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Largo 13 de Maio

Predefinição:Info/Toponímia de São Paulo

Estação de metrô Largo Treze

O Largo 13 de Maio localiza-se no distrito de Santo Amaro, no município de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. É o local de surgimento do distrito e do extinto município de Santo Amaro.[1] É um importante centro comercial e um ponto obrigatório de passagem para outras localidades,[2] e também abriga a Catedral de Santo Amaro.[3]

Topônimo

"Largo 13 de Maio" é uma referência à data da abolição da escravidão no Brasil, em 1888.

História

O local onde fica o Largo 13 de Maio, o mais alto do distrito de Santo Amaro, é onde o distrito começou a ser ocupado pelos portugueses, por meio de missões de jesuítas.[1] Antigamente, era chamado "Largo do Jogo da Bola". Em fevereiro de 1885, a Câmara da cidade de Santo Amaro mudou a denominação de Largo da Bola para Largo Tenente Adolfo, em homenagem a um residente de Santo Amaro chamado Adolfo Pinheiro, que possuía uma loja no logradouro.[2] Atualmente Adolfo Pinheiro é o nome de uma das avenidas afluentes do largo.

Promulgada a lei que abolia a escravatura (Lei Áurea), assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, a Câmara de Santo Amaro aprovou a mudança da denominação do Largo Tenente Adolfo para "Largo 13 de Maio" no dia 9 de junho de 1888.[2]

Em novembro do 1924, foi inaugurada a Catedral de Santo Amaro, que mantém grande parte das características iniciais. A catedral contêm a imagem de Santo Amaro que existe desde a inauguração da vila, em 1560.[4] Ao completar-se o centenário do Município de Santo Amaro (1932), o "Largo 13 de Maio" já se delineava como centro comercial e ponto obrigatório de passagem para outras localidades.[2]

Com o passar do tempo, no entanto, o local passou por um processo de decadência urbana, semelhante ao do Centro Histórico de São Paulo. A característica do local passou a ser a presença de um grande número de vendedores ambulantes. Nos anos 2000, a situação chegou a tal ponto que cerca de 700 barracas e 1 400 ambulantes ocupavam completamente o largo e suas ruas adjacentes, como a Desembargador Bandeira de Melo, a Senador Fláquer, a Capitão Tiago Luz e a Senador José Bonifácio, vendendo com frequência produtos contrabandeados, pirateados ou roubados.[5] A criminalidade também era alta; na época, a região concentrava 3% dos roubos em São Paulo.[5]

A revitalização da região, assim como de todo o Centro Histórico de Santo Amaro, seria determinada pela Lei 13 885/2004, promulgada em agosto de 2004 pela então prefeita Marta Suplicy.[6] Em 15 de abril de 2007, a Prefeitura de São Paulo, ocupada então por Gilberto Kassab, iniciou a remoção dos ambulantes da área.[7] Em setembro de 2009, todos os ambulantes haviam sido removidos, sendo destinados a estruturas específicas em outras partes do bairro; alguns, no entanto, afirmavam que não tinham para onde ir.[5]

Características

A região do Largo 13 de Maio, referência histórica do bairro na saída das expedições de bandeirantes e também local de festas e comemorações religiosas, tem uma população flutuante de cerca de 2 000 000 de pessoas por dia e é centro de comércio popular do bairro, sobretudo de itens da cultura nordestina.[1] Além disso, é sede do Mais Shopping, centro comercial que trouxe para São Paulo o conceito inédito de lojas modulares junto a lojas satélites e âncoras.

Há 4 anos, o Largo 13 de Maio ganhou, junto com o shopping, oito salas de cinema em formato stadium, incluindo salas 3D. O Cinépolis do Mais Shopping foi um marco importante para a cultura da região.

Pelo fato de o distrito de Santo Amaro ter sido um município independente, a numeração do bairro é dada em relação ao largo e não em relação à Praça da Sé, como ocorre no resto da cidade.[1]

Em termos de transporte público, o largo tem, em suas proximidades, a Estação Largo Treze do metrô, que faz parte da Linha 5 Lilás do Metrô e o Terminal Santo Amaro de ônibus.

Referências

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