Predefinição:Formatar referências
Telefónica | |
---|---|
Distrito Telefónica, sede corporativa do grupo em Madrid | |
Razão social | Telefónica S/A |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | BMAD: TEF NYSE: TEF |
Gênero | Telecomunicações |
Fundação | 19 de abril de 1924 (100 anos) (como CTNE) |
Sede | Madrid |
Área(s) servida(s) | Predefinição:Mundo |
Presidente | Jose Maria Alvarez-Pallete Lopez, (Presidente e CEO) |
Empregados | 269 050(2010)[1] |
Produtos | Serviços de comunicação |
Subsidiárias | Movistar O2 Deutschland O2 UK Vivo S.A. Terra Networks |
Lucro | € 3,132 bilhões (2017)[2] |
LAJIR | € 8,906 bilhões (2017) |
Faturamento | € 56,441 bilhões (2017) |
Renda líquida | Predefinição:Baixa € 3,93 bilhões (2012)[3][4] |
Antecessora(s) | Compañía Telefónica Nacional de España (CTNE) |
Website oficial | telefonica.com |
Telefónica S/A (BMAD: TEF, NYSE: TEF) é uma empresa espanhola de telecomunicações. Operando globalmente, é uma das maiores companhias de telecomunicações fixas e móveis do mundo. Possui como marcas comerciais principais: Movistar atuante na Espanha e Hispanoamérica, O2 em toda a Europa, e Vivo no Brasil.[5] A Telefónica possui, ao total, 357 milhões de clientes; o Brasil é o país com a maior quantidade de clientes da Telefónica (que funciona sob tutela da Vivo S.A.), possuindo 95 milhões deles, espalhados entre as 5 regiões.[6]
História
Criada em 19 de abril de 1924, em Madrid, com o nome "Compañía Telefónica Nacional de España", nome que perdurou por muitos anos. Até 1997, ano em que o governo decide vender as ações que o Estado possuía, a empresa detinha o monopólio das telecomunicações da Espanha. Em 2004 a empresa detinha 75% do mercado de telecomunicações da Espanha e detinha o monopólio em algumas regiões.
Em janeiro de 1999, a empresa muda o nome para "Telefónica de España", nome que perdura até hoje.
Em 2003, A Telefonica Celular uniu-se à Portugal Telecom, Telesp Celular e Global Telecom (PR e SC), com o objetivo de unificar todas as empresas de telefonia móvel controladas por elas no Brasil na maior operadora de telefonia celular do Brasil: a Vivo.
Desde 2004, vem obtendo êxito com a comercialização de um de seus principais produtos: o serviço de Internet de alta velocidade, cujo nome é Speedy.
No final de 2006, criou a VocêTV, TV por Assinatura Via Satélite em parceria com a Astralsat. Em 2012 mudou para Vivo TV e em 2014 para Vivo HDTV. Desde sua criação até hoje, conquistou 500 mil assinantes, segundo um relatório da própria empresa.
Em abril de 2007, foi obrigada a suspender a divulgação de seus planos de minutos, depois da decisão da Anatel. O Procon de São Paulo, solicitou a agência a proibição da publicidade, a fim de facilitar a compreensão dos consumidores durante a mudança no sistema de tarifação, de pulsos para minuto.
Em 5 de Julho de 2007, a Comissão Europeia multou à companhia com a maior importância da história, quase 152 milhões de euros por atividades para eliminar a concorrência, segundo Neelie Kroes: "por danificar os consumidores espanhóis, as empresas espanholas, a mesma economia espanhola, também danificando a união europeia".[7]
Áreas de atuação
Desde a liberalização do mercado de telecomunicações em 1997, com a venda das ações que o governo detinha da empresa e com a privatização total da mesma, a Telefônica se espalhou e hoje tem atuação em pelo menos 50 países, dos quais, em 20 países tem uma atuação expressiva.
Até hoje o principal mercado é a Espanha, que é de onde se localiza a sede. Os outros mercados tidos como importantes e estratégicos pela empresa são: Uruguai, Argentina, Brasil, Peru, México, Chile, Colômbia, El Salvador e Guatemala.
Espanha
Telefónica é a maior empresa de telecomunicações do país, sendo proprietária Telefónica de España, a maior operadora de telefonia fixa e ADSL do país e da Telefónica Moviles, a maior operadora de telefonia móvel na Espanha, Terra Networks S.A. e Telefónica Publicidad e Información, publicadora das páginas amarelas da Espanha.
Argentina
A empresa é dona da Telefónica de Argentina, a maior operadora de telefonia fixa do país. Provê serviços de ligações telefônicas local e de longa distância e de acesso banda larga à Internet à região sul do país e na região da grande Buenos Aires. A empresa atua no país desde 1990. O serviço de telefonia móvel é oferecido pela Telefónica Móviles, através da Movistar.
