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Roger Waters

Roger Waters
Roger Waters se apresentando em 2008
Informação geral
Nome completo George Roger Waters
Nascimento 6 de setembro de 1943 (80 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Origem Guildford, Surrey, Inglaterra
País Reino Unido
Nacionalidade inglês
Gênero(s) Predefinição:Hlist
Ocupação(ões) Predefinição:Hlist
Progenitores Mãe: Mary Waters
Pai: Eric Fletcher Waters
Cônjuge Judith Trim (c. 1969–75)
Caroline Christie (c. 1976–92)
Priscilla Phillips (c. 1993–2001)
Laurie Durning (c. 2012–15)

Kamilah Chavis (c. 2021)

Filho(s) Predefinição:Hlist
Instrumento(s) Predefinição:Hlist
Modelos de instrumentos Predefinição:Hlist
Extensão vocal Barítono
Período em atividade 1964-presente
Gravadora(s) Predefinição:Hlist
Afiliação(ões) Predefinição:Hlist
Página oficial www.roger-waters.com

George Roger Waters (Guildford, 6 de setembro de 1943) é um cantor, compositor e músico inglês. É um dos fundadores da banda de rock progressivo/rock psicodélico Pink Floyd, na qual atuou como baixista e vocalista. Após a saída de Syd Barrett do grupo, em 1968, Waters se tornou o letrista da banda, o principal compositor e o líder conceitual do grupo. Subsequentemente, a banda conquistaria sucesso internacional nos anos 70 com os álbuns conceituais The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. Ainda que seu instrumento primário no Pink Floyd tenha sido o baixo, ele também já experimentou sintetizadores e tape loops, além de tocar guitarra rítmica e violão em gravações e apresentações. Alegando diferenças criativas com o grupo, Waters deixou o Pink Floyd em 1985, iniciando uma batalha legal com os membros restantes pelo direito futuro de usar o nome e o material do grupo. A disputa encerrou-se em 1987 e levou quase dezoito anos para que ele tocasse novamente com o Pink Floyd em 2005, no evento Live 8. Estima-se que, até o ano de 2010, o grupo tenha vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo, incluindo 75 milhões vendidos apenas nos Estados Unidos.

A carreira solo de Waters inclui cinco álbuns de estúdio: Music From the Body (com Ron Geesin, 1970), The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984), Radio K.A.O.S. (1987), Amused to Death (1992) e Is This the Life We Really Want? (2017). Em 1990, Waters produziu um dos maiores concertos de rock da história, The Wall — Live in Berlin, com um público estimado em duzentas mil pessoas. Em 1996, ele foi introduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll, como membro do Pink Floyd. Waters tem estado em turnê extensivamente desde 1999, tocando The Dark Side of the Moon integralmente em suas turnês mundiais de 2006 a 2008.

Em 2 de julho de 2005, ele reuniu os seus ex-parceiros de Pink Floyd: Nick Mason, Richard Wright e David Gilmour para o Live 8, um concerto de caridade. Foi a primeira aparição do grupo com Waters desde a última performance deles, 24 anos antes. Em 2010, ele iniciou a turnê The Wall Live, que inclui uma performance completa do álbum The Wall. Durante essa turnê, Gilmour e Mason (os únicos remanescentes do Pink Floyd, desde a morte de Richard Wright), mais uma vez, se uniram a Waters, em 12 de maio de 2011, na O2 Arena, em Londres. Tocou, com Gilmour, "Comfortably Numb"; Mason se juntou em "Outside the Wall".

Waters se casou quatro vezes, tendo três filhos: Harry (1976), India (1978) e Jack Fletcher (1997).

Biografia

Waters apresentando-se com o Pink Floyd na Universidade de Leeds em 1970.

Em 6 de setembro de 1943, Roger Waters, filho de Mary e Eric Fletcher Waters, nasceu em Surrey. Seu pai prestou vários serviços à Inglaterra nos anos da Segunda Guerra Mundial, onde acabou morto nos campos de Anzio, Italia (onde atualmente é a cidade de Aprilia) como um dos oficiais em 18 de fevereiro de 1944, quando Roger tinha cinco meses. Mesmo desconhecendo por 70 anos detalhes da morte de seu pai na guerra esse fato foi alvo de vários trabalhos futuros na carreira de Roger, principalmente em The Final Cut e The Wall. Posteriormente se mudou com sua mãe e seu irmão para Cambridge.

