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Revolução Chinesa

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História da China
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Cinco Dinastias
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907–1125
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960–1279
  Song do Norte Xia Ocidental
  Song do Sul Jin
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Dinastia Ming 1368–1644
Dinastia Qing 1644–1911
História Moderna
República da China 1912–1949
República Popular
da China

1949–presente
República da
China
(Taiwan)

1949–presente
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A Revolução Chinesa pode ser dividida em dois períodos: o movimento nacionalista que derrubou a dinastia Qing, em 1911, proclamando a República da China (conhecida por Revolução Nacionalista ou Revolução de Xinhai), uma revolução chefiada por Sun Yat-sen, fundador do Kuomintang e primeiro presidente das Províncias Unidas da China; e a Revolução Comunista de outubro de 1949 concluída após a Guerra Civil Chinesa, em que os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, sendo Mao Tse-tung o líder supremo. Com o início da Era Mao Tse-tung, a China passou por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras.

Antecedentes: China antes da revolução

A China sempre representou um atraente mercado consumidor e fornecedor de produtos cobiçados pelos ocidentais como a seda, o chá, as porcelanas e o artesanato de luxo. Não obstante, o comércio com a região era raro e difícil, até porque os chineses viam os ocidentais como bárbaros e ignorantes, e não se interessavam pelas suas mercadorias.

No início do século XIX a situação mudaria. Os ingleses, através da Companhia das Índias Orientais, não se conformavam com as restrições nem com o pequeno volume das vendas aos chineses. Diante disso, voltaram-se para o comércio de ópio, proibido na China desde 1729. Tradicionalmente empregado como remédio, o ópio passou a ser usado como droga, afetando a saúde da população. Em 1833, o ópio já representava a metade do total das importações realizadas pela China enriquecendo a Companhia das Índias Orientais. Em represália, o governo chinês passou a combater o contrabando com severas penas, até que as autoridades confiscaram uma carga inglesa e jogaram-na no mar.

Alegando prejuízos à propriedade privada, o governo inglês iniciou uma série de retaliações que culminaram nas Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860). O resultado dessas guerras foi a assinatura de tratados que beneficiaram os interesses europeus. Na Primeira Guerra do Ópio, os chineses foram derrotados pelos britânicos, e pelo Tratado de Nanquim (1842), a China teve de abrir cinco de seus portos ao livre comércio e entregar a ilha de Hong-Kong aos ingleses. Não tardou para que outras potências seguissem o exemplo da Inglaterra. Em 1844, franceses e norte-americanos obtiveram concessões comerciais e privilégios para seus cidadãos.

A progressiva influência ocidental provoca a reação dos nacionalistas, que protestam contra a exagerada evasão da prata para a compra de ópio, bíblias e fuzis; contra a saída de coolies para as colônias europeias; contra a ameaça que representa para o artesanato chinês a entrada de produtos europeus e americanos. Na rebelião Taiping (1850-1864), os camponeses liderados por Hong Xiuquan,[1] um chinês convertido ao cristianismo que se proclamava "irmão mais novo de Jesus Cristo", sublevaram-se contra o poder dinástico central. Os missionários cristãos europeus consideravam a sua alegação uma heresia.[2] [3] A rebelião controlou - estabelecendo temporariamente um novo poder - um vasto setor da China durante mais de dez anos, chegando até os muros de Pequim. O Kuomintang da década de 1920 e os comunistas chineses do período de Mao Tsé-Tung identificavam-se como herdeiros da tradição revolucionária de Taiping. Muitos dos líderes nacionalistas de Taiping, como Hong Xiuquan e Sun Yat-sen, foram figuras centrais na luta política comunista da época e enaltecidos na historiografia chinesa até à década de 1950, embora profundamente mistificados. No entanto, os historiadores chineses das décadas de 1970 e 1980, que condenavam o despotismo de Mao, estabeleceram um paralelo entre a liderança cada vez mais autocrática de Mao a partir de 1958 e a dos líderes do passado, como Hong Xiuquan.[4]

Seguiram-se outras revoltas: no período de 1864-1878, os povos muçulmanos do Sul rebelaram-se contra o domínio chinês, ocorrendo ao mesmo tempo a Rebelião Nien (dos camponeses dessa região). Os revoltosos foram derrotados, mas provaram a fragilidade da unidade do Império Chinês, mantida à custa de uma violenta opressão exercida pelo poder imperial.

Pelo Tratado de Tientsin (1858), a Grã Bretanha, França, Rússia e EUA obtêm amplas concessões, uma vez que os chineses admitiram a livre importação do ópio, abriram dez novos portos ao comércio europeu e permitiram a atuação de missionários cristãos no país, entre outras concessões. A resistência do Imperador, que não concorda com as instalações das legações na capital, dá a Inglaterra e a França pretexto para ocuparem militarmente Pequim e incendiarem o famoso Palácio de Verão em 1860, dando início a Segunda Guerra do Ópio; à Rússia abre a possibilidade de, no mesmo ano, ter reconhecida sua soberania sobre territórios siberianos tradicionalmente disputados pela China (Província Marítima).

