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Viva a Noite

Viva a Noite
Viva-a-noite.jpg
Logotipo do programa na primeira fase
Informação geral
Formato programa de auditório
Duração 120 min.
Criador(es) Nelly Raymond
País de origem  Brasil
Idioma original português
Produção
Diretor(es) Homero Salles
Roberto Manzoni
Apresentador(es) Ademar Dutra, Paulo Lopes, Paulo Barbosa, Jair de Ogum, Gugu Liberato (1ª versão) Gilmelândia (2ª versão)
Narrador(es) Carlos Roberto e Marcelo Guimarães
Elenco Gugu Liberato e grande equipe
Tema de abertura Coro com Instrumental (1982-1987), Coro com Instrumental (1988-1992), Voz com Instrumental (2007)

Composição original: Laerte Freire

Tema de encerramento Coro com Instrumental (1982-1987) , Instrumental (1988-1992), Instrumental (2007)
Exibição
Emissora original SBT
Transmissão original 1ª versão:
16 de novembro de 1982 - 04 de janeiro de 1992
2ª versão:
31 de março de 2007 - 29 de dezembro de 2007
Temporadas 10 (1982-1992), 1 (2007)
Episódios Vários
Ligações externas
Site oficial

Viva a Noite foi um programa de auditório das décadas de 80, 90 e menor parte dos 2000, apresentado por Gugu no SBT durante a maior parte dos anos 80 e início dos anos 90 e comandado por Gilmelândia, em sua única temporada feita em 2007.[1]

Ficou marcado pelo grito do apresentador "Viva a Noite! Viva! Viva! Viva!"[2] e pela "Dança do Passarinho".[3]

Histórico

Em 1982, Silvio Santos pediu que Nelly Raymond[4], uma importante diretora argentina, criasse um programa para os sábados à noite, e por isso que na terça-feira, dia 16 de novembro de 1982 surgiu o Viva a Noite.

A ideia do Viva a Noite surgiu da ideia de fazer um programa para os sábados a noite, que seria uma mistura de Saturday Night Fever, com os mexicanos Sábado Fiebre e Hoy Quién Danza es Usted. No início o programa era dividido em várias partes e apresentado também por nomes como Augusto Liberato, Ademar Dutra e Jair de Ogum. Depois de algumas mudanças de formato, Augusto Liberato se consolidou na apresentação do programa, posteriormente dirigido por Homero Salles e por Roberto Manzoni, o Magrão.

O programa foi transferido para os sábados a partir de 12 de março de 1983. Augusto Liberato retornou ao SBT em 12 de março de 1988, também com a volta do Viva a Noite. Em 1989, o Viva a Noite, nos dia 07, 14 e 21 de maio, virou quadro específico do Programa Silvio Santos nas tardes de domingo, mas no dia 27, o quadro voltou como programa ao sábados a noite, já que nos 3 domingos seguidos ficou descaracterizado.

Com quadros como Sonho Maluco, Rambo Brasileiro[5] e O Baile dos Passarinhos, o programa se tornou um grande sucesso e deu fama a seu apresentador.[6] Com Viva a Noite, o SBT conquistou a liderança de audiência nas noites de sábado, na maior parte do tempo enfrentando o Supercine e o Perdidos na Noite. O programa saiu do ar no dia 4 de janeiro de 1992[7], quando foi substituído pelo programa Comando da Madrugada. O modelo original do Viva a Noite foi reaproveitado em parte no Domingo Legal.

Em 31 de março de 2007, o programa retornou a grade da emissora em uma versão mais moderna. Nessa fase, foi apresentado pela cantora baiana Gilmelândia, com reportagens do cantor e jurado Supla e do socialite Bruno Chateaubriand.[8] A emoção tomou conta da Gilmelândia, quando o Gugu Liberato apareceu de surpresa no palco, relembrando os velhos e bons tempos do Viva a Noite, com os quadros e as gincanas. Em 25 de agosto de 2007, o programa foi retirado da grade da emissora pela baixa audiência, que eventualmente perdia para o humorístico da Globo: Zorra Total.[9]

Numa tentativa de reavivar a audiência, o programa foi colocado num horário a tarde: 17hs30min. O antigo horário foi ocupado pelo Quem Perde Ganha. A mudança de horário surtiu efeito e o programa chegava a registrar 7 pontos de média e garantindo a vice-liderança no horário, sendo o programa de maior audiência de sábado do SBT. Já que todos os outros programas da emissora tinham uma audiência acima de 6 pontos de média,[carece de fontes?] no dia 29 de dezembro de 2007 foi exibido o último programa, caracterizando a sua nova extinção,[10] em grande parte devido aos altos custos de produção que o programa dava a emissora.

