Predefinição:Formatar referências
Liquigás | |
---|---|
logotipo da Liquigás | |
Razão social | Liquigás Distribuidora S/A |
Atividade | Distribuição de Gás GLP |
Gênero | Energia |
Fundação | 1953 |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Proprietário(s) | Copa Energia |
Presidente | Antônio Carlos M. Turqueto (Caio) |
Empregados | 3.250 |
Produtos | GLP Envasado, GLP Granel, Purogás |
Faturamento |
|
Website oficial | www.liquigas.com.br |
Liquigás Distribuidora S/A é uma empresa brasileira de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP). Além do gás para uso doméstico, a Liquigás fornece produtos e serviços para diversos setores da indústria, comércio e agricultura, pecuária, aviários, condomínios, hotéis, entre outros (GLP granel).
História da Liquigás
Desde sua fundação, em 1953, a Liquigás pertencia ao grupo Agip do Brasil S.A. Em agosto de 2004 a empresa passou a integrar o sistema Petrobras, no setor de engarrafamento e distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), tendo sido privatizada em novembro de 2019.
Estrutura
Nestes anos, a Liquigás não parou de crescer e construiu uma das maiores redes de comercialização e distribuição de GLP no país, estando presente em 23 estados. A Companhia conta com aproximadamente:
- 3.250 funcionários
- 26 Unidades Industriais de Engarrafamento, sendo 21 próprias e 5 de terceiros
- 19 Depósitos de Armazenamento
- 5 escritórios comerciais além da Sede
- mais de 21 milhões de botijões de 13 kg (P13) com as marcas da Liquigás
Privatização
Em 18 de novembro de 2020, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade[2]) aprovou a compra da Liquigás pelo consórcio abrangendo três operações distintas envolvendo as empresas Copagaz, Itaúsa, Nacional Gás Butano (NGB) do o Grupo Edson Queiroz.
No dia 23 de dezembro de 2020, a Copagaz concluiu a compra da Liquigás pelo consórcio em uma a transação de R$ 4 bilhões com a Petrobras.[3]
A Copagaz, junto com a Itaúsa, passou a ser a nova controladora da Liquigás. Já a participação da NGB e da Fogás no negócio, teve como objetivo solucionar possíveis preocupações concorrenciais observadas em alguns estados brasileiros, segundo critérios estabelecidos pelo Cade.
Com o fechamento da aquisição, a holding Itaúsa concluiu também a sua entrada no capital da Copagaz, passando a deter 49% das ações da companhia[4], que segue controlada pela família Zahran[5].
A união de Copagaz e Liquigás cria um grupo que passa a ser o líder no mercado de distribuição de GLP, formado por duas marcas fortes e consolidadas, com operações em 24 estados brasileiros e Distrito Federal, com musculatura financeira e visão estratégica para iniciar um novo ciclo de crescimento no setor brasileiro de energia.
Mercado
Segundo a ANP, em 2010 a Liquigás teve participação de 22,3% no mercado de GLP;[6] a empresa é líder de venda de botijões de 13 kg, P-13.[7]
No ano de 2015 a empresa era a segunda maior do ramo de distribuição de GLP no Brasil e comercializou 1,65 milhão de toneladas de GLP; tinha 23 centros operativos, 19 depósitos de armazenamento e cerca de 4.800 revendedores autorizados.[1]
A Liquigás está entre as três maiores no mercado brasileiro de GLP. Sua saída do mercado atende a uma política de enxugamento promovida pela Petrobras. A líder do setor de GLP no Brasil é a empresa Ultragaz, do Grupo Ultra (postos Ipiranga), com cerca de 23,5% de participação no mercado e que, em 2016, tentou comprar a Liquigás. A tentativa foi barrada pelo Cade para evitar concentração ainda maior.
A empresa cearense Nacional Gás possui hoje 19,41% do mercado de distribuição de GLP no país. Já a Copagaz tem perto da metade disso (8,39% do mercado nacional). Portanto, a menor participação da Nacional Gás no consórcio ocorre para que permaneça abaixo dos 30% da fatia nacional.
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Reuters e Estadão Conteúdo (17 de Novembro de 2016). «Conselho da Petrobras aprova venda da Liquigás para Ultragaz por R$2,8 bi». ÉPOCA Negócios. Consultado em 20 de Novembro de 2016
- ↑ Social, Assessoria de Comunicação. «Cade aprova venda da Liquigás com restrições — CADE». antigo.cade.gov.br (em português). Consultado em 5 de fevereiro de 2021
- ↑ «Cade aprova compra da Liquigás por consórcio da cearense Nacional Gás». Focus.jor | O que importa primeiro (em português). 18 de novembro de 2020. Consultado em 20 de novembro de 2020
- ↑ Innova. «Itaúsa - Fatos Relevantes». Itaúsa - Relações com Investidores (em português). Consultado em 5 de fevereiro de 2021
- ↑ «Grupo Zahran» (em português). Consultado em 5 de fevereiro de 2021
- ↑ http://www.anp.gov.br/
- ↑ http://www.liquigas.com.br/wps/portal/!ut/p/c1/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hvPwMjIw93IwMDFzcjA6OgoADLQA8XQ2dTM6B8JE55fy9TPLq93czx6vZ2MyVgt59Hfm6qfkFuaES5o6IiANainPM!/dl2/d1/L2dJQSEvUUt3QS9ZQnB3LzZfS04wMjJIRzIwMERGMjAyUlJQOVFIRDFPSjc!/