Entre 1894-1895, o expansionismo do Japão que buscava controlar parte do Pacífico e o Sudeste Asiático, regiões que compreenderiam, na terminologia nipônica, a “Esfera da Co-Prosperidade Asiática”, atinge a China e desencadeia a Primeira Guerra Sino-Japonesa, após humilhante derrota militar, a China perde a Ilha de Taiwan (Formosa), Port Arthur e a Ilhas Pescadores; a Coreia deixa de fazer parte do território chinês e é incorporada à esfera de influência japonesa. Antes disso, ainda em 1885, a China cede a Indochina à França. Em 1896, a Birmânia passa ao controle britânico.

Com cerca de 400 milhões de habitantes, a China do final do século XIX era um país submetido aos interesses das principais potências imperialistas. Essa sujeição era tão intensa que, nas praças públicas das cidades chinesas, os ocidentais davam-se direito de fincar cartazes onde se lia: "É proibida a entrada de cães e de chineses no jardim".[carece de fontes?] Para exercer sua dominação, as nações imperialistas contavam com o apoio de uma propaganda massiva e a conivência dos imperadores chineses da dinastia Manchu, que dominavam o país desde o século XVII.

Depois de 1895, a partilha da China entre as potências imperialistas parece inevitável. As grandes potências foram obtendo o controle dos pontos estratégicos da China, do litoral chinês e dos portos dos seus rios, por meios das "concessões territoriais", a China passa a ser uma semi-colônia. No mesmo ano, entrega a Rússia o território por onde passará a ferrovia Transiberiana, concessão ampliada em 1898, pela entrega do sul da península de Liaotung, com Port Arthur e Talien por 25 anos. À Alemanha (1898) arrenda por 99 anos, a Baía de Kiauchau e entrega o monopólio das minas de Shantung. À França arrenda Kwangchowwan também por 99 anos, e a Grã-Bretanha, por idêntico prazo, Kowloon e Wie-hai-wei. Em todos esses territórios, transformados em verdadeiras colônias, a China renuncia ao exercício de sua soberania.

Tais fatos determinam, entre 1898 e 1900, duas tentativas de recuperação do país. A primeira durante o denominado período dos Cem Dias de Reforma, liderada por Kiang Yu-wei, conhecido como o "Confúcio moderno," cujo programa, adotado pelo Imperador Guangxu, procurou abrir caminho à modernização da China. Promulgou cerca de 70 decretos que compreenderam: reforma do ensino, com a criação de uma Universidade em Pequim e de escolas superiores para a difusão da ciência e da técnica europeia, a criação de um exército nacional, reforma da agricultura e o amparo ao comércio e a indústria, a criação de um departamento oficial de traduções, para a divulgação de obras estrangeiras. A reação dos conservadores, apoiados pela regente Tseu-Hi, culmina com a prisão do imperador, a fuga de Kiang Yu-wei (1898) e a revogação dos decretos reformistas.

Tropas Estrangeiras na Cidade Proibida durante a Revolta dos Boxers.

Fracassada a tentativa moderada, os nacionalistas passam à ação violenta com a Guerra dos Boxers. No contexto marcado por privilégios e humilhações levou inúmeros chineses a organizarem atos de rebeldia. Em 1900, os Boxers, membros de uma sociedade secreta que praticava o boxe sagrado, iniciaram uma revolta nacional contra os estrangeiros. Os nacionalistas chineses insatisfeitos com a presença estrangeira no país deram início a uma série de atentados, que acabaram gerando uma guerra. Como método de luta, os revoltosos matavam missionários cristãos, comerciantes e autoridades ocidentais e realizavam atentados contra os bens das companhias estrangeiras que operavam na China. Um exército internacional composto por europeus, norte-americanos e japoneses sufocou a rebelião. Os chineses foram condenados a pagar uma indenização e a permitir a presença de tropas estrangeiras no país. Os Boxers foram vencidos. A semente, porém, estava plantada.

A Revolução Nacionalista

Ver artigo principal: Revolução de Xinhai
Sun Yat-sen, primeiro presidente da República da China e fundador do Kuomintang.

As reformas que Tseu-Hi, reconciliada com Kiang Yu-wei, havia promovido depois de 1901, não satisfizeram os reclamos da burguesia, desejosa em atuar politicamente e de libertar a China da tutela econômica estrangeira. A regência reacionária do Príncipe Chun agravou a crise, e em 1911, quando o governo anunciou o propósito de nacionalizar as ferrovias criadas com capitais chineses, a burguesia reage, pois vê na medida o prenúncio de novas concessões aos estrangeiros.