Evolução do programa

1ª fase

Em 16 de novembro de 1982, o cenário era todo cinza, os músicos liderados pelo Maestro Zezinho, faziam parte do programa. O logotipo do programa estava presente na parte do cenário. As provas eram de casais e às vezes aconteciam momentos constrangedores durante as provas. A partir de 12 de março de 1983, o Viva a Noite foi transferido para os sábados para todo o Brasil através do SBT, pelo canal 4 São Paulo.

Esse programa foi o primeiro a trazer o grupo Menudo no Brasil[3], após lançar seu primeiro álbum em português, e, depois, foi lançado o grupo Dominó em 1984. Nessa época, Gugu usava um microfone similar ao do Silvio Santos.[6] O logotipo da vinheta era desenhado uma lua minguante ao lado do título amarelado com o nome de Viva a Noite e com cena de fogos de artifício no fundo.

2ª fase

Em 1986, marcou-se uma das renovações do "Viva a Noite". O cenário muda e os músicos comandados por Maestro Zezinho deixaram a atração. Essa fase que mostra o trecho do primeiro bloco, é mostrada em um vídeo disponível no YouTube. No ano seguinte, o cenário sofreu por algumas modificações, passando a ter luz colorida de fundo, o desfiladeiro no meio da plateia e as bailarinas passaram a fazer parte dos programas. Nesta fase, havia um júri para algum concurso na época. Mara Maravilha, que depois se tornaria apresentadora infantil de sucesso no SBT, foi repórter do programa.

O que foi mais lembrado nessa mesma época, foi um "Sonho Maluco" em que Gugu se propunha a atravessar um túnel de fogo instalado na porta da TVS na Vila Guilherme. Mesmo paramentado, o apresentador sentiu-se mal depois da experiência, que foi produzida com todo aquele habitual clima de suspense e histeria.

A parte curiosa é que o SBT usava um único estúdio para gravar todos os seus programas de auditório no Teatro Silvio Santos, no Carandiru.

O logotipo do programa mudou para o mais simples (Por exemplo: A lua ao lado foi substituído por um contorno circular conforme o que foi exibido no cenário original de 1982). A Central de Produções do SBT com os estúdios da TVS, ficaram na Vila Guilherme.

3ª fase

Após breve e conturbada passagem do Gugu pela Globo em 1987, quando foi contratado para desbancar a audiência de Silvio Santos naquele ano, o apresentador foi recontratado pelo SBT, sem ter nem tempo de estrear seu então novo programa pela emissora carioca.

Em 1988, com a volta do programa, estreou seu novo formato. O cenário tinha um ambiente enorme dando dinamismo ao programa. O fundo tinha uma imagem de um planeta, há um arco de três contornos de luzes rosadas como em quase todo o cenário que era rodeado por coberto de peças brancas (assim como no palco que tinha três degraus), nas partes musicais, passou a ter tons iluminados. As bailarinas dançam em torno de um bambolê em movimento em quase todo o cenário. Nesta época, o programa era gravado nos Estúdios da TVS.

Foram 3 quadros exibidos nas tardes de domingo: 07, 14 e 21/05/1989, dentro do Programa Silvio Santos. No dia 27, o Viva a Noite voltou para as noites de sábado, já que nas tardes de domingo ficou totalmente descaracterizado no Programa Silvio Santos. O programa tinha uma nova vinheta, em que aparecia um planeta Terra, o logotipo do programa aparecia em cores douradas, e vista de cima várias pequenas casas de shows com o título do programa em cartaz, todas em torno dos prédios. Depois era transferida para o palco do programa.

Nesta fase, tinha novas competições protagonizados por artistas, em algumas edições os personagens apareciam no fundo do palco, entre eles o Bugalú, Passarinho, Mãozona, Olhão, etc. No primeiro bloco, com o merchandising do caldo Maggi, era apresentado a Dança da Galinha Azul, com o mascote oficial do mesmo.[3] Esta fase marcou o fim do programa, já que Gugu, foi realocado para os domingos a tarde, período que apresentou o Domingo Legal. O programa acabou em 4 de janeiro de 1992.[7]

4ª fase

O último cenário do programa teve apenas um ano, em 2007. O cenário era roxo, cheia de luzes (tanto nas parede preta na parte da plateia e na passarela cruzada em que a parte central redonda havia luzes coloridas), havia telas no centro do cenário e foi enfeitada os dois globos de espelho que são usados em algumas festas. O programa nessa fase foi apresentado por Gilmelândia, cantora de axé music. Contava também com Supla e Bruno Chateaubriand no elenco.

