Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2020) |
Polissíndeto é uma figura de linguagem - figura de construção ou sintática que consiste no emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos de oração e geralmente é a conjunção "e", "nem" ou "mas".
Um exemplo pode encontrar-se neste excerto de Luca Faria Filgencio:
- "Tudo é seco e mudo e de mistura;
- Também mudando eu fiz outras cores".
Outro exemplo de Euclides da Cunha—que constitui também uma anáfora—:
- "E sob as ondas ritmadas
- E sob as nuvens e os ventos
- E sob as pontes e sob o sarcasmo
- E sob a gosma e sob o vomito"
Outro exemplo de Euclides fadas [...] e os desenrolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede; e dez meses de combates, e cem dias de cancioneiro contínuo; e o esmagamento das ruínas..." (em Os Sertões). Outro exemplo de Olavo Bilac:
- "Longe do estéril turbilhão da rua,
- Beneditino, escreve! No aconchego
- Do claustro, na paciência e no sossego,
- Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!"
Outro exemplo:
- "E eu morrendo! E eu morrendo!
- Vendo-te, e vendo o sol, e vendo o céu, e vendo
- Tão bela palpitar nos teus olhos, requerida,
- A delícia da vida! A delícia da vida.
Outro caso de polissíndeto pode verificar se num poema de vasco graça moura : " fico eu com as verdades tão duras , sem exagero e angústias e ansiedades e agonia e desespero ..."