabit Ethernet. Em full duplex, switch e estação podem enviar e receber simultaneamente e, portanto, as Ethernets modernas são completamente livres de colisões.

Repetidores e hubs

Uma placa de interface de rede ISA dos anos 90 que suporta 10BASE2 baseado em cabo coaxial (conector BNC, esquerdo) e 10BASE-T baseado em par trançado (conector 8P8C, direito)
Ver artigo principal: Concentrador

Por motivos de degradação e temporização do sinal, os segmentos Ethernet coaxiais têm um tamanho restrito.[37] Redes um pouco maiores podem ser construídas usando um repetidor Ethernet. Os primeiros repetidores tinha apenas duas portas, permitindo, no máximo, dobrar o tamanho da rede. Uma vez que os repetidores com mais de duas portas ficaram disponíveis, foi possível cabear a rede em uma topologia em estrela. As primeiras expriências com topologias em estrela (chamadas "Fibernet") usando fibra óptica foram publicadas em 1978.[38]

Cabo compartilhado Ethernet é sempre difícil de instalar em escritórios porque sua topologia de barramento está em conflito com os planos de cabos de topologia em estrela projetados em edifícios para telefonia. A modificação da Ethernet para se adequar à fiação telefônica de par trançado já instalada em edifícios comerciais proporcionou outra oportunidade de reduzir custos, expandir a base instalada e alavancar o projeto do edifício e, assim, a Ethernet de par trançado foi o próximo desenvolvimento lógico em meados da década de 1980.

A Ethernet em cabos de par trançado não blindae (UTP) começou com StarLAN a 1 Mbit/s em meados da década de 1980. Em 1987, a SynOptics introduziu a primeira Ethernet de par trançado a 10 Mbit/s em uma topologia de cabeamento em estrela com um hub central, mais tarde chamado LattisNet.[13][32]Predefinição:Rp[39] Estes evoluíram para o 10BASE-T, que foi projetado apenas para links ponto a ponto, e todas as terminações foram incorporadas ao dispositivo. Isso mudou os repetidores de um dispositivo especializado usado no centro de grandes redes para um dispositivo que toda rede baseada em par trançado com mais de duas máquinas tinha que usar. A estrutura em árvore resultante disso tornou as redes Ethernet mais fáceis de manter, evitando que a maioria das falhas com um par ou seu cabo associado afetassem outros dispositivos na rede.[carece de fontes?]

Apeas da topologia física em estrela e da presença de canais separados de transmissão e recpção no par trançado e mídia de fibra, as redes Ethernet baseadas em repetidor ainda usam half-duplex e CSMA/CD, com atividade mínima do repetidor, principalmente geração do sinal de congestionamento para lidar com colisões de pacotes. Cada pacote é enviado para todas as outroas portas do repetidor, portanto, osp roblemas de largura de banda e segurança não são resolvidos. A taxa de transferência total do repetidor é limitada àquela de um único link, e todos os links devem operar na mesma velocidade.[32]Predefinição:Rp

Ponte e comutação

Patch cable com campos de patch de dois switches Ethernet

Embora os repetidores possam isolar alguns aspectos dos segmentos Ethernet, como quebras de cabos, eles ainda encaminham todo o tráfego para todos os dispositivos Ethernet. A rede inteira é um domínio de colisão e todos os hosts devem ser capazes de detectar colisões em qualquer lugar da rede. Isso limita o número de repetidores entre os nós mais distantes e cria limites práticos sobre quantas máquinas podem se comunicar em uma rede Ethernet. Os segmentos unidos por repetidores devem operar todos na mesma velocidade, impossibilitando atualizações progressivas.[carece de fontes?]

Para aliviar esses problemas, foi criado um bridging para se comunicar na camada de enlace de dados enquanto isolava a camada física. Com a ponte, apenas pacotes Ethernet bem formados são encaminhados de um segmento Ethernet para outro; colisões e erros de pacotes são isolados. Na inicialização inicial, as pontes Ethernet funcionam como repetidores Ethernet, passando todo o tráfego entre os segmentos. Observando os endereços de origem dos quadros de entrada, a ponte constrói uma tabela de endereços associando os endereços aos segmentos. Depois que um endereço é aprendido, a ponte encaminha o tráfego de rede destinado a esse endereço apenas para o segmento associado, melhorando o desempenho geral. Transmissão o tráfego ainda é encaminhado para todos os segmentos de rede. As pontes também superam os limites de segmentos totais entre dois hosts e permitem a mistura de velocidades, ambas críticas para a implantação incremental de variantes Ethernet mais rápidas.{{carece de fontes}

