𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Astronomia: mudanças entre as edições

imported>TheBrainer
Sem resumo de edição
imported>Pixial
m (+correções semiautomáticas (v0.57/3.1.56/0.1))
 
Linha 1: Linha 1:
'''Astronomy''', which [[etymology|etymologically]] means "''[[law]] of the [[star|stars]]''",(From [[Greek language|Greek]]): άστρο, + [[nomos|νόμος]]) is a [[science]] involving the [[observation]] and explanation of [[event]]s occurring outside [[Earth]] and its [[atmosphere]]. It studies the origins, evolution, physical and chemical properties of all the objects that can be observed in the sky 
{{mais fontes|data=maio de 2018}}
(and are outside the earth), as well as all the processes involving them.
{{Ciências-vertical|Astronomia}}
What subfields it includes is a question whose answer has been changing with the ages. During part of the 20th century astronomy was considered to be separated in [[astrometry]], [[celestial mechanics]] and [[astrophysics]]. Of the three, astrophysics has gained certain preeminence, as that can be 
[[Imagem:Starsinthesky.jpg|thumb|[[Estrela|Formação estrelar]] na [[Grande Nuvem de Magalhães]], uma [[galáxia irregular]].]]
seen reflected in the naming of the University departments
[[Imagem:Crab Nebula.jpg|thumb|Mosaico da [[Nebulosa do Caranguejo]], remanescente de uma [[supernova]].]]
and institutions involved in astronomical research: the oldest ones are invariably ''Astronomy'' departments and institutes, the newest ones tend to include astrophysics in their names, sometimes excluding the word astronomy, to
'''Astronomia''' é uma [[Ciências naturais|ciência natural]] que estuda [[Corpo celeste|corpos celestes]] (como [[estrela]]s, [[planeta]]s, [[cometa]]s, [[nebulosa]]s, [[Aglomerado estelar|aglomerados de estrelas]], [[galáxia]]s) e [[Fenómeno|fenômenos]] que se originam fora da [[Atmosfera terrestre|atmosfera da Terra]] (como a [[radiação cósmica de fundo em micro-ondas]]). Preocupada com a evolução, a [[física]], a [[química]] e o [[movimento]] de objetos celestes, bem como a [[Cosmologia física|formação e o desenvolvimento do universo]].
emphasize the nature of its research. Furthermore, astrophysical research, specially in [[theoretical astrophysics]] can be carried out by people whose background is in physics or mathematics rather than astronomy.  


<div style="float:right; clear:right; margin-left:10px; margin-right:10px; width:300px; text-align:center">
A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como [[Stonehenge]], os montes de [[Newgrange]] e os [[menir]]es. As primeiras civilizações, como os [[Babilônia (cidade)|babilônios]], [[gregos]], [[República Popular da China|chineses]], [[Índia|indianos]], [[persas]] e [[maias]] realizaram observações metódicas do [[céu noturno]]. No entanto, a invenção do [[telescópio]] permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como [[astrometria]], [[navegação astronômica]], [[Astronomia#Astronomia observacional|astronomia observacional]] e a elaboração de [[calendário]]s. Durante o [[Idade Média|período medieval]], seu estudo era obrigatório e estava incluído no ''[[Quadrivium]]'' que, junto com o ''[[Trívio|Trivium]]'', compunha a metodologia de ensino das sete [[Artes liberais]].<ref>Janotti, Aldo. ''Origens da universidade: a singularidade do caso português.'' EdUSP, 1992, página 199. ISBN 9788531400858 (4 de fevereiro de 2016).</ref>
[[image:moon.crater.arp.300pix.jpg]]<br><small>
'' '''Lunar astronomy:''' the far side of Earth's Moon. The large impact basin pictured is Crater 308. It spans about 30 kilometers (19 miles) and was photographed by the crew of Apollo 11 as they circled the Moon in 1969''<br>
[[media:moon.crater.arp.750pix.jpg|Larger version<br>]]<br>
</small>
</div>


Astronomy is one of the few sciences where [[amateur astronomy|amateurs]] still play an active role, especially in the discovery and monitoring of transient [[phenomena]]. Astronomy is not to be confused with [[astrology]], a [[pseudoscience]]  which attempts to predict a person's destiny by tracking the paths of astronomical objects. Although the two fields share a common origin, they are quite different; astronomy embraces the [[scientific method]], while astrology, with no basis in science, does not.
Durante o [[século XX]], o campo da astronomia profissional dividiu-se em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica.<ref>{{citar livro|autor=Helge Kragh|título=Cosmology and Controversy: The Historical Development of Two Theories of the Universe|editora=Princeton University Press|isbn=9780691005461}}</ref> A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.


==Divisions of astronomy==
Os [[Astronomia amadora|astrônomos amadores]] têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos transitórios.<ref>Denis Russo Burgierman e Thereza Venturoli. [http://super.abril.com.br/ciencia/astronomia-feita-casa-438101.shtml Astronomia feita em casa]. [[Superinteressante]]. Editora Abril: set 1999;</ref><ref>Carolina Cantarino. [http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=27&id=316 Profissionais e amadores no universo da astronomia]. ComCiência, 10 de agosto de 2007;</ref>


Given its huge scope, astronomy is divided into different branches. A first main distinction is between ''theoretical'' and ''observational'' astronomy. ''Observers'' use a variety of means to obtain data about different phenomena, data that is then used by ''theorists'' to create and constrain theories and models, to explain observations and to predict new ones; observer and theorist are not necessarily different persons, and rather than two perfectly delimited fields, there is a continuum of scientists that put more or less emphasis in observation or theory.  
A Astronomia não deve ser confundida com a [[astrologia]], sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles estão totalmente distintos.<ref>Albrecht Unsöld, Bodo Baschek e WP Brewer. ''The New Cosmos: An Introduction to Astronomy and Astrophysics''. Berlin, Nova Iorque: Springer, 2001.</ref>


Fields of study are also categorized in another two ways: by ''subject'', usually according to the region of space (e.g. Galactic astronomy) or ''problems addressed'' (such as star formation or cosmology); or by the way used for obtaining information
== História ==
(essentially, what region of the [[electromagnetic spectrum]] is used). While the first division is applicable to both observers and theorist, the second one applies only to observers
{{Artigo principal|História da astronomia}}
(imperfectly), as theorists try to use all the information available, in all wavelength, and observers often
observe in more than one region of the spectrum.


===By subject or problem addressed===
[[Imagem:Equinozio da Pizzo Vento,tramonto fondachelli fantina, sicilia.JPG|miniaturadaimagem|220x220px|Pôr do sol no dia do equinócio no sítio pré-histórico de Pizzo Vento em [[Fondachelli-Fantina|Fondachelli Fantina]], [[Sicília]]]]
Inicialmente, a astronomia envolveu somente a observação e a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O [[Rigveda]] refere-se aos 27 [[asterismo (astronomia)|asterismo]]s ou ''nakshatras'' associados aos movimentos do [[Sol]] e também às doze [[Zodíaco#O zodíaco da astrologia|divisões zodiacais]] do céu. Durante milhares de anos, as pessoas investigaram o espaço e a situação da Terra. No ano 4000 a.C., os egípcios desenvolveram um calendário baseado no movimento dos objetos celestes. A observação dos céus levou à previsão de eventos como os eclipses. Os antigos gregos fizeram importantes contribuições para a astronomia, entre elas a definição de [[magnitude aparente]]. A [[Bíblia]] contém um número de afirmações sobre a posição da [[Terra]] no [[universo]] e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente; ver [[Cosmologia bíblica]]. Nos anos 500, [[Aryabhata]] apresentou um sistema matemático que considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam em relação ao Sol.


<div style="float:right; clear:right; margin-left:10px; margin-right:10px; width:300px; text-align:center">
O estudo da astronomia quase parou durante a [[Idade Média]], à exceção do trabalho dos astrónomos [[árabes]]. No  final do século IX, o astrónomo árabe ou persa [[al-Farghani]] (Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani) escreveu extensivamente sobre o movimento dos corpos celestes. No [[século XII]], os seus trabalhos foram traduzidos para o [[latim]], e diz-se que [[Dante Alighieri|Dante]] aprendeu astronomia pelos livros de al-Farghani.
[[image:dust.devil.mars.arp.300pix.jpg]]<br><small>
'' '''Planetary astronomy, or Planetary Sciences:''' a Martian dust devil. Photographed by the NASA Global Surveyor in Mars orbit, the long dark streak is formed by the movement of a swirling column of Martian atmosphere (with similarities to a terrestrial tornado). The dust devil (the black spot) is climbing the crater wall. Dust devils occur when the atmosphere is heated by a warm surface and begins to spin as it rises. The streaks in the right hand half of the picture are sand dunes on the crater floor.''<br>
[[media:dust.devil.mars.arp.750pix.jpg|Larger version<br>]]<br>
</small>
</div>


*[[Astrometry]]: Measures positions of objects in the sky and their changes.Necessary to define the system of coordinates used and the [[kinematics]] of object in our galaxy.
No final do século X, um observatório enorme foi construído perto de [[Teerã]], [[Irã]], pelo astrônomo al-Khujandi, que observou uma série de trânsitos meridianos do Sol, que permitiu-lhe calcular a obliquidade da eclíptica, também conhecida como a inclinação do eixo da Terra relativamente ao Sol. Como sabe-se hoje, a inclinação da Terra é de aproximadamente 23°34', e al-Khujandi mediu-a como sendo 23°32'19". Usando esta informação, compilou também uma lista das [[latitude]]s e das [[longitude]]s de cidades principais.
*[[Cosmology|Observational cosmology]]: Study of the universe as a whole and its evolution.
*[[Galactic astronomy]]: It used to be the study of the structure and components of our galaxy. Now includes study of other galaxies that can be observed in detail.
*[[Extragalactic astronomy]]: Study of objects (mainly galaxies) outside our galaxy.
*[[Galaxy formation and evolution]]: Study of the formation of the galaxies, and its evolution to the observed present state.
*[[Star formation]]: Study of the condition and processes that led to the formation of stars in the interior of gas clouds, and the process of formation itself.
*[[Stellar evolution]]: Study of the evolution of stars from its formation to its end as a stellar remnant.
*[[Stellar astronomy]]: Study of stars, in general.


