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Jorge Viana

Disambig grey.svg Nota: Se procura o político baiano, homônimo deste, veja Jorge Viana Dias da Silva.
Jorge Viana
Viana em abril de 2018.
Senador pelo Acre
Período 1º de fevereiro de 2011
a 1º de fevereiro de 2019
15.º Governador do Acre
Período 1º de janeiro de 1999
a 1º de janeiro de 2007
(2 mandatos consecutivos)
Antecessor(a) Orleir Cameli
Sucessor(a) Binho Marques
10.º Prefeito de Rio Branco
Período 1º de janeiro de 1993
a 1º de janeiro de 1997
Antecessor(a) Jorge Kalume
Sucessor(a) Mauri Sérgio
Dados pessoais
Nascimento 20 de setembro de 1959 (64 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio Branco, AC
Alma mater Universidade de Brasília (UnB)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Parentesco Tião Viana (irmão)
Partido PT (1990–presente)
Profissão engenheiro florestal
Assinatura Assinatura de Jorge Viana

Jorge Ney Viana Macedo Neves GOMM (Rio Branco, 20 de setembro de 1959) é um engenheiro florestal e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi governador do Acre e senador pelo mesmo estado, além de prefeito de Rio Branco. Foi também 1.º vice-presidente do Senado Federal.[2]

Início

Jorge Viana é engenheiro florestal formado na Universidade de Brasília (UnB). Nos anos 80, prestou assessoria ao movimento dos trabalhadores rurais e seringueiros e contribuiu com a criação da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), instituição de pesquisa para manejo e uso sustentável dos recursos florestais, da qual se tornou dirigente durante a gestão do então governador Flaviano Melo (PMDB). Sua preocupação com a utilização de forma inteligente do potencial madeireiro do Acre o aproximou do ambientalista Chico Mendes, então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri.

Em 1990, sem nenhuma experiência anterior de disputa eleitoral, Viana aceitou o convite do Partido dos Trabalhadores para ser candidato a governador do Acre e tornou-se o primeiro candidato do PT a disputar o segundo turno de uma eleição estadual no Brasil.

Apesar da derrota eleitoral por treze mil votos de diferença em relação ao seu adversário, Edmundo Pinto, Viana contribuiu para a consolidação da Frente Popular do Acre, que menos de dez anos depois se tornaria a maior força política do estado.

Viana é membro do Diálogo Interamericano.

Prefeito de Rio Branco

Em 1992 foi eleito prefeito de Rio Branco,[3] capital do Acre, cidade que concentra cerca de 50% da população do Estado.

Após sua gestão como prefeito, Jorge Viana dedicou cerca de um ano contribuindo com o Ministério da Reforma Agrária do Brasil, incentivando o que chamou de projeto piloto de reforma agrária em parceria com municípios, a exemplo do que aconteceu em Rio Branco durante sua gestão na prefeitura.

Governador do Acre

Em 1998, Jorge Viana disputou o governo do estado, numa aliança com o agora falecido Edson Cadaxo (PSDB),[4] e obteve vitória no primeiro turno dia 3 de outubro. Nas mesmas eleições, seu irmão Tião Viana foi eleito senador pelo Acre. Em 2002, Jorge foi reeleito governador com 64% dos votos.[5]

Durante seu governo, foi citado pela revista Time como liderança promissora para América Latina.[5] Em 2003, Jorge Viana foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]

Nas eleições de 2006, Jorge Viana não concorreu a nenhum cargo, mas conseguiu que seu sucessor, Binho Marques, fosse eleito para o período de 2007-2010.[5]

Senado

O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Jorge Viana em reunião com representantes da União dos Grandes Clubes do Futebol Brasileiro - Clube dos Treze.

Em 2010 elegeu-se senador. Entretanto, sua campanha eleitoral foi investigada por suposta compra de votos. Uma juíza eleitoral, que havia lhe beneficiado com liminar suspendendo a apreensão de computadores usados em sua campanha, renunciou ao cargo.[6]

Em 5 de dezembro de 2016, se tornou presidente do Senado com o afastamento de Renan Calheiros pelo Supremo Tribunal Federal. Porém, em 6 de dezembro de 2016, a Mesa Diretora do Senado decidiu aguardar a decisão do plenário do Supremo para cumprir a liminar do ministro Marco Aurélio Mello pedindo o afastamento de Renan da presidência. Mantiveram assim, Renan Calheiros no cargo de Presidente do Senado até que uma decisão deliberada entre todos os ministros do STF seja concretizada.[7]

Em novembro de 2015, votou contra a prisão de Delcídio do Amaral.[8]

Nas eleições de 2018, não conseguiu ser reeleito para o Senado Federal, obtendo a terceira colocação com 14,74% dos votos válidos.[9]

Em novembro de 2018, o senador votou a favor do aumento de salário dos integrantes do STF, que gerará o reajuste de milhares de salários no nível federal, estadual e municipal, com impacto negativo estimado de 6 bilhões de reais/ano no orçamento nacional.[10]

Referências

  1. 1,0 1,1 Predefinição:Citar lei
  2. Priscilla Mendes (3 de fevereiro de 2015). «Senado define Mesa nesta terça; PT quer manter Viana na vice-presidência». G1. Consultado em 7 de dezembro de 2016 
  3. «Jorge Viana - Biografia». Senado. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  4. «PT e PSDB já se uniram para governar o Acre juntos». ac24horas. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  5. 5,0 5,1 5,2 «Jorge Viana». Lideranças. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  6. «Juíza do caso Jorge Viana renuncia - Política - Estadão». 4 de março de 2016. Consultado em 29 de janeiro de 2017 
  7. «Senado decide não cumprir liminar sobre Renan e aguardar plenário do STF». G1. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  8. Veja (25 de novembro de 2015). «veja.abril.com.br/politica/confira-quais-senadores-votaram-para-livrar-delcidio-da-cadeia/». Consultado em 16 de outubro de 2017 
  9. «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 AC - UOL Eleições 2018». UOL Eleições 2018 (em português). Consultado em 27 de outubro de 2018 
  10. «Veja os senadores que votaram a favor e contra o reajuste para o STF | EXAME». exame.abril.com.br (em português). Consultado em 9 de novembro de 2018 

Ligações externas

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
Orleir Cameli
Governador do Acre
1999–2007
Sucedido por
Binho Marques

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