A Odontologia legal ou forense é um ramo da odontologia (e parte da Ciência forense), especializado no auxílio ao Poder Judiciário através da identificação de pessoas pela arcada dentária, que, assim como a impressão digital e o DNA são únicas para cada ser humano.[1][2][3]
No Brasil o pioneiro dessa prática foi o professor-doutor Luiz Lustosa da Silva (1897-1974), cujos primeiros estudos remontam ao ano de 1923.[4] Posteriormente o doutor Lustosa ingressou na força policial paulista (sendo professor de odontologia legal na Academia de Polícia do Estado de São Paulo) e, através da odontologia forense, auxiliou as autoridades na elucidação de diversos casos como o do Monstro de Guaianases (1954)- identificado positivamente por conta de marcas de mordidas que deixava em suas vítimas.[5][6]
Referências
- ↑ «Odontologia Legal». Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. Consultado em 6 de setembro de 2019
- ↑ Agência Beta (19 de setembro de 2013). «Identificação de corpos pode ser feita pela arcada dentária». Terra. Consultado em 6 de setembro de 2019
- ↑ Tânia Mara Volpe Miele (9 de setembro de 2015). «A odontologia forense e suas áreas de atuação». Justificando. Consultado em 6 de setembro de 2019
- ↑ Luana Costa (16 de abril de 2018). «PROJETO DE LEI N.º 10.363». Cãmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 6 de setembro de 2019
- ↑ Luiz Antonio Luz (8 de novembro de 1972). «Odontologia Legal: Essa ciência nasceu no Brasil». revista O Cruzeiro Ano XLIV, edição 45, páginas 84-87/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 6 de setembro de 2019
- ↑ Rhonan Ferreira Silva,Paulo Miamoto e Ricardo Henrique Alves da Silva (2017). «Luiz Lustosa da Silva e o surgimento da Odontologia Legal no Brasil». Revista Brasileira de Odontologia Legal, Volume 4 edição 1, páginas 78-106, ISSN 2359-3466. Consultado em 6 de setembro de 2019