See [[list of astronomical topics]] for a more exhaustive list of astronomy-related pages.
[[Omar Khayyām|Omar Khayyam]] (Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim al-Nisaburi al-Khayyami) foi um grande cientista, filósofo e poeta [[Pérsia|persa]] que viveu de [[1048]] a [[1131]]. Compilou muitas tabelas astronômicas e executou uma reforma do calendário que era mais exato do que o [[Calendário juliano|Calendário Juliano]] e se aproximava do [[Calendário gregoriano|Calendário Gregoriano]]. Um feito surpreendente era seu cálculo do ano como tendo 365,24219858156 dias, valor esse considerando a exatidão até a sexta casa decimal se comparado com os números de hoje, indica que nesses mil anos pode ter havido algumas alterações na órbita terrestre.
[[Imagem:Observable_Universe_Portuguese_Annotations.png|250px|thumb|direita|Atualmente, sabemos que o Universo é dominado por estruturas de gás, poeira, [[Estela|estrelas]] e [[galáxia]]s, como visto neste esquema logarítmico, onde várias imagens do telescópio [[Hubble]] e outros estão incluídas.]]


===By ways of obtaining information===
Durante o [[Renascimento]], [[Copérnico]] propôs um [[modelo heliocêntrico]] do [[Sistema Solar]]. No século XIII, o imperador Hulagu, neto de Gengis Khan e um protetor das ciências, havia concedido ao conselheiro Nasir El Din Tusi autorização para edificar um observatório considerado sem equivalentes na época. Entre os trabalhos desenvolvidos no observatório de Maragheh e a obra "[[De revolutionibus orbium coelestium|De Revolutionibus Orbium Caelestium]]" de Copérnico, há algumas semelhanças que levam os historiadores a admitir que este teria tomado conhecimento dos estudos de Tusi, através de cópias de trabalhos deste existentes no Vaticano.
In astronomy, the main way of obtaining information is through
the detection and analysis of [[electromagnetic radiation]],
[[photon|photons]], but information is also carried by [[cosmic ray]]s, [[neutrino|neutrinos]], and, in the near future, [[gravitational wave|gravitational waves]] (see [[LIGO]] and [[LISA]]).


A traditional division of astronomy is given by the region of
O modelo heliocêntrico do Sistema Solar foi defendido, desenvolvido e corrigido por [[Galileu Galilei]] e [[Johannes Kepler]]. Kepler foi o primeiro a desenvolver um sistema que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com o [[Sol]] no centro.  No entanto, Kepler não compreendeu os princípios por detrás das leis que descobriu. Estes princípios foram descobertos mais tarde por [[Isaac Newton]], que mostrou que o movimento dos planetas se podia explicar pela [[Lei da gravitação universal]] e pelas leis da dinâmica.
the [[electromagnetic spectrum]] observed:


*[[Optical astronomy]] refers to the techniques used to detect and analyze [[light]] in and slightly around the [[wavelength]]s than can be detected with the [[eye]]s (about 400 - 800 nm). The most common tool is the [[telescope]], with [[electronic imager]]s and [[spectrograph]]s.
Constatou-se que as estrelas são objetos muito distantes. Com o advento da [[Espectroscopia]] provou-se que são similares ao nosso próprio Sol, mas com uma grande variedade de [[temperatura]]s, [[massa]]s e tamanhos. A existência de nossa [[galáxia]], a [[Via Láctea]], como um grupo separado das estrelas foi provada somente no [[século XX]], bem como a existência de galáxias "externas", e logo depois, a expansão do [[universo]] dada a recessão da maioria das galáxias de nós. A [[Cosmologia]] fez avanços enormes durante o século XX, com o modelo do [[Big Bang]] fortemente apoiado pelas evidências fornecidas pela Astronomia e pela Física, tais como a radiação cósmica de micro-ondas de fundo, a [[Lei de Hubble]] e a abundância cosmológica dos elementos.
*[[Infrared astronomy]] deals with the detection of infrared radiation (wavelengths longer than red light).  The most common tool is the [[telescope]] but with the instrument optimized for infrared.  [[Space telescope]]s are also used to eliminate noise (electromagnetic interference) from the atmosphere.
*[[Radio astronomy]] uses completely different instruments to detect [[radiation]] of wavelengths of mm to cm. The receivers are similar to those used in [[radio]] broadcast transmission (which uses those wavelengths of radiation).  See also [[Radio telescope]]s.
*[[High-energy astronomy]]


<div style="float:right; clear:right; margin-left:10px; margin-right:10px; width:300px; text-align:center">
== Campos ==
[[image:grav.lens1.arp.300pix.jpg]]<br><small>
[[Imagem:Ant Nebula.jpg|250px|thumb|direita|Nebulosa planetária de Formiga. A ejecção de [[gás]] da estrela no centro da imagem tem padrões de simetria diferentes dos padrões caóticos esperados para uma explosão ordinária.]]
'' '''Extragalactic astronomy''': gravitational lensing. This Hubble Space Telescope image shows several blue, loop-shaped objects that actually are multiple images of the same galaxy. They have been duplicated by the gravitational lens effect of the cluster of yellow, elliptical and spiral galaxies near the photograph's center. The gravitational lens is produced by the cluster's tremendous gravitational field that bends light to magnify, brighten and distort the image of a more distant object.'' <br>'''Click on the picture for more information and a larger version.''' 
Por ter um objeto de estudo tão vasto, a astronomia é dividida em muitas áreas. Uma distinção principal é entre a astronomia ''teórica'' e a ''observacional''. ''Observadores'' usam vários meios para obter dados sobre diversos fenômenos, que são usados pelos ''teóricos'' para criar e testar teorias e modelos, para explicar observações e para prever novos resultados. O observador e o teórico não são necessariamente pessoas diferentes e, em vez de dois campos perfeitamente delimitados, há um contínuo de cientistas que põem maior ou menor ênfase na observação ou na teoria.
</small>
</div>


Optical and radio astronomy can be performed with ground-based [[observatory|observatories]], because the [[Earth's atmosphere|atmosphere]] is transparent at those wavelengths. Infrared light is heavily absorbed by
Os campos de estudo podem também ser categorizados quanto:
[[water vapor]], so infrared observatories have to be located in high, dry places or in space.


* ao ''assunto'': em geral de acordo com a região do espaço (ex. [[Astronomia galáctica]]) ou aos ''problemas por resolver'' (tais como formação das estrelas ou [[cosmologia]]);
* à forma como se obtém a informação (essencialmente, que faixa do [[espectro eletromagnético]] é usada).


The atmosphere is opaque at the wavelengths used by [[X-ray astronomy]], [[gamma-ray astronomy]], [[UV astronomy]] and, except for a few wavelength "windows", [[Far infrared astronomy]] , and so observations
Enquanto a primeira divisão se aplica tanto a observadores como também a teóricos, a segunda se aplica a observadores, pois os teóricos tentam usar toda informação disponível, em todos os comprimentos de onda, e observadores frequentemente observam em mais de uma faixa do espectro.
can be carried out only from [[balloon]]s or [[space observatory|space observatories]].


==Short history==
=== Astronomia observacional ===
[[Imagem:Grav.lens1.arp.750pix.jpg|250px|thumb|Astronomia extragaláctica: exemplo de lente gravitacional. Esta imagem, captada pelo telescópio espacial Hubble, mostra vários objetos azuis em forma de espiral que, na verdade, são imagens múltiplas de uma mesma galáxia. A imagem original da galáxia é multiplicada pelo efeito de lente gravitacional causado pelo aglomerado de galáxias elípticas e espirais de cor amarela que aparecem no centro da fotografia. A lente gravitacional deve-se ao campo gravitacional gerado pelo aglomerado, que curva e distorce a luz de objetos mais distantes]]


In the early part of its history, astronomy involved only the observation and predictions of the motions of the objects in the sky that could be seen with the naked eye. The [[Rigveda]] refers to the 27 [[constellations]] associated with the motions of the sun and also the 12 [[Zodiac|zodiacal]] divisions of the sky. The [[Hellenic civilization|ancient Greeks]] made important contributions to astronomy, among them the definition of  the [[apparent  magnitude|magnitude]] system. The [[Bible]] contains a number of statements on the position of the earth in the universe and the nature of the stars and planets, most of which are poetic rather than literal; see [[Biblical cosmology]]. In [[500|500 AD]], [[Aryabhata]] presented a mathematical system that took the earth to spin on its axis and considered the motions of the planets with respect to the sun.
Na astronomia, a principal forma de obter [[informação]] é através da detecção e análise da [[luz]] visível ou outras regiões da [[radiação eletromagnética]]. Mas a informação é adquirida também por [[raio cósmico|raios cósmicos]], [[neutrino]]s, e, no futuro próximo, [[onda gravitacional|ondas gravitacionais]] (veja [[LIGO]] e [[Laser Interferometer Space Antenna|LISA]]).