O médico Sun Yat-sen, que criaria em 1905 na cidade de Hong-Kong, o Kuomintang (Partido Nacionalista), de orientação republicana, foi um dos mais importantes líderes desse movimento, que teve apoio massivo de antigos participantes da Reforma dos Cem Dias, políticos liberais, estudantes e militares. Inspirado pelos Três Princípios do Povo – nacionalismo, democracia e sustento do povo – o movimento de Sun Yat-sen buscava uma ampla mobilização popular através de um discurso de teor patriótico: suas exigências eram a queda da dinastia Qing e a expulsão imediata de todos os estrangeiros que se apossavam das riquezas do país.

Os acontecimentos que levaram à queda da dinastia Qing, a chamada Revolução de Xinhai, desenvolveram-se entre 10 de Outubro de 1911, data em que se produziu a insurreição conhecida como Revolta de Wuchang. Rapidamente, conseguindo o apoio político de outras províncias, eclodiram-se diversas revoltas ao longo do país. Em 12 de Fevereiro de 1912, quando o último imperador, Puyi, abdicou definitivamente.

Sun é eleito Presidente das Províncias Unidas da China, com sede em Nanquim, em novembro de 1911. A dinastia, sem meios de resistir ao movimento, entrega o poder ao General Yuan Shikai, que negocia a abdicação do jovem imperador, em fevereiro de 1912, e proclama a República da China, da qual é eleito presidente provisório, depois que Sun Yat-sen renuncia em benefício da unidade nacional.

República da China (1912–1949)

Yuan Shikai, confirmado presidente em 1913, instaura uma verdadeira ditadura militar com o apoio das potências, que, para salvaguardar seus privilégios, tutelam o novo regime, através de um empréstimo que lhes garante, em troca, o controle da arrecadação do imposto do sal, a exploração das ferrovias e das riquezas minerais do país. A Revolução, que começara como reação ao estrangeiro, termina por significar a consolidação de seus privilégios.

Durante a I Guerra Mundial agravam-se os problemas chineses. Em 1914, o Japão declara guerra à Alemanha e viola a neutralidade da China; em 1915, apresenta as "Vinte e Uma Exigências" que, é apenas parcialmente aceita por Pequim, desmoralizam o governo, que julga propicia a hora para restaurar o Império. De dezembro de 1915 a março de 1916, Yuan Shikai ostenta o título de Imperador, mas é obrigado a abandonar o trono devido à forte oposição, porém conserva o cargo de presidente até sua morte em junho de 1916.

Entretanto, um golpe militar em Cantão faz com que Sun Yat-sen exercesse novamente a presidência. Mas a situação do governo central estava muito deteriorada, visto que, o governo de Sun não controlava mais do que uma porção reduzida do território. O controle das outras regiões deslocou-se para as tradicionais elites rurais, que se agrupavam em torno de chefes militares. Várias províncias reivindicavam autonomia, e determinados territórios foram retalhados em "feudos" independentes. Os chefes militares locais (os chamados "senhores da guerra") lutavam constantemente entre si e impunham todo tipo de arbitrariedades ao povo, como impostos e paralisação de colheitas e trabalhos públicos.

Estudantes reunidos em Pequim durante o Movimento Quatro de Maio.

Em 1917, a China declara guerra à Alemanha na esperança de contar com a colaboração das potências imperialistas no período pós-guerra para que renunciassem às suas esferas de influências no país, que as tropas estrangeiras fossem retiradas, e que lhes fossem devolvidas as concessões e territórios arrendados. No entanto, a Paz de Versalhes lhe é desfavorável, pois as demandas chinesas para por fim ao estatuto semicolonial em que a China se encontrava não foram aceitas; o que provoca violenta agitação em todo o país, e a recusa do tratado. O Movimento do Quatro de Maio, antiimperialista e antifeudal, com o qual o proletariado chinês passa a aparecer no movimento político do país, possibilitou a propagação do marxismo-leninismo e sua combinação com a prática da revolução chinesa, preparando a ideologia e os dirigentes para a fundação do Partido Comunista da China.

Em 1922, os Tratados das Nove Potências asseguravam reconhecer a integridade territorial da China, que, em troca, deveria manter a política de portas abertas. Internamente, a nação sofre, depois de 1920, os efeitos da guerra civil, dirigida pelos "senhores da guerra," que possuíam enorme poder nas províncias e controlavam, juntamente com outros grandes proprietários de terra, cerca de 88% das áreas produtivas. Em 1924, Sun Yat-sen reorganiza o Kuomintang, e nesse ano, Chiang Kai-shek, no comando da Academia Militar de Whampoa prepara, com a colaboração de oficiais alemães e soviéticos, o Exército Nacional Revolucionário.

A Revolução Comunista

Ver artigo principal: Guerra Civil Chinesa

A Primeira Frente Unida e o Massacre de Xangai

A vitória da Revolução Russa em 1917, influenciou na criação do Partido Comunista Chinês (PCC), cujos principais fundadores foram o intelectual Chen Duxiu, o educador Peng-Pai e o ativista político Mao Tse-tung.

Em 1924, Sun Yat-sen, precursor da revolução democrática e fundador do Kuomintang, começou a cooperar ativamente com o Partido Comunista, formando a Primeira Frente Unida, organizando as massas operárias e camponesas para a Expedição do Norte. Após o falecimento de Sun Yat-sen, seu sucessor, Wang Jingwei, enfrentava atritos com o líder militar Chiang Kai-shek, que se vinculara a um velho aliado das potências estrangeiras, Zhan Jing-jiang, o banqueiro de Xangai. O grupo direitista do Kuomintang, com Chiang Kai-shek como representante, passa a controlar o Partido Nacional do Povo. Disposto a submeter os chefes militares locais e impor-se ao país todo, Chiang Kai-shek contou com a colaboração dos comunistas em suas campanhas militares de reunificação da China, empreendidas entre 1925 e 1928. O apoio do Kuomintang era uma orientação da Internacional Comunista, que havia aclamado Chiang Kai-shek como um de seus dirigentes honorários – apesar do anticomunismo do líder chinês. O PCC aceitou disciplinadamente essa decisão. No entanto, o PCC apresentava algumas divisões internas. Alguns achavam que a revolução seria feita a partir das cidades, tendo como núcleo a classe operária. Por sua vez, Mao Tse-tung e outros dirigentes consideravam que a revolução deveria partir dos camponeses, maioria absoluta da população.

Em março de 1927, uma rebelião de trabalhadores em Xangai, liderada especialmente por comunistas, permite a tomada da cidade como parte da Expedição do Norte. O exército do Kuomintang chega após o fato, encontrando Xangai nas mãos dos trabalhadores e dos comunistas. Em abril, sentindo-se mais seguro no poder, Chiang Kai-shek ordena o massacre dos comunistas em Xangai e em outras cidades. Com o objetivo de neutralizar a influência dos comunistas no KMT, Chiang Kai-shek rompe com a Primeira Frente Unida pela violência, operando uma ofensiva brutal, que resultou em 300 mortes e cerca de 5.000 oficiais "desaparecidos." O expurgo generalizado é decretado contra os comunistas dentro do Kuomintang. A ruptura com o Comintern é consumada: os conselheiros soviéticos do Kuomintang devem gradualmente deixar o país, e abandonam os comunistas chineses à sua sorte. No início, a atitude de Chiang provocou uma divisão do KMT. O KMT "de esquerda," dirigido pelo sucessor de Sun Yat-sen, Wang Jingwei, formou um governo "opositor" em Wuhan. Os comunistas o apoiaram, e entraram nesse governo. Entretanto, em julho, Wang Jingwei, impotente em frente de Chiang, por sua vez, rompe com os comunistas e apoia o governo em Nanquim. A guinada desconcertou a Internacional Comunista.

O Levante comunista e a Longa Marcha

Em 1 de Agosto de 1927, tropas dos adeptos do PCC, liderados particularmente por Zhou Enlai, rebelaram-se em Nanchang: os destacamentos rebeldes formaram os primeiros elementos do Exército Vermelho Chinês. Em 7 de Setembro, Mao Tse-tung liderou uma revolta de camponeses em Hunan e Jiangxi, onde estabeleceu um soviete: a revolta foi esmagada pelas tropas nacionalistas, mas Mao consegue escapar.

Os bandos armados revoltados realizam a sua junção com os camponeses rebeldes e assumem o controle de várias regiões do sul da China. Em 11 de dezembro, em Cantão, uma revolta toma o controle da cidade e estabelece um soviete, mas é esmagado com ferocidade pelo exército três dias depois. Nas montanhas de Jinggang, Zhu De se junta a Mao Tse-tung e fornece conhecimentos militares. O fracasso das tentativas de insurreição operária acabou fortalecendo o grupo de Mao, pois, para escapar ao massacre nas cidades, os comunistas refugiaram-se nos campos, onde organizavam guerrilhas contra os ataques de Chiang Kai-shek.

Em 1928, a Expedição do Norte termina com a tomada de Pequim, simbolizando a unificação da China sob novo governo, que mantém a capital em Nanquim; o Kuomintang reclama soberania sobre toda a República da China e o seu governo é reconhecido internacionalmente. Assim, os grandes proprietários, os "senhores da guerra" e até a máfia passaram a apoiar Chiang e o KMT. Para solidificar sua autoridade e ao mesmo tempo combater o maoísmo, Chiang Kai-shek estabelece uma série de acordos com os senhores da guerra e aproxima-se da Alemanha Nazista, que lhe fornece equipamentos militares, instrutores qualificados, e um número razoável de aviões de guerra com o objetivo de fustigar os comunistas nas montanhas longínquas (ver: Cooperação Sino-Germânica (1911–1941)). Este alinhamento com a Alemanha falhou quando o Japão, aliado preferencial de Hitler, atacou a China em 1937. O generalíssimo Chiang Kai-shek buscaria então o auxílio dos Estados Unidos, interessados por sua vez em impedir a expansão nipônica no Extremo Oriente.

Em 1930, a guerra das planícies centrais, distrai o exército governamental, e dão aos comunistas mais liberdade para organizar o seu controle sobre as áreas "vermelhas". De novembro de 1930 a janeiro de 1931, as tropas nacionalistas tentam romper com uma campanha de cerco aos comunistas no território do sul de Jiangxi, mas são repelidos pelas forças comunistas, que se revelaram muito melhor equipadas e treinadas do que simples guerrilheiros.

Mapa da Longa Marcha das forças de Mao.

Em setembro de 1931, o governo chinês está desestabilizado pela invasão japonesa da Manchúria. Os comunistas aproveitam a oportunidade para reforçar a sua organização e em 7 de novembro de 1931, os territórios descontínuos das regiões comunistas são oficialmente unidos sob a autoridade da República Soviética da China, com Mao Tse-tung como presidente. A área evolui abrangendo 30 000 quilômetros quadrados e uma população de 3 milhões de habitantes. Entre 1931 e 1934, o Exército Nacional Revolucionário do Kuomintang realiza quatro novas campanhas de cerco contra o território comunista de Jiangxi, Henan, Hubei, Anhui, Shaanxi e Gansu. A última campanha, ordenada pessoalmente por Chiang Kai-shek, vê a vitória dos nacionalistas: de setembro 1933 a outubro de 1934, aproximadamente um milhão de homens são enviados para perseguir a República Soviética da China, cercada por bunkers.

As lutas entre os dois blocos aumentariam de intensidade e se prolongarão até 1936. As várias campanhas de "cerco e aniquilamento dos bandidos vermelhos" fracassaram, até que, em outubro de 1934, cerca de 100 mil comunistas tiveram de abandonar a região de Jiangxi. Foi o início de um dos episódios marcantes dessa guerra: a Longa Marcha, uma caminhada de 12 mil quilômetros atravessando onze províncias e travando combates incessantes, que o principal líder comunista, Mao Tse-tung, empreendeu com mais de 100 mil pessoas em direção ao noroeste do país com o objetivo de escapar ao cerco inimigo. Durante essa caminhada, muitas pessoas morreram, outras ficaram pelo caminho organizando os camponeses, que haviam se transformado na principal base de apoio dos comunistas. Apenas 9 mil chegaram ao destino final, a província de Shaanxi, onde se ergueu o quartel-general das tropas comunistas.

A Agressão Japonesa

Ver artigo principal: Segunda Guerra Sino-Japonesa
Mapa mostrando a região ocupada do território chinês pelo Japão, 1940.

Em 1931, o Japão ocupa a Manchúria e no ano seguinte institui o Manchukuo como Estado fantoche, governado pelo Imperador Puyi, que abdicara em 1912. A atuação de Chiang Kai-shek, que não oferecera resistência ao invasor, acirra os ânimos dos comunistas, que continuavam a ser militarmente combatidos pelo generalíssimo. Enquanto isso, Mao Tse-tung distribuía terras aos camponeses e pregava a resistência ao Japão, atraindo as simpatias dos chineses. Em 1936, Chiang Kai-shek foi aprisionado em Xian, capital de Shaanxi, pelas tropas do General Zhang Xueliang, no conhecido Incidente de Xi’an. Negociações até hoje mal conhecidas estabelecem o acordo entre Shensi e Nanquim, que se unem na luta contra o Japão, a esta época já senhor absoluto de quase todo o norte do país.

Em julho de 1937, sem declaração de guerra, o Japão inicia as hostilidades; em menos de noventa dias os japoneses ocuparam a parte oriental do país, sem que o governo nacionalista pudesse impedi-los. Pequim e Tientsin caem em poder dos nipônicos. Os EUA e a URSS firmam com a China tratados de ajuda e amizade e a Liga das Nações convoca os signatários do Tratado das Nove Potências em novembro de 1937, para que, individualmente, procurem auxiliar a resistência chinesa. Os comunistas, liderados por Mao Tsé-Tung, e os nacionalistas, liderados por Chiang Kai-shek, assinam um acordo em 22 de setembro de 1937, pelo qual os comunistas abandonam seu projeto de um governo revolucionário, renunciando a insurgir-se contra o governo de Chiang Kai-shek que, pelo seu lado, comprometeu-se a suspender as operações anticomunistas, desta maneira forma-se a Segunda Frente Unida. Apesar da aliança, as forças chinesas não são fortes o suficiente para lutar contra o Exército Imperial Japonês e sofrem uma série de desastres no início do conflito. O Japão, ocupa Xangai e Nanquim, realizando o bloqueio da China meridional, e instituindo um Estado títere, que durou de 1938 a 1945, reconhecido pelas potências do Eixo.

