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José Figueroa Alcorta

José Figueroa Alcorta
José Figueroa Alcorta
14.º Presidente da Argentina
Período 12 de março de 1906
a 12 de outubro 1910
Antecessor(a) Manuel Quintana
Sucessor(a) Roque Sáenz Peña
10.º Vice-presidente da Argentina
Período 12 de outubro de 1904
a 12 de março de 1906
Presidente Manuel Quintana
Antecessor(a) Norberto Quirino Costa
Sucessor(a) Victorino de la Plaza
Presidente da Corte Suprema de Justiça da Argentina
Período 19 de outubro de 1929
a 27 de dezembro de 1931
Antecessor(a) Antonio Bermejo
Sucessor(a) Roberto Repetto
Senador por Córdova
Período 23 de maio de 1898
a 12 de outubro de 1904
Governador de Córdova
Período 17 de maio de 1895
a 17 de maio de 1898
Governador José Antonio Ortiz y Herrera
Antecessor(a) Julio Astrada
Sucessor(a) Cleto Peña
Deputado Federal por Córdova
Período 1892-1895
Dados pessoais
Nome completo José María Cornelio Figueroa Alcorta
Nascimento 20 de novembro de 1859[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Córdoba, Província de Córdoba, Argentina
Morte 27 de dezembro de 1931 (72 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Buenos Aires, Argentina
Nacionalidade Argentino
Partido Partido Autonomista Nacional
Profissão advogado e político

José María Cornelio Figueroa Alcorta (Córdoba, 20 de novembro de 1859 - Buenos Aires, 27 de dezembro de 1931) foi um advogado e político argentino que exerceu a presidência do país após o falecimento de Manuel Quintana, de quem era vice-presidente.[1]

Crise política e social

Como chefe de estado, desliga-se de toda influência partidária, perdendo o apoio do seu partido, o PAN. Sofre oposição da imprensa, dos governos das províncias e o Poder Legislativo não aprova o orçamento, impossibilitando o pagamento de dívidas e o desenvolvimento do país. No mesmo ano em que assume o governo, sofre um atentado na porta de sua casa. O agressor, Francisco Solano Rejis, lança contra ele uma bomba, que não chega a explodir.

Intensificam-se os protestos populares e as comemorações do Dia do Trabalho em 1º de maio de 1909 na praça Lorea terminam com uma repressão policial, provocando várias mortes. Os sindicatos responsabilizam o chefe de polícia, coronel Ramón Falcón, que é morto em novembro em um atentado a bomba. Em 26 de junho de 1910, no Teatro Colón, durante os festejos do centenário da Independência, explode outra bomba durante a apresentação da ópera Manón de Massenet, causando ferimentos em várias pessoas.

Desenvolvimento econômico

Apesar dos conflitos sociais durante sua administração, há um relativo progresso econômico, com o aumento da produção agrícola, desenvolvimento industrial e do comércio exterior. É regulamentado o trabalho das mulheres e jovens. Durante sua gestão, entram no país cerca de 1 500 000 imigrantes.

As obras públicas têm também um crescimento considerável: canais, pontes, estradas, barragens, irrigação, alcançam as partes mais remotas do país. Em 1907 é descoberto o primeiro campo petrolífero em Comodoro Rivadavia. Buenos Aires passa a sediar importantes congressos internacionais: da Indústria, de Ciências Sociais, de Ferrovias e outros. Com os festejos do Centenário da Revolução de Maio em 1910, não se economizam gastos com festas populares e desfiles. Os serviços de transporte em Buenos Aires se desenvolvem, é inaugurado um hotel da rede Plaza e têm início as construções de grandes obras como dos Palácios de Águas Corrientes, da Justiça e dos Correios. É também inaugurado o Palácio do Congresso Nacional. São construídas ligações ferroviárias entre Buenos Aires e as províncias e ampliadas as redes de água e saneamento.

Reforma política

Durante seu governo, Alcorta intervém em Tucumán, San Juan, San Luis, Corrientes e Rioja para reorganizar os poderes políticos, preparando assim o caminho para uma reforma política, com mudanças no sistema eleitoral. Estas reformas seriam implantadas durante a gestão de seu sucessor, Roque Sáenz Peña, que assumiu o governo em 12 de outubro de 1910 em meio a uma crise social, greves e rumores de uma conspiração radical.

Anos mais tarde, exercendo o cargo de ministro da Corte Suprema, foi o único juiz que se propôs a renunciar quando ocorreu o golpe de estado de 1930.[1]

Referências

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim

Predefinição:Presidentes da Argentina

Precedido por
Manuel Quintana
Presidente da Argentina
1906 - 1910
Sucedido por
Roque Sáenz Peña

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