The study of astronomy almost stopped during the middle ages, except for
Uma divisão tradicional da astronomia é dada pela faixa do espectro eletromagnético observado. Algumas partes do espectro podem ser observadas da superfície da [[Terra]], enquanto outras partes só são observáveis de grandes altitudes ou no espaço.
the work of [[Arab|Arabic]] astronomers. In the late 9th century the Islamic astronomer al-Farghani (Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani) wrote extensively on the motion of celestial bodies. In the 12th century, his works were translated into Latin, and it is said that Dante got his astronomical knowledge from al-Farghani's books.  


In the late [[10th century]], a huge [[observatory]] was built near [[Tehran]], [[Iran]], by the astronomer al-Khujandi who observed a series of meridian transits of the Sun, which allowed him to calculate the obliquity of the ecliptic, also known as the tilt of the Earth's axis relative to the Sun. As we know today, the Earth's tilt is approximately 23&deg;34', and al-Khujandi measured it as being 23&deg;32'19". Using this information, he also compiled a list of [[latitude]]s and [[longitude]]s of major cities.
==== Radioastronomia ====
{{Artigo principal|Radioastronomia}}


[[Omar Khayyam]] (Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim al-Nisaburi al-Khayyami) was a great [[Persia]]n scientist, philosopher, and poet who lived from [[1048]]-[[1131]]. He compiled many astronomical tables and performed a reformation of the [[calendar]] which was more accurate than the [[Julian Calendar|Julian]] and came close to the [[Gregorian calendar|Gregorian]]. An amazing feat was his calculation of the year to be 365.24219858156 days long, which is accurate to the 6th decimal place.
A radioastronomia estuda a radiação com [[comprimento de onda]] maior que aproximadamente 1 milímetro.<ref name="cox2000">{{citar livro|autor =A. N. Cox, editor |título=Allen's Astrophysical Quantities |ano=2000 |publicado=Springer-Verlag |local=New York | isbn=0-387-98746-0}}</ref> A radioastronomia é diferente da maioria das outras formas de astronomia observacional pelo fato de as [[ondas de rádio]] observáveis poderem ser tratadas como [[onda]]s ao invés de [[fótons]] discretos. Com isso, é relativamente mais fácil de medir a [[amplitude]] e a [[fase (física)|fase]] das ondas de rádio.<ref name="cox2000"/>


During the [[renaissance]] [[Copernicus]] proposed a [[heliocentric model]] of the [[Solar System]]. His work was defended, expanded upon, and corrected by  [[Galileo Galilei]] and [[Johannes Kepler]]. Kepler was the first to devise a system which described correctly the details of the motion of the planets with the Sun at the center. However, Kepler did not understand the reasons behind the laws he wrote down. It was left to [[Sir Isaac Newton|Newton's]] invention of [[celestial dynamics]] and his [[law of gravitation]] to finally explain the motions of the [[planet]]s.  
Apesar de algumas ondas de rádio serem produzidas por objetos astronômicos na forma de [[radiação térmica]], a maior parte das emissões de rádio que são observadas da Terra são vistas na forma de [[radiação síncrotron]], que é produzida quando [[elétron]]s ou outras partículas eletricamente carregadas descrevem uma trajetória curva em um [[campo magnético]].<ref name="cox2000"/> Adicionalmente, diversas [[linha espectral|linhas espectrais]] produzidas por [[gás interestelar]], notadamente a linha espectral do [[hidrogênio]] de 21&nbsp;cm, são observáveis no comprimento de onda de rádio.<ref name="cox2000"/><ref name="shu1982">{{citar livro|autor = F. H. Shu |título= The Physical Universe |publicado= University Science Books |data= 1982 |local= Mill Valley, California | isbn = 0-935702-05-9}}</ref>


Stars were found to be far away objects. With the advent of [[spectroscopy]] it was proved that they were similar to our own sun, but with a wide range of [[temperature]]s, [[mass]]es and sizes. The existence of our [[galaxy]], the [[Milky Way]], as a separate group of stars was only proven in the 20th century, along with the existence of "external" galaxies, and soon after, the expansion of the [[universe]] seen in the recession of most galaxies from us. [[Cosmology]] made huge advances during the 20th century, with the model of the [[big bang]] heavily supported by the evidence provided by astronomy and physics, such as the [[cosmic microwave background radiation]], [[Hubble's Law]] and [[big bang nucleosynthesis|cosmological abundances of elements]].
Uma grande variedade de objetos são observáveis no comprimento de onda de rádio, incluindo [[supernova]]s, [[gás interestelar]], [[pulsar]]es e [[galáxia ativa|núcleos de galáxias ativas]].<ref name="cox2000"/><ref name="shu1982"/>


For a more detailed history of astronomy, see the [[history of astronomy]].
==== Astronomia infravermelha ====
{{Artigo principal|Astronomia infravermelha}}


<div style="float:right; clear:right; margin-left:10px; margin-right:10px; width:300px; text-align:center">
A astronomia infravermelha lida com a detecção e análise da [[infravermelho|radiação infravermelha]] (comprimentos de onda maiores que a luz vermelha). Exceto por comprimentos de onda mais próximas à luz visível, a radiação infravermelha é na maior parte absorvida pela atmosfera, e a atmosfera produz emissão infravermelha numa quantidade significante. Consequentemente, observatórios de infravermelho precisam estar localizados em lugares altos e secos, ou no espaço.
[[image:ant.nebula.arp.300pix.jpg]]<br><small>
'' '''Stellar astronomy,Stellar evolution:''' The Ant planetary nebula. The ejection of gas, from the dying star at the center, has intriguing symmetrical patterns unlike the chaotic patterns expected from an ordinary explosion. Scientists using Hubble would like to understand how a spherical star can produce such prominent symmetries in the gas that it ejects.''<br>
'''Click on the picture for more information and a larger version.'''
</small>
</div>


== See also ==
O espectro infravermelho é útil para estudar objetos que são muito frios para emitir luz visível, como os [[planeta]]s e [[discos circunstrelares]]. Comprimentos de onda infravermelha maior podem também penetrar nuvens de poeira que bloqueiam a luz visível, permitindo a observação de estrelas jovens em [[nuvem molecular|nuvens moleculares]] e o centro de galáxias.<ref>{{citar jornal |autor =Staff |data=11 de setembro de 2013 |título=Why infrared astronomy is a hot topic |publicado=ESA | url=http://www.esa.int/esaCP/SEMX9PZO4HD_FeatureWeek_0.html |acessodata=11 de agosto de 2008 }}</ref> Algumas moléculas radiam fortemente no infravermelho, e isso pode ser usado para estudar a química no espaço, assim como detectar água em cometas.<ref>{{citar jornal |título=Infrared Spectroscopy - An Overview |publicado=NASA/IPAC | url=http://www.ipac.caltech.edu/Outreach/Edu/Spectra/irspec.html |acessodata=11 de agosto de 2008 }}</ref>
* [[Astronomer|Astronomers and Astrophysicists]]
* [[space science]]...
* [[Timeline of black hole physics]]
* [[Timeline of cosmology]]
* [[Timeline of cosmic microwave background astronomy]]
* [[Timeline of other background radiation fields]]
* [[Timeline of galaxies, clusters of galaxies, and large scale structure]]
* [[Timeline of the interstellar medium and intergalactic medium]]
* [[Timeline of white dwarfs, neutron stars, and supernovae]]
* [[Timeline of stellar astronomy]]
* [[Timeline of solar astronomy]]
* [[Timeline of solar system astronomy]]
* [[Timeline of astronomical maps, catalogs, and surveys]]
* [[Timeline of telescopes, observatories, and observing technology]]
* [[Timeline of artificial satellites and space probes]]
*[[International Astronomical Union]]
*[[American Astronomical Society]]
*[[Royal Astronomical Society]]
*[[European Southern Observatory]]


==Astronomy Tools==
==== Astronomia óptica ====
http://www.asimpleclick.com/nasa_related.htm for additional info
{{Artigo principal|Astronomia óptica}}
* [[Telescope]]
* [[Computers]]


* [[Calculator]]
Historicamente, a astronomia óptica (também chamada de astronomia da luz visível) é a forma mais antiga da astronomia.<ref name="moore1997">{{citar livro|autor =P. Moore |título=Philip's Atlas of the Universe |ano=1997 |publicado=George Philis Limited |local=Great Britain | isbn=0-540-07465-9}}</ref> Imagens ópticas eram originalmente desenhadas à mão. No final do [[século XIX]] e na maior parte do [[século XX]] as imagens eram criadas usando equipamentos fotográficos. Imagens modernas são criadas usando detectores digitais, principalmente detectores usando [[Dispositivo de Carga Acoplado|dispositivos de cargas acoplados]] (CCDs). Apesar da luz visível estender de aproximadamente {{Fmtn|4000}} [[angstrom|Å]] até {{Fmtn|7000}} Å (400 [[nanometro|nm]] até 700&nbsp;nm),<ref name="moore1997"/> o mesmo equipamento usado nesse comprimento de onda é também usado para observar radiação de luz visível próxima a [[ultravioleta]] e [[infravermelho]].
* [[Observatory]]
* [[Space observatory]]


==External links==
==== Astronomia ultravioleta ====
===Organizations===
{{Artigo principal|Astronomia ultravioleta}}
*[http://www.aavso.org/ American Association of Variable Star Observers]
*[http://www.drastronomy.com/ Durham Region Astronomical Association]
*[http://www.noao.edu/ National Optical Astronomy Observatories]
*[http://www.nyaa-starfest.com/ North York Astronomical Association]
*[http://www.rasc.ca/ Royal Astronomical Society of Canada]
*[http://www.ras.org.uk/ Royal Astronomical Society (UK)]
*[http://www.astro.cz/ Czech Astronomical Society]
*[http://www.hia-iha.nrc-cnrc.gc.ca/ Herzberg Institute of Astrophysics]
*[http://www.slasonline.org/ Saint Louis Astronomical Society]