Soldados japoneses lutam em Xangai durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa.

Os comunistas favorecem ações de guerrilha, especialmente no norte da China. Mao Tse-tung quer poupar suas tropas, tanto quanto possível e continua a consolidar as suas forças, com o objetivo de uma nova guerra contra os nacionalistas, após a derrota japonesa. A guerra provara, porém, a unidade moral do povo chinês, todas as facções reconheciam o governo central, e o sistema de guerrilhas dificultava o avanço dos japoneses, incapazes de dominar, pelas armas, o vasto território. A participação da China na II Guerra Mundial, a partir de 1941, facilitaria a ajuda norte-americana, inglesa e soviética ao governo de Chiang Kai-shek, e a derrota do Japão em 1945, representou a libertação do território nacional. Dessa forma, o avanço das forças soviéticas pela Manchúria a 8 de agosto de 1945 e o lançamento em 6 e 9 de agosto de duas bombas atômicas sobre o Japão, destruindo Hiroshima e Nagasaki, encerrou a Guerra do Pacífico. O Japão rendeu-se incondicionalmente em 10 de agosto de 1945.

O reinicio da Guerra Civil e a Revolução Comunista de 1949

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Com o final da Segunda Guerra, os japoneses foram expulsos do território chinês e as tropas de Chiang Kai-shek, com o apoio bélico dos Estados Unidos lançaram uma ofensiva contra os "vermelhos" de Mao Tse-tung, reiniciando, então, o conflito armado.

Em dezembro de 1945, o General George Marshall, representando o governo norte-americano, procurou conciliar comunistas e nacionalistas, cujas divergências ameaçavam a unidade chinesa. A conferência consultiva, realizada em janeiro de 1946, porém, resultou improfícua e o governo de coalizão dirigido por Chiang Kai-shek não contou com a participação dos comunistas e da Liga Democrática, que recusaram a aceitar a Constituição. O fracasso das negociações leva ao reinicio das hostilidades, que demonstrariam a fraqueza dos exércitos nacionalistas e a incapacidade do Kuomintang para conduzir a nação, apesar da ajuda prestada pelos EUA.

Em julho de 1946 pôs-se em marcha a ofensiva contra os "vermelhos", com um exército enorme, apoiados por 500 aviões, pilotados majoritariamente por oficiais norte-americanos. Para piorar as coisas para os comunistas chineses, em 1946, no curso das negociações de paz entre o PCC e o Kuomintang, a URSS reconheceu diplomaticamente o governo do Kuomintang, na suposição de que o PCC seria derrotado numa nova guerra civil. Chiang Kai-shek teria se convencido de que não dispunha de meios para evitar a influência que o PCC teria na Manchúria após a retirada prevista dos soviéticos. Para evitar isso, chegou-se a um acordo com os russos para que atrasassem sua retirada até que o KMT tivesse transferido para a região uma quantidade suficiente dos seus melhores homens e equipamentos. Os soviéticos usaram a prorrogação de permanência para desmantelar todo o parque industrial manchu e remover para o seu país devastado pela guerra.

O Kuomintang era militarmente mais forte nas cidades, enquanto os comunistas tinham maior força nos campos. A estratégia do líder comunista Mao Tsé-Tung foi a de cercar as cidades a partir dos campos. Os comunistas tiveram grande apoio da população pobre que experimentava enorme repugnância diante do exército e do governo de Chiang devido à enorme corrupção do mesmo e o seu mau desempenho durante a guerra contra o Japão; além disso, este era considerado um agente direto dos Estados Unidos, e isto num país que levara mais de um século lutando contra as potências estrangeiras era um ponto desfavorável.

Durante o primeiro ano do conflito, as tropas nacionalistas obtiveram ganhos territoriais, incluindo a capital comunista de Yan'an. Entretanto, logo em seguida, o moral do Kuomitang começou a desmoronar face às bem-sucedidas operações militares dos comunistas, diminuindo a confiança em sua administração, e no final de 1947 uma vitoriosa contra-ofensiva comunista estava a caminho. Em novembro de 1948, Lin Piao completou a conquista da Manchúria, onde os nacionalistas perderam meio milhão de homens, muitos dos quais desertaram para o lado comunista.

Em 1948, quase toda a China do Norte estava em poder dos comunistas, que, no início de 1949, ocuparam Tientsin e Pequim, além de dominarem a região central do país. Chiang Kai-shek demitiu-se em janeiro de 1949, entregando o poder ao General Li Tsung-jen. Isso não facilitou as negociações com os comunistas, que exigiam a formação de um governo de coalizão sob a chefia de Mao Tse-tung. A queda de Xangai, Nanquim e Cantão representava a liquidação dos exércitos nacionalistas, agravada pela atitude dos EUA, que em agosto de 1949 anunciavam a cessação de qualquer ajuda ao Kuomintang. Em dezembro, Chiang Kai-shek e o que restava de seu governo refugiaram-se na ilha de Formosa (Taiwan), onde instalaram a China Nacionalista (Taiwan).

