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Prevalência

Usada em estatística e em epidemiologia, a prevalência pode referir-se a:

  • número total de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal;
  • proporção de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal.

A prevalência permite compreender o quanto é comum, ou rara, uma determinada doença ou situação numa população. Com este objectivo é preferível o uso dos valores em proporção, mas caso se opte pelo uso do número total de casos convém referir a dimensão da população a que se refere.

É habitualmente usada em epidemiologia em doenças crónica ou situações de duração prolongada, como a obesidade, a hipertensão arterial ou o cancro. Na área da saúde a prevalência ajuda o profissional a conhecer a probabilidade - ou risco - de um indivíduo sofrer de determinada doença. O conceito é também muito útil na elaboração e planificação de políticas e programas de saúde, uma vez que permite organizar os recursos existentes para os problemas de saúde mais importantes.

Em decisão clínica a prevalência representa o conceito de probabilidade pré-teste uma vez que representa a probabilidade que cada indivíduo tem à partida, e antes de se aplicar um teste diagnóstico, de sofrer determinada doença.

Existem dois tipos de prevalência:

  • A prevalência de período, que define o número de pessoas de uma determinada população que tem uma doença ou condição durante um determinado período; diz-nos como era a doença no Inverno de 1989, por exemplo: prevalência de período= N.º de casos existentes no intervalo de datas x / população existente nesse período;
  • A prevalência pontual, que define o número de pessoas de uma determinada população que tem uma doença ou condição num momento particular (data exacta). Dá-nos uma visão instantânea da doença no tempo, como ela era quando iniciamos o estudo Y, por exemplo.

Prevalência pontual = N.º de casos existentes na data x / população existente nessa data.

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