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Madonna (álbum)

Madonna
Madonna, álbum.png
Álbum de estúdio de Madonna
Lançamento 27 de julho de 1983 (1983-07-27)
Gravação maio de 1982Predefinição:Mdashmaio de 1983
Estúdio(s) Sigma Sound
(Nova Iorque, Estados Unidos)
Gênero(s) Predefinição:Hlist
Duração Predefinição:Duração
Formato(s)
Gravadora(s)
Produção
  • John "Jellybean" Benitez
  • Mark Kamins
  • Reggie Lucas
  • Butch Jones
Cronologia de Madonna
style="width: 50%; vertical-align: top; padding: 0.2em 0 0.2em 0.1em; background-color: Predefinição:Info/Álbum/cor2; "|
Like a Virgin
(1984)
Predefinição:Extra capa álbum
Singles de Madonna
  1. "Everybody"
    Lançamento: 6 de outubro de 1982 (1982-10-06)
  2. "Burning Up"
    Lançamento: 9 de março de 1983 (1983-03-09)
  3. "Holiday"
    Lançamento: 7 de setembro de 1983 (1983-09-07)
  4. "Lucky Star"
    Lançamento: 8 de setembro de 1983 (1983-09-08) (UK/Europa) / 7 de agosto de 1984 (USA)
  5. "Borderline"
    Lançamento: 15 de fevereiro de 1984 (1984-02-15) (USA) / maio de 1984 (UK/Europa)

Predefinição:Category handler

Madonna (relançado em 1985 como Madonna: The First Album) é o álbum de estreia da cantora e compositora estadunidense Madonna, lançado em 27 de julho de 1983, pela Sire Records. Foi relançado em 1985, na Europa, com uma nova capa, design, fotografia e título: Madonna: The First Album. Uma edição remasterizada foi lançada em 2001, pela Warner Bros. Records, que inclui dois remixes como faixas bônus.

Em 1982, ao estabelecer-se como cantora no centro de Nova York, Madonna conheceu Seymour Stein, presidente da Sire Records, com quem assinou um contrato após ele ouvir o single "Everybody". O contrato inicial foi para o lançamento de apenas um álbum. Madonna escolheu trabalhar com Reggie Lucas, produtor da Warner Bros. No entanto, ela não estava feliz com as faixas concluídas e em desacordo com as técnicas de produção de Lucas, por isso decidiu procurar ajuda adicional com a produção e convidou seu então namorado John "Jellybean" Benitez, que remixou muitas das faixas e produziu "Holiday".

A sonoridade é baseada no estilo pós-disco. Utiliza a nova tecnologia uptempo, com a máquina de tambor Linn, baixo Moog e o sintetizador Oberheim OB-X. As canções tem vocais com um timbre bem feminino, e liricamente falam sobre amor e relacionamentos. Os críticos de música pop atual deram críticas geralmente positivas, mas na época do lançamento, recebeu críticas mistas. Em 2008, a revista Entertainment Weekly classificou-o na posição de número cinco dos "100 Melhores Álbuns dos últimos 25 Anos". Tornou-se um sucesso nas paradas, alcançando o número oito na Billboard 200, e o top dez nas paradas da Austrália, França, Países Baixos, Nova Zelândia, Suécia e Reino Unido. Foi certificado com cinco discos de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA), pelas vendas superiores a cinco milhões de cópias nos Estados Unidos. Mundialmente, as vendas superaram as 10 milhões de cópias.

Cinco singles foram lançados, "Holiday" tornou-se sua primeira canção a entrar na tabela Billboard Hot 100, e "Lucky Star" o primeiro hit top cinco. Foi promovido pela turnê The Virgin Tour, realizada em 1985, que promoveu simultaneamente seu segundo disco, Like a Virgin. Madonna comentou várias vezes que desejava que o álbum tivesse mais variedade, e que queria mais controle de criação. No entanto, os críticos o têm creditado como responsável pela popularização da música de dança como gênero mainstream. Ele estabeleceu o padrão para o dance-pop e apontou a direção musical para uma série de artistas do sexo feminino. Também é conhecido por anunciar a chegada de Madonna no cenário musical e lançar sua carreira como uma diva da música disco.

Antecedentes

Madonna a apresentar "Holiday", uma das canções mais bem sucedidas do álbum, durante a turnê Rebel Heart Tour, em 2015-16.

