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Rio Macabu


Rio Macabu
Comprimento Predefinição:Formatnumif
Altitude da nascente Predefinição:Formatnumif
Caudal médio Predefinição:Formatnumif
Foz Hidrelétrica do Macabu/Lagoa Feia
Altitude da foz Predefinição:Formatnumif
Área da bacia Predefinição:Formatnumif
Delta Não
Predefinição:Info/AuxMapa

O rio Macabu é um rio que banha o estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos únicos rios fluminenses que nasce e deságua duas vezes[1].

Etimologia

O nome Macabu foi dado pelos Sete Capitães[2], militares portugueses que receberam a região em sesmaria. Segundo o Roteiro dos Sete Capitães, o diário da expedição escrito por Miguel Aires Maldonado, o rio foi descoberto no dia 1 de janeiro de 1633[3][2]. Outra explicação é que "Macabu" é um termo da língua geral que significa "rio das macabas" (bacaba, macaba, "macaba" e 'y, "rio").[4][5]

Descrição

O rio tem suas nascentes na Serra do Macabu entre os municípios de Trajano de Morais, Bom Jardim, Macaé e Nova Friburgo, em altitudes que variam de 1 300 a 1 470 metros[5]. Percorre 30 quilômetros até formar o lago da represa de Tapera (da Hidrelétrica do Macabu), na qual suas águas são desviadas para a bacia do rio Macaé por meio de um aqueduto subterrâneo da antiga hidrelétrica de Glicério. O rio é dividido e o curso do rio Macabu desaparece e reaparece[6].

Depois de cinco quilômetros, o rio renasce e percorre os municípios de Trajano de Morais, Conceição de Macabu, Santa Maria Madalena, Campos dos Goytacazes e Quissamã, até desaguar na Lagoa Feia e pela outra parte no rio Macaé[7].

Para muitos geógrafos, o rio Macabu é uma microbacia da bacia hidrográfica da Lagoa Feia, já que, juntamente com o rio Ururaí, é uma das principais fontes de água doce desta lagoa. Para outros geógrafos, o rio Macabu forma uma bacia hidrográfica independente. Seja como for, o rio Macabu é formado por afluentes como:

O rio Macabu também recebe contribuições do canal Campos-Macaé.

Apesar de ser uma das riquezas naturais do Estado do Rio de Janeiro, o rio sofre com o desmatamento e o esgotamento de suas águas para abastecimento de cidades (como Macaé) ou para irrigação de lavouras. Um dos principais acusados do seu estado atual é a Usina Hidrelétrica de Macabu, uma usina hidrelétrica desativada.

Referências

  1. GOMES,Marcelo Abreu. ABC de Macabu - dicionário de topônimos e curiosidades. Conceição de Macabu, Gráfica Macuco, 2004.p.34.
  2. 2,0 2,1 «Conceição de Macabu - Das Origens a Segunda Emancipação by marcelo15002 - Issuu». issuu.com (em English). Consultado em 28 de dezembro de 2021 
  3. GOMES,Marcelo Abreu. ABC de Macabu - dicionário de topônimos e curiosidades. Conceição de Macabu, Gráfica Macuco, 2004.p.10
  4. NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigoː a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 583.
  5. 5,0 5,1 «ABC DE MACABU - Dicionário de Topônimos e Curiosidades de Conceição de Macabu by marcelo15002 - Issuu». issuu.com (em English). Consultado em 28 de dezembro de 2021 
  6. GOMES,Marcelo Abreu. ABC de Macabu - dicionário de topônimos e curiosidades. Conceição de Macabu, Gráfica Macuco, 2004.p.35
  7. SUBSÍDIOS PARA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS MACACU, SÃO JOÃO, MACAÉ E MACABU. Rio de Janeiro: Projeto Planágua-Semads/GTZ, 1999.p.102
  8. GOMES,Marcelo Abreu. ABC de Macabu - dicionário de topônimos e curiosidades. Conceição de Macabu, Gráfica Macuco, 2004.p.80

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