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Mozarildo Cavalcanti | |
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Cavalcanti em 2014. | |
Senador por Roraima | |
Período | 1º de fevereiro de 1999 a 1º de fevereiro de 2015 (2 mandatos consecutivos) |
Deputado federal por Roraima | |
Período | 1º de fevereiro de 1983 a 1º de fevereiro de 1991 (2 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti |
Nascimento | 11 de junho de 1944 (80 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Boa Vista, RR |
Alma mater | Universidade Federal do Pará (UFPA) |
Prêmio(s) | |
Esposa | Geilda Monteiro Cavalcanti |
Partido | Predefinição:Lista minimizável PTB (2020-presente) |
Profissão | professor, médico, político |
Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti GOMD • ComMM (Boa Vista, 11 de junho de 1944) é um professor, médico, maçom e político brasileiro filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Por Roraima, foi senador e deputado federal, ambos por dois mandatos, além de secretário de Saúde durante o governo Jucá.
É filho de Mozart Cavalcanti e de Cléa de Melo Cavalcanti.[3] Casou-se com Geilda Monteiro Cavalcanti, com quem teve três filhos.[3]
Biografia
Foi o primeiro roraimense formado em medicina no Estado, assim como o primeiro roraimense presidente do CRM-RR (Conselho Regional de Medicina de Roraima).[4] Médico formado na Universidade Federal do Pará no ano de em 1969,[3] é professor concursado da Universidade Federal de Roraima.[5][6]
Pertenceu a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e ao Partido Democrático Social (PDS), no qual se elegeu deputado federal em 1982 pelo ainda Território Federal de Roraima. Participou das comissões de Serviço Público (1983-1984), do Interior (1984-1987) e do Índio (1983-1987). Não esteve presente na seção de 25 de abril de 1984, na qual foi rejeitada a Proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira, que permitiria eleições diretas para presidente da República. Faltaram 22 votos para que o projeto pudesse ser encaminhado até a aprovação pelo Senado Federal.[3] Como a emenda foi rejeitada, a eleição para Presidente da República de 1985 ocorreu de modo indireto.[7] Mozarildo votou no candidato da oposição, Tancredo Neves.[3] Mesmo escolhido pelo Congresso Nacional como próximo presidente, Tancredo não tomou posse, uma vez falecido em 21 de abril de 1985.[7]
Reeleito em 1986, já pelo antigo Partido da Frente Liberal (PFL), Mozarildo foi deputado constituinte. Retirou-se do cargo para ocupar a Secretaria de Saúde de Roraima, o que ocorreu durante a gestão de Romero Jucá (1988-1991).
Em 1998 elegeu-se senador pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB; atual PP). Porém antes mesmo de tomar posse, voltou ao PFL, ao assumir a presidência do diretório regional do partido.[3] Em 2000, como presidente regional do PFL, Mozarildo foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1] Filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) em janeiro de 2003 e foi líder do partido no Senado Federal até o mês de fevereiro de 2004.
Em 2005, foi novamente condecorado, dessa vez pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Ordem do Mérito da Defesa no grau de Grande-Oficial.[2] No mesmo ano, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), reelegendo-se no Senado Federal nas eleições de 2006, após árdua campanha contra Teresa Surita.[8] Foi líder do PTB no Senado de fevereiro de 2005 a janeiro de 2007.[3]
Mozarildo chegou a disputar a eleição para Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, a mais antiga associação de Lojas Maçônicas do país, perdendo o pleito para Marcos José da Silva.[9]
Em 2014, perdeu o seu mandato de senador para o ex-vereador de Boa Vista, Telmário Mota.
Em fevereiro de 2017, anunciou sua saída do PTB, visto que o Senador Telmário Mota se filiou ao partido.[10] Entretanto, em março de 2020, anunciou seu retorno ao PTB.[11]
Controvérsias
Na sabatina de Ellen Gracie Northfleet, ministra do STF, indicada em 2006 para a presidência do Conselho Nacional de Justiça, Cavalcanti fez comentários machistas em seu voto, afirmando que votava como "médico ginecologista" e "como ginecologista, aprendi a lidar de perto com as mulheres, a entender muito profundamente a sensibilidade feminina".[12][13]
Mozarildo Cavalcanti disse que o interesse de políticos por emissoras de televisão é para se promover: Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
O papel da TV é ser uma vitrine para o político ficar em evidência permanente. Para mostrar os pronunciamentos e participações em audiências públicas, de forma que ele pareça mais inteligente e mais bem preparado que os demais.— Mozarildo Calvacanti
Em 2016, Cavalcanti era sócio, com 45% das cotas, da Rede Tropical de Comunicação (Roraíma), mas decidiu se desfazer do negócio por não ter sido promovido politicamente pela emissora nas eleições de 2014, junto com o sócio Luciano Castro: Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
A televisão não foi bom negócio para mim, nem como instrumento de divulgação política nem como investimento comercial. Eu tinha o ônus político de ser sócio da TV e não tinha o bônus. Não havia espaço para mim na emissora— Mozarildo Cavalcanti ao se desfazer do negócio com a emissora.
Posteriormente, os dois ganharam cargos públicos. Após sair da TV, disse que "em Roraima temos uma situação de cartel", referindo-se à família do senador Romero Jucá, controladora das afiliadas da Rede Bandeirantes e da RecordTV do estado.[14]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Predefinição:Citar lei
- ↑ 2,0 2,1 Predefinição:Citar lei
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 «FVG - CPDOC». Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 24 de setembro de 2018
- ↑ «Conselho Regional de Medicina de Roraima completa 50 anos». www.crmrr.org.br (em português). Consultado em 24 de setembro de 2018
- ↑ «Tropical94»
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «FRANCISCO MOZARILDO DE MELO CAVALCANTI». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (em português). Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ 7,0 7,1 Noblat, Ricardo. «O que foi a emenda "Dante de Oliveira"». Ricardo Noblat (em português). Consultado em 24 de setembro de 2018
- ↑ «Terra Eleições 2006»
- ↑ https://www.colunaesplanada.com.br/maconaria-vive-maior-disputa-de-sua-historia/
- ↑ «Ex-senador Mozarildo anuncia saída do PTB após entrada do senador Telmário». Folha de Boa Vista
- ↑ «Ex-senador Mozarildo Cavalcanti retorna ao PTB». ptb.org.br (em English). Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ «Folha de S.Paulo - Supremo constrangimento: Machismo marca sabatina de Ellen Gracie - 23/03/2006». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de dezembro de 2021
- ↑ www2.senado.leg.br https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/318087/noticia.htm?sequence=1. Consultado em 1 de dezembro de 2021 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ «Políticos controlam rádios e TVs da Amazônia Legal». Agência Pública. Congresso em Foco. 2 de fevereiro de 2016. Consultado em 11 de dezembro de 2020. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2020.
Na eleição de 2014, ele disputou uma vaga no Senado com o Luciano Castro, seu sócio na emissora. Os dois foram derrotados por Telmário Mota, do PDT. O ex-senador foi compensado com o cargo de representante do governo de Roraima em Brasília, e Castro tornou-se secretário de Transportes do governo federal.