Em 1982, Madonna, então com 24 anos, estava morando em Nova Iorque, e tentando iniciar sua carreira musical.[1] Ela estava acompanhada de seu namorado Steve Bray, que tornou-se baterista de sua banda, a Breakfast Club, que geralmente cantava música hard rock. Logo, eles abandonaram o estilo, e foram contratados por uma empresa de gerenciamento de música chamada Gotham Records.[2] Eles optaram pelo gênero funk, mas a gravadora não ficou feliz com o repertório e as habilidades artísticas dos integrantes e foram demitidos. Madonna e Bray deixaram a banda também.[1] Enquanto isso, nessa época, ela havia escrito e desenvolvido algumas músicas por conta própria. Levou as fitas demo de três canções: "Everybody", "Ain't No Big Deal" e "Burning Up". Naquela época, estava frequentando a boate Danceteria, em Nova Iorque. Foi lá que convenceu o DJ Mark Kamins a tocar "Everybody".[1] A canção foi recebida positivamente pela multidão, e Kamins decidiu que Madonna deveria receber um contrato de gravação, pressupondo que ele iria produzir o single.[1] Ele a levou para seu chefe, Chris Blackwell, dono da Island Records, mas Blackwell se recusou a contratar Madonna assim que ela se aproximou da Sire Records.[3] Michael Rosenblatt, que trabalhou sendo responsável de artistas e repertórios do departamento da Sire, ofereceu a Madonna US$ 5 000 em adiantamento, acrescido de US$ 10 000 em royalties, para cada música que ela escreveu.[4][5]

Madonna finalmente assinou um contrato de dois singles 12" com o presidente da Sire, Seymour Stein, que ficou impressionado com seu talento,[4] depois de ouvir "Everybody" em um hospital de Lenox Hill, onde ele havia sido internado.[5] A versão do single 12" de "Everybody" foi produzido por Mark Kamins nos Blank Tapes Studios, em Nova York, que assumiu a produção do trabalho de Steve Bray.[5] A nova gravação possuiu uma duração de 05:56 do lado A e uma duração 09:23, da versão Dub Mix, que esteve no lado oposto. Madonna e Kamins tinham que gravar o single a seu próprio custo.[6] Arthur Baker, amigo de Mark Kamins, assumiu o papel de produtor musical e foi com ele ao estúdio junto com músico Fred Zarr, que assumiu o teclado na faixa.[7] Zarr tornou-se um dos músicos, aparecendo em todas as faixas. Além do orçamento restrito, a gravação estava sendo um fiasco, já que Madonna não conseguia entender os rumos da produção e Kamins sentiu problemas de direção. Rosenblatt queria lançar "Everybody" com "Ain't No Big Deal" em seu lado B, mas depois mudou de ideia e colocou "Everybody" em ambos os lados do single após ouvir a versão gravada de "Ain't No Big Deal".[5] O single foi lançado comercialmente em outubro de 1982 e tornou-se o primeiro sucesso de Madonna. Isso levou a Sire assinar um contrato com Madonna para um LP e mais dois singles.[4][8] "Ain't No Big Deal" havia sido prevista para entrar na lista de faixas, mas acabou por não ser incluída.

Gravação

"Eu pensei que ela tinha muito estilo, e ela atravessou uma série de limites, porque todos os clubes de rock aceitaram ela - os clubes de negros, os gays - e poucos discos têm esse apelo ... No entanto, ela estava descontente com a coisa toda, então eu fui e adocei um monte de músicas para ela, acrescentando algumas guitarras para 'Lucky Star', algumas vozes, alguns mágicos. ... Eu só queria fazer o melhor trabalho que eu poderia fazer por ela. Quando nós gravamos 'Holiday' ou 'Lucky Star', você podia ver que ela estava sobrecarregada por quão grande tudo soou. Eu queria ajudá-la, sabe? Por mais que ela pudesse ser uma vadia, quando você estava na linha com ela, era muito legal, muito criativo".

—John "Jellybean" Benitez falando sobre Madonna e o álbum.[9][10]

As gravações ocorreram, principalmente, nos Sigma Sound Studios, em Nova Iorque.[9] Madonna optou por não trabalhar com Kamins ou Bray, e sim com Reggie Lucas, um dos produtores da Warner Bros. Bray decidiu deixar as canções no estilo pop, e gravou "Burning Up" com ela.[9] No entanto, Madonna ainda não tinha material suficiente para um álbum completo. As canções disponíveis eram "Lucky Star", uma nova versão de "Aint No Big Deal", "Think of Me" e "I Know It". Lucas trouxe mais duas músicas para o projeto, que eram "Physical Attraction" e "Boderline".[9] Ele gravou as faixas e alterou algumas a partir das versões originais das demos. Uma das canções alteradas foi "Lucky Star". A canção foi escrita por Madonna para Kamins, que prometeu tocar a faixa na Danceteria.[5] No entanto, ela foi usada por Madonna para o álbum, que ela planejava chamar Lucky Star.[5] Ela acreditava que "Lucky Star", junto com "Borderline", eram a base perfeita para o disco.