Mesmo sem a ajuda da maior potência comunista, a União Soviética, dirigida na época por Stalin, as forças de Mao conseguiram a vitória. Em 1º de outubro de 1949, conquistaram o poder e proclamaram a República Popular da China, sendo instalada a Conferência Consultiva do Povo, que elaborou o programa do novo governo, presidido por Mao Tse-tung, sendo Zhou Enlai Presidente do Conselho e Ministro do Exterior.

República Popular da China

Era do Mao Tse-tung (1949-1976)

Ver artigo principal: Era Mao Tse-tung
Arquivo:China, Mao (2).jpg
Mao Tse-tung proclamando a fundação da República Popular da China em 1 de outubro de 1949 em Pequim.

A China continental foi então, reorganizada nos moldes comunistas, com apoio soviético. As mais importantes das primeiras ações do governo Mao foram a nacionalização dos grandes meios de produção e a oficialização do PCC (Partido Comunista Chinês). Os contrarrevolucionários sofrem brutal repressão: cinco milhões foram mortos em dois anos. Em 1950, a China assinou um tratado de amizade com a URSS. Nesse mesmo ano, os chineses ocuparam o Tibete, que foi anexado como província. Tropas chinesas também participaram da Guerra da Coreia (1950-1953), combatendo ao lado da Coreia do Norte (sob regime comunista), contra os EUA e a Coreia do Sul.

Entre 1953-1958 a China implanta seu primeiro de vários outros planos quinquenais com apoio dos técnicos soviéticos, que deu grande impulso à indústria e a agricultura (esta coletivizada a partir de 1949). Entretanto, a morte do ditador soviético Josef Stalin, nesse ano, provocou mudanças de rumo no Partido Comunista da URSS (a "desestalinização"), que levou o regime de Mao a enfatizar sua autonomia em relação a Moscou. Em 1956, começaram as criticas ao governo, Mao Tse-tung então faz uma abertura cultural, o chamado Movimento Desabrochar de Cem Flores ou Campanha das Cem Flores (1956-1957), estimulando a liberdade de expressão e formação de opinião sobre o seu governo e a diminuição do poder da burocracia partidária. As criticas, no entanto, ultrapassaram os limites que Mao se dispôs a tolerar, e após um ano, o regime reage com a Campanha Antidireitista, que mandou prender todos os da oposição. "Dei a liberdade para que as serpentes colocassem suas cabeças para fora" foi à célebre frase de Mao em 1956. Após um ano de liberdade a economia não melhorou. Mao acabou com a oposição e voltou a governar da mesma forma autoritária.

Após a ruptura com o governo soviético (1958), a China realiza o segundo plano quinquenal, chamado de o "Grande Salto para Frente," um projeto utópico que pretendia transformar a China em um país desenvolvido num tempo recorde. Outra proposta desse projeto era construir a sociedade igualitária preconizada pelo comunismo. Os camponeses seriam obrigados a se juntarem em gigantescas comunas agrícolas, as "comunas populares," de até 20 mil famílias cada uma. Siderúrgicas improvisadas com tecnologia rudimentar foram instaladas por toda a parte. O "Grande Salto" foi um tremendo fracasso, que levou a desorganização total da economia e provocou a morte de milhões de camponeses por causa da fome. Com o fracasso do Grande Salto, Mao é afastado da direção da República retornando às vésperas da Revolução Cultural Chinesa, que durará entre 1966-1976.


O conflito ideológico sino-soviético, transformou-se num debate sobre a estratégia revolucionária, ao qual não faltaram acusações mutuas. Os chineses não aceitavam as teses de Kruschev sobre a coexistência pacífica entre capitalismo e comunismo e defendiam as teses stalinistas sobre a separação ideológica e política dos dois blocos rivais.

Após o afastamento de Kruschev (outubro de 1964), a tensão entre os dois países abrandou temporariamente. No mesmo mês a China explodiu sua primeira bomba atômica, ingressando, assim, no "Clube Atômico," até então integrado pelos EUA, URSS, Inglaterra e França.

Em 1966, intensificou-se em todo o país, sob a liderança da Guarda Vermelha (organização da juventude comunista), a chamada "Revolução Cultural," movimento destinado a combater o revisionismo, as influências capitalistas no Partido Comunista e devolver a Mao Tse-tung a hegemonia no Partido Comunista e no Estado chinês. Uma tentativa autoritária de doutrinara população e livrar a sociedade chinesa da influência ocidental, considerada nociva.