Em 1989, a Motorola Codex lançou seu 6310 EtherSpan, e a Kalpana lançou seu EtherSwitch; estes foram exemplos dos primeiros switches Ethernet comerciais.Predefinição:Efn Os primeiros switches, como esse, usavam comutação de corte, onde apenas o cabeçalho do pacote de entrada é examinado antes de ser descartado ou encaminhado para outro segmento.[40] Isso reduz a latência de encaminhamento. Uma desvantagem desse método é que ele não permite prontamente uma mistura de diferentes velocidades de link. Outra é que os pacotes que foram corrompidos ainda são propagados pela rede. O eventual remédio para isso foi um retorno à loja original e abordagem de bridging, onde o pacote é lido em um buffer no switch em sua totalidade, sua sequência de verificação de quadros é verificada e só então o pacote é encaminhado.[40] Em equipamentos de rede modernos, esse processo normalmente é feito usando circuitos integrados específicos de aplicativos, permitindo que os pacotes sejam encaminhados na velocidade do fio.[carece de fontes?]

Quando um par trançado ou segmento de link de fibra é usado e nenhuma extremidade está conectada a um repetidor, a Ethernet full-duplex torna-se possível nesse segmento. No modo full-duplex, ambos os dispositivos podem transmitir e receber um ao outro ao mesmo tempo, e não há domínio de colisão.[41] Isso duplica a largura de banda agregada do link e às vezes é anunciado como o dobro da velocidade do link (por exemplo, 200 Mbit/s para Fast Ethernet).Predefinição:Efn A eliminação do domínio de colisão para essas conexões também significa que toda a largura de banda do link pode ser usada pelos dois dispositivos naquele segmento e que o comprimento do segmento não é limitado pelas restrições de detecção de colisão.

Como os pacotes normalmente são entregues apenas à porta para qual se destinam, o tráfego em uma Ethernet comutada é menos público do que em uma Ethernet de meio compartilhado. Apesar disso, a Ethernet comutada ainda deve ser considerada uma tecnologia de rede insegura, porque é fácil subverter sistemas Ethernet comutados por meio de falsificação de ARP e Mac flooding.[42]

As vantagems da largura de banda, o isolamento aprimorado de dispositivos entre si, a capacidade de misturar facilmente diferentes velocidades de dispositivos e a eliminação dos limites de encadeamento inerentes à Ethernet não comutada tornaram a Ethernet comutada a tecnologia de rede dominante.[43]

Rede avançada

Um switch Ethernet central

As redes Ethernet comutadas simples, embora sejam uma grande melhoria em relação à Ethernet baseada em repetidor, sofrem de pontos únicos de falha, ataques que enganam switches ou hosts para enviar dados para uma máquina, mesmo que não seja destinada a ela, problemas de escalabilidade e segurança em relação a loops de comutação, radiação de broadcast e tráfego multicast.[carece de fontes?]

Recursos avançados de rede em switches usam pontes de caminho mais curto (SPB) ou o protocolo spanning-tree (STP) para manter uma rede em malha sem loop, permitindi loops físicos para redundância (STP) ou balanceamento de carga (SPB). A ponte de caminho mais curto inclui o uso do protocolo de roteamento de estado de link IS-IS para permitir redes maiores com rotas de caminho mais curto entre dispositivos.

Recursos avançados de rede também garantem a segurança da porta, fornecem recursos de proteção como bloqueio de MAC[44] e filtragem de radiação de transmissão, usam VLANs para manter diferentes classes de usuários separadas enquanto usam a mesma infraestrutura física, empregam comutação multicamada para rotear entre diferentes classes e usam agregação e link para adicionar largura de banda a links sobrecarregados e fornecer alguma redundância.[carece de fontes?]

Em 2016, a Ethernet substituiu o InfiniBand como o sistema de interconexão mais popular dos supercomputadores TOP500.[45]

Variedades

Ver artigo principal: 10BASE-F

A camada fisica Ethernete evoluiu ao longo de um período de tempo considerável e abrange interfaces de mídia física coaxial, par trançado e fibra ótica, com velocidades de 1 Mbit/s a 400 Gbit/s.[46] A primeira introdução do CSMA/CD de par trançado foi StarLAN, padronizado como 802.3 1BASE5.[47] Embora o 1BASE5 tenha pouca penetração no mercado, ele definiu o aparato físico (fio, plugue/jack, pin-out e plano de fiação) que seria transportado para o 10BASE-T até o 10GBASE-T.

