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M1 Abrams | |
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Carro de combate M1A1 Abrams | |
Tipo | Carro de combate principal |
Local de origem | Estados Unidos |
História operacional | |
Em serviço | 1980 - presente |
Guerras | Guerra do Golfo, Guerra do Afeganistão (2001–presente) e Guerra do Iraque |
Histórico de produção | |
Criador | Chrysler Defense (hoje General Dynamics Land Systems) |
Fabricante | Lima Army Tank Plant (1980 -presente) Detroit Arsenal Tank Plant (1982 - 1996) |
Custo unitário | US$ 6,21 milhão |
Quantidade produzida |
9 000+ |
Especificações | |
Peso | Predefinição:Converter |
Comprimento | Predefinição:Converter |
Largura | Predefinição:Converter |
Altura | Predefinição:Converter |
Tripulação | 4 (comandante, artilheiro, carregador, condutor) |
Blindagem do veículo | Chobham armour, RHA, Placas de urânio empobrecido e malha de Kevlar M1: casco e torre 350mm contra APFSDS, 700mm HEAT M1A1: casco e torre 600mm contra APFSDS, 700mm contra HEAT M1A1HA: casco 600mm contra APFSDS, 700mm HEAT e torre 800mm contra APFSDS e 1300mm HEAT |
Armamento primário |
M1: 105mm L52 M68 M1A1, M1A2 e M1A2SEP: 120mm L44 M256 (munição: 42) |
Armamento secundário |
Uma metralhadora Browning M2HB HMG .50 BMG (munição: 900) (12.7 mm) e duas M240 7,62 mm MG (munição: 8800) uma montada coaxialmente e a outra acima da torre |
Motor | Turbina Multi-combustível Honeywell AGT-1500C, Renk HSWL 354 1500 shp (1120 kW) |
Peso/potência | 24,5 hp/toneladas métricas |
Transmissão | Allison DDA X-1100-3B |
Suspensão | Barra de torção |
Capacidade de combustível | 1,900 l (500 US gallons; 420 imp gal) |
Alcance operacional (veículo) |
M1: 498 km M1A1: 465 km M1A2: 426 km |
Velocidade | Estrada: 67.72 km/h (42 mph) Fora da Estrada (Off Road): 48.3 km/h (30 mph) |
O M1 Abrams é o principal carro de combate (Main Battle Tank) do Exército dos Estados Unidos, com três versões lançadas desde 1980: O M1, o M1A1 e o M1A2. As últimas versões do M1A2 dispõem de nova blindagem e electrónica. Foi baptizado em homenagem ao General Creighton Abrams, antigo comandante do 37º Batalhão Blindado, e entraria ao serviço em substituição do M60 Patton. Este carro de combate (Main Battle Tank) é considerado um dos mais eficientes veículos de combate do mundo, por empregar elevada tecnologia, além de possuir modernas blindagens, armamentos e sensores.
Desenvolvimento
Em março de 1972 foi iniciada em Fort Knox a equipe de trabalho que iria projetar o novo carro de combate MBT (Main Battle Tank). Os objetivos estabelecidos para o novo blindado foram: a sobrevivência da tripulação, probabilidade de impacto ao primeiro disparo, rapidez para fixar e alcançar o alvo, mobilidade em terrenos dificeis, sobrevivência do material, entre outros.O Exército dos Estados Unidos pediu o desenvolvimento dos protótipos à General Motors e à Chrysler. O novo tanque foi designado inicialmente como XM815.
Em outubro de 1973 começou a guerra do Yom Kippur no Médio Oriente, onde ocorreram as maiores batalhas entre carros de combate desde a II Guerra Mundial. Era imprescindível colocar no projecto do XM815 todas as lições aprendidas nesta guerra que enfrentou os M60 norte-americanos dos israelitas contra os T-62 soviéticos que os sírios e os egípcios utilizavam. Uma das novidades mais destacadas neste conflito foi o grande uso de mísseis anti-tanque AT-3 e de lança-rockets RPG-7 de origem soviética. Mas a lição mais importante foi que o tanque continuava a ser a arma dominante no campo de batalha. Enquanto isso o novo carro foi rebaptizado de XM1.
A General Motors e a Chrysler continuaram a desenvolver os seus protótipos, incorporando a blindagem Burlington. Os primeiros exemplares para a fase de validação foram entregues entre janeiro e abril de 1976. No início, o exército estava mais inclinado para o projeto General Motors mas a 11 de Novembro de 1976, a Chrysler foi declarada vencedora. Os primeiros exemplares foram entregues para avaliação em fevereiro de 1978, e a 6 de Maio de 1979 foi autorizada a produção com um ritmo lento do XM1.
Em fevereiro de 1981 foi aceite a sua produção em grande escala, tendo sido denominado Carro de combate com peça de 105 mm M1 Abrams, em honra do comandante de batalhão da 4ª Divisão Blindada durante a II Guerra Mundial, Creighton Abrams.
O seu batismo de fogo foi na Guerra do Golfo em 1991 e correu bem apesar de alguns problemas com a areia e o calor conseguiu vencer o principal tanque dos iraquianos o T-72 de fabrico russo que foi incapaz de competir com os Abrams já que nenhum foi destruído em combate.
Depois deste conflito foi desenvolvida uma nova versão o M1A2 que passou a ter um canhão de 120 mm, três metralhadoras (12,7 mm anti-aérea, 7,62 mm giratória na torre e 7,62 coxial). Ele resiste a impactos directos de projécteis antitanque e é vedado contra a radiação e armas químicas. O seu tamanho e o seu peso constituem a sua principal desvantagem, o avião norte-americano de maior envergadura o C-5 Galaxy só pode transportar um de cada vez. Além disso, o transporte marítimo desloca-se lentamente para estes equipamentos em situações de emergência. Nos Balcãs eram muito grandes para as pontes e estradas da região.
Utilizadores
- Estados Unidos (~8.800 unidades de M1 Abrams, M1A1, M1A2)
- Predefinição:Country data Egito (1005 unidades de M1A1)
- Arábia Saudita (373 unidades de M1 Abrams)
- Kuwait (218 unidades de M1A2)
- Predefinição:Country data Iraque (140 unidades de M1A1)
- Austrália (59 unidades de M1A1)
Predefinição:Blindados dos Estados Unidos pós-Segunda Guerra Mundial