Privataria é um neologismo em língua portuguesa criado pelo jornalista ítalo-brasileiro Elio Gaspari. O termo mescla as palavras privatização e pirataria,[1] que foi utilizado inicialmente para descrever o processo de privatizações de empresas estatais iniciado pelo governo do presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (1995–2002) por Elio Gaspari. Apesar de não constar em nenhum dicionário, o termo é usual entre setores da esquerda e alguns jornalistas.[2] que foi criada no Congresso Nacional. Um termo semelhante foi criado pelo economista estadunidense Joseph E. Stiglitz, premiado com o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel em 2001; briberization,[3] que traduzido significaria algo como "propinização".
O termo é usado de modo informal ao se referir a processos de privatizações realizados por valores discutíveis juntamente com indícios de operações ilegais como: o envolvimento de propinas, desvio de dinheiro público e a utilização de off-shores num processo conhecido como "lavagem" de recursos financeiros em paraísos fiscais.
Ver também
Referências
- ↑ Ambas as palavras são usadas inclusive no estrangeiro para definir este termo quando usadas juntas, vide: Financial Crisis: Toxic Plans for Toxic Assets
- ↑ Enfim, chegou a CPI da Privataria Elio Gaspari. São Paulo: Folha de S. Paulo. 18/01/2006.
- ↑ STIGLITZ, Joseph E. Making Globalization Work. New York, London: W. W. Norton, 2006. p.142.
Ligações externas
- "A polícia da privataria"[ligação inativa], São Paulo: Folha de S. Paulo, 25 de julho de 2004.