As formas mais comuns usadas são 10BASE-T, 100BASE-TX e 1000BASE-T. Todos os três usam cabos de par trançado e conectores modulares 8P8C. Eles rodam a 10 Mbit/s, 100 Mbit/s e 1 Gbit/s, respectivamente.[48][49][50]

As variantes de fibra óptica Ethernet (que comumente usam módulos SFP) também são muito populares em redes maiores, oferecendo alto desempenho, melhor isolamento elétrico e maior distância (dezenas de quilômetros em algumas versões). Em geral, o software de pilha de protocolos de rede funcionará de maneira semelhante em todas as variedades.[51]

Quadro estrutural

Um close-up do chip SMSC LAN91C110 (SMSC 91x), um chip Ethernet incorporado

No IEEE 802.3, um datagrama é chamado de pacote ou quadro. O pacote é usado pra descrever a unidade de transmissão geral e inclui o preâmbulo, o delimitador de quadro inicial (SFD) e a extensão da portadora (se houver).Predefinição:Efn O quadro começa após o delimitador de quadro inicial com um cabeçalho de quadro com endereços MAC de origem e destino e o campo EtherType fornecendo o tipo de protocolo para o protocolo de carga útil ou o comprimento da carga útil. A seção do meio do quadro consiste em dados de carga útil, incluindo quaisquer cabeçalhos para outros protocolos (por exemplo, Protocolo de Internet) transportados no quadro. O quadro termina com 32 bits verificação de redundância cíclica, que é usada para detectar corrupção de dados em trânsito.[52]Predefinição:Rp Notavelmente, os pacotes Ethernet não possuem campo de tempo de vida, levando a possíveis problemas na presença de um loop de comutação.

Autonegociação

Autonegociação é o procedimento pelo qual dois dispositivos conectados escolhem parâmetros de transmissão comuns, por exemplo, velocidade e modo duplex. A negociação automática foi inicialmente um recurso opcional, introduzido pela primeira vez com 100BASE-TX, enquanto também é compatível com 10BASE-T. A negociação automática é obrigatória para 1000BASE-T e mais rápido.

Condições de erro

Circuito de comutação

Um loopde comutação ou loop de ponte ocorre em redes de computadores quando há mais de um caminho de Camada 2 (Modelo OSI) entre dois terminais (por exemplo, várias conexões entre dois switches de rede ou duas portas no mesmo switch conectadas entre si). O loop cria tempestades de broadcast à medidada que broadcastas e multicasts são encaminhados por switchs em cada porta, o switch ou switches irão retransmitir repetidamente as mensagens de broadcast que inundam a rede. Como o cabeçalho da camada 2 não suporta um valor Time to Live (TTL), se um quadro for enviado para uma topologia em loop, ele poderá fazer um loop para sempre.[53]

Uma topologia física que contém loops de comutação ou ponte é atraente por motivos de redundância, mas uma rede comutada não deve ter loops. A solução é permitir loops físicos, mas criar uma topologia lógica sem loop usando o protocolo de ponte de caminho mais curto (SPB) ou os protocolos de spanning tree (STP) mais antigos nos switches de rede.[carece de fontes?]

Jabber

Um nó que está enviando mais tempo do que a janela de transmissão máxima para um pacote Ethernet é considerado jabbering. Dependendo da topologia física, a detecção e a solução do jabber diferem um pouco.

  • Uma MAU é necessária para detectar e interromper a transmissão anormalmente longa do DTE (mais de 20-150 ms) para evitar interrupção permanente da rede.[54]
  • Em um meio eletricamente compartilhado (10BASE5, 10BASE2, 1BASE5), o jabber só pode ser detectado por cada nó final, interrompendo a recepção. Nenhum outro remédio é possível.[55]
  • Um hub repetidor/repetidor usa um temporizador de jabber que encerra a retransmissão para as outras portas quando expira. O temporizador é executado para 25.000 ou 50.000 tempos de bits para 1 Mbit/s,[56] 40.000 a 75.000 tempos de bits para 10 e 100 Mbit/s,[57][58] e 80,000 a 150,000 tempos de bits para 1 Gbit/s.[59] As portas Jabbering são particionadas fora da rede até que uma portadora não seja mais detectada.[60]
  • Os nós finais que utilizam uma camada MAC geralmente detectam um quadro Ethernet superdimensionado e param de receber. Uma ponte/switch não encaminhará o quadro.[61]
  • Uma configuração de tamanho de quadro não uniforma na rede usando quadros jumbo pode ser detectada como jabber pelos nós finais.[carece de fontes?]
  • Um pacote detectado como jabber por um repetidor upstream e subsequentemente cortado tem uma sequência de verificação de quadro inválida e é descartado.[carece de fontes?]

Quadros inúteis

  • Runts são pacotes ou quadros menores que o tamanho mínimo permitido. Eles são descartados e não propagados.[62]

Ver também

Predefinição:Notas

Referências

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  2. «Alto: A Personal Computer System Hardware Manual» (PDF). Xerox. Agosto 1976. p. 37. Consultado em 28 de abril de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 4 de setembro de 2017 
  3. Charles M. Kozierok (20 de setembro de 2005). «Data Link Layer (Layer 2)». tcpipguide.com. Consultado em 29 de abril de 2022. Cópia arquivada em 20 de maio de 2019 
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  5. «Ethernet Prototype Circuit Board». Smithsonian National Museum of American History. 1973. Consultado em 1 de maio de 2022. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2014 
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