===References===
A astronomia ultravioleta é normalmente usada para se referir a observações no comprimento de onda ultravioleta, aproximadamente entre 100 e {{Fmtn|3200}} [[angstrom|Å]] (10 e 320 [[nanometro|nm]]).<ref name="cox2000"/> A luz nesse comprimento de onda é absorvida pela atmosfera da Terra, então as observações devem ser feitas na atmosfera superior ou no espaço.
* [http://www.ency-astro.com/ Encyclopedia of Astronomy and Astrophysics]  
* [http://xxx.lanl.gov/ Los Alamos Astrophysics e-Print Database]
* [http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ Astronomy Picture of the Day]
* [http://www.phys-astro.sonoma.edu/BruceMedalists/ 20th Century Astronomers]
*[http://physics.unr.edu/grad/welser/astro/arab.html Islamic and Arab Astronomy]


[[af:Sterrekunde en Astrofisika]]
A astronomia ultravioleta é mais utilizada para o estudo da radiação térmica e linhas de emissão espectral de [[estrela]]s azul quente ([[Estrela OB]]) que são muito brilhantes nessa banda de onda. Isso inclui estrelas azuis em outras galáxias, que têm sido alvos de várias pesquisas nesta área. Outros objetos normalmente observados incluem a [[nebulosa planetária]], [[remanescente de supernova]], e núcleos de galáxias ativas.<ref name="cox2000"/> Entretanto, a luz ultravioleta é facilmente absorvida pela [[poeira interestelar]], e as medições da luz ultravioleta desses objetos precisam ser corrigidas.<ref name="cox2000"/>
[[ar:&#1593;&#1616;&#1604;&#1618;&#1605;&#1615; &#1575;&#1604;&#1601;&#1604;&#1603; &#1608;&#1575;&#1604;&#1601;&#1610;&#1586;&#1610;&#1575;&#1569; &#1575;&#1604;&#1601;&#1604;&#1603;&#1610;&#1577;&#1615;]]
 
[[ms:Astronomi]]
==== Astronomia de raios-X ====
[[bs:Astronomija i Astrofizika]]
{{Artigo principal|Astronomia de raios-X}}
[[ca:Astronomia]]
 
[[cs:Astronomie]]
A astronomia de raio-X é o estudo de objetos astronômicos no comprimento de onda de raio-X. Normalmente os objetos emitem radiação de raio-X como [[radiação síncrotron]] (produzida pela oscilação de elétrons em volta de campos magnéticos), emissão termal de gases finos (chamada de [[Bremsstrahlung|radiação Bremsstrahlung]]) maiores que 10<sup>7</sup> [[kelvin]], e emissão termal de gases grossos (chamada [[radiação de corpo negro]]) maiores que 10<sup>7</sup> kelvin.<ref name="cox2000"/> Como os raio-X são absorvidos pela atmosfera terrestre todas as observações devem ser feitas de balões de grande altitude, [[Foguete espacial|foguete]]s, ou naves espaciais.
[[da:Astronomi]]
 
[[de:Astronomie]]
Fontes de raio-X notáveis incluem [[binário de raio X]], [[pulsar]]es, remanescentes de supernovas, [[galáxia elíptica|galáxias elípticas]], [[Aglomerado de galáxias|aglomerados de galáxias]] e núcleos galácticos ativos.<ref name="cox2000"/>
[[et:Astronoomia]]
 
[[el:&#913;&#963;&#964;&#961;&#959;&#957;&#959;&#956;&#943;&#945;]]
==== Astronomia de raios gama ====
[[es:Astronomía y astrofísica]]
{{Artigo principal|Astronomia de raios gama}}
[[eo:Astroscienco]]
 
[[eu:Astronomia]]
A astronomia de raios gama é o estudo de objetos astronômicos que usam os menores comprimentos de onda do espectro eletromagnético. Os raios gama podem ser observados diretamente por satélites como o [[observatório de raios Gama Compton]] ou por telescópios especializados chamados [[Cherenkov (telescópio)|Cherenkov]].<ref name="cox2000"/> Os telescópios Cherenkov não detectam os raios gama diretamente mas detectam flashes de luz visível produzidos quando os raios gama são absorvidos pela atmosfera da Terra.<ref name="spectrum">{{Citar web| último = Penston | primeiro = Margaret J. | data = 14 de agosto de 2002 | url=http://www.pparc.ac.uk/frontiers/latest/feature.asp?article=14F1&style=feature | título = The electromagnetic spectrum | publicado = Particle Physics and Astronomy Research Council | acessodata = 17 de agosto de 2006 }}</ref>
[[fr:Astronomie]]
 
[[gl:Astronom&#237;a]]
A maioria das fontes emissoras de raio gama são na verdade [[erupção de raios gama|Erupções de raios gama]], objetos que produzem radiação gama apenas por poucos milissegundos a até milhares de segundos antes de desaparecerem. Apenas 10% das fontes de raio gama são fontes não transcendentes, incluindo [[pulsar]]es, [[estrela de nêutron|estrelas de nêutrons]], e candidatos a [[buraco negro|buracos negros]] como núcleos galácticos ativos.<ref name="cox2000"/>
[[ko:&#52380;&#47928;&#54617;]]
 
[[hr:Astronomija i Astrofizika]]
==== Campos não baseados no espectro eletromagnético ====
[[it:Astronomia]]
Além da radiação eletromagnética outras coisas podem ser observadas da Terra que se originam de grandes distâncias.
[[ia:Astronomia]]
 
[[la:Astronomia]]
Na [[Astronomia de neutrinos]], astrônomos usam laboratórios especiais subterrâneos como o [[SAGE]], [[GALLEX]] e [[Kamioka Observatory|Kamioka II/III]] para detectar [[neutrino]]s. Esses neutrinos se originam principalmente do [[Sol]], mas também de [[supernova]]s.<ref name="cox2000"/>
[[lt:Astronomija]]
 
[[hu:Asztron&#243;mia &#233;s asztrofizika]]
[[Raio cósmico|Raios cósmicos]] consistindo de partículas de energia muito elevada podem ser observadas chocando-se com a atmosfera da terra.<ref>{{citar web | url=http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/astro/cosmic.html | título=Cosmic Rays }} publicado em "HyperPhysics" (2013)</ref> No futuro, detectores de neutrino poderão ser sensíveis aos neutrinos produzidos quando raios cósmicos atingem a atmosfera da Terra.<ref name="cox2000"/>
[[nl:Astronomie]]
 
[[ja:&#22825;&#25991;&#23398;]]
Foram construídos alguns observatórios de [[onda gravitacional|ondas gravitacionais]] como o Laser Interferometer Gravitational Observatory (LIGO) mas as ondas gravitacionais são extremamente difíceis de detectar.<ref>{{Citar web| autor = G. A. Tammann, F. K. Thielemann, D. Trautmann | data = 2003 | url=http://www.europhysicsnews.com/full/20/article8/article8.html | título = Opening new windows in observing the Universe | publicado = Europhysics News | acessodata = 22 de agosto de 2006 }}</ref> No final de 2015, pesquisadores do projeto [[LIGO]] (''Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory'') observaram "distorções no espaço e no tempo" causadas por um par de [[buracos negros]] com trinta [[Massa solar|massas solares]] em processo de fusão.<ref name="Discovery 2016">{{citar periódico|título=Einstein's gravitational waves found at last |periódico=Nature News| url=http://www.nature.com/news/einstein-s-gravitational-waves-found-at-last-1.19361 |data=11 de fevereiro de 2016 |último =Castelvecchi |primeiro =Davide |último2 =Witze |primeiro2 =Witze |doi=10.1038/nature.2016.19361 |acessodata=21 de fevereiro de 2016 }}</ref><ref name='Abbot'>{{citar periódico|título=Observation of Gravitational Waves from a Binary Black Hole Merger|autores=B. P. Abbott et al. (LIGO Scientific Collaboration and Virgo Collaboration)|periódico=Physical Review Letters|ano=2016| volume=116|número=6| url=https://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.116.061102 | doi=10.1103/PhysRevLett.116.061102}}</ref><ref name='NSF'>{{Citar web|título= Gravitational waves detected 100 years after Einstein's prediction &#124; NSF - National Science Foundation|url = http://www.nsf.gov/news/news_summ.jsp?cntn_id=137628|website = www.nsf.gov|acessodata = 2016-02-11}}</ref><ref>{{citar jornal |último =Overbye |primeiro =Dennis |autorlink =Dennis Overbye |título=Physicists Detect Gravitational Waves, Proving Einstein Right |url=http://www.nytimes.com/2016/02/12/science/ligo-gravitational-waves-black-holes-einstein.html?_r=0 |data=11 de fevereiro de 2016 |obra=[[New York Times]] |acessodata=11 de fevereiro de 2016 }}</ref>
[[nds:Astronomie]]
 
[[no:Astronomi]]
A astronomia planetária tem se beneficiado da observação direta pelos foguetes espaciais e amostras no retorno das missões. Essas missões incluem ''fly-by missions'' com sensores remotos; veículos de aterrissagem que podem realizar experimentos no material da superfície; missões que permitem ver remotamente material enterrado; e missões de amostra que permitem um exame laboratorial direto.
[[pl:Astronomia]]
 
