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Parque do Monteiro-Mor

Parque Botânico do Monteiro-Mor
Antiga entrada do parque.
Localização Largo Júlio de Castilho, Lisboa, Portugal
Tipo Público
Área 11 hectares
Inauguração 1700 (324 anos)
Administração Câmara Municipal de Lisboa
Nº de visitas anuais Predefinição:Formatnumif
Predefinição:Info/AuxMapa

O Parque Botânico do Monteiro-Mor é um parque situado na freguesia do Lumiar, em Lisboa.[1]

Com uma área de onze hectares, o parque rodeia o Palácio do Monteiro-Mor, onde funcionam o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro,[2] devendo o seu nome a este palácio.[3] Seis destes onze hectares são jardim botânico e área florestada; os restantes cinco hectares foram reconvertidos também a área florestal após terem sido usados em agricultura.

História

O jardim data do século XVIII, tendo sido mandado plantar por Pedro José de Noronha Camões de Albuquerque Moniz e Sousa, 3º Marquês de Angeja no espaço da Quinta do Monteiro-Mor. A plantação foi supervisionada por Domenico Vandelli, botânico italiano.[3]

Após a venda da Quinta do Monteiro-Mor em 1840 a D. Domingos de Sousa Holstein, 1º duque de Palmela e 1º Marquês do Faial, o parque sofreu melhoramentos, tendo sido trazidas mais espécies raras para o jardim e recebido ornamentação de estatuária. O desenho de algumas áreas seguiu o traçado típico dos jardins ingleses, populares na época. Alguns dos botânicos envolvidos nesses melhoramentos foram Friedrich Welwitsch e Jacob Weist. O parque foi dirigido por João Batista Possidónio, discípulo de Weist, até 1912.

O jardim sofreu alguma destruição após o ciclone de 15 de Fevereiro de 1941,[3] que assolou parte da Europa ocidental, incluindo toda a Península Ibérica.[4]

A quinta permaneceu propriedade da família Palmela até 4 de Fevereiro de 1975, quando foi vendido ao Estado Português, tendo sofrido diversas obras de recuperação devido à pouca manutenção que havia recebido nas décadas anteriores.[3]

Flora

O parque inclui diversas árvores antigas pertencentes aos géneros Araucaria, Sequoia, Cupressus, Acacia e Podocarpus, entre outros. Um jardim de buxo, que inclui um roseiral, existe em frente ao Museu do Teatro. Além do roseiral, diversos canteiros com flores encontram-se distribuídos pelo parque, incluindo espécimens de amaryllis, margaridas, clorofitos, pascoinhas, poinsétias, hortênsias, lírios e jarros.

Na literatura

Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com No Lumiar

O parque é o cenário descrito no poema "No Lumiar" de Almeida Garrett, incluído na colectânea Folhas Caídas.

Referências

  1. Imagem e localização no Google Maps
  2. «Parques e jardins de Lisboa - Câmara Municipal de Lisboa» (PDF). Consultado em 18 de novembro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 23 de outubro de 2008 
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 BRAZ TEIXEIRA, Madalena (ed.) (1987). Parque do Monteiro-Mor. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura/Instituto Português do Património Cultural/Museu Nacional do Traje 
  4. «El histórico temporal de febrero de 1941» (em em castelhano). Consultado em 25 de Novembro de 2007 

Ligações externas

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Predefinição:Parques de Lisboa

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