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Ramiro II de Aragão

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Brasão das Armas antigas do Reino de Aragão

Ramiro II de Aragão, apelidado o Monge (24 de abril de 1084Huesca, 16 de agosto de 1157), rei de Aragão entre 1134 e 1137, e até à sua morte, nominalmente. Foi filho de Predefinição:Lknb e de Felicia de Roucy, filha de Predefinição:Lknb e de Adela de Roucy.

Desde muito jovem dedicou a sua vida à Igreja, primeiro como monge no mosteiro francês de Mosteiro São Ponce de Tomeras, depois como abade de São Pedro o Velho Huesca e, por último, como bispo de Predefinição:Ilc.

O seu irmão, o rei Afonso I, fez herdeiras dos seus reinos as Ordens Militares, mas ninguém pensou em cumprir dito testamento e os nobres aragoneses, reunidos em Jaca reconheceram Ramiro como rei. Por sua vez, os navarros elegeram Garcia o Restaurador. Nesse momento Ramiro era bispo de Roda-Barbastro, mas teve de ocupar o trono.

Apesar de não ter experiência política, sufocou com sucesso várias revoltas durante o seu reinado, que ostentou de 1134 a 1137, sendo sucedido por Petronila de Aragão como rainha em título (ainda que sem potestade para exercer o título, pela sua condição de mulher), que reinou entre 1137 e 1162, ano em que abdicou a favor do seu filho Predefinição:Lknb, primeiro rei da Coroa de Aragão.

No Reino de Aragão existiam vários grupos de nobres que lutavam por atingir lugares de maior poder e riqueza. Esses grupos enfrentaram-se entre eles aproveitando a mudança de monarca. Numa dessas disputas, Ramiro II esteve à beira de perder o trono, pelo que teve de se refugiar em Besalú em 1135. No seu regresso solucionou o problema ordenando a decapitação de vários nobres que haviam assaltado uma caravana de muçulmanos em tempo de trégua. Este acontecimento deu origem à lenda do Sino de Huesca.

Mostrou uma grande preocupação pa que coroa não ficasse sem herdeiro. Após o falhanço em adoptar Garcia Ramírez, já rei dos navarros, decidiu ter um filho legítimo que herdasse o reino de Aragão.

Casou-se no dia 13 de novembro de 1135 na catedral de Jaca com Inês da Aquitânia, uma nobre viúva francesa que havia demonstrado fertilidade num primeiro casamento, era filha de Predefinição:Lknb e de Matilde Filipa de Toulouse. Deste casamento nasceu a herdeira, Petronila no dia 11 de agosto de 1136. No final desse mesmo ano, o rei e a sua esposa separaram-se. Inês retirou-se então ao Mosteiro de Santa Maria de Fontevrault, onde morreu no ano de 1159.

Prometeu a sua filha Petronila, com um ano de idade, a Predefinição:Lknb, conde de Barcelona. Os esposais (apesar da enorme diferença de idade entre ambos) assinaram-se em Barbastro a 11 de Agosto de 1137. As condições para o casamento foram criadas pelo rei Ramiro o Monge, sendo aceites por Raimundo Berengário IV.

A 27 de Agosto, durante a sua estadia no castelo de Ayerbe, Ramiro o Monge assinou um documento no qual promete não fazer doações sem a aprovação do conde de Barcelona. A 13 de novembro desse mesmo ano, Ramiro II delegou ao seu genro o poder real, ainda que não a sua dignidade e título real. A partir desse momento D. Raimundo, com o título de príncipe de Aragão e conde de Barcelona, encarrega-se dos dois estados. No mês de agosto de 1150 celebrou-se o casamento do conde Raimundo Berengário e Dona Petronila em Lérida.

Desta maneira, Ramiro cumpriu a missão de salvar a monarquia. Assinou com Predefinição:Lknb o Tratado de Tudilén em 1151, fixando o avanço dos dois reinos.

Os últimos dias de D. Ramiro decorreram entre São Pedro o Velho de Huesca e a sua propriedade em São Úrbez de Sarrablo (Huesca). Morreu em Huesca no dia 16 de Agosto de 1157 e foi enterrado na capela de São Bartolomé de São Pedro o Velho de Huesca.

Matrimonio e descendência

Casou com Inês de Poitou também denominada como Inês da Aquitânia (1115 - 8 de março de 1159), filha de Predefinição:Lknb (22 de outubro de 1071 - 10 de fevereiro de 1126) e de Matilde Filipa de Toulouse (Predefinição:Ca. - 1117), de quem teve:

  1. Petronilha de Aragão (Huesca, 29 de junho de 1136 - Barcelona, 17 de outubro de 1173) [1]) foi rainha de Aragão entre 1157 e 1164 e condessa de Barcelona entre 1162 e 1164[2][3] casada com Raimundo Berengário IV de Barcelona (1113 — San Dalmazio de Turim, 6 de Agosto de 1162)

Referências

Bibliografia

  • Heraldry of the Royal Families of Europe, Jiri Louda & Michael Maclagan, Clarkson N. Potter Inc Publishers, 1ª Edição, New York, 1981.


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Predefinição:Monarcas de Aragão

Precedido por
Afonso I
Armas antigas do reino de Aragão
Rei de Aragão

1134 - 1137
Sucedido por
Petronila

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