[[pt:Astronomia]]
==== Astrometria e mecânica celeste ====
[[ro:Astronomie &#351;i astrofizic&#259;]]
Um dos campos mais antigos da astronomia e de todas as ciências, é a medição da posição dos objetos celestiais. Historicamente, o conhecimento preciso da posição do Sol, Lua, planetas e estrelas era essencial para a [[navegação celestial]].
[[ru:&#1040;&#1089;&#1090;&#1088;&#1086;&#1085;&#1086;&#1084;&#1080;&#1103;]]
 
[[simple:Astronomy]]
A cuidadosa medição da posição dos planetas levou a um sólido entendimento das [[teoria da perturbação|perturbações]] gravitacionais, e a capacidade de determinar as posições passadas e futuras dos planetas com uma grande precisão, um campo conhecido como [[mecânica celestial]]. Mais recentemente, o monitoramento de [[NEO|Objectos Próximos da Terra]] vai permitir a predição de encontros próximos, e possivelmente colisões, com a Terra.<ref>{{Citar web| último = Calvert | primeiro = James B. | data = 28 de março de 2003 | url=http://www.du.edu/~jcalvert/phys/orbits.htm | título = Celestial Mechanics | publicado = University of Denver | acessodata = 21 de agosto de 2006 }}</ref>
[[sl:Astronomija in astrofizika]]
 
[[sr:&#1040;&#1089;&#1090;&#1088;&#1086;&#1085;&#1086;&#1084;&#1080;&#1112;&#1072; &#1080; &#1072;&#1089;&#1090;&#1088;&#1086;&#1092;&#1080;&#1079;&#1080;&#1082;&#1072;]]
A medição do [[paralaxe|paralaxe estelar]] de estrelas próximas provêm uma linha de base fundamental para a [[medição de distâncias na astronomia]] que é usada para medir a escala do universo. Medições paralaxe de estrelas próximas provêm uma linha de base absoluta para as propriedades de estrelas mais distantes, porque suas propriedades podem ser comparadas. A medição da [[velocidade radial]] e o [[movimento próprio]] mostra a cinemática desses sistemas através da [[Via Láctea]]. Resultados astronômicos também são usados para medir a distribuição de [[matéria escura]] na galáxia.<ref>{{Citar web| url=http://www.astro.virginia.edu/~rjp0i/museum/engines.html | título = Hall of Precision Astrometry | publicado = University of Virginia Department of Astronomy | acessodata = 10 de agosto de 2006 }}</ref>
[[fi:T&#228;htitiede]]
 
[[sv:Astronomi]]
Durante a década de 1990, as técnicas de astrometria para medir as [[stellar wobble]] foram usados para detectar [[planeta extrassolar|planetas extrasolares]] orbitando a estrelas próximas.<ref name="Wolszczan">{{citar periódico|autor =Wolszczan, A.; Frail, D. A.|título=A planetary system around the millisecond pulsar PSR1257+12|periódico=Nature|ano=1992| volume=355|páginas=145 – 147| doi= 10.1038/355145a0}}</ref>
[[ta:&#2997;&#3006;&#2985;&#3007;&#2991;&#2994;&#3021;]]
 
[[tr:Astronomi]]
=== Subcampos específicos ===
[[vo:Stelav]]
[[Imagem:Dust.devil.mars.arp.750pix.jpg|thumb|300px|[[Astronomia planetária]] ou ciências planetárias: um "''dust devil''" (literalmente, demônio da poeira) marciano. A fotografia foi captada pela NASA Global Surveyor em órbita à volta de [[Marte (planeta)|Marte]]. A faixa escura e longa é formada pelos movimentos em espiral da atmosfera marciana (um fenómeno semelhante ao tornado). O "''dust devil''" (o ponto preto) está a subir a encosta da cratera. Os "''dust devils''" formam-se quando a [[atmosfera]] é aquecida por uma superfície quente e começa a rodar ao mesmo tempo que sobe. As linhas no lado direito da figura são dunas de areia no leito da cratera.]]
[[zh-cn:&#22825;&#25991;&#23398;]]
 
[[zh-tw:&#22825;&#25991;&#23416;]]
==== Astronomia solar ====
{{Artigo principal|Astronomia solar}}
 
A uma distância de oito minutos-luz, a estrela mais frequentemente estudada é o Sol, uma típica [[estrela anã]] da sequência principal da [[Classificação estelar|classe estrelar]] G2 V, com idade de aproximadamente 4,6 Gyr. O Sol não é considerado uma [[estrela variável]], mas passa por mudanças periódicas em atividades conhecidas como [[ciclo solar]]. Isso é uma flutuação de 11 anos nos números de [[mancha solar]]es. Manchas solares são regiões de temperatura abaixo da média que estão associadas a uma intensa atividade magnética.<ref name="solar FAQ">{{Citar web|último = Johansson|primeiro = Sverker|data = 27 de julho de 2003|url=http://www.talkorigins.org/faqs/faq-solar.html|título = The Solar FAQ|publicado = Talk.Origins Archive|acessodata =11 de agosto de 2006 }}</ref>
 
O Sol tem aumentado constantemente de luminosidade no seu curso de vida, aumentando em 40% desde que se tornou uma estrela da [[sequência principal]]. O Sol também passa por mudanças periódicas de luminosidade que podem ter um impacto significativo na Terra.<ref name="Environmental issues : essential primary sources.">{{Citar web|primeiro = K. Lee|último=Lerner|coautores = Lerner, Brenda Wilmoth.|ano = 2006|url=http://catalog.loc.gov/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?v3=1&DB=local&CMD=010a+2006000857&CNT=10+records+per+page|título = Environmental issues : essential primary sources."|publicado = Thomson Gale|acessodata = 11 de setembro de 2006 }}</ref> Por exemplo, se acredita que o [[mínimo de Maunder]] tenha causado a [[Pequena Idade do Gelo]].<ref name="future-sun">{{Citar web|autor=Pogge, Richard W.|ano=1997|url=http://www.astronomy.ohio-state.edu/~pogge/Lectures/vistas97.html|título=The Once & Future Sun|formato=lecture notes|obra=New Vistas in Astronomy|acessodata=3 de fevereiro de 2010}}</ref>
 
A superfície externa visível do Sol é chamada [[fotosfera]]. Acima dessa camada há uma fina região conhecida como [[cromosfera]]. Essa é envolvida por uma região de transição de temperaturas cada vez mais elevadas, e então pela superquente [[Coroa solar|corona]].
 
No centro do Sol está a região do núcleo, um volume com temperatura e pressão suficientes para uma [[fusão nuclear]] ocorrer. Acima do núcleo está a [[zona de radiação]], onde o plasma se converte o fluxo de energia através da radiação. As camadas externas formam uma [[zona de convecção]] onde o gás material transporta a energia através do deslocamento físico do gás. Se acredita que essa zona de convecção cria a atividade magnética que gera as manchas solares.<ref name="solar FAQ" />
 
Um vento solar de partículas de plasma corre constantemente para fora do Sol até que atinge a [[heliosfera]]. Esse vento solar interage com a [[magnetosfera]] da Terra para criar os [[cinturão de Van Allen|cinturões de Van Allen]], assim como a [[Aurora polar|aurora]] onde as linhas dos [[campo magnético da Terra|campos magnéticos da Terra]] descendem até a [[atmosfera da Terra]].<ref>{{Citar web|autor = Stern, D. P.; Peredo, M.|data = 28 de setembro de 2004|url=http://www-istp.gsfc.nasa.gov/Education/Intro.html|título = The Exploration of the Earth's Magnetosphere|publicado = NASA|acessodata = 22 de agosto de 2006 }}</ref>
 
==== Ciência planetária ====
{{Artigo principal|Ciência planetária}}
 
* [[Ciência planetária]]: Estuda os [[planeta]]s.
* [[Planetologia]]: Estudo dos [[planeta]]s do [[Sistema Solar]] e [[exoplaneta]]s.
 
==== Astronomia estelar ====
{{Artigo principal|Astronomia estelar}}
 
* [[Astronomia estelar]]: Estudo das estrelas, em geral.
* [[Formação de estrelas]]: Estudo das condições e dos processos que conduziram à formação das estrelas no interior de nuvens do gás, e o próprio processo da formação.
* [[Evolução estelar]]: Estudo da evolução das estrelas, de sua formação a seu fim como um remanescente estelar.
* [[Formação estelar]]: Estudo das condições e processos que levam à formação de estrelas no interior de nuvens de gás.
 
==== Astronomia galáctica ====
{{Artigo principal|Astronomia galáctica}}
 
[[Imagem:Milky Way Spiral Arm.svg|direita|thumb|Estrutura dos braços espirais da [[Via Láctea]].]]
 
* [[Astronomia galáctica]]: Estudo da estrutura e componentes de nossa galáxia, seja através de dados relativos a objetos de nossa galáxia, seja através do estudo de galáxias próximas, que podem ser observadas em detalhe e que podem ser usadas para comparação com a nossa.
* [[Formação e evolução de galáxias]]: Estudo da formação das galáxias e sua evolução ao estado atual observado.
 
==== Astronomia extragaláctica ====
{{Artigo principal|Astronomia extragaláctica}}
 
* [[Astronomia extragaláctica]]: Estudo de objetos (principalmente galáxias) fora de nossa galáxia.
* [[Uranografia]]: Estudos das [[constelação|constelações]] e [[Asterismo (astronomia)|asterismos]]. Nome atual de ''Uranometria''.
 
==== Cosmologia ====
{{Artigo principal|Cosmologia}}
 
* [[Cosmologia]]: Estuda a origem e a evolução do universo.
 
