Nhá Barbina | |
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Nome completo | Conceição Joana da Fonseca |
Nascimento | 2 de dezembro de 1915 Jaboticabal |
Morte | 11 de novembro de 1995 São Paulo |
Ocupação | atriz e comediante |
Nhá Barbina, nome artístico de Conceição Joana da Fonseca (Jaboticabal, 2 de dezembro de 1915 — São Paulo, 11 de novembro de 1995), foi uma comediante e atriz brasileira.
História
Nascida Conceição Joana da Fonseca a 2 de dezembro de 1915 na cidade de Jaboticabal, no interior de São Paulo, criou a personagem Nhá Barbina para um programa de rádio e shows em circos, sendo que esta personagem se tornaria uma marca para a comédia caipira.
Iniciou carreira artística no circo, subindo ao picadeiro pelas mãos de seu marido, João Gomes, o seu maior incentivador. Estreou como atriz dramática na peça "O divino perfume". Permaneceu no gênero comovendo a platéia por dez anos. Por volta de 1938, já interessada na arte da caricatura, teve a oportunidade de substituir a titular de um circo. Criou a personagem Nhá Barbina, solteirona, que fazia tudo para arrumar um bom marido. Impressionou tanto que ninguém mais a chamou de Conceição. Passou a ser chamada pelo nome de seu personagem, inclusive por seus familiares. Trabalhou excursionando pelo Brasil em inúmeros circos e pequenos teatros [1]
Atuou no cinema, gravou vários discos e participou de uma novela no SBT e de uma minissérie na TV Globo. A estreia foi no cinema em 1950 na fita Lá no Meu Sertão ao lado de Tonico e Tinoco. Fez outras filmes como O Rei Pelé, Sertão em Festa , No Rancho Fundo e O Cabeleira.
Participou de vários programas humorísticos e o último deles foi A Praça é Nossa, no SBT onde fazia uma solteirona caipira desesperada atrás de um marido. Seu bordão era uma gargalhada após a qual exclamava: “Arranquei pena”!.
Morte
Conceição Joana era viúva de João Gomes e tinha um filho: Carlos. Ela morreu em 11 de novembro de 1995, em São Paulo, vítima de insuficiência respiratória aguda e broncopneumonia, aos 79 anos de idade.
No Cinema
Ano | Filme | Personagem |
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1949 | Luar do Sertão | Caipira |
1962 | Lá no meu sertão | Barbina |
O Rei Pelé | ||
1963 | O Cabeleira | |
1970 | Sertão em Festa | ela mesma |
1971 | Luar do Sertão | Professora |
No Rancho Fundo | Barbina |
Na Televisão
Ano | Trabalho | |
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1981 | Viola, Minha Viola | Como ela mesma |
1981 | Alegria 81 | |
1982 | Viva a Noite | jurada [2] |
1984 | Meus Filhos, Minha Vida | |
Rabo de Saia | ||
1987 | Sabadão Sertanejo | Apresentadora |
1987-95 | A Praça É Nossa | Nhá Barbina |
Discografia
- (1975) Nhá Barbina • Continental • LP
- (1971) Nhá Barbina no rancho fundo • RGE • LP
- (1971) Nhá Barbina • CBS • LP
- (1960) O galo cantou/Arquimedes, deixa disso • Odeon • 78 [3]
Ligações externas
- Nhá Barbina. no IMDb.
Referências
- ↑ «dicionariompb.com.br/nha-barbina». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 22 de outubro de 2017
- ↑ «HISTÓRIA: Viva a Noite». HISTÓRIA. Consultado em 26 de outubro de 2017
- ↑ «Recanto Caipira». www.recantocaipira.com.br. Consultado em 26 de janeiro de 2019