Em sua educação em Cambridge, conheceu Syd Barrett, com quem futuramente junto de Nick Mason e Richard Wright fundou o Sigma 6, futuramente a banda de rock psicodélico Pink Floyd. Após adulto, ergueu grandes críticas negativas ao sistema educacional inglês, principalmente internatos, onde segundo ele os professores oprimiam os alunos e destacavam fraquezas, algo bem detalhado na ópera rock The Wall.

Tocando na maioria das vezes o contrabaixo no Pink Floyd, lançaram seu primeiro álbum: The Piper at the Gates of Dawn. Com temas sugestivos, ficções sobre gnomos, e outros assuntos peculiares, alcançaram um sucesso inicial.

Após outro dos fundadores, Syd Barrett, ter abandonado o grupo devido a distúrbios psicológicos e psiquiátricos, causados, possivelmente por conta do abuso de drogas, no fim dos anos 60, Waters definiu a direção artística da banda, levando os Pink Floyd para o centro das atenções, produzindo uma série de álbuns que continuam entre os mais aclamados pela crítica e dos mais vendidos de todos os tempos. Essa certa liderança porém sobre o quarteto, sempre de uma forma democrática, pelo menos até o The Wall.

Após a saída de Syd, no comando de Waters o quarteto de Cambridge formou alguns álbuns que mantiveram a banda nessa fase de transição de características, mas foi alcançar o seu grande auge com o The Dark Side of the Moon, em 1973. Considerado por muitos um dos maiores álbuns da história, e um dos melhores do Pink Floyd (se não o melhor), esse iniciou a sequencia dos quatro álbuns de grande sucesso da banda. Depois dele, Wish You Were Here, Animals e a ópera rock The Wall. As grandes obras da banda inglesa se destacaram principalmente por suas abordagens filosóficas, questionantes, abordagens metafísicas, existencialistas, críticas principalmente políticas e o modo da raça humana de viver, sendo lideradas por Roger, e quase sempre, pessimistas. Esses temas abordados levaram alguns críticos de décadas passadas usar sr. Sombrio, "o homem mais triste do rock", e outros epítetos para descrever Waters, mas dentro do grupo era carismático e sorridente nas gravações. Tinha dias que terminavam a gravação, saia do estúdio e ia assistir seu time jogar o Arsenal.

Roger Waters se apresentando no Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago, Chile, durante a Us + Them Tour, em 14 de novembro de 2018

A relação de Waters com David Gilmour foi-se tornando tensa nos finais dos anos 70, à medida que Waters ia exercendo cada vez mais o controle criativo sobre o grupo, o ego foi tomando conta de si e com isso foi acabando com a amizade entre os membros do Pink Floyd. A última colaboração Waters/Gilmour, The Final Cut de 1983 foi creditada como sendo um trabalho de Waters, com música tocada pelos Pink Floyd (no verso da capa), a relação deles na época era terrível, os três gravavam separadamente em estúdios e horários opostos. Waters deixou a banda, e o desacordo sobre a intenção de Gilmour continuar a usar o nome dos Pink Floyd levou-os à barra do tribunal. Waters argumentava que tendo a banda sido criada por ele, Syd Barrett, Nick Mason, e Richard Wright, não havia razão para o grupo continuar a se chamar Pink Floyd, devido ao fato de contar apenas com um dos elementos originais, (Wright havia sido "demitido" da banda por Waters por conta de desentendimentos, antes da gravação de The Final Cut, retornando mais tarde quando a banda já estava sob o controle de Gilmour). Outro dos argumentos de Waters era o fato de ser o autor da maior parte das letras das músicas dos Pink Floyd desde o abandono de Syd Barrett, o que deu mais fúria principalmente a David Gilmour. Mesmo assim, Gilmour ganhou o direito de usar o nome dos Pink Floyd e a maioria das suas músicas, ficando Waters apenas com os direitos do álbum The Wall e de todas as suas músicas.

Roger Waters foi considerado o 22º melhor baixista do milênio, numa lista divulgada pela revista Guitar, há poucos anos.[1]

Carreira pós Pink Floyd

Após sair do Pink Floyd, Waters embarcou numa carreira a solo, editando três álbuns e a trilha sonora de um filme. Em 1984 lançou The Pros and Cons of Hitch Hiking que já estava sendo preparado desde 1978, em 1987 lançou RADIO KAOS e por último o álbum Amused to Death de 1992. Esses três porém não chegaram a se destacar como os da era Pink Floyd, um destaque um pouco maior foi Amused to Death. Fora esses, Waters passou a maior parte dos anos 90 (16 anos de trabalho) a compor uma ópera de três atos chamada Ça Ira cujo lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2005. A obra tratava-se de representar a Revolução Francesa de uma forma musical, sendo apresentada em maio de 2013 no teatro municipal de São Paulo.