Surgiram problemas entre Madonna e Lucas durante a gravação. Ela estava descontente com a maneira como as canções ficaram. Segundo ela, Lucas usou muitos instrumentos e não considerou suas ideias para as canções.[11] Isto levou a uma disputa entre os dois e, depois de terminar o álbum, Lucas deixou o projeto sem a adaptação das músicas às especificações de Madonna. A partir daí, ela chamou John "Jellybean" Benitez e um DJ da balada Funhouse para remixar as faixas disponíveis.[9] Entretanto, devido a um conflito de interesses, Bray havia vendido "Ain't No Big Deal" para uma outra gravadora, tornando-a indisponível para o projeto de Madonna.[9] Foi Benitez que descobriu uma nova canção, escrita por Curtis Hudson e Lisa Stevens do grupo pop Pure Energy.[5] A canção, intitulada "Holiday", havia sido rejeitado por Phyllis Hyman e Mary Wilson, ex- The Supremes.[12] Jellybean e Madonna enviaram a demo da canção para o seu amigo, Fred Zarr, para que ele pudesse reformar o arranjo da canção e programar a música com seu sintetizador.[5] Após os vocais serem gravados, Benitez passou quatro dias tentando aumentar o apelo comercial da faixas antes de abril de 1983, mês em que o álbum foi concluído.[3][9] Pouco antes, Madonna e Benitez encontraram Fred Zarr nos Sigma Sound em Manhattan, onde Zarr acrescentou o agora familiarizado piano solo para a extremidade da faixa.[5]

Composição

Estilo musical e letras

"As músicas eram muito fracas e eu fui para a Inglaterra durante as gravações para que eu não estivesse por perto ... Eu não estava no controle. ... Eu não percebi o quão era importante para eu sair do molde do disco antes de eu já ter terminado o [primeiro] álbum. Gostaria de poder ter conseguido um pouco mais de variedade lá".

—Madonna comentando sobre o álbum.[13]

De acordo com o portal Allmusic, a sonoridade é em grande parte influenciada pelos estilos musicais dance-pop, pós-disco e pop rock.[14] O som geral é diverso, e é em forma de um disco sintético otimista, utilizando algumas das novas tecnologias de uptempo, como a máquina de tambor Linn, baixo Moog e o sintetizador OB-X. Estes equipamentos já estavam datados, e, consequentemente, o som saiu bastante bruto.[13] A faixa de abertura é "Lucky Star", uma canção destinada às pistas de dança, começando com um brilho de nota synth e seguida por batidas pesadas de bateria eletrônica e palmas.[13] A guitarra é tocada na nota de alto riff e um baixo synth, que é produzida para acompanhar o som da guitarra.[13] A música gira em torno do gancho "Starlight, starbright"[nota 1] por mais de um minuto, antes de chegar ao refrão. De acordo com o escritor Rikky Rooksby, as letras são repetitivas e insanas, girando em torno da ambiguidade transparente das estrelas, e a justaposição do personagem masculino de ser um corpo celeste no céu.[13] "Borderline" é uma faixa sentimental, fala sobre um amor que nunca é cumprido.[10] De acordo com o autor Santiago Fouz-Hernández em seu livro Madonna's drowned worlds, "algumas partes da canção, como 'Something in the way you love me won't let me be / I don't want to be your prisoner so baby won't you set me free'[nota 2] mostra um repúdio contra o machismo".[15] Madonna usou uma voz refinada e expressiva para cantar a canção, apoiada por instrumentações de Reggie Lucas.[10] A canção abre com uma grande introdução de teclado e uma melodia synth cativante fornecida por Fred Zarr.[13] O baixista, Anthony Jackson, dobrou o baixo synth de Dean Gant para proporcionar uma textura sólida e mais complexa.[13] A sequência de acordes da canção foi inspirada pelo som da disco music da década de 1970, da Filadélfia, bem como o estilo musical de Elton John em meados da mesma época.[13] A sequência de acordes cita a canção "You Ain't Seeing Nothing Yet", de Bachman-Turner Overdrive, enquanto as fases synth da canção exibem seu estilo musical típico.[16]

