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Andy Kaufman

Andy Kaufman
Nome completo Andrew Geoffrey Kaufman
Nascimento 17 de janeiro de 1949[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Nova Iorque,  Estados Unidos
Morte 16 de maio de 1984 (35 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Los Angeles,  Estados Unidos
Ocupação Comediante, cantor e Dançarino
Página oficial

Andrew Geoffrey Kaufman (Nova Iorque, 17 de janeiro de 1949Los Angeles, 16 de maio de 1984) foi um cantor, dançarino e ator performático estadunidense.

Carreira

Sua vida profissional foi atribulada. Contratado pela American Broadcasting Company (ABC) para estrelar o seriado Táxi, interpretando o estrangeiro Latka Gravas, o humorista quebrou todas as estruturas da comédia convencional, apresentando números vanguardistas no teatro e em eventos públicos diversos. Conquistou o sucesso absoluto ao interpretar Elvis Presley e zombar de outras personalidades. Nesse universo, interpretava personagens que escondiam a sua verdadeira identidade, como o cantor Tony Clifton. Seus números irreverentes e criativos o tornaram célebre nos Estados Unidos na década de 1970 e década de 1980. Kaufman fez sucesso no programa Saturday Night Live e ganhou a admiração de críticos e artistas diversos com suas performances. Mas Kaufman não se considerava humorista e começou a realizar piadas herméticas para se relacionar com o público. Muitas vezes, irritava seus espectadores com pegadinhas, além de inventar falsas histórias para a imprensa americana. Kaufman queria ser o melhor artista do mundo e, após ser demitido da ABC, passou a fazer shows em ringues de luta livre, onde desafiava mulheres. Muitos o consideraram louco nessa fase, mas muito além da realidade, estava interpretando seus personagens realísticos. Kaufman chegou a ler durante horas um romance de F. Scott Fitzgerald para uma plateia entediada que pagara para assisti-lo em um show de humor. Essa concepção de humor o levou ao ostracismo.

Morte

Em 1984 Kaufman anunciou que sofria de uma espécie rara de câncer no pulmão. A imprensa e tampouco amigos e parentes do artista acreditaram na doença que o mataria pouco tempo depois. Kaufman havia falado frequentemente de fingir sua própria morte como um grande engano. Rumores persistentes, alimentados por aparições esporádicas do famoso personagem de Kaufman, o cantor Tony Clifton, em clubes de comédia após a morte do comediante criaram uma grande dúvida sobre a veracidade da sua morte.[1]

Um ano após a morte de Kaufman Tony Clifton realizou uma performance no "The Comedy Store" em homenagem a Kaufman, membros de sua comitiva compareceram ao evento, e durante a década de 1990 a personagem fez várias aparições nas casas noturnas de Los Angeles. Jim Carrey, que retratou Kaufman em Man on the Moon, declarou na "NBC Special Comedy Salute to Andy Kaufman" que a pessoa que faz Tony Clifton é o comediante Bob Zmuda. O site oficial de Kaufman afirma que sua morte não era uma fraude.

Em 2013, respondendo a rumores após a aparição de uma atriz que afirmou ser a filha de Kaufman e que o comediante ainda estava vivo, o escritório do Coroner do condado de Los Angeles reeditou o certificado de óbito de Andy Kaufman para confirmar que Kaufman havia realmente falecido e ainda estava enterrado no cemitério Beth David.

Em 2014, Zmuda e Lynne Margulies, namorada de Kaufman no momento da sua morte, co-autor do livro "Andy Kaufman: The Truth", Finalmente, afirmou que a morte de Kaufman era realmente uma "brincadeira", que Kaufman permaneceu vivo e logo se revelaria pois seu limite superior na "brincadeira" era de 30 anos. Um documentário de longa duração, Kaufman Lives, está em produção a partir de meados dos anos 2010. Abrange a lenda de que Kaufman fingiu sua própria morte. O filme é dirigido pelo artista inglês John Lundberg e Roland Denning. Na 9ª cerimônia dos prêmios Andy Kaufman, destinados a distinguir jovens comediantes, Michael Kaufman revelou que tinha encontrado no arquivo do irmão um plano para fingir a sua morte. Uma alegada filha, de 24 anos subiu ao palco na cerimônia da entrega dos prêmios, para explicar que Andy Kaufman é "um ótimo pai que fica em casa, cozinha e toma conta do lar", segundo disse a jovem, que não foi identificada. O site de entretenimento "The Smoking Gun" revelou que a alegada filha não passa de uma atriz nova-iorquina, chamada Alexandra Tatarsky, e que não tem qualquer relação familiar com o comediante.[2]

Homenagens

Andy Kaufman foi homenageado com o filme O Mundo de Andy, estrelado por Jim Carrey e dirigido por Milos Forman.

Em 2017 a Netflix lançou o documentário Jim & Andy: The Great Beyond, sobre os bastidores das filmagens de O Mundo de Andy, mostrando a transformação de Jim Carrey e as loucuras ocorridas nos bastidores do longa.

Referências

Ligações externas

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