=== Astronomia teórica ===
Tópicos estudados pelos astrônomos teóricos são: [[dinâmica estelar|dinâmica]] e [[evolução estelar]]; [[formação e evolução de galáxias]]; [[estrutura em grande escala do universo|estrutura em grande escala]] da [[matéria]] no [[Universo]]; origem dos [[Raio cósmico|raios cósmicos]]; [[relatividade geral]] e [[cosmologia física]], incluindo Cosmologia das [[teoria das cordas|cordas]] e [[física de astropartículas]].
 
=== Campos interdisciplinares ===
A astronomia e astrofísica desenvolveram links significantes de [[interdisciplinaridade]] com outros grandes [[ciência|campos científicos]]. [[Arqueoastronomia]] é o estudo das antigas e tradicionais astronomias em seus contextos culturais, utilizando evidências [[arqueologia|arqueológicas]] e [[antropologia|antropológicas]]. [[Astrobiologia]] é o estudo do advento e evolução os sistemas biológicos no universo, com ênfase particular na possibilidade de vida fora do planeta Terra.
 
O estudo da [[química]] encontrada no espaço, incluindo sua formação, interação e destruição, é chamada de [[Astroquímica]]. Essas substâncias são normalmente encontradas em [[nuvem molecular|nuvens moleculares]], apesar de também terem aparecido em estrelas de baixa temperatura, anões marrons, e planetas. [[Cosmoquímica]] é o estudo de compostos químicos encontrados dentro do [[Sistema Solar]], incluindo a origem dos elementos e as variações na proporção de isótopos. Esses dois campos representam a união de disciplinas de astronomia e química.
 
== Atuação profissional ==
=== No Brasil ===
Segundo o censo realizado pela [[Sociedade Astronômica Brasileira]], em maio de 2011 havia 340 [[doutoramento|doutores]] em Astronomia atuando como pesquisadores no [[Brasil]].<ref>{{citar web
| url=http://www.sab-astro.org.br/levantamento_2011.htm
| título=Censo de Astrônomos
| publicado=Sociedade Astronômica Brasileira
| acessodata=6 de junho de 2011
| data=}}</ref>
 
=== Dia do astrônomo ===
Em 2006 foi instituída, no [[Rio de Janeiro (estado)|estado do Rio de Janeiro]], a data de [[2 de dezembro]] como o ''Dia do Astrônomo''.<ref>{{Citar web |url=http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/840ac32f6dd4014f832571db006f5696?OpenDocument&Highlight=0,astr%C3%B4nomo |título= Lei Nº 4.835 |autor= Estado do Rio de Janeiro|data= 30 de agosto de 2006 |acessodata= 22 de janeiro de 2012}}</ref> A data coincide com o aniversário do imperador [[Dom Pedro II]], que era um conhecido incentivador da Astronomia.
 
== Ferramentas astronômicas ==
* [[Luneta]]
* [[Telescópio]]
* [[Computador]]
* [[Radiotelescópio]]
* [[Calculadora]]
* [[Observatório]]
* [[Observatório espacial]]
 
== Ver também ==
* [[Astrofotografia]]
* [[Céu noturno]]
{{Referências|col=2}}
 
== Ligações externas ==
{{Correlatos
|commonscat  = Astronomy
| wikisource  =
| wikiquote    = Astronomia
| wikilivros  = Astronomia Mirim
| wikinoticias = Categoria:Astronomia
| wikcionario  =
| wikispecies  =
}}
* [http://www.sab-astro.org.br/ Sociedade Astronômica Brasileira]
 
{{Bloco de navegação
| Astronomia
| Ciências naturais
| ciências-rodapé
}}
{{controle de autoridade}}
{{Categorização AD e AB de outras wikis}}
{{Portal3|Astronomia}}
 
{{DEFAULTSORT:Astronomia}}
[[Categoria:Astronomia| ]]
[[Categoria:Geomática]]

Edição atual tal como às 00h39min de 10 de abril de 2022

Predefinição:Ciências-vertical

Mosaico da Nebulosa do Caranguejo, remanescente de uma supernova.

Astronomia é uma ciência natural que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias) e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra (como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas). Preocupada com a evolução, a física, a química e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.

A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como Stonehenge, os montes de Newgrange e os menires. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, persas e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronômica, astronomia observacional e a elaboração de calendários. Durante o período medieval, seu estudo era obrigatório e estava incluído no Quadrivium que, junto com o Trivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.[1]

Durante o século XX, o campo da astronomia profissional dividiu-se em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica.[2] A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.

Os astrônomos amadores têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos transitórios.[3][4]

A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles estão totalmente distintos.[5]

História

Ver artigo principal: História da astronomia
Pôr do sol no dia do equinócio no sítio pré-histórico de Pizzo Vento em Fondachelli Fantina, Sicília

Inicialmente, a astronomia envolveu somente a observação e a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O Rigveda refere-se aos 27 asterismos ou nakshatras associados aos movimentos do Sol e também às doze divisões zodiacais do céu. Durante milhares de anos, as pessoas investigaram o espaço e a situação da Terra. No ano 4000 a.C., os egípcios desenvolveram um calendário baseado no movimento dos objetos celestes. A observação dos céus levou à previsão de eventos como os eclipses. Os antigos gregos fizeram importantes contribuições para a astronomia, entre elas a definição de magnitude aparente. A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente; ver Cosmologia bíblica. Nos anos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemático que considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam em relação ao Sol.

O estudo da astronomia quase parou durante a Idade Média, à exceção do trabalho dos astrónomos árabes. No final do século IX, o astrónomo árabe ou persa al-Farghani (Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani) escreveu extensivamente sobre o movimento dos corpos celestes. No século XII, os seus trabalhos foram traduzidos para o latim, e diz-se que Dante aprendeu astronomia pelos livros de al-Farghani.

No final do século X, um observatório enorme foi construído perto de Teerã, Irã, pelo astrônomo al-Khujandi, que observou uma série de trânsitos meridianos do Sol, que permitiu-lhe calcular a obliquidade da eclíptica, também conhecida como a inclinação do eixo da Terra relativamente ao Sol. Como sabe-se hoje, a inclinação da Terra é de aproximadamente 23°34', e al-Khujandi mediu-a como sendo 23°32'19". Usando esta informação, compilou também uma lista das latitudes e das longitudes de cidades principais.

Omar Khayyam (Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibn Ibrahim al-Nisaburi al-Khayyami) foi um grande cientista, filósofo e poeta persa que viveu de 1048 a 1131. Compilou muitas tabelas astronômicas e executou uma reforma do calendário que era mais exato do que o Calendário Juliano e se aproximava do Calendário Gregoriano. Um feito surpreendente era seu cálculo do ano como tendo 365,24219858156 dias, valor esse considerando a exatidão até a sexta casa decimal se comparado com os números de hoje, indica que nesses mil anos pode ter havido algumas alterações na órbita terrestre.

Atualmente, sabemos que o Universo é dominado por estruturas de gás, poeira, estrelas e galáxias, como visto neste esquema logarítmico, onde várias imagens do telescópio Hubble e outros estão incluídas.

Durante o Renascimento, Copérnico propôs um modelo heliocêntrico do Sistema Solar. No século XIII, o imperador Hulagu, neto de Gengis Khan e um protetor das ciências, havia concedido ao conselheiro Nasir El Din Tusi autorização para edificar um observatório considerado sem equivalentes na época. Entre os trabalhos desenvolvidos no observatório de Maragheh e a obra "De Revolutionibus Orbium Caelestium" de Copérnico, há algumas semelhanças que levam os historiadores a admitir que este teria tomado conhecimento dos estudos de Tusi, através de cópias de trabalhos deste existentes no Vaticano.

O modelo heliocêntrico do Sistema Solar foi defendido, desenvolvido e corrigido por Galileu Galilei e Johannes Kepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver um sistema que descrevesse corretamente os detalhes do movimento dos planetas com o Sol no centro. No entanto, Kepler não compreendeu os princípios por detrás das leis que descobriu. Estes princípios foram descobertos mais tarde por Isaac Newton, que mostrou que o movimento dos planetas se podia explicar pela Lei da gravitação universal e pelas leis da dinâmica.

Constatou-se que as estrelas são objetos muito distantes. Com o advento da Espectroscopia provou-se que são similares ao nosso próprio Sol, mas com uma grande variedade de temperaturas, massas e tamanhos. A existência de nossa galáxia, a Via Láctea, como um grupo separado das estrelas foi provada somente no século XX, bem como a existência de galáxias "externas", e logo depois, a expansão do universo dada a recessão da maioria das galáxias de nós. A Cosmologia fez avanços enormes durante o século XX, com o modelo do Big Bang fortemente apoiado pelas evidências fornecidas pela Astronomia e pela Física, tais como a radiação cósmica de micro-ondas de fundo, a Lei de Hubble e a abundância cosmológica dos elementos.

Campos

Nebulosa planetária de Formiga. A ejecção de gás da estrela no centro da imagem tem padrões de simetria diferentes dos padrões caóticos esperados para uma explosão ordinária.

Por ter um objeto de estudo tão vasto, a astronomia é dividida em muitas áreas. Uma distinção principal é entre a astronomia teórica e a observacional. Observadores usam vários meios para obter dados sobre diversos fenômenos, que são usados pelos teóricos para criar e testar teorias e modelos, para explicar observações e para prever novos resultados. O observador e o teórico não são necessariamente pessoas diferentes e, em vez de dois campos perfeitamente delimitados, há um contínuo de cientistas que põem maior ou menor ênfase na observação ou na teoria.

Os campos de estudo podem também ser categorizados quanto:

Enquanto a primeira divisão se aplica tanto a observadores como também a teóricos, a segunda se aplica a observadores, pois os teóricos tentam usar toda informação disponível, em todos os comprimentos de onda, e observadores frequentemente observam em mais de uma faixa do espectro.

