Mário Lino | |
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Mário Lino | |
Ministro(a) de Portugal | |
Período | XVII Governo Constitucional |
Antecessor(a) | António Mexia |
Sucessor(a) | António Mendonça |
Dados pessoais | |
Nascimento | 31 de maio de 1940 (84 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Lisboa, Portugal |
Partido | Partido Comunista Português (-1991), Plataforma de Esquerda (1992-1993), Plataforma de Esquerda dentro das listas do Partido Socialista (1993-1995), Partido Socialista (1995-) |
Profissão | Engenheiro Civil |
Mário Lino Soares Correia (Lisboa, 31 de maio de 1940)[1] é um político português.
Biografia
Licenciou-se em Engenharia Civil em 1965, no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa e concluiu um mestrado em Hidrologia e Gestão dos Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Colorado (Estados Unidos da América).
Até 1991 foi militante do PCP. Foi Presidente do Conselho de Administração da Editorial Caminho e da Edições Avante. Depois da sua aproximação ao Partido Socialista, foi membro da Assembleia Municipal de Lisboa, entre 1994 e 1996.
Presidente do Grupo Águas de Portugal entre 1996 e 2002.
Nas eleições autárquicas de 2005, apresentou-se nas listas do PS para a Câmara Municipal de Oeiras, chegando a figurar em cartazes do partido.
Ocupou o cargo de Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações no XVII Governo Constitucional.
Defendia acerrimamente a Ota como localização para o novo Aeroporto de Lisboa. Ficou famosa a sua concordância com uma equipa de ambientalistas que defendiam que aeroporto na margem sul do Tejo Jamais, jamais! (em francês) concordando que aquela região não tinha escolas, não tinha hospitais, não tinha estradas, não tinha comércio, não tinha hotéis... enfim, era, segundo ele, "um deserto", "o deserto do Sárá" (sic). Face à opinião do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, segundo a qual o Campo de Tiro de Alcochete, na margem sul do Tejo, era a solução mais viável, técnica e financeiramente, acabou por se render aos estudos efectuados e abdicar da sua intransigência inicial em relação à Ota.
Igualmente, em Abril de 2006, viu-se numa controversa política ao ter defendido publicamente o iberismo em Santiago de Compostela[2].
Em Junho de 2010 foi nomeado Presidente do Conselho Fiscal das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Geral de Depósitos[3].
Em Outubro de 2010 foi investigado por suspeitas de corrupção no âmbito do Processo Face Oculta.[4]
A 15 de Março de 2013 estreou-se como ator numa peça de teatro dirigida por Paulo Matos, no Teatro Maria Helena Torrado, em Cascais e Estoril, Cascais.[5]
Funções governamentais exercidas
- XVII Governo Constitucional
- Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Referências
- ↑ Portal do Governo
- ↑ «O Ministro Mário Lino é um Traidor?, Carlos Fontes». Consultado em 17 de abril de 2013. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2012
- ↑ Nomeação para Presidente do Conselho Fiscal das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Geral de Depósitos
- ↑ Carlos Rodrigues Lima (30 de Outubro de 2010). «Mário Lino investigado por suspeitas de corrupção». Diário de Notícias. Consultado em 24 de Abril de 2016
- ↑ «Mário Lino: Engenheiro vira ator». Correio da Manhã. 11 de Março de 2013. Consultado em 24 de Abril de 2016
Ligações externas
- (em português) Biografia no Portugal.gov.pt
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Predefinição:Ministros das Obras Públicas e do Equipamento Social da Democracia Predefinição:Ministros dos Transportes da Democracia Predefinição:Ministros das Comunicações da Democracia
Precedido por António Mexia |
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações XVII Governo Constitucional 2005 – 2009 |
Sucedido por António Mendonça |