Brasil
A empresa começou a atuar no país quando comprou a Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, do Rio Grande do Sul, empresa que não fazia parte do sistema de telecomunicações brasileiro Telebrás, mas que era da competência estadual desde o governo de Leonel Brizola, em 1962, e mais tarde foi vendida pela Brasil Telecom em 2000, hoje se chama Oi. Por ocasião do programa de privatização da Telebrás, em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, a empresa passou a operar na região sudeste do Brasil, tendo como principal aquisição a estatal paulista TELESP. Além da Telesp, e Telesp Celular foram adquiridas a Telefónica Celular, pertencente a Telefónica Moviles, presentes nos estados do Rio de Janeiro (Telerj Celular), Espírito Santo (Telest Celular), Sergipe (Telergipe Celular) e Bahia (Telebahia Celular) sendo resultado da privatização da Tele Sudeste Celular (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e Tele Leste Celular (Bahia e Sergipe). Para essas negociações nas regiões sudeste e nordeste, contudo, a Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel estabeleceu que a Telefônica deveria deixar de atuar no Rio Grande do Sul, onde os serviços de telefonia fixa eram prestados, porém foi mantida a atuação na área móvel, sob a bandeira Celular CRT, mais tarde rebatizada Telefónica Celular, atual Vivo.[8]
Em 25 de março de 2015 foi aprovada a compra da GVT pela espanhola Telefônica por US$ 9,3 bi.[9] Em 14 de Abril 2016 foi anunciado o encerramento das atividades da GVT e a fusão com a Vivo, assim se tornando uma só empresa.
China
A empresa detém 5% das ações da empresa China Netcom.
Produtos
- Telefonia fixa e móvel na Espanha e América Latina.
- Acesso à Internet, discado (Internet ilimitada) e banda larga (ADSL / Fibra Óptica - Speedy).
- Provedor pago de acesso à Internet banda larga e/ou discada Terra.
- Provedor de acesso gratuito a Internet discada convencional ou permanente (ilimitada) iTelefonica.
- Serviços de Contact Center com a Atento Brasil S.A., presente em mais de 8 países. (Telefônica vendeu a Atento para a Bain Capital em 2012)[10]
- Transmissão de dados através de filiais.
- Serviço de TV por Assinatura via Satélite e IPTV (Xtreme).
Críticas
Segundo o Procon do estado de São Paulo, a Telefónica liderou o ranking de empresas mais reclamadas em 1998, 1999, 2000 e 2001.[11] Liderou em 2006, 2007 e 2008 a lista das empresas com mais reclamações fundamentadas.[12][13] De todas as empresas listadas pelo Procon, é a que menos respondeu reclamações de seus clientes nesse período[14] Em 2009, voltou a liderar a lista, com 300% a mais de reclamações que no ano anterior, sendo 37% de todas as reclamações fundamentadas feitas no Procon paulista.[15]
Recentemente a Anatel proibiu a Telefônica de vender banda larga depois de uma série de interrupções no serviço Speedy. Segundo Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, a Telefônica não tinha domínio técnico-operacional suficiente para controlar o sistema de banda larga.[16]
No site de reclamações contra serviços e empresas Reclame Aqui, o produto Telefônica Speedy recebeu a classificação de empresa não recomendada em 2009.[17]
Patrocínios
Na área de tecnologia, a empresa patrocina o Campus Party Valência e Campus Party Brasil.
Ver também
Referências
- ↑ «Annual Results 2010» (PDF). Telefónica. 4 de abril de 2011
- ↑ Telefónica (8 de junho de 2018). «Informe Integrado 2017» (PDF)
- ↑ «Grupo Telefónica tem lucro de 3,93 bilhões de euros». Tela Viva. 28 de fevereiro de 2013
- ↑ Informe anual 2007
- ↑ Folha.com (25 de outubro de 2011). «Telefônica vai adotar marca Vivo até primeiro semestre de 2012»
- ↑ «Relações com Investidores Telefónica». Telefónica. Consultado em 11 de janeiro de 2020
- ↑ «Press corner». European Commission - European Commission (em English). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Speedy campeão de reclamações
- ↑ «Cade aprova compra da GVT pela Telefónica sob condições». Terra (em português). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ «Espanhola Telefónica venderá até 40% da subsidiária Telxius». G1 (em português)
- ↑ «folha.uol.com.br». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ [1]
- ↑ [2]
- ↑ «reclameaqui.com.br». Reclame AQUI (em português). Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ Telefônica lidera ranking de queixas pelo 4º ano seguido - O Estado de S.Paulo, 13 de março de 2010 (visitado em 14-3-2010)
- ↑ [3]
- ↑ Reclame Aqui. «Telefônica - Speed - Índices». Consultado em 14 de março de 2010