A terceira faixa, "Burning Up", tem um arranjo mais gritante, provocada pelo baixo, guitarra e bateria eletrônica Linn.[16] O tambor usado na canção assemelham-se aos utilizados nos discos do cantor Phil Collins.[16] Ele também incorporou guitarras e sintetizadores no estilo "estados-da-arte" da época.[17] O refrão é uma repetição de três linhas, enquanto a ponte é composta por uma série de duplos sentidos, a letra descreve o que Madonna está preparada para fazer por seu amante, e que ela é individualista e desinibida.[16] A próxima faixa, "I Know It", tem um balanço suave para ele [o amante da cantora] e sua instrumentação é composta por piano e um saxofone, e as frases synth tem uma mudança de acorde fora do comum.[16] "Holiday" é composta por uma sequência de quatro-bar, e possui uma instrumentação com violões, bateria eletrônica e palmas produzidas em Oberheim DMX, e a voz interpretada por Madonna possui um arranjo de cordas sintetizadas. Uma progressão repetitiva-lado-a-lado é feita fazendo uso do refrão.[18] No final da canção, uma mudança no arranjo acontece, onde uma ruptura de piano é ouvida. Liricamente, a canção expressa o sentimento universal de que todo mundo precisa de um feriado.[18] Em "Think of Me", Madonna adverte seu amante errante que ele deveria pensar nela ou então ela iria embora. A canção consiste em batidas da máquina de tambor Linn e um interlúdio de saxofone. "Physical Attraction" é uma faixa de ritmo médio, com baixo synth, uma linha de guitarra, sons de latão e Madonna cantando com uma voz estridente, e fala sobre a atração entre ela e um rapaz.[18] A última música é "Everybody", que começa com uma introdução de sintetizador, com Madonna tomando um alto consumo de respiração.[19] Ela mescla o bubblegum pop como a voz da cantora, em uma faixa dupla.[19]

Singles

Madonna a apresentar "Lucky Star" durante a turnê Confessions Tour, em 2006.

Foram lançados cinco singles, dois deles antecederam ao lançamento do álbum em vários meses. "Everybody" foi lançado em 6 de outubro de 1982, como o single de estreia da cantora. Incorporando batidas R&B infundidas, foi tida, inicialmente, como canção de uma artista negra, uma vez que a foto da cantora não aparece na capa do single.[16] No entanto, este equívoco foi desfeito mais tarde, quando ela convenceu os executivos da Sire a gravar um videoclipe. Gravado com um baixo orçamento, a custo de US$ 1 500, foi dirigido por Ed Steinberg e a retratou junto de seus amigos cantando e dançando numa boate. O vídeo ajudou na promoção e na exposição da imagem de Madonna.[20] Criticamente, não recebeu nenhuma aclamação e não conseguiu entrar na parada Billboard Hot 100, mas entrou nas paradas de música dance.[21][22]

"Burning Up", foi o segundo single, lançado nos Estados Unidos em 9 de março de 1983 e, posteriormente, foi emitido em alguns países como um duplo A-side com "Physical Attraction". Recebeu resenhas mistas dos críticos contemporâneos de música pop, que observaram um lado mais obscuro na canção, e elogiaram suas batidas dance.[14] Não conseguiu atingir uma boa posição em tabelas musicais, exceto no gráfico de música dance dos Estados Unidos - onde atingiu o pico de número três,[22] - e nas paradas australianas, onde foi um hit top vinte em junho de 1984.[23] O videoclipe a retrata contorcendo-se apaixonadamente em uma estrada vazia diante das abordagens de seu "amante" em um carro. O vídeo termina com ela dirigindo o carro em seu lugar, o que sugere que está finalmente sob controle.[24]

Após o lançamento do álbum em 27 de julho de 1983, "Holiday" foi lançado como o terceiro single em 7 de setembro de 1983. Comercialmente, foi seu primeiro a entrar na parada musical Billboard Hot 100.[22][25] Tornou-se um grande sucesso comercial, entrando nos tops dez e quarenta de muitos países europeus. Com a reedição da canção, em 1985, chegou a posição de número dois no Reino Unido, perdendo para "Into the Groove".[26] Foi relançado pela terceira vez no Reino Unido, para promover a compilação The Immaculate Collection, em junho de 1991 e incluído em um EP denominado The Holiday Collection, essa versão atingiu a posição de número cinco na parada de singles.[27]

Originalmente lançado no Reino Unido em setembro de 1983, "Lucky Star" foi o quarto single. Tanto os críticos contemporâneos quanto os da época, elogiaram a canção, anunciando-o como uma percursora da música dance otimista.[14] Atingiu à posição de número quatro na parada Billboard Hot 100, tornando-se o primeiro single de sua carreira atingindo o top cinco na parada, nos dezesseis anos seguintes a cantora atingiria a mesma posição com seus singles subsequentes, o que representa um recorde.[28] Também tornou-se o primeiro número um na parada dance, quando atingiu a primeira posição ao lado de "Holiday".[22] O videoclipe a retratou dançando em frente a uma fundo branco, acompanhada de seus dançarinos. Depois de lançado, o estilo e maneirismos da cantora tornaram-se tendência na moda entre a geração mais jovem. Estudiosos observaram no vídeo que Madonna interpretou a si mesma, como uma narcisista de caráter ambíguo. Ela referia a si mesma como a "estrela da sorte", ao contrário do sentido lírico da canção.[29]

