Uma nuvem molecular é um tipo de nuvem interestelar cuja densidade e tamanho permitem a formação de moléculas, mais habitualmente hidrogênio molecular (H2). Isto entra em contraste com outras áreas do meio interestelar, que contêm predominantemente gás ionizado.
A molécula de Hidrogênio é de difícil detecção por observações no infravermelho e em frequências de rádio. Portanto, a molécula frequentemente utilizada para rastrear H2 é o monóxido de carbono (CO). Acredita-se que a razão entre a luminosidade de CO e a massa de H2 é constante, apesar de haver razões para duvidar desta afirmação devido a observações feitas em outras galáxias.[1] Acredita-se que a nuvem molecular formou os planetas na órbita do Sol.
Dentro de nuvens moleculares existem regiões de maior densidade. Tais regiões são os precursores da formação estelar, contanto que a gravidade possa superar a alta densidade e forçar a poeira e o gás a colapsar.[2]
As estrelas são, portanto, formadas a partir da condensação de nuvens moleculares. Uma vez formada uma estrutura central mais densa, esta atinge o equilíbrio hidrostático, enquanto as camadas mais externas continuam a cair. Parte da energia cinética deste gás é emitida na forma de radiação. Esta estrutura formada é uma protoestrela, visto que a temperatura em seu centro ainda não é alta o suficiente para a iniciar a fusão nuclear do Hidrogênio.[3]
Referências
- ↑ Craig Kulesa. «Overview: Molecular Astrophysics and Star Formation». Research Projects. Consultado em 1 de novembro de 2018
- ↑ Astronomy (PDF). [S.l.]: Rice University. 2016. 761 páginas. ISBN 978-1938168284 – via Open Stax
- ↑ Maciel, Walter J. (setembro de 2012). «A MEDIDA DO UNIVERSO» (PDF). IAG/USP. Consultado em 1 de outubro de 2018