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Voyager 2

Voyager 2
Voyager spacecraft model.png
Renderização artística da sonda.
Descrição
Tipo Sonda espacial
Missão Exploração planetária
Operador(es) Estados Unidos NASA[1]
Estados Unidos JPL[1]
Identificação NSSDC 1977-076A
Identificação SATCAT 10271[2]
Website voyager.jpl.nasa.gov
Duração da missão Predefinição:Tempo decorrido
Propriedades
Fabricante Estados Unidos JPL
Massa de lançamento Predefinição:Converter
Altura Predefinição:Converter
Largura Predefinição:Converter
Comprimento Predefinição:Converter
Potência elétrica Predefinição:Converter
Geração de energia Gerador termoelétrico de radioisótopos
Velocidade máxima Predefinição:Converter
Produção
Antecessor Voyager 1
Missão
Contratante(s) Estados Unidos Martin Marietta
Estados Unidos General Dynamics
Data de lançamento 20 de agosto de 1977, 14:29 UTC
Veículo de lançamento Estados Unidos Titan IIIE
Local de lançamento Estados Unidos Cabo Canaveral, LC-41
Destino Sistema Solar exterior
Meio interestelar
Data de sobrevoo
Sobrevoo de Júpiter
Data:
9 de julho de 1979, 22:29:00 UTC
Distância: Predefinição:Converter

Sobrevoo de Saturno
Data:
25 de agosto de 1981, 03:24:05 UTC
Distância: Predefinição:Converter

Sobrevoo de Urano
Data:
24 de janeiro de 1986, 17:59:47 UTC
Distância: Predefinição:Converter

Sobrevoo de Netuno
Data:
25 de agosto de 1989, 03:56:36 UTC
Distância: Predefinição:Converter
Último contato 2025 (previsão)
Planet - The Noun Project.svg Portal Astronomia

Voyager 2 é uma nave robótica norte-americana lançada pela NASA a 20 de agosto de 1977 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Aproximou-se dos quatro planetas gigantes do Sistema Solar, produzindo valiosíssimos resultados científicos e as melhores fotografias daqueles corpos e dos seus satélites obtidas até então. Tornou-se o quarto artefato humano a ultrapassar a órbita de Plutão em 1989, e em 2005 encontrava-se a uma distância de cerca de 75 UAs da Terra.

Utilizou uma técnica de auxílio a navegação que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima. Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.

A sonda aproximou-se de Júpiter em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570 000 quilômetros. Ela descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade vulcânica na lua Io. Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101 000 quilômetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.

Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais (Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia, Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano. Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente para o Sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Netuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.

A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth" (Sons da Terra), com 1h30min de música e alguns sons da natureza do planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar dados da Terra para uma possível civilização exterior.

Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contato com a Terra.

Em 2020 a Voyager 2 encontra-se no espaço inter-estelar, a mais de 13,5 mil milhões de quilómetros da Terra (Plutão fica a uma distância média de cerca de 6 mil milhões de quilómetros do Sol). Em novembro de 2020, a NASA recuperou as comunicações com a sonda, após melhorias feitas à antena Deep Space Station 43 na Austrália, que é a única que tem capacidade para comunicar com a nave. As comunicações ficaram suspensas desde que a antena deu início a trabalhos de reparação e melhoramentos em Março de 2020.[3]

A Voyager 2, a mais de 18,7 bilhões de quilômetros de distância da Terra e ficando cada vez mais longe, no entanto, foi capaz de receber qualquer comunicação da Terra. A Voyager 2 retornou após 17 horas e 24 min um sinal confirmando que havia recebido as instruções e executou os comandos sem emitir em 30 de outubro de 2020.[4]

A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol), desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes) para impedi-la. Em torno de 296 000 anos, ela passará a 4,3 anos-luz da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «PDS: Mission Information». starbrite.jpl.nasa.gov. Consultado em 5 de outubro de 2018 
  2. «Technical details for satellite VOYAGER 2». N2YO.com - Real Time Satellite Tracking and Predictions. Consultado em 5 de outubro de 2018 
  3. «NASA Contacts Voyager 2 Using Upgraded Deep Space Network Dish» 
  4. November 2020, Peter Dockrill-ScienceAlert 05. «NASA finally makes contact with Voyager 2 after longest radio silence in 30 years». livescience.com (em English). Consultado em 8 de novembro de 2020 

Ligações externas

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