Astronomia observacional

Astronomia extragaláctica: exemplo de lente gravitacional. Esta imagem, captada pelo telescópio espacial Hubble, mostra vários objetos azuis em forma de espiral que, na verdade, são imagens múltiplas de uma mesma galáxia. A imagem original da galáxia é multiplicada pelo efeito de lente gravitacional causado pelo aglomerado de galáxias elípticas e espirais de cor amarela que aparecem no centro da fotografia. A lente gravitacional deve-se ao campo gravitacional gerado pelo aglomerado, que curva e distorce a luz de objetos mais distantes

Na astronomia, a principal forma de obter informação é através da detecção e análise da luz visível ou outras regiões da radiação eletromagnética. Mas a informação é adquirida também por raios cósmicos, neutrinos, e, no futuro próximo, ondas gravitacionais (veja LIGO e LISA).

Uma divisão tradicional da astronomia é dada pela faixa do espectro eletromagnético observado. Algumas partes do espectro podem ser observadas da superfície da Terra, enquanto outras partes só são observáveis de grandes altitudes ou no espaço.

Radioastronomia

Ver artigo principal: Radioastronomia

A radioastronomia estuda a radiação com comprimento de onda maior que aproximadamente 1 milímetro.[6] A radioastronomia é diferente da maioria das outras formas de astronomia observacional pelo fato de as ondas de rádio observáveis poderem ser tratadas como ondas ao invés de fótons discretos. Com isso, é relativamente mais fácil de medir a amplitude e a fase das ondas de rádio.[6]

Apesar de algumas ondas de rádio serem produzidas por objetos astronômicos na forma de radiação térmica, a maior parte das emissões de rádio que são observadas da Terra são vistas na forma de radiação síncrotron, que é produzida quando elétrons ou outras partículas eletricamente carregadas descrevem uma trajetória curva em um campo magnético.[6] Adicionalmente, diversas linhas espectrais produzidas por gás interestelar, notadamente a linha espectral do hidrogênio de 21 cm, são observáveis no comprimento de onda de rádio.[6][7]

Uma grande variedade de objetos são observáveis no comprimento de onda de rádio, incluindo supernovas, gás interestelar, pulsares e núcleos de galáxias ativas.[6][7]

Astronomia infravermelha

Ver artigo principal: Astronomia infravermelha

A astronomia infravermelha lida com a detecção e análise da radiação infravermelha (comprimentos de onda maiores que a luz vermelha). Exceto por comprimentos de onda mais próximas à luz visível, a radiação infravermelha é na maior parte absorvida pela atmosfera, e a atmosfera produz emissão infravermelha numa quantidade significante. Consequentemente, observatórios de infravermelho precisam estar localizados em lugares altos e secos, ou no espaço.

O espectro infravermelho é útil para estudar objetos que são muito frios para emitir luz visível, como os planetas e discos circunstrelares. Comprimentos de onda infravermelha maior podem também penetrar nuvens de poeira que bloqueiam a luz visível, permitindo a observação de estrelas jovens em nuvens moleculares e o centro de galáxias.[8] Algumas moléculas radiam fortemente no infravermelho, e isso pode ser usado para estudar a química no espaço, assim como detectar água em cometas.[9]

Astronomia óptica

Ver artigo principal: Astronomia óptica

Historicamente, a astronomia óptica (também chamada de astronomia da luz visível) é a forma mais antiga da astronomia.[10] Imagens ópticas eram originalmente desenhadas à mão. No final do século XIX e na maior parte do século XX as imagens eram criadas usando equipamentos fotográficos. Imagens modernas são criadas usando detectores digitais, principalmente detectores usando dispositivos de cargas acoplados (CCDs). Apesar da luz visível estender de aproximadamente 4 000 Å até 7 000 Å (400 nm até 700 nm),[10] o mesmo equipamento usado nesse comprimento de onda é também usado para observar radiação de luz visível próxima a ultravioleta e infravermelho.

Astronomia ultravioleta

Ver artigo principal: Astronomia ultravioleta

A astronomia ultravioleta é normalmente usada para se referir a observações no comprimento de onda ultravioleta, aproximadamente entre 100 e 3 200 Å (10 e 320 nm).[6] A luz nesse comprimento de onda é absorvida pela atmosfera da Terra, então as observações devem ser feitas na atmosfera superior ou no espaço.

A astronomia ultravioleta é mais utilizada para o estudo da radiação térmica e linhas de emissão espectral de estrelas azul quente (Estrela OB) que são muito brilhantes nessa banda de onda. Isso inclui estrelas azuis em outras galáxias, que têm sido alvos de várias pesquisas nesta área. Outros objetos normalmente observados incluem a nebulosa planetária, remanescente de supernova, e núcleos de galáxias ativas.[6] Entretanto, a luz ultravioleta é facilmente absorvida pela poeira interestelar, e as medições da luz ultravioleta desses objetos precisam ser corrigidas.[6]

Astronomia de raios-X

Ver artigo principal: Astronomia de raios-X

A astronomia de raio-X é o estudo de objetos astronômicos no comprimento de onda de raio-X. Normalmente os objetos emitem radiação de raio-X como radiação síncrotron (produzida pela oscilação de elétrons em volta de campos magnéticos), emissão termal de gases finos (chamada de radiação Bremsstrahlung) maiores que 107 kelvin, e emissão termal de gases grossos (chamada radiação de corpo negro) maiores que 107 kelvin.[6] Como os raio-X são absorvidos pela atmosfera terrestre todas as observações devem ser feitas de balões de grande altitude, foguetes, ou naves espaciais.

Fontes de raio-X notáveis incluem binário de raio X, pulsares, remanescentes de supernovas, galáxias elípticas, aglomerados de galáxias e núcleos galácticos ativos.[6]

Astronomia de raios gama

Ver artigo principal: Astronomia de raios gama

A astronomia de raios gama é o estudo de objetos astronômicos que usam os menores comprimentos de onda do espectro eletromagnético. Os raios gama podem ser observados diretamente por satélites como o observatório de raios Gama Compton ou por telescópios especializados chamados Cherenkov.[6] Os telescópios Cherenkov não detectam os raios gama diretamente mas detectam flashes de luz visível produzidos quando os raios gama são absorvidos pela atmosfera da Terra.[11]

A maioria das fontes emissoras de raio gama são na verdade Erupções de raios gama, objetos que produzem radiação gama apenas por poucos milissegundos a até milhares de segundos antes de desaparecerem. Apenas 10% das fontes de raio gama são fontes não transcendentes, incluindo pulsares, estrelas de nêutrons, e candidatos a buracos negros como núcleos galácticos ativos.[6]

Campos não baseados no espectro eletromagnético

Além da radiação eletromagnética outras coisas podem ser observadas da Terra que se originam de grandes distâncias.

Na Astronomia de neutrinos, astrônomos usam laboratórios especiais subterrâneos como o SAGE, GALLEX e Kamioka II/III para detectar neutrinos. Esses neutrinos se originam principalmente do Sol, mas também de supernovas.[6]

Raios cósmicos consistindo de partículas de energia muito elevada podem ser observadas chocando-se com a atmosfera da terra.[12] No futuro, detectores de neutrino poderão ser sensíveis aos neutrinos produzidos quando raios cósmicos atingem a atmosfera da Terra.[6]

Foram construídos alguns observatórios de ondas gravitacionais como o Laser Interferometer Gravitational Observatory (LIGO) mas as ondas gravitacionais são extremamente difíceis de detectar.[13] No final de 2015, pesquisadores do projeto LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) observaram "distorções no espaço e no tempo" causadas por um par de buracos negros com trinta massas solares em processo de fusão.[14][15][16][17]

A astronomia planetária tem se beneficiado da observação direta pelos foguetes espaciais e amostras no retorno das missões. Essas missões incluem fly-by missions com sensores remotos; veículos de aterrissagem que podem realizar experimentos no material da superfície; missões que permitem ver remotamente material enterrado; e missões de amostra que permitem um exame laboratorial direto.

Astrometria e mecânica celeste

Um dos campos mais antigos da astronomia e de todas as ciências, é a medição da posição dos objetos celestiais. Historicamente, o conhecimento preciso da posição do Sol, Lua, planetas e estrelas era essencial para a navegação celestial.

A cuidadosa medição da posição dos planetas levou a um sólido entendimento das perturbações gravitacionais, e a capacidade de determinar as posições passadas e futuras dos planetas com uma grande precisão, um campo conhecido como mecânica celestial. Mais recentemente, o monitoramento de Objectos Próximos da Terra vai permitir a predição de encontros próximos, e possivelmente colisões, com a Terra.[18]

A medição do paralaxe estelar de estrelas próximas provêm uma linha de base fundamental para a medição de distâncias na astronomia que é usada para medir a escala do universo. Medições paralaxe de estrelas próximas provêm uma linha de base absoluta para as propriedades de estrelas mais distantes, porque suas propriedades podem ser comparadas. A medição da velocidade radial e o movimento próprio mostra a cinemática desses sistemas através da Via Láctea. Resultados astronômicos também são usados para medir a distribuição de matéria escura na galáxia.[19]

Durante a década de 1990, as técnicas de astrometria para medir as stellar wobble foram usados para detectar planetas extrasolares orbitando a estrelas próximas.[20]

Subcampos específicos

Astronomia planetária ou ciências planetárias: um "dust devil" (literalmente, demônio da poeira) marciano. A fotografia foi captada pela NASA Global Surveyor em órbita à volta de Marte. A faixa escura e longa é formada pelos movimentos em espiral da atmosfera marciana (um fenómeno semelhante ao tornado). O "dust devil" (o ponto preto) está a subir a encosta da cratera. Os "dust devils" formam-se quando a atmosfera é aquecida por uma superfície quente e começa a rodar ao mesmo tempo que sobe. As linhas no lado direito da figura são dunas de areia no leito da cratera.

