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José Victor Castiel

Zé Victor Castiel
Nome completo Víctor José Castiel
Outros nomes Zé Víctor Castiel
Nascimento 16 de outubro de 1958 (65 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Porto Alegre, RS
Nacionalidade  Brasil
Ocupação Ator
colunista
empreendedor cultural
Atividade 1982-Presente
Cônjuge Sissi Castiel
Página oficial

Zé Victor Castiel, nome artístico de Victor José Cibelli Castiel [1] [2] (Porto Alegre, 16 de outubro de 1958), é um ator, produtor e colunista brasileiro. [3]

Biografia

Zé Victor começou a fazer teatro amador ainda no ensino médio, no Colégio Farroupilha. Formou-se em Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e montou um escritório de advocacia especializado em direito autoral. Durante oito anos conciliou os trabalhos no escritório e no palco até que, no início dos anos 1990, optou pela carreira de ator[4].

Seu primeiro espetáculo profissional em teatro foi A verdadeira história de Édipo Rei (1985), recriação cômica de Toninho Neto a partir do texto de Sófocles, com direção de Oscar Simch, que ficou quase quatro anos em cartaz em Porto Alegre e interior do Rio Grande do Sul, atingindo um público total estimado em mais de 100 mil pessoas [5].

O seu talento individual para o humor foi reconhecido pelo público gaúcho com o monólogo Conversa ao pé do palco, que estreou em 1988. No mesmo período, começou a ser convidado a participar de vários filmes de curta metragem produzidos no Rio Grande do Sul. E desde cedo trabalhou como ator e locutor de publicidade. Até hoje, já fez por volta de 350 comerciais de televisão e mais de 6 mil spots para rádio[6].

Nos anos 1990 trabalhou em dois espetáculos com o grupo do autor e diretor Júlio Conte. Com a peça O marido do Doutor Pompeu baseada em textos de Luis Fernando Verissimo, conquistou o Prêmio Açorianos de melhor ator gaúcho em 1998[7]. Entre 1995 e 1997, dirigiu para a Rádio Atlântida o Programa X, que chegou a ser o programa de humor de maior audiência no rádio do sul do País.

Depois de vários filmes e programas na RBS TV, a sua carreira deu um salto em 2000 ao ser convidado a interpretar o personagem pateticamente impotente sexualmente Viriato na telenovela da Rede Globo Laços de Família. Viriato, homem forte que trabalha como segurança e é apaixonado pela esposa Yvete (Soraya Ravenle), caiu no gosto do público e tornou José Victor um ator nacionalmente famoso[8]. A partir daí, Zé Victor passou a integrar o elenco da Rede Globo participando de várias telenovelas e minisséries, mas continuou vivendo e fazendo teatro em Porto Alegre.

Em 2001 escreveu e publicou pela editora L&PM o livro A morte do Clóvis, com crônicas, memórias e "historinhas do teatro gaúcho". De 2005 a 2007 foi responsável pela direção artística do Teatro do IPE, evitando o fechamento de uma casa de espetáculos tradicional de Porto Alegre[9].

Foi um dos principais idealizadores, e ainda produz anualmente o Porto Verão Alegre, evento coletivo de artes cênicas que, desde 1999, apresenta espetáculos de teatro e dança gaúchos a preços reduzidos nos meses de janeiro e fevereiro, período tradicionalmente pobre em atrações culturais na cidade[10].

Em 2004, com os colegas Rogério Beretta e Oscar Simch, com texto de Artur José Pinto e direção de Néstor Monastério, criou o espetáculo de humor Homens de perto, que já teve mais de 400 apresentações e um público estimado de cerca de 200 mil espectadores [11].

Em 2009, com o mesmo núcleo e um elenco maior, participou da peça Vermelhos, história e paixão, comemorativa ao centenário do Sport Club Internacional [12]. No mesmo ano, forma a Mezanino Produções [13] com o colega e amigo Rogério Beretta, empresa responsável pela produção, há mais de 20 anos, do festival Porto Verão Alegre [14]

A partir de 2014, com a saída de Kenny Braga do Diário Gaúcho, passa a ser colunista (setorista) do Sport Club Internacional no DG, assinando diariamente a coluna Paixão Colorada, na qual faz comentários diversos sobre o futebol do clube alvirrubro.

É sobrinho do lendário e premiado diretor de teatro, ator e apresentador brasileiro Antônio Abujamra.

Carreira

No teatro

  • 2010: Homens de perto 2 (de Artur José Pinto)
  • 2009: Vermelhos, história e paixão (de Artur José Pinto)
  • 2004: Homens de perto (de Artur José Pinto)
  • 1998: O marido do Doutor Pompeu .... Dr. Pompeu
  • 1994: A coisa certa (de Júlio Conte) .... Antero de Quental
  • 1993: Um negócio chamado família (de Júlio Conte) .... Abel Schneider
  • 1988: Conversa ao pé do palco (monólogo humorístico)
  • 1985: A verdadeira história de Édipo Rei (de Toninho Neto)

Na televisão

No cinema

Referências

  1. Coletiva. «Coletiva» 
  2. «CNPJ Info» 
  3. referência
  4. Principais dados biográficos retirados de: SILVA NETO, Antônio Leão da: "Dicionário de astros e estrelas do cinema brasileiro", ed. Imprensa Oficial, São Paulo, 2010, p. 105.
  5. «"A verdadeira história de Édipo Rei", verbete da Enciclopédia de Teatro Itaú». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  6. «Entrevista para a Argumento.net em maio de 2001». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  7. «Texto de Marcelo Spalding sobre "O marido do Doutor Pompeu no sítio "Artistas gaúchos"». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  8. «Matéria na Revista Isto É, em 2000». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  9. «Minibiografia de Zé Victor Castiel no sítio da editora L&PM». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  10. «Notícia do Correio do Povo sobre o 13º Porto Verão Alegre». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  11. «Matéria sobre "Homens de perto" no Correio do Povo em 23/10/2008». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  12. «Matéria sobre "Vermelhos" no sítio do Internacional». Consultado em 7 de outubro de 2012 
  13. Casa, dos Dados. «Casa dos Dados» 
  14. Porto, Alegre. «Porto Verão Alegre» 

Ligações externas

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