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Senador Modestino Gonçalves

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Senador Modestino Gonçalves
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico modestinense[1]
Localização
Localização de Senador Modestino Gonçalves em Minas Gerais
Localização de Senador Modestino Gonçalves em Minas Gerais
Senador Modestino Gonçalves está localizado em: Brasil
Senador Modestino Gonçalves
Localização de Senador Modestino Gonçalves no Brasil
Mapa de Senador Modestino Gonçalves
Coordenadas 17° 56' 49" S 43° 13' 30" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Diamantina, Felício dos Santos, Carbonita, Itamarandiba e São Gonçalo do Rio Preto
Distância até a capital 373[2] km
História
Fundação 30 de dezembro de 1962 (62 anos)
Administração
Prefeito(a) José Geraldo Neves (Patriota, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [5] 948,588 km²
População total (Censo IBGE/2010[6]) 4 574 hab.
Densidade 4,8 hab./km²
Clima Tropical de Altitude[3] (Cwb)
Altitude 713 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 39190-000 a 39199-999[4]
Indicadores
IDH (PNUD/2000[7]) 0,626 médio
PIB (IBGE/2008[8]) R$ 25 738,022 mil
PIB per capita (IBGE/2008[8]) R$ 5 029,90
Sítio smg.mg.gov.br (Prefeitura)
smodestinogoncalves.mg.leg.br (Câmara)

Senador Modestino Gonçalves é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.

História

Datada de 1744, oriunda do desbravamento das Terras às margens do Rio Araçuaí na região do atual Vale do Jequitinhonha, se desenvolveu primeiramente como arraial de Mercês, seguido por Nossa Senhora das Mercês do Araçuaí, atual Senador Modestino Gonçalves. A cidade guarda construções históricas da época colonial com seus casarões e igrejas como a Matriz Nossa Senhora das Mercês, Capela do Senhor Bom Jesus e Capela Nossa Senhora do Rosário.

Em 1744, Antônio Magalhães de Barros fixou residência na região da atual cidade, convencendo outras pessoas a fazerem o mesmo. Logo ergueram uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Mercês. Elevado a freguesia - os historiadores divergem quanto a data, 1843 ou 1873 -, passa a chamar-se Nossa senhora das Mercês. Antes, porém, de receber a denominação atual, a cidade teve outros nomes: Araçuaí, Mercês do Araçuaí, Nossa Senhora das Mercês do Araçuaí, Calabar e Mercês Diamantina. Em 1962, separando-se de Diamantina, é elevada a município.

A região da Serra do Espinhaço, no Alto Jequitinhonha, foi roteiro de várias expedições.

O ciclo do ouro e do diamante apagou os passos da maioria delas. A expedição de Sebastião Fernandes Tourinho foi a que fez a primeira tentativa de exploração, no decurso do século XVI, aos afluentes e ao Rio Jequitinhonha.

O primeiro registro da descoberta de diamantes na região é de 1714, numa lavra junto à serra da Lapa, entre as Serras de Santo Antônio e São Francisco, no Arraial do Tijuco. Durante muito tempo escondeu-se da Coroa Portuguesa a existência dos diamantes. Por conta disso, a história da região começou a ser contada bem depois, em 1729. No apogeu do ciclo do diamante é que se formaram os povoados, vilarejos, arraiais, distritos e os atuais municípios: Diamantina, Serro, Gouveia, Datas, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Itambé, Couto Magalhães de Minas, São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos e Senador Modestino Gonçalves.

Unidade de conservação

No município está localizada a Estação Ecológica Estadual Mata dos Ausentes, uma unidade de conservação mantida pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais.[9]

Referências

  1. «IBGE Cidades@». O Brasil Município por Municipio. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de agosto de 2009. Arquivado do original em 30 de abril de 2012 
  2. «distancias-bhmunicipios». Distâncias BH/Municípios. Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG). Consultado em 19 de agosto de 2009. Arquivado do original em 21 de agosto de 2009 
  3. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». World Map of the Köppen-Geiger climate classification. Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 24 de fevereiro de 2010 
  4. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  5. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  6. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  8. 8,0 8,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  9. «Estação Ecológica Estadual» (PDF). Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Consultado em 1 de março de 2022 

Ligações externas

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