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Freguesia portuguesa extinta | ||||
Localização | ||||
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Mapa de Malhou | ||||
Coordenadas | ||||
município primitivo | Alcanena | |||
município (s) atual (is) | Alcanena | |||
Freguesia (s) atual (is) | Malhou, Louriceira e Espinheiro | |||
História | ||||
Extinção | 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 50 543 km² | |||
População total (2011) | 10 356 hab. | |||
Densidade | auto hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Espírito Santo |
Malhou foi uma freguesia portuguesa do concelho de Alcanena, com 50543 km² de área e 10 543 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 65,8 hab/km².
A freguesia de Malhou pertenceu ao antigo concelho de Pernes, que foi extinto no ano de 1855, tendo passado então para o de Santarém e posteriormente para o de Alcanena em 1914, quando este foi criado.
Foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Louriceira e Espinheiro da qual é sede, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro.[1]
População
População da freguesia de Malhou [2] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
588 | 708 | 935 | 996 | 1 136 | 1 387 | 902 | 997 | 1 011 | 892 | 766 | 844 | 801 | 840 | 773 |
Nos censos de 1864 a 1911 pertencia ao concelho de Santarém. Passou a fazer parte do actual concelho pela lei nº 156, de 08/05/1914. Pelo decreto nº 15.219, de 21/03/1928, foram desanexados lugares desta freguesia para constituir a de Espinheiro.
Distribuição da População por Grupos Etários | |||||||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |
2001 | 108 | 117 | 404 | 211 | 12,9% | 13,9% | 48,1% | 25,1% | |
2011 | 109 | 61 | 389 | 214 | 14,1% | 7,9% | 50,3% | 27,7% |
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%
Localização e Economia
Está localizada no extremo sul do concelho de Alcanena e engloba ainda o lugar de Chã de Cima e metade da Moita. Da sua economia de tradição rural destaca-se a produção de azeite.
Festividades
As festividades religiosas acontecem duas vezes por ano, no mês de Fevereiro em honra de Nossa Senhora das Candeias, que se realizam no lugar da Chã de Cima, e no mês de Agosto, em honra do Divino Espírito Santo, em Malhou. Estas festividades desempenham um importante papel na animação da freguesia e das suas gentes.
Colectividades
Na localidade existe uma dinâmica vida associativa, que muito contribui para o progresso desta bonita terra:
- Centro Cultural, Desportivo e Recreativo da Chã de Cima;
- Centro Recreativo e Cultural Malhouense:
- Associação de Caça e Pesca da Freguesia de Malhou:
- Grupo Cantares da Fonte da Bica;
- Paladinos do Futuro - Associação de Pais; e
- Clube de Karaté e Desportos do Malhou.
Património
O Património edificado da freguesia é composto pela Igreja Matriz (Igreja do Divino Espírito Santo de Malhou), do século XVII; o Cruzeiro, datado de 1714; a capela da Nossa Senhora das Candeias, no lugar da Chã de Cima, o seu Miradouro e os Moinhos de Vento, estando dois em bom estado de conservação, de grande importância para a etnografia e arqueologia industrial, assim como diversos fontanários por toda a povoação.
Lenda
Reza a lenda que: D. Afonso Henriques, quando ele estava a dormir um ferreiro desta terra o acordou e gritou: -Acordem soldados! Olhem que o ferreiro já MALHOU.
E foi assim que esta localidade teve o nome de Malhou.
Referências
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes