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Freguesia | ||||
Antiga vila de Marialva: vista das ruínas da vila e do Castelo de Marialva | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
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Coordenadas | ||||
Região | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região | |||
Município | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | Luís Miguel Pires Marinho (PS) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 19,15 km² | |||
População total (2011) | 255 hab. | |||
Densidade | 13,3 hab./km² | |||
Código postal | 6430 | |||
Outras informações | ||||
Orago | São Tiago |
Marialva é uma freguesia portuguesa do município da Mêda, no distrito da Guarda, Beira Interior Norte. Tem 19,15 km² de área e 255 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 13,3 hab/km².
População
População da freguesia de Marialva [1] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
494 | 545 | 567 | 684 | 740 | 688 | 736 | 728 | 888 | 727 | 489 | 460 | 326 | 271 | 255 |
No censo de 1864 figura no concelho de Vila Nova de Foz Côa. Passou para o actual concelho por decreto de 04/12/1872
História
Designada Cividade dos Áravos (em latim: Civitas Aravorum) à época romana,[2] terá sido reconstruída no tempo de Trajano e Adriano, tendo sido ponto de confluência e cruzamento de vias, entre as quais a via imperial da Guarda a Numão.
Os Godos instalaram-se na região alterando o nome para São Justo, sucedendo-lhes a ocupação árabe e o seu novo nome, Malva, reconquistada por D. Fernando Magno de Leão, em 1063, e novamente rebaptizada para Marialva.
D. Afonso Henriques mandou-a repovoar, concedendo-lhe o primeiro foral em 1179. Conhece-se novo repovoamento durante o reinado de D. Sancho I, no século XIII, altura em que o povoado terá extravasado além muros, formando-se assim o Arrabalde.
Durante o reinado de D. Dinis foi criada a Feira (1286) e recebe Foral Novo (1512) já em tempos de D. Manuel. Ambos procederam a obras no castelo.
Possivelmente devido à localização fronteiriça - e estimulada pela Feira, ao 15.º dia de cada mês, que concedia diversos privilégios aos moradores e feirantes - assistiu-se no século XII à fixação de judeus.
Foi vila e sede de concelho entre 1157 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Aldeia Rica, Barreira, Carvalhal, Coriscada, Gateira, Marialva (Santiago), Marialva (São Pedro), Pai Penela, Rabaçal e Vale de Ladrões. Tinha, em 1801, 2 919 habitantes.
Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Chãs e Santa Comba. Tinha, em 1849, 4 042 habitantes e ocupava uma superfície de 166 km².
Património
- Igreja de São Tiago;
- Capela de São João;
- Capela de Santa Bárbara;
- Igreja Matriz de São Pedro;
- Capela da Senhora da Guia;
- Capela da Senhora do Mileu.
Economia
A sua economia baseia-se principalmente na actividade agrícola, tendo como principais produtos a batata, os cereais, o vinho e o azeite.[3]
Topografia
A aldeia foi fundada "em zona montanhosa e granítica de topografia algo difícil e irregular, descendo até à margem esquerda da ribeira de Marialva. Ergue-se num monte rodeado de outeiros e penhascos."[4]
Referências
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ Saa 1964, p. 246.
- ↑ GRAÇA, Eduardo; ESTEVES, Victor - Carta do lazer das aldeias históricas: roteiro de Marialva, p. 10
- ↑ PORTUGAL. Comissão de Coordenação da Região Centro - Programa das aldeias históricas de Portugal: Beira Interior, p. 46
Bibliografia
- Saa, Mário. As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio. 5. Lisboa