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Vedismo

O vedismo é a denominação da mais antiga religião da Índia, que marcou a passagem do animismo e naturalismo primitivo para o brahmanismo e o hinduísmo.

Tinham os mais antigos livros sagrados e as mais antigas entre as obras sânscritas, conforme os Hindus, cujos Brâmanes e Panditas conheceriam mais que ninguém. Seus ensinamentos, por milhares de anos, foram transmitidos só oralmente, e depois foram compilados nas margens do lago Mânasa-Sarovara, além dos Himalaias, no Tibete.Eles também acreditavam que quando uma pessoa falecia a alma desta pessoa se reencarnava na vaca.

A compilação final coube a Veda-Vyasa, em 3 100 a.C., e foram escritos em uma forma tão antiga de sânscrito que são únicos, entre todas as obras, nessa forma. Hoje existem cinco livros, mas antigamente só havia três, conforme as antigas obras indianas:

  • Braya Vidya - o livro da tripla ciência;
  • Rgveda ou Rigveda - o livro dos hinos;
  • Yajurveda ou Yadjurveda (“branco e preto”) - o livro das fórmulas recitadas durante os sacrifícios;
  • Samaveda - o livro dos cânticos religiosos; e o mais recente,
  • Atharvaveda - livro das fórmulas mágicas, dos exorcismos e encantações;
  • Aranyaka - o livro das florestas.

O Upanishada - doutrina secreta sobre a transição entre a literatura védica e o hinduismo clássico - funda uma interiorização entre a alma humana e a alma profunda do universo.

Sua imensa literatura, com dezenas de livros, milhares de poemas, hinos, lendas, mitos e narrativas, contém extrordinária beleza, grande saber e elevação espiritual, onde frases enigmáticas, indecifráveis, passíveis de todas as interpretações, juntam-se à páginas pobres de significação literária, moral e religiosa.

Sobre seus escritos, 50% eram especiais e 50% péssimo e de fraca qualidade.

O vedismo tem 33 deuses, 11 do céu, 11 da terra e 11 do ar, em parte emancipados do culto da natureza e relacionados com a ordem do universo físico e moral, como Indra e Varuna, alguns ainda presos àquele culto, como Agni (fogo), Surya (sol), outros ainda ligados a conceitos abstratos, como Shaddha (fé) e Manyu (ira).

As relações homem-deuses, baseavam-se no sacrifício, onde o fogo (Agni) e a bebida obrigatória (Soma) tinham os papéis mais destacados. De objetos como Pramanta (bastão), Araní (espécie de cuia), e como da fricção do bastão na cuia eles criavam o fogo, veio a ligação do bastão (princípio masculino) com a cuia (princípio feminino), daí gerando a criança, criando a ideia do princípio da geração.

Ver também

Religião védica

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