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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | União para o progresso | ||
Gentílico | rioesperense | ||
Localização | |||
Localização de Rio Espera em Minas Gerais | |||
Localização de Rio Espera no Brasil | |||
Mapa de Rio Espera | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | Lamim, Senhora de Oliveira, Santana dos Montes, Capela Nova, Cipotânea, Alto Rio Doce | ||
Distância até a capital | 161 km | ||
História | |||
Fundação | 11 de junho de 1911 (113 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Juliano Benicio Henriques Gonçalves (Patriota, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 239,688 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[3]) | 6 078 hab. | ||
Densidade | 25,4 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | 36460-000 a 36469-999[1] | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [4]) | 0,673 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 28 420,379 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 4 208,56 | ||
Sítio | www.rioespera.mg.gov.br (Prefeitura) www.rioespera.mg.leg.br (Câmara) |
Rio Espera é um município brasileiro do estado de Minas Gerais localizado na mesorregião da Zona da Mata. Sua população estimada em 2004 era de 6.676 habitantes.
Geografia
Conforme a classificação geográfica mais moderna (2017) do IBGE, Rio Espera é um município da Região Geográfica Imediata de Conselheiro Lafaiete, na Região Geográfica Intermediária de Barbacena.[6]
Histórico
A região, foi, primitivamente, habitada pelos índios Croatas e Puris, de origem Tupi. Em 1710, o bandeirante Manoel de Melo, depois de passar pelo arraial de Itaverava, atravessou a barco a antiga região de Guarapiranga, que por causa do Rio Piranga, passou a chamar-se Piranga e chegou a um local que achou apropriado para servir como ponto de espera de seus chefiados, exploradores paulistas que foram divididos em três grupos e partiram em rumos diferentes.
Depois retorno do grupo, Manoel de Melo, encantado com a beleza do local marcado para espera dos seus liderados, e percebendo que o mesmo centralizava todo um potencial de expansão de exploração, foi a Itaverava, a fim de comprar provimentos e em 1711, retorna, lançando nele os fundamentos de uma fazenda, onde começou suas explorações e pesquisas. Encontrou algum ouro de aluvião, mas não tendo a sua extração dado lucros, passou a se dedicar à agricultura, cultivando cereais como arroz, milho, feijão e produtos de pequena lavoura, como verduras e legumes, tudo feito com muita dificuldade, pois a atividade era exercida por processo muito rudimentar.
Para tanto, foram trazidos para a região escravos africanos, já encontrados no seu primeiro meio século de existência, eram numerosos e contribuíram muito para o progresso que, pouco a pouco, se notou no povoado. Os habitantes, animados com o desenvolvimento, requereram ao Bispo de Mariana permissão para ser erigida uma capela em honra a Nossa Senhora da Piedade.
Curiosamente, na primeira vez em que foi concedida, a permissão não foi aproveitada, porque houve desavenças com o abastado português Francisco de Souza Rego, que desejava que a capela se localizasse em sua fazenda, onde hoje, é o município de Lamim, resultando no desaparecimento do documento da Permissão. No entanto, o Bispo, novamente solicitado, fez nova concessão.
Assim, em 1760, foi demarcado o lugar para a construção da capela, tendo esta sido concluída depois de 5 anos. A primeira missa foi celebrada em dia 25 de dezembro de 1765, pelo padre Manuel Ribeiro Taborda, primeiro vigário de Itaverava.
Em volta da Capela, onde é a atual Praça da Piedade, ponto central do antigo povoado, nasceu o distrito de Piranga, que, primeiro, chamou-se de Nossa Senhora da Piedade da Boa Esperança e, criado pela Lei Provincial nº 471, de 1 de junho de 1850 ou 1858, confirmada pela Lei estadual de nº 2, de 14 de setembro de 1891. A cidade que hoje tem o nome de Rio Espera foi criada pela Lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, criou o município, com desligamento territorial da cidade de Piranga.
Acessos
Para se chegar em Rio Espera, segue-se a BR-040 em direção ao Rio de Janeiro, entra-se, primeiro, em Conselheiro Lafaiete e pega-se uma das estradas que vai para a cidade, que fica, aproximadamente, entre 55 a 60 km de lá, podendo-se optar, pela ordem, pela via de Santana dos Montes (com grande parte ainda em estrada sem pavimentação) ou de Itaverava (toda asfaltada).
Ver também
Referências
- ↑ Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ 5,0 5,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Divisões Regionais do Brasil | IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 15 de junho de 2022
Ligações externas
- «Prefeitura de Rio Espera»
- «Câmara de Rio Espera»
- «Rio Espera (página não-oficial)». www.rioespera.com
- «Projeto Recriar (ONG militante nas questões sócio-ambientais da região)». www.projetorecriar.org
- «História do Município de Rio Espera». Recanto das Letras
- Osmir Camilo (Org.) Conselheiro. Dados e história do Alto Paraopeba. Conselheiro Lafaiete: Lesma, 2007.
- «Brasil Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística». Brasília, IBGE
- «Rio Espera: Dados Referenciais». Dados históricos e Geográficos de Domínio Público