Após a destruição do Muro de Berlim em 1989, Waters produziu em 21 de julho de 1990 em Berlim um grande concerto de The Wall com fins de solidariedade e para comemorar o fim da divisão entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. O concerto teve lugar na Potsdamer Platz um local que fazia parte da terra de ninguém do Muro de Berlim, foi considerado o maior concerto de rock e teve vários artistas convidados como :Bryan Adams, The Scorpions e Van Morrison,Cindy Lauper,Ute Lemper,Joni Mitchell entre outros.

Depois de um longo hiato, Waters voltou à estrada outra vez em 1999, tocando as suas músicas mais conhecidas do tempo do Pink Floyd juntamente com material da sua carreira a solo e uma música nova chamada "Each Small Candle", tendo conseguido grande audiência. Um dos shows da tour de 2000 foi gravado no DVD IN THE FLESH filmado em Portland, Oregon, Estados Unidos. Em 2002 a tour continuou e em março passou pelo Brasil, tocando nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Neste ano Roger apresentou mais uma nova composição chamada "Flickering Flame".

Roger Waters só voltou aos palcos em 2007/2008 com uma grande tour mundial que recebeu o nome de THE DARK SIDE OF THE MOON passando pelo Brasil com duas datas em março de 2007 no Rio de Janeiro e São Paulo.

Em The Dark Side of the Moon, Roger Waters apresentou ao público canções suas e do Pink Floyd. O show era dividido em três momentos distintos:

Primeira parte

  1. In the Flesh
  2. Mother
  3. Set the Controls for the Heart of the Sun
  4. Shine On You Crazy Diamond (Partes II - V)
  5. Have a Cigar
  6. Wish You Were Here
  7. Southampton Dock
  8. The Fletcher Memorial Home
  9. Amused to Death
  10. Leaving Beirut
  11. Sheep

Segunda Parte (The Dark Side of the Moon)

  1. Speak to Me
  2. Breathe
  3. On the Run
  4. Time
  5. Breathe (Reprise)
  6. The Great Gig in the Sky
  7. Money
  8. Us and Them
  9. Any Colour You Like
  10. Brain Damage
  11. Eclipse

Bis

Em concerto no Rock in Rio Lisboa em 2006.
  1. The Happiest Days of Our Lives
  2. Another Brick in the Wall - Parte II
  3. Vera
  4. Bring the Boys Back Home
  5. Comfortably Numb

Em setembro de 2004 Waters publicou duas novas faixas: "To kill the child" e "Leaving Beirut" apenas para a internet; um CD single foi lançado apenas no Japão. Ambas as faixas são inspiradas na invasão do Iraque pela Inglaterra e Estados Unidos em 2003. A sua mensagem era clara em versos como: "Oh George! Oh George! That Texas education must have fucked you up when you were very small" (Leaving Beirut).

O pai de Waters, Eric Fletcher Waters, soldado dos Royal Fusiliers do Regimento de Londres, perdeu a vida na Segunda Guerra Mundial na campanha de Anzio (que é descrita em “When the tigers broke free”). Esta perda é inspiração para não só este album solo mas para muitos dos outros trabalhos de Waters apresentando uma crítica negativa as guerras, na maioria dos pensamentos líricos de Waters ele descreve que a guerra afasta as pessoas, demonstrando poder desnecessário entre as nações. Waters foi um dos personagens firmes na Guerra das Malvinas, dando razão a Argentina contra seu pais a Inglaterra.

Em 2011, iniciou mais uma turnê mundial, chamada The Wall, um grande show elaborado que passou por diversos países e prosseguiu até 2012, incluindo shows no Brasil.

Roger Waters é defensor da causa palestina. Em 2012, ele regravou a canção "We Shall Overcome", para protestar contra o bloqueio à Gaza. No mesmo ano, Waters fez um grafite no muro em que Israel segrega o Estado Palestino com os dizeres: "We don't need no thought control" (Não precisamos de controle mental).

Em outubro de 2016, Waters anunciou uma nova turnê para 2017 pela América do Norte. A turnê "Us + Them" deve apresentar 44 show entre os Estados Unidos e o Canadá, tocando os maiores sucessos da carreira de Waters e do Pink Floyd. A turnê deve começar em 26 de maio e acabar em 28 de outubro. O nome da turnê deriva da música "Us and Them", do álbum do Pink Floyd The Dark Side of the Moon.[2]

Em 16 de fevereiro de 2017, Roger Waters anunciou o lançamento de um novo álbum de inéditas.[3] Is This The Life We Really Want? tem lançamento previsto para 19 de maio de 2017.[4]

De maio de 2017 a dezembro de 2018 Roger apresentou em 35 países a turnê "Us and Them", onde várias mensagens de resistência à "reascensão do fascismo" foram apresentadas. A palavra "Resist" aparecia em um telão grafada em vermelho. Também foi apresentada uma lista com nomes de políticos que têm aderido à onda da extrema-direita mundial, incluindo Trump, Le Pen e Bolsonaro.