Em 1973 o banqueiro estadounidense, David Rockefeller, elogiou os resultados da revolução chinesa declarando: "(...) Qualquer que tenha sido o preço da revolução chinesa, obviamente teve êxito não só produzindo uma administração mais dedicada e eficiente senão inclusive no fomento de uma alta moral e propósito comunitário. (...) A experiência social na China, sob a liderança de Mao, é uma das mais importantes e bem sucedidas na história humana.[5] [6]

Gradativamente, setores contrários à hegemonia maoísta voltavam ao poder. Com a morte de Zhou Enlai (ministro das Relações Exteriores) e de Mao Tse-tung, em 1976, inicia um período de disputas pelo poder político da China. De um lado estava o setor radical, que pregava a necessidade do aprofundamento da pureza ideológica do socialismo chinês (a famosa "Camarilha dos Quatro", integrada por Yao Wenyuan, Jiang Qing, Zhang Chunqiao e Wang Hongwen); do outro, colocava-se o setor moderado (encabeçado por Deng Xiaoping), do ponto de vista político-ideológico que pregava a necessidade de construir uma grande base material para elevar o nível de vida da população. Com a vitória do grupo moderado, inicia-se o processo de "desmaoização", em que as ideias e os adeptos da Revolução Cultural foram sendo afastados. Deflagrou-se um grande expurgo nos quadros partidários e do governo. Toda a culpa do desastre da Revolução Cultural cai sobre a Camarilha dos Quatro. A nova liderança do Partido Comunista pôs em prática um novo plano de reorganização política e econômica da China e aprovou uma nova constituição, um plano decenal e um novo hino nacional (Marcha dos Voluntários).

Era Pós-Mao

Em 1978, Deng Xiaoping sobe ao poder. Com a tomada do poder, os partidários do antigo líder são afastados do poder político, adotam-se as Quatro Modernizações, fazendo a abertura econômica do país ao capitalismo, implantando assim o socialismo de mercado. A partir daí a China passa a receber investimentos privados estrangeiros, desenvolver empresas privadas e criar várias ZEE (Zonas Econômicas Especiais). O governo chinês desenvolve uma política de reaproximação com o governo dos Estados Unidos, o que levou ao restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países em 1979. No período de 1981 a 2001, o PIB chinês cresceu a taxa media de 9,5% por ano.

Entretanto os novos dirigentes pouco fizeram para criar instituições mais democráticas. A China continua sob o governo do Partido Comunista Chinês, que ainda reprime brutalmente as manifestações populares e a livre expressão. Exemplo disso foi o massacre promovido pelo governo na Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 1989. O movimento pró-democracia, conhecido como o Massacre da Praça da Paz Celestial, terminou sob a mira de canhões de guerra, levando a morte de mais de 1400 estudantes.

Referências

  1. O Filho Chinês de Deus: O reino celestial de Taiping de Hong Xiuquan. Autor: Jonathan D. Spence. Editora Companhia das Letras, 1998. ISBN 9788571647312 Adicionado em 05/07/2016.
  2. Opening China: Karl F.A. Gtzlaff and Sino-Western Relations, 1827-1852. Autor: Jessie Gregory Lutz. Wm. B. Eerdmans Publishing, 2008, pág. 275, (em inglês) ISBN 9780802831804 Adicionado em 05/07/2016.
  3. Macro History - The Taiping Rebellion and Second Opium War. (em inglês) Acessado em 12/07/2016.
  4. China Unbound: Evolving Perspectives on the Chinese Past. Autor: Paul A. Cohen. Psychology Press, 2003, pág. 211-212, (em inglês) ISBN 9780415298230 Adicionado em 12/07/2016.
  5. Artigo: "From A China Traveler By David Rockefeller." The New York Times, 10 de Agosto de 1973, (em inglês) Acessado em 05/07/2016.
  6. Bibliotecapleyades - "From A China Traveler By David Rockefeller." (em inglês) Acessado em 05/07/2016.

Bibliografia

  • BIANCO, Lucien. Los Orígenes de la Revolución China. Caracas, Tiempo Nuevo, 1970.
  • COGGIOLA, Osvaldo. A Revolução Chinesa. São Paulo, Editora Moderna, 1986.
  • COLLOTTI PISCHEL, Enrica. História da Revolução Chinesa. Lisboa, Europa - América, 1976.
  • GUILLERMAZ, Jacques. Histoire du Parti Communiste Chinois. Paris, Payot, 1972.
  • MENGUY, Marc. L´Économie de la Chine Populaire. Paris, Presses Universitaires de France, 1967.
  • SNOW, Edgar. La China Contemporánea. México, Fondo de Cultura Económica, 1965.
  • SERGE, Victor. Le Lotte di Classe nella Rivoluzione Cinese de 1927. Roma, Savonà e Savelli, 1971.
  • POMAR, W. A Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003

Ligações externas

Predefinição:Guerra Civil Chinesa

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