"Borderline" foi o quinto e último single, foi lançado em 15 de fevereiro de 1984. Nos Estados Unidos, antecedeu "Lucky Star" e tornou-se o primeiro hit top dez de Madonna na tabela musical Billboard Hot 100, ao atingir o pico de número dez. Em outros lugares, alcançou o top vinte em um número de tabelas europeias, enquanto atingiu um pico de número um no gráfico da Irlanda.[30] Os críticos contemporâneos de música pop e autores deram críticas positivas à canção, definindo-a, em relação as harmonias, a música mais complexa do álbum e elogiando seu estilo dance-pop. Em 2009, apareceu no número oitenta e quatro da lista "The 500 Greatest Songs Since You Were Born", da revista Blender.[31] O videoclipe mostrou-a com um homem latino como namorado. Ela é seduzida por um fotógrafo britânico a posar e modelar, mas depois volta para seu namorado de origem. O vídeo gerou interesse entre os acadêmicos, que observaram o uso do poder como simbolismo nele.

Análise da crítica

Predefinição:Críticas profissionais

Na contemporaneidade, as resenhas dos críticos de música foram, em maioria, positivas. Bill Lamb, do About.com, comentou que "o álbum de Madonna é o estado da arte dance-pop carregado com hits como 'Holiday' e 'Lucky Star' e 'Borderline'. Os ganchos pop irresistíveis, synths deslizantes e as batidas cintilantes fazem deste um álbum marcante do início dos anos 80".[32] Stephen Thomas Erlewine, do portal Allmusic, comentou que "A estreia [de Madonna] simplesmente não é somente boa, como definiu o padrão de dance-pop para os próximos 20 anos. O porquê disso? (...) [porque trás] uma música onde todos os elementos podem não ser particularmente impressionantes por si só - o arranjo, sintetizador e programação de bateria são bastante rudimentares; O canto de Madonna não é particularmente forte; as músicas, embora viciantes e memoráveis, não poderiam necessariamente se sustentar sozinhas sem a produção - mas juntas, são totalmente irresistíveis.[14] Ao fazer uma resenha da versão remasterizada, lançada em 2001, Michael Paoletta, da revista musical americana Billboard, sentiu que "quase 20 anos após o lançamento de Madonna, faixas como 'Holiday', 'Physical Attraction', 'Borderline' e 'Lucky Star' continuam irresistíveis".[33] [34]

Jim Farber, da revista Entertainment Weekly, deu um A, dizendo que "[Madonna] poderia ter acabado como apenas outro álbum pós-disco se [as canções do álbum] não anunciassem a sua capacidade de fundir batidas de boates com um pop inigualável".[35] Em julho de 2008, a revista o classificou no número cinco em sua lista dos "100 Melhores Álbuns dos últimos 25 anos".[36] Jonathan Ross, da revista Q, disse que "'Borderline' é doce e junto com 'Holiday' ainda grudam com invenções e batidas brilhantes ... Estes hits de dança essenciais dos anos 80, também possuem um piano solo bastante barulhento".[37] O crítico Robert Christgau deu ao álbum um A- e disse: "Se você comprou o álbum, [viu que] o estilo disco nunca morreu. Apenas foi revertido para os loucos que eu pensei que valia a pena viver. Esta loira descaradamente ersatz é uma delas, e com a ajuda da astúcia orquestrada de uma fina seleção de produtores, remixadores e DJs, que ela venha com um som descaradamente ersatz que é mais apertado do que sua barriga- como a essência do electro, o D em DOR".[38] Don Shewey, da revista musical Rolling Stone, disse que "sem ultrapassar as ambições modestas do funk, Madonna emite um convite irresistível à dança".[39] A revista o classificou no número 50 na lista das "100 Melhores Álbuns dos anos 80".[40] Sal Cinquemani, da revista Slant Magazine, comentou: "Anunciando o movimento synth-heavy era um álbum de estreia bom [Madonna], que soa tão descolado hoje como fez há quase duas décadas".[17] Em 2012, a revista o posicionou no número 33 na lista dos "Melhores Álbuns da década de 1980".[40][41]

