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Ramiro II de Leão

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Ramiro II de Leão (900[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — 965[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi rei de Leão, de 931 a 951. Foi filho do rei Ordonho II de Leão e de Elvira Mendes.

Biografia

Foi o responsável pela coligação das forças de Navarra, Leão e Aragão contra os muçulmanos, tendo derrotado na batalha de Simancas, em 939, os exércitos do califa omíada Abderramão III. Esta vitória permitiu ao Reino de Leão, pela primeira vez, consolidar a fronteira a sul da linha do vale do Douro.

Nos últimos anos do seu reinado não conseguiu impedir que a marca mais oriental do seu reino (Castela) se erigisse em condado independente, sob a direcção do conde Fernão Gonçalves, neto do rei Garcia I de Leão por via feminina.

Em 950 lançou nova expedição militar contra os mouros, tendo-os derrotado junto a Talavera de la Reina.

Juventude

Ramiro ainda pequeno foi confiado como educando a Diogo Fernandes e a sua esposa, poderosa família detentora de vastos territórios em terras do Douro e mais tarde também no vale do rio Mondego.

Estes territórios foram o centro de um núcleo de repovoamento agrupados em torno da política criada em torno da também ainda criança Bermudo Ordonez. Quando o seu irmão Afonso IV subiu ao trono, revoltou-se contra ele, e foi o único dos irmãos de Afonso IV que se livrou de ser cegado, devido ao facto de se ter refugiado entre os muçulmanos.[1]

Ramiro II reveste-se ainda de particular importância para a história portuguesa - trata-se do primeiro rei a intitular-se (ainda que por breve período de tempo - entre 925, ainda em disputas com o irmão Afonso IV, e 931, um ano após a subida ao trono) de rei da terra portucalense - reconhecimento pleno da existência de uma terra portucalense, que já se vinha firmando desde 868, com a conquista de Vímara Peres e a formação da sua casa condal à frente dos destinos da mesma.

Relações Familiares

Foi filho do rei Ordonho II de Leão [2](c. 871 - Leão, em junho de 924) e de Elvira Mendes morta em 921. Casou por três vezes.

O primeiro matrimónio foi 925 com Ausenda Guterres (c. 900 - 931) filha de Guterre Ozores de Coimbra (c. 880 - 933) e de Aldonça Mendes, de quem teve:

  1. Ordonho III de Leão (925 - Zamora, Agosto de 956)[3] casado cerca de 950 com Urraca Fernandes de Castela, filha de Fernão Gonçalves (910 - 970) e de Sancha Sanches de Pamplona.
  2. Teresa de Leão, Rainha de Pamplona (930 — cerca de 952) casada com Garcia Sanches I de Pamplona(919 - 22 de Fevereiro de 970), rei de Pamplona
  3. Bermudo de Leão, faleceu ainda menino, pouco antes de janeiro de 941.[4]

O segundo casamento foi em 930 com Urraca Sanches de Pamplona (915 —?), filha de Sancho Garcês I de Pamplona e de Toda Aznaresde quem teve:

  1. Sancho I de Leão "o Crasso" ou "o Gordo" (? - 966) casado com Teresa Ansures (c. de 943 - Oviedo, 25 de abril de 997).
  2. Elvira de Leão (ca. 934-c. 976 foi regente do reino de Leão em 966.

O terceiro casamento foi com Onega, de quem teve:

  1. Lovesendo Ramires (940 —?) casado com Zayra Ibn Zayda (940 -?) filha de Zaydan Ibn Zayd(883 -?) e de Aragunte Fromariques (890 -?)

Fora do casamento, com Ortega Ramírez, também por vezes com o nome grafado como Ortigueda Ramírez, filha do Conde Rodrigo Romaes, teve:

  1. Alboazar Ramírez (? - 960) casado com Elena Godínez
  2. Ortega Ramírez casada com Gustivo González

Bibliografia

Referências

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
Afonso IV
Armas do reino de Leão
Rei de Leão

931 - 951
Sucedido por
Ordonho III
Precedido por
---
Rei da Terra Portucalense
(Rex Terræ Portugalensis)

925 - 931
Sucedido por
---
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