Roger Waters no Brasil

Em 2002, Roger Waters passou pelo Brasil na sua tour "In The Flesh?", fazendo quatro apresentações: uma no Rio de Janeiro, no Sambódromo em 9 de março; uma em Porto Alegre no Estádio Olímpico, no dia 12 de março; e duas apresentações em São Paulo no Estádio do Pacaembu, no dias 14 e 15 de março.

Em 2007, Roger Waters fez shows da tour The Dark Side Of The Moon em duas apresentações: uma no Rio de Janeiro, na Praça da Apoteose em 23 de março; e outra em São Paulo, no Estádio do Morumbi, em 24 de março.

Em abril de 2008, Roger Waters voltou ao Brasil para apresentar sua ópera Ça-Ira, baseada na Revolução Francesa. Com atores brasileiros e tocada pela orquestra Amazonas Filarmônica, ela foi representada no Teatro Amazonas na abertura do XII Festival Amazonas de Ópera, em Manaus, e supervisionada, durante toda a sua montagem, por Roger.

Em 2011, durante a sua turnê The Wall Live, ele mudou a letra da música Another Brick in the Wall em homenagem ao brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado em Londres por ter sido confundido com um terrorista. O nome não-oficial dessa versão é "Another Brick in the Wall Part. 2 Reprise".

Em março de 2012, retornou ao Brasil para shows em Porto Alegre (25/3, no Estádio Beira-Rio), Rio de Janeiro (29/3, no Estádio Engenhão) e São Paulo (1/4 e 3/4, no Estádio Morumbi).[5]

Em 2013, voltou ao Brasil para apresentar a ópera Ça Ira, em São Paulo.

Em 2018 fez uma série de shows no país, começando em São Paulo (no dia 9 de outubro), seguindo por Brasília (13), Salvador (17), Belo Horizonte (21), Rio (24), Curitiba (27) e encerrando em Porto Alegre (30). Em coletiva de imprensa que antecedeu aos shows havia anunciado que iria avisar às pessoas de que governantes pouco capacitados e simpatizantes do fascismo estão assumindo o poder no mundo; durante os shows ele listou no telão o atual presidente da república Jair Bolsonaro como um desses governantes, além de apresentar hashtag do movimento #EleNão, provocando polêmica entre os espectadores.[6][7][8][9][10][11] Roger se declarou surpreso sobre as vaias que recebeu.

Galeria de imagens

Álbuns solo de Roger Waters

Referências

  1. «Bassist of the Millennium, Revista Guitar». Consultado em 3 de março de 2001. Cópia arquivada em 3 de março de 2001 
  2. «Roger Waters Announces 'Us And Them' Live Tour». NPR.org (em English) 
  3. «Roger Waters». www.facebook.com (em português). Consultado em 10 de março de 2017 
  4. Matt. «Pink Floyd news :: Brain Damage - Roger Waters - new album, Is This The Life We Really Want?». www.brain-damage.co.uk. Consultado em 10 de março de 2017 
  5. «Roger Waters trará turnê The Wall ao Rio em março de 2012». Extra Online (em português). Consultado em 11 de dezembro de 2018 
  6. Minas, Estado de (10 de outubro de 2018). «Roger Waters é vaiado em SP ao chamar, em projeção, Bolsonaro de neofascista». Estado de Minas (em português) 
  7. «Análise: Quem vaia Roger Waters por crítica a Bolsonaro não entende o Pink Floyd» (em português) 
  8. «Em São Paulo, Roger Waters chama Bolsonaro de neofascista e divide plateia». O Globo (em português). 10 de outubro de 2018 
  9. «Com #EleNão, Roger Waters é xingado e aplaudido em show politizado». VEJA.com (em português) 
  10. «Roger Waters é vaiado e aplaudido em São Paulo depois de exibir #elenão em show para 45 mil». G1 (em português) 
  11. Group, Global Media (10 de outubro de 2018). «#EleNão vale vaia a Roger Waters». DN (em português) 
  12. Predefinição:Ho Arrow Rock Festival Arquivado em 13 de maio de 2011, no Wayback Machine. - acessado em 2 de Julho de 2010.

Ligações externas

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