Astronomia solar

Ver artigo principal: Astronomia solar

A uma distância de oito minutos-luz, a estrela mais frequentemente estudada é o Sol, uma típica estrela anã da sequência principal da classe estrelar G2 V, com idade de aproximadamente 4,6 Gyr. O Sol não é considerado uma estrela variável, mas passa por mudanças periódicas em atividades conhecidas como ciclo solar. Isso é uma flutuação de 11 anos nos números de mancha solares. Manchas solares são regiões de temperatura abaixo da média que estão associadas a uma intensa atividade magnética.[21]

O Sol tem aumentado constantemente de luminosidade no seu curso de vida, aumentando em 40% desde que se tornou uma estrela da sequência principal. O Sol também passa por mudanças periódicas de luminosidade que podem ter um impacto significativo na Terra.[22] Por exemplo, se acredita que o mínimo de Maunder tenha causado a Pequena Idade do Gelo.[23]

A superfície externa visível do Sol é chamada fotosfera. Acima dessa camada há uma fina região conhecida como cromosfera. Essa é envolvida por uma região de transição de temperaturas cada vez mais elevadas, e então pela superquente corona.

No centro do Sol está a região do núcleo, um volume com temperatura e pressão suficientes para uma fusão nuclear ocorrer. Acima do núcleo está a zona de radiação, onde o plasma se converte o fluxo de energia através da radiação. As camadas externas formam uma zona de convecção onde o gás material transporta a energia através do deslocamento físico do gás. Se acredita que essa zona de convecção cria a atividade magnética que gera as manchas solares.[21]

Um vento solar de partículas de plasma corre constantemente para fora do Sol até que atinge a heliosfera. Esse vento solar interage com a magnetosfera da Terra para criar os cinturões de Van Allen, assim como a aurora onde as linhas dos campos magnéticos da Terra descendem até a atmosfera da Terra.[24]

Ciência planetária

Ver artigo principal: Ciência planetária

Astronomia estelar

Ver artigo principal: Astronomia estelar
  • Astronomia estelar: Estudo das estrelas, em geral.
  • Formação de estrelas: Estudo das condições e dos processos que conduziram à formação das estrelas no interior de nuvens do gás, e o próprio processo da formação.
  • Evolução estelar: Estudo da evolução das estrelas, de sua formação a seu fim como um remanescente estelar.
  • Formação estelar: Estudo das condições e processos que levam à formação de estrelas no interior de nuvens de gás.

Astronomia galáctica

Ver artigo principal: Astronomia galáctica
Estrutura dos braços espirais da Via Láctea.
  • Astronomia galáctica: Estudo da estrutura e componentes de nossa galáxia, seja através de dados relativos a objetos de nossa galáxia, seja através do estudo de galáxias próximas, que podem ser observadas em detalhe e que podem ser usadas para comparação com a nossa.
  • Formação e evolução de galáxias: Estudo da formação das galáxias e sua evolução ao estado atual observado.

Astronomia extragaláctica

Ver artigo principal: Astronomia extragaláctica

Cosmologia

Ver artigo principal: Cosmologia
  • Cosmologia: Estuda a origem e a evolução do universo.

Astronomia teórica

Tópicos estudados pelos astrônomos teóricos são: dinâmica e evolução estelar; formação e evolução de galáxias; estrutura em grande escala da matéria no Universo; origem dos raios cósmicos; relatividade geral e cosmologia física, incluindo Cosmologia das cordas e física de astropartículas.

Campos interdisciplinares

A astronomia e astrofísica desenvolveram links significantes de interdisciplinaridade com outros grandes campos científicos. Arqueoastronomia é o estudo das antigas e tradicionais astronomias em seus contextos culturais, utilizando evidências arqueológicas e antropológicas. Astrobiologia é o estudo do advento e evolução os sistemas biológicos no universo, com ênfase particular na possibilidade de vida fora do planeta Terra.

O estudo da química encontrada no espaço, incluindo sua formação, interação e destruição, é chamada de Astroquímica. Essas substâncias são normalmente encontradas em nuvens moleculares, apesar de também terem aparecido em estrelas de baixa temperatura, anões marrons, e planetas. Cosmoquímica é o estudo de compostos químicos encontrados dentro do Sistema Solar, incluindo a origem dos elementos e as variações na proporção de isótopos. Esses dois campos representam a união de disciplinas de astronomia e química.

Atuação profissional

No Brasil

Segundo o censo realizado pela Sociedade Astronômica Brasileira, em maio de 2011 havia 340 doutores em Astronomia atuando como pesquisadores no Brasil.[25]

Dia do astrônomo

Em 2006 foi instituída, no estado do Rio de Janeiro, a data de 2 de dezembro como o Dia do Astrônomo.[26] A data coincide com o aniversário do imperador Dom Pedro II, que era um conhecido incentivador da Astronomia.

Ferramentas astronômicas

Ver também

Referências

  1. Janotti, Aldo. Origens da universidade: a singularidade do caso português. EdUSP, 1992, página 199. ISBN 9788531400858 (4 de fevereiro de 2016).
  2. Helge Kragh. Cosmology and Controversy: The Historical Development of Two Theories of the Universe. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 9780691005461 
  3. Denis Russo Burgierman e Thereza Venturoli. Astronomia feita em casa. Superinteressante. Editora Abril: set 1999;
  4. Carolina Cantarino. Profissionais e amadores no universo da astronomia. ComCiência, 10 de agosto de 2007;
  5. Albrecht Unsöld, Bodo Baschek e WP Brewer. The New Cosmos: An Introduction to Astronomy and Astrophysics. Berlin, Nova Iorque: Springer, 2001.
  6. 6,00 6,01 6,02 6,03 6,04 6,05 6,06 6,07 6,08 6,09 6,10 6,11 6,12 6,13 A. N. Cox, editor (2000). Allen's Astrophysical Quantities. New York: Springer-Verlag. ISBN 0-387-98746-0 
  7. 7,0 7,1 F. H. Shu (1982). The Physical Universe. Mill Valley, California: University Science Books. ISBN 0-935702-05-9 
  8. Staff (11 de setembro de 2013). «Why infrared astronomy is a hot topic». ESA. Consultado em 11 de agosto de 2008 
  9. «Infrared Spectroscopy - An Overview». NASA/IPAC. Consultado em 11 de agosto de 2008 
  10. 10,0 10,1 P. Moore (1997). Philip's Atlas of the Universe. Great Britain: George Philis Limited. ISBN 0-540-07465-9 
  11. Penston, Margaret J. (14 de agosto de 2002). «The electromagnetic spectrum». Particle Physics and Astronomy Research Council. Consultado em 17 de agosto de 2006 
  12. «Cosmic Rays»  publicado em "HyperPhysics" (2013)
  13. G. A. Tammann, F. K. Thielemann, D. Trautmann (2003). «Opening new windows in observing the Universe». Europhysics News. Consultado em 22 de agosto de 2006 
  14. Castelvecchi, Davide; Witze, Witze (11 de fevereiro de 2016). «Einstein's gravitational waves found at last». Nature News. doi:10.1038/nature.2016.19361. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 
  15. B. P. Abbott et al. (LIGO Scientific Collaboration and Virgo Collaboration) (2016). «Observation of Gravitational Waves from a Binary Black Hole Merger». Physical Review Letters. 116 (6). doi:10.1103/PhysRevLett.116.061102 
  16. «Gravitational waves detected 100 years after Einstein's prediction | NSF - National Science Foundation». www.nsf.gov. Consultado em 11 de fevereiro de 2016 
  17. Overbye, Dennis (11 de fevereiro de 2016). «Physicists Detect Gravitational Waves, Proving Einstein Right». New York Times. Consultado em 11 de fevereiro de 2016 
  18. Calvert, James B. (28 de março de 2003). «Celestial Mechanics». University of Denver. Consultado em 21 de agosto de 2006 
  19. «Hall of Precision Astrometry». University of Virginia Department of Astronomy. Consultado em 10 de agosto de 2006 
  20. Wolszczan, A.; Frail, D. A. (1992). «A planetary system around the millisecond pulsar PSR1257+12». Nature. 355: 145 – 147. doi:10.1038/355145a0 
  21. 21,0 21,1 Johansson, Sverker (27 de julho de 2003). «The Solar FAQ». Talk.Origins Archive. Consultado em 11 de agosto de 2006 
  22. Lerner, K. Lee; Lerner, Brenda Wilmoth. (2006). «Environmental issues : essential primary sources."». Thomson Gale. Consultado em 11 de setembro de 2006 
  23. Pogge, Richard W. (1997). «The Once & Future Sun» (lecture notes). New Vistas in Astronomy. Consultado em 3 de fevereiro de 2010 
  24. Stern, D. P.; Peredo, M. (28 de setembro de 2004). «The Exploration of the Earth's Magnetosphere». NASA. Consultado em 22 de agosto de 2006 
  25. «Censo de Astrônomos». Sociedade Astronômica Brasileira. Consultado em 6 de junho de 2011 
  26. Estado do Rio de Janeiro (30 de agosto de 2006). «Lei Nº 4.835». Consultado em 22 de janeiro de 2012 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikilivros Livros e manuais no Wikilivros
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Categoria no Commons
Wikinotícias Notícias no Wikinotícias


talvez você goste