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Leomil (Moimenta da Beira)

Portugal Portugal Leomil 
  Freguesia  
Pelourinho de Leomil
Pelourinho de Leomil
Símbolos
Brasão de armas de Leomil
Brasão de armas
Localização
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Localização de Leomil em Portugal
Coordenadas 40° 59' 4.6" N 7° 39' 13.2" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 39,4 km²
População total (2011) 1 145 hab.
Densidade 29,1 hab./km²

Leomil é uma vila portuguesa do município de Moimenta da Beira, com 39,40 km² de área e 1 115 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 28,3 hab/km². Tirou o seu nome da vizinha Serra de Leomil e ocupava o centro do que foi considerado o maior couto de Portugal.[1]

História

Foi sede de concelho entre 1283 e 1855. Era constituído pelas freguesias de Leomil e Sarzedo e tinha, em 1801, 1 528 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo, foram-lhe anexadas as freguesias de Alvite, Passô e Sever. Tinha, em 1849, 3 720 habitantes.

Segundo a tradição, Leomil foi conquistada aos sarracenos pelo Conde D. Henrique em 1112, auxiliado por D. Garcia Roiz e por um irmão deste, D. Paião Roiz. Com o êxito, os irmãos Roiz ficaram sendo os Senhores de Leomil, que teve o privilégio de Couto. Este, com o decorrer do tempo decresceu de importância, pelo que passaram a chamar-lhe "Coutinho", i.e. pequeno couto. E aqui teria origem do apelido Coutinho, adoptado pelos descendentes de D. Garcia Roiz.

Esta versão não tem validade histórica. Desde logo, Leomil já fora resgatada ao domínio islâmico meio século antes, com a tripla conquista de Lamego, Viseu e Coimbra por Fernando Magno. O Conde D. Henrique, com D. Teresa, doaram o couto de Leomil a um certo Garcia Rodrigues, marido de Dórdia Gomes, da família dos padroeiros do mosteiro de S. Pedro das Águias. Na sua origem, o couto abrangia os actuais concelhos de Moimente da Beira e Tabuaço, bem como uma parte de Armamar. Não se pode, por conseguinte, dizer que se tratava de um "coutinho".

Porém, existe de facto uma relação entre o Leomil e a família dos Coutinhos, tal como se sabe graças à pesquisa do historiador Luís Filipe Oliveira. Houve, antes de mais, uma família que usou o apelido Leomil, da qual se conhecem os cavaleiros Estêvão Martins de Leomil, que casou com Urraca Rodrigues da Fonseca, e João Soares de Leomil, o Chico, cuja filha Teresa Anes se casou com, primeiro, com um cavaleiro de nome Monteiro, e depois com Rui Mendes da Fonseca. João Soares Chico era possivelmente filho de Soeiro Forjaz de Leomil, que no século XII detinha, junto com filhos, a jurisdição do Couto de Leomil.[2] Ora, Rui Mendes da Fonseca pode ter herdado uma parte deste couto, que poderia bem ser um pequeno 'coutinho'. Deste modo, é possível ligar os velhos Leomil com os Coutinhos, já que os ascendentes dos Coutinhos são dois irmãos descendentes deste casal, chamados Gonçalo e Fernão Martins da Fonseca.[3] Fernão Martins, dito Coutinho, documenta-se em 1318 quando vende meio casal em Barbedo ao mosteiro de Salzedas por 60 libras.[4]

Foram muitas e grandes as façanhas cometidas por alguns fidalgos Portugueses, em cujas veias circulava sangue dos Coutinhos de Leomil, entre os quais Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço, que tomou parte dos Os Doze de Inglaterra, imortalizados no canto VI dos Lusíadas.

População

População da freguesia de Leomil [5]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 719 1 714 1 577 1 806 1 651 1 442 1 404 1 648 1 812 1 507 1 304 1 248 1 220 1 250 1 115
Distribuição da População por Grupos Etários
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 240 199 577 234 19,2% 15,9% 46,2% 18,7%
2011 171 122 555 267 15,3% 10,9% 49,8% 23,9%

Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%

Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%

Património

Referências

  1. FERNANDES, A. de Almeida (1993). Tarauca Monumenta Historica, vol. 3. Tarouca: Câmara Municipal. p. p. 241 
  2. OLIVEIRA,, Luís Filipe (1999). A Casa dos Coutinhos. Cascais: Patrimonia Historica. p. 25 
  3. SOTTOMAYOR-PIZARRO, José Augusto (1999). Linhagens Medievais Portuguesas. Genealogias e Estratégias (1279–1325). Porto: Universidade Moderna. p. 1133 
  4. REIS, Frei Baltasar dos (1934). Fundação do Mosteiro de Salzedas. Imprensa Nacional: [s.n.] p. 174 
  5. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
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Ligações externas

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