Leonel Franca | |
---|---|
Nome completo | Leonel Edgard da Silva Franca |
Nascimento | 06 de janeiro de 1893[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio Grande do Sul |
Morte | 03 de setembro de 1948 (55 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Religião | Catolicismo |
Leonel Edgard da Silveira Franca (São Gabriel, 6 de janeiro de 1893 — Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1948) foi um sacerdote católico e professor brasileiro. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pela Academia Brasileira de Letras, em 1947, como homenagem ao conjunto de sua obra.
Biografia
Entrou para a Companhia de Jesus em 1908 e em 1910 iniciou o curso de letras, próprio da formação jesuíta. Em 1912 seguia para Roma para cursar o triênio de Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana.
De volta ao Brasil em 1915, iniciou o magistério no Colégio Santo Inácio (Rio de Janeiro). Lecionou história da filosofia, psicologia experimental e química no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo.
Em 1920 retornou a Roma para cursar Teologia durante quatro anos, sendo ordenado Sacerdote em 1923. No ano seguinte doutorou-se em Filosofia e Teologia e em novembro de 1925 completou, em Oia na Espanha, o último ano da formação jesuítica, a chamada "Terceira Provação". [1] [2]
Foi membro do Conselho Nacional de Educação em 1931 e vice-reitor do Colégio Santo Inácio (Rio de Janeiro). Teve papel destacado na fundação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e foi, também, seu primeiro reitor.
Em 1947 recebeu o Prêmio Machado de Assis.
Além de sua sólida formação intelectual, filosófica e teológica, ganhou fama pelas refutações a pastores e líderes protestantes brasileiros, bem como pelas polêmicas mantidas com estes, tendo escrito diversos livros para explicar e fundamentar suas posições, tais como "A Igreja, a Reforma e a Civilização", "Catolicismo e Protestantismo" e "O Protestantismo no Brasil", os quais podem ser encontrados em sebos e livrarias especializadas.
Sempre acometido de saúde frágil, morre em 03 de setembro de 1948, deixando bibliografia de forte conotação apologética católica e diversos artigos em jornais da época.
Há uma rua com o seu nome em Campinas.[3]
Obras
- Noções de História da Filosofia (1918; 2ª ed. 1921; 3ª ed. 1928; 7ª ed. 1940)
- Apontamentos de Química Geral (1919)
- A Igreja, a Reforma e a Civilização (1922)
- O Divórcio (1931; 6ª ed. 1946; 8ª ed. 1951)
- A Psicologia da Fé (1934)
- O Protestantismo no Brasil (1938) [2]
- A Crise do Mundo Moderno (1941) [4]
- Pensamentos Espirituais (1949)
- O Método Pedagógico dos Jesuítas (O Ratio Studiorum) (1952)
- Liberdade e Determinismo (1954)
- A Formação da Personalidade (1954)
- O Problema de Deus [5]
- Relações entre a Igreja e o Estado[6]
- Catolicismo e Protestantismo
- O Livro dos Salmos
Referências
- ↑ «O Jesuíta Leonel Franca». "Fundação Padre Leonel Franca"
- ↑ «Padre Leonel Edgar da Silveira Franca, S.J. (1940 a 1948) | PUC 70 Anos». nucleodememoria.vrac.puc-rio.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020
- ↑ CEP 13041-190 - Rua Padre Leonel França - Jardim Leonor, Campinas
- ↑ A crise do mundo moderno, por Leonel Franca, Agir Editora, 3.ª Edição, Rio de Janeiro, 1951
- ↑ J, Leonel Franca S. O Problema De Deus (em português). [S.l.]: VIDE EDITORIAL
- ↑ [1]
Ligações externas
- O Jesuíta Leonel Franca, Fundação Padre Leonel Franca (FPLF), Rio de Janeiro, Brasil
- Pe. Leonel Franca SJ, por Francisco Ivern, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE, Brasil
- Leonel Franca Versus Protestantes: Itinerário de uma Polémica, Éber Ferreira Silveira Lima, Editora Ubel, 1995
- A crise do mundo moderno, por Leonel Franca, apresentação Henrique C. Lima Vaz, google books