A música-tema ganhou uma nova versão instrumental mais estilizada com a voz que dizia a frase Viva, Viva, Viva a Noite!, o logotipo do programa que era apenas dourada nos anos 80 e 90, também ganhou algumas cores e personalização como a lua real e novas fontes com a cor rosa, preta e branca. Os mascotes Passarinho e Mãozona foram alternados para esta versão. A disputa tradicional entre homens e mulheres retornava, inicialmente com celebridades, logo depois com anônimos.

Ficha técnica

1982-1988

  • Apresentadores: Gugu Liberato, Ademar Dutra e Jair de Ogum
  • Orquestra e Regência: Maestro Zezinho
  • Tema de Abertura: Laerte Freire
  • Direção Musical: Humberto Garin
  • Produtores: Américo Luiz e Cecíla Tozatto
  • Assistente de Produção: Ayda Barbosa, Flávio Carlini e Tadeu Piantino
  • Secretária: Lilian Trajano
  • Coordenação de Externa: Conde
  • Coordenação de Produção: Fernando Meiantônio
  • Edição de Imagens: Mário Marcovicchio
  • Direção: Homero Salles
  • Direção Geral: Nelly Raymond


1988-1990

  • Apresentação: Gugu Liberato
  • Produção: José Mariano, Silvana Moreno, Ivete Sangiácomo, José F. Salerno e Liminha
  • Redação: Celso Lui
  • Direção de Externas: Eduardo Linardi e André Barbosa
  • Edição: Renato Gabriel
  • Pós-Produção: Daniel Laureano Jr.
  • Produção Geral: Walter Scaramuzzi
  • Direção Geral: Roberto Manzoni


1990-1992

  • Apresentação: Gugu Liberato
  • Produção: José Mariano, Silvana Moreno, José F. Salerno, Ângela Karam e Liminha
  • Redação: Milton Neves
  • Direção de Externas: Eduardo Linardi
  • Edição e Pós-Produção: Miojo Ribeiro e Iracema Marcantônio
  • Produção Geral: Walter Scaramuzzi
  • Direção Geral: Roberto Manzoni

Assistentes de Palco

Repórteres[3]

Referências

  1. «Sistema Brasileiro de Televisão - SBT». www.sbt.com.br. Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  2. 2,0 2,1 «Por Gugu, Silvio Santos foi a Roberto Marinho para rescindir contrato do pupilo com a Globo   - Notícias - Estadão». Estadão (em português). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 REDAÇÃO (16 de novembro de 2017). «Há 35 anos, Viva a Noite desprezava politicamente correto com nudez e choro». Notícias da TV (em português). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  4. «Morre criadora do Viva a Noite, programa que deu fama a Gugu». NaTelinha (em português). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  5. «O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão». Acervo. Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  6. 6,0 6,1 «SBT disponibiliza edição de 1983 do "Viva a Noite" em homenagem a Gugu». GZH (em português). 1 de dezembro de 2019. Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  7. 7,0 7,1 NewsPrime (12 de janeiro de 2022). «Incomum: 10 programas que dançaram logo nos primeiros dias do ano». TV História (em português). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  8. «SBT contrata Bruno Chateaubriand e ressuscita 'Viva a Noite'». Terra. 22 de março de 2007. Consultado em 25 de setembro de 2016 
  9. «SBT tira programa 'Viva Noite' do ar». Terra. 24 de agosto de 2007. Consultado em 25 de setembro de 2016 
  10. «Viva á Noite deixará a grade do SBT». Área Vip. 10 de dezembro de 2007. Consultado em 25 de setembro de 2016 
  11. «Leo Dias - Mariette, assistente do Viva a Noite, lamenta morte de Gugu: 'Amor eterno'». tvefamosos.uol.com.br (em português). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  12. «Viúva de Gugu emancipa as filhas após gêmeas reagirem ao processo do inventário». www.purepeople.com.br (em brezhoneg). Consultado em 15 de janeiro de 2022 
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