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Os Sucurus foram um povo indígena que, na época da colonização do Brasil, habitava a região brasileira do Cariri Paraibano. Esse povo, hoje extinto, era relacionado aos Xucurus de Pernambuco e Alagoas. Originalmente habitantes das cabeceiras do rio Paraíba, os sucurus foram dizimados em virtude de lutas e doenças durante a conquista de seu território. Os que sobreviveram foram assimilados pela miscigenação.[1]
O livro Os sertaníadas, há a seguinte citação sobre os Tapuias, aos quais pertenciam os Sucurus:
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(...) ‘Bárbaros’ eram os índios não Tupis, ou nativos que não falavam a língua tupi, conhecidos como índios de língua travada.[2]
Deixaram como legado alguns topônimos nos sertões onde habitavam, como o nome da cidade de Sumé e do rio Sucuru, que junto com o do Meio e o da Serra formam o rio Paraíba.[3][4] Numa reunião de tribos indígenas (Janduís, Icós, Caratius, Paiacus e Amoipirás) deflagraram a primeira grande guerra nos sertões nordestinos, a denominada Confederação dos Cariris.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza (1998). As fronteiras do ser Xukuru. [S.l.]: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana. 155 páginas. ISBN 9788570193292
- ↑ Rinaldo Dos Santos (2016). Os sertaníadas - vol. 1 - de 1500 a 1900 - (500 anos de hipocrisia na história do brasil): A epopeia dos esquecidos nos Sertões. [S.l.]: Simplissimo Livros Ltda. 424 páginas. ISBN 9788592098520
- ↑ Luiz Pinto (1950). Homens do Nordeste e outros ensaios. [S.l.]: Editora Minerva. 194 páginas
- ↑ Jurandyr Pires Ferreira e equipe (1960). «Enciclopédia dos Municípios Brasileiros» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de julho de 2017