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Joseph Nicéphore Niépce

Joseph Nicéphore Niépce
Joseph Nicéphore Niépce.jpg
Nascimento 7 de março de 1765[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Chalon-sur-Saône, França
Morte 5 de julho de 1833 (68 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Saint-Loup-de-Varennes, França

Joseph Nicéphore Niépce (Chalon-sur-Saône, 7 de março de 1765Saint-Loup-de-Varennes, 5 de julho de 1833) foi um inventor francês responsável por uma das primeiras fotografias.[1] Dentre outras invenções suas está o Pyréolophore, o primeiro motor de combustão interna, que ele concebeu, criou e desenvolveu com seu irmão Claude Niépce.[2]

Niépce começou seus experimentos fotográficos em 1793, mas as imagens desapareciam rapidamente. Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824 e o primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.[3]

A biografia de Niépce

Em 1793, enquanto servia como oficial do exército francês, Niépce tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari. Aos 40 anos, Niépce retirou-se do exército francês para se dedicar a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família possuía. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.

Foto mais antiga tirada por Niépce, por volta de 1826.

Após alguns anos, Joseph recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judeia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.[4]

Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.

Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz. Niépce morreu em 1833 deixando sua obra nas mãos de Daguerre.

Referências

  1. Baatz, Willfried (1997). Photography: An Illustrated Historical Overview. Nova Iorque: Barron’s. 16 páginas. ISBN 0-7641-0243-5 
  2. «Nicéphore Niépce House Museum». Nicéphore Niépce House Museum 
  3. «World's oldest photo sold to library» (em English). BBC News. 21 de março de 2002. Consultado em 5 de julho de 2012. The image of an engraving depicting a man leading a horse was made in 1825 by Nicephore Niepce, who invented a technique known as heliogravure. 
  4. Made How - biography of Joseph Nicéphore Niépce Página visitada em 05 de julho de 2012.

Ligações externas

Commons
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