Divulgação

Turnê

Madonna o promoveu durante os anos de 1983 e 1984, realizando uma série de "datas com apresentações das faixas", que foram shows pontuais. Esses shows foram realizados em Nova York e em boates de Londres como a Danceteria e Camden Palace e em programas de televisivos americanos e britânicos, como American Bandstand e Top of the Pops.[42] No American Bandstand, Madonna apresentou a faixa "Holiday" e disse, em entrevista a Dick Clark, que ela queria "dominar o mundo". John Mitchell, da emissora estadunidense MTV, disse que a apresentação "continua a ser um dos seus show mais lendários".[43] Os singles foram posteriormente performados na turnê The Virgin Tour, realizada em 1985, que também promoveu seu sucessor, Like a Virgin (1984). Foi sua primeira turnê e passou apenas por cidades norte-americanas. A turnê The Virgin Tour recebeu recepção mista dos críticos, mas foi um grande sucesso. Assim que foi anunciada, os ingressos foram vendidos em toda parte.[44] Macy's, uma loja de departamento de Nova Iorque], recebeu diversos compradores, que compraram grande parte da mercadoria da turnê, como os brincos de crucifixo e luvas sem dedos.[45] Após o seu final, foi relatado que a turnê The Virgin Tour arrecadou mais de US$ 5 milhões (10 850 000 dólares em 2013), com a Billboard Boxscore relatando que a turnê arrecadou um preço bruto de US$ 3,3 milhões (7,16 milhões de dólares americanos em 2013). Foi gravada e lançada em VHS com o nome de Live - The Virgin Tour. Autores mais tarde se tornaram a olhar para a turnê e comentar que ficou claro que "[Madonna] era uma estrela pop genuína no processo de tornar-se um ícone cultural".[46] Shari Benstock e Suzanne Ferriss observaram as roupas e a moda na turnê e disseram: "A The Virgin Tour estabeleceu Madonna como a figura mais talentosa da música pop".[47]

Compilação de vídeos

Uma compilação de vídeos homônima foi lançada pela Warner Music Video e Sire Records para promover o álbum e seus singles, e também Like a Virgin, de 1984. Foi a primeira compilação de vídeos da cantora. Ganhou o prêmio de "Best Selling Videocasette Merchandized as Music Video", da National Association of Recording Merchandisers.[48] Liderou a parada Top Music Videocasettes 1985 da Billboard entre o período de 13 de abril de 1985 a 9 de novembro de 1985. Jim McCullaugh, da revista de mesmo nome, atribuiu às fortes vendas ao então recente álbum de estúdio Like a Virgin e aos concertos da turnê The Virgin Tour.[49] Madonna atingiu o número um na parada de fim de ano Top Videocasettes 1985, fazendo de Madonna se tornar a artista pop do ano.[50] Promovida pela Warner Music Video como A Vision of Madonna, continha os vídeos musicais dos singles "Burning Up", "Borderline" e o então atual single "Like a Virgin" e uma versão estendida dançante do vídeo musical de "Lucky Star".[51] Em "Lucky Star", quando Madonna diz: "ooh", a palavra é ecoada três vezes e sua imagem é repetida três vezes. Em "Like a Virgin", é emitida a cena em que a língua do leão se move no tempo com a batida da canção. Estes vídeos foram liberados mais tarde na compilação The Immaculate Collection, lançada em 1990, com essas edições sendo alteradas.[51] O vídeo foi promovido no Cabaret Metro Club em Chicago, em 9 de fevereiro de 1985. Recebendo o nome de "A Virgem Party", atraiu cerca de 1.200 pessoas e promoveu LPs de Madonna, fitas, CDs e videocassetes. Participantes foram encorajados a vestir roupas brancas, e pagando US$ 5 de ingresso, foram capazes de ver o videocassete Madonna e a estreia de seu então novo vídeo musical, "Material Girl". O evento foi organizado como uma apresentação para promover vídeos musicais, que naquela época não tinham uma grande repercussão.[52]

Legado

Madonna a apresentar "Borderline" durante a turnê Sticky & Sweet Tour, em 2008.

Stephen Thomas Erlewine, do portal Allmusic, disse que com o álbum, Madonna começou sua carreira como uma diva da música disco, em uma época que não tinha quaisquer divas para referenciar.[14] No início da década de 80, a música disco era um anátema ao pop mainstream, e de acordo com Erlewine, Madonna teve um grande papel na popularização da música de dança como o estilo musical mainstream, utilizando seu carisma, sua ousadia e seu sex appeal. Sobre as faixas, Erlewine afirmou que "são grandes canções pop inteligentemente incorporados com batidas elegantes, estado-da-arte, e astutamente andou uma linha entre ser uma onda de som e uma vitrine para o vocal dinâmico. Esta é uma música onde todos os elementos podem não ser particularmente impressionantes por conta própria -o arranjo, o synth, e a programação de percussão são bastante rudimentares -mas tomadas em conjunto, são absolutamente irresistíveis ... Aqui, Madonna está pegando fogo, e essa é a razão. Por isso que lançou sua carreira com o dance-pop, e continua a ser uma mulher fantástica, quase atemporal, ouça".[14] Martin Charles Strong, autor de The great rock discography, sentiu que "esse apelo ingênuo para o dance-pop a fez entrar no estabelecimento de sua base como uma artista".[53] De acordo com o escritor Andrew Morton, o álbum Madonna fez um nome familiar, e foi instrumental na introdução de seu poder de estrela.[54] Editores da revista musical Rolling Stone escreveram: "De fato, a resposta inicial a Madonna não deu nenhuma indicação de seguir uma mania. Demorou um ano e meio para o álbum ser certificado como Disco de Ouro. Mas o seu estilo confiante e seu som, bem como a abordagem mais experiente de Madonna para os vídeos musicais, ajudaram a cantora a dar o salto de fenômeno da música pop, e apontou a direção para uma série de vocais de Janet Jackson e Debbie Gibson.[41] Em entrevista para a revista Time, Madonna refletiu que seu relacionamento com seu pai não tinha sido bom, antes de lançar seu álbum de estreia: "Meu pai nunca acreditou que o que eu estava fazendo aqui [em Nova York] valeu a pena, ele nem acreditou que eu era boa. ... Depois que meu primeiro álbum foi lançado, meu pai começou a ouvir minhas músicas no rádio e parou de fazer perguntas".[55]

Os críticos musicais Bob Batchelor e Scott Stoddart comentaram em seu livro The 1980s que "os vídeos musicais para os singles do álbum foram mais eficazes na introdução de Madonna para o resto do mundo".[56] O autor Carol Clerk disse que os vídeos musicais de "Burning Up", "Borderline" e "Lucky Star" não a estabeleceram como a garota da porta ao lado, mas sim como uma mulher engraçada, difícil, atrevida e inteligente". As roupas usadas nestes vídeos musicais foram posteriormente utilizadas por estilistas como Karl Lagerfeld e Christian Lacroix, na semana de moda de Paris, no mesmo ano.[55] Em seu livro Media Culture: Cultural Studies, Identity, and Politics Between the Modern and the Postmodern, o professor Douglas Kellner comentou que os vídeos representaram motivos e estratégias que ajudaram Madonna em sua jornada para se tornar uma estrela.[57] Com o vídeo musical de "Borderline", Madonna foi creditada como a pessoa que quebra tabus de relações inter-raciais e foi considerado um dos maiores momentos de sua carreira. A emissora musical estadunidense MTV exibia o vídeo de "Borderline" em alta rotação, aumentando ainda mais sua popularidade.[15]

O lançamento anunciou a chegada de Madonna no cenário musical, mas suas habilidades vocais não foram totalmente formadas artisticamente.[58] As músicas revelaram várias tendências-chave que continuaram a definir o seu sucesso, incluindo uma forte linguagem baseada em dança, ganchos cativantes altamente polidos, arranjos e o próprio estilo vocal da Madonna. Em canções como "Lucky Star" e "Borderline", apresentou um estilo de música de dança otimista que seria particularmente atraente para futuros públicos gays. Seu timbre vocal feminino brilhante, usado nos primeiros anos de sua carreira tornou-se coisa antiga em trabalhos posteriores. A mudança foi feita para atender as últimas tendências no mundo musical.[58]

Após o lançamento, Madonna recebeu críticas negativas por alguns críticos de música pop contemporânea. Eles disseram que sua voz suava como "a Minnie Mouse em hélio", enquanto outros sugeriram que ela estava "quase inteiramente em hélio, um gás cheio de criação, mais leve do que o ar da MTV e outros canais sinistros da mídia".[59] Madonna disse: "Desde o início da minha carreira, as pessoas vêm escrevendo besteira sobre mim, como "ela é uma mulher de apenas um hit. Ela vai desaparecer depois de um ano".[60] Madonna respondeu o comentário "a Minnie Mouse em hélio" fazendo uma sessão de fotos com Alberto Tolot, onde ela flertou com um brinquedo gigante do personagem Mickey Mouse, colocando sua mão dentro de seu vestido e olhando para ele com um olhar atrevido. O escritor Debbi Voller observou que "tais imagens provocantes em um novo passo de sua carreira poderia ter machucado muito. Mas ela passou a acabar com os idiotas que se atreveram a tomar uma presa em sua voz de novo".[61] Vinte e cinco anos mais tarde, em seu discurso de aceitação do Rock and Roll Hall of Fame, Madonna agradeceu aos críticos que deram críticas negativas a ela nos primeiros anos, dizendo: "Aqueles que disseram que eu era sem talento, que eu era gordinha, que eu não podia cantar, que eu era uma mulher de apenas um hit, eles me fizeram ser melhor, e eu estou grata por suas resistências".[62]

Créditos

Lista-se abaixo todos os profissionais envolvidos na elaboração do álbum, de acordo com seu acompanhante encarte:[63]

Lista de faixas

Predefinição:Lista de faixas Predefinição:Lista de faixas Predefinição:Lista de faixas

Notas[63]
  • a - denota produtores adicionais e remixadores
  • "Burning Up" (Alternate Album Version) - 04:48, foi utilizada para a edição em disco de vinil de The First Album, lançada na Europa em 1985. A mesma versão foi b-side do single "Angel" (1985) nos mesmos países.[63]
  • "Everybody" tem uma duração de 4:57 na edição original de 1983. A edição remasterizada de 2001 inclui uma versão que possui uma duração de 6:02, que é a versão do 12" Single.

