𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Mesrobes Mastósio

Predefinição:Info/Santos

São Mesrobes Mastósio (em latim: Mesrobes Mastosius; em armênio/arménio: Մեսրոպ Մաշտոց; romaniz.: Mesrob/Mesrop Machtots /Mashtots/Mashdodz; Taraunitis, 360[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — 17 de fevereiro de 440[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um monge, teólogo, hinógrafo e linguista armênio. Foi também um cortesão e militar que se tornou sacerdote itinerante, impulsionado pela obsessão de suas ideias. É reverenciado como santo e educador, criador dos alfabetos armênio, udi e georgiano.[1][2][3][4][5]

Biografia

Nascido numa pequena aldeia a oeste do monte Ararate, perto do lago de Vã, na atual Turquia, Mastósio desde a infância sentia fascínio pelas línguas. De acordo com seu biógrafo Gorune, recebeu uma educação liberal, aprendendo os idiomas persa e grego.[6] Tornou-se tão profundo conhecedor deste último que logo galgou a um posto de conselheiro do governo do rei Cosroes IV. Mas a vida na corte não lhe agradava, levando-o a, aos 35 anos, partir para regiões inóspitas, viajando a pé por toda a Ásia Menor.[6]

Depois de dez anos, segundo a lenda, a mão de Deus apareceu diante dele, gravando com fogo 36 letras na parede de uma caverna. Durante mais 35 anos, até à sua morte, Mastósio recrutou equipes de monges para traduzir as obras-primas da religião, da ciência e da literatura da Antiguidade, como da Patrística e dos Concílios Ecumênicos, para a língua armênia como escrita nesse novo alfabeto. Boa parte do trabalho foi realizado no mosteiro de Amaras. Mesrobes é creditado, como resultado deste trabalho, pela primeira tradução da Bíblia para a língua armênia, além de um grande corpus produzido em armênio clássico. Sua tradução foi baseada na Septuaginta, em grego.

O santo faleceu em 440, em Valarsapate, e está hoje enterrado em Oxacano, um vilarejo histórico 8 quilômetros a sudoeste de Axetaraque, localizado na região de Aragazódia.

Referências

  1. Hacikyan, Agop Jack; Basmajian, Gabriel; Franchuk, Edward S.; Ouzounian, Nourhan (2000). The Heritage of Armenian Literature: From the Oral Tradition to the Golden Age. Detroit: Wayne State University Press. ISBN 9780814328156 
  2. Russell, James R. (1999). «Alphabets». In: Glen Warren Bowersock, Peter Robert Lamont Brown, Oleg Grabar. Late Antiquity: A Guide to the Postclassical World. [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 0-674-51173-5. Mastoc' also created the Georgian and Caucasian-Albanian alphabets, based on the Armenian model. 
  3. Rayfield, Donald (2000). The literature of Georgia : a history = Kʻartʻuli literaturis istoria 2nd rev. ed. Surrey: Curzon Press. p. 19. ISBN 0700711635 
  4. Grenoble, Lenore A. (2003). Language policy in the Soviet Union. Dordrecht [u.a.]: Kluwer Acad. Publ. p. 116. ISBN 1402012985 
  5. Bowersock, G.W.; Brown, Peter; editors, Oleg Grabar, (1999). Late antiquity : a guide to the postclassical world 2. print. ed. Cambridge, Mass.: Belknap Press of Harvard Univ. Press. p. 289. ISBN 0-674-51173-5 
  6. 6,0 6,1 Gorune The Life of Mashtots, translation into Russian and intro by Sh.V.Smbghaatyan and K.A.Melik-Oghajanyan, Moscow, 1962.



O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Mesrobes Mastósio

talvez você goste