Recepção comercial

Nos Estados Unidos, o álbum foi lançado em 27 de julho de 1983. Ele entrou na Billboard 200 no número 190, na semana de 3 de setembro de 1983.[22] O álbum teve um desempenho inicial lento, e chegou ao número oito na Billboard 200 na semana de 20 de outubro de 1984, quase um ano após seu lançamento.[64] Ele também alcançou a posição vinte na Billboard R&B/Hip-Hop Albums.[65] Dentro de um ano, o álbum Madonna vendeu cerca de 2,8 milhões de cópias nos Estados Unidos.[66] O álbum terminou em 1984 no número de sete na tabela de fim de ano em 1984 e no número 25 na parada de fim de ano em 1985, com Madonna se tornando a maior artista pop do ano de 1985.[67] Dezessete anos desde o seu lançamento, o álbum foi certificado com cinco certificações de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) pelas vendas de mais de cinco milhões de cópias em todo o território estadunidense.[68] Após o advento da era Nielsen SoundScan, em 1991, o álbum vendeu mais de 450 000 cópias.[69]

No Canadá, o álbum foi lançado em 10 de março de 1984, e estreou no número oitenta na tabela da revista RPM.[70] Depois de seis semanas, o álbum atingiu um pico de cinquenta e sete na tabela.[71] O álbum entrou na tabela novamente, na posição de número noventa e cinco, na semana de 4 de agosto de 1984.[72] Depois de 29 semanas, ele chegou a um novo e muito maior pico, que foi de número dezesseis.[73] O álbum esteve presente na tabela durante um total de quarenta e sete semanas e foi classificado na posição cinquenta na tabela da RPM do fim de ano de 1984.[74][75] No Reino Unido, o álbum foi lançado em 11 de fevereiro de 1984 e entrou na UK Albums Chart, alcançando um pico de número trinta e sete, e ficou presente na tabela por 20 semanas.[27] Depois da edição de relançamento intitulada The First Album em julho de 1985, o álbum ficou novamente na tabela britânica. Ele atingiu um pico maior, que foi de número quatorze e esteve presente na tabela durante 80 semanas.[27] Seis meses desde o relançamento, o álbum foi certificado com uma platina pela British Phonographic Industry (BPI), pelas vendas de 300 mil cópias do álbum.[76] Na Austrália, o álbum atingiu um pico de número dez na tabela de álbuns e singles ARIA Charts, e mais tarde recebeu três certificações de platina pela Australian Recording Industry Association.[23] O álbum alcançou o top dez na Suécia, Países Baixos, França e Nova Zelândia, e nos dois últimos mercados, foi certificado como platina.[77][78][79][80] Ele também foi certificado como platina em Hong Kong e ouro na Alemanha e na Espanha.[81][82] De acordo com o Jornal do Brasil o álbum vendeu 310 mil cópias por aqui, até 1993.[83] Em todo o mundo o álbum já vendeu mais de dez milhões de cópias.[84]

Posições em tabelas musicais

Certificações e vendas

Região Certificação Vendas
África do Sul (RiSA) Ouro 25 000[85]
Alemanha (BVMI)[102] Ouro 250 000^
Austrália (ARIA)[23] 3× Platina 140 000^
Brasil 310 000[83]
Espanha (PROMUSICAE)[82] Ouro 50 000^
Estados Unidos (RIAA)[68] 5× Platina 5 000 000^
França (SNEP)[79] Platina 400 000*
Itália (FIMI)[103] Platina 50,000*
Hong Kong (IFPI Hong Kong)[81] Platina 20 000*
Nova Zelândia (RIANZ)[104] Platina 15 000^
Países Baixos (NVPI)[105] Platina 100 000^
Reino Unido (BPI)[76] Platina 300 000^
Resumos
Mundo 10 000 000[84]

^distribuições baseadas apenas na certificação
*números de vendas baseados somente na certificação

Histórico de lançamento

Madonna foi lançado nos Estados Unidos em 27 de julho de 1983 através da Sire Records e da Warner Bros. O álbum foi relançado na Europa em 1985 sob o título de The Fisrt Album. Em alguns países, a editora discográfica foi substituída pela Warner Bros.

País Data Formato Edição Editora discográfica
Estados Undios 27 de julho de 1983 (1983-07-27) Disco de vinil, fita cassete, CD Madonna Sire Records, Warner Bros
Reino Unido 11 de fevereiro de 1984 (1984-02-11) Warner Bros
Canadá 10 de março de 1984 (1984-03-10)
Europa 3 de julho de 1985 (1985-07-03) The First Album Sire Records, Warner Bros

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Referências

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Ligações externas


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