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Edmundo Pinto

Edmundo Pinto
Vereador do Rio Branco
Período 1 de janeiro de 1983
até 31 de janeiro de 1987
Deputado estadual do Acre
Período 1 de fevereiro de 1987
até 15 de março de 1991
12° Governador do Acre
Período 15 de março de 1991
até 17 de maio de 1992
Antecessor(a) Edison Cadaxo
Sucessor(a) Romildo Magalhães
Dados pessoais
Nascimento 21 de junho de 1953[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio Branco, Acre
Morte 17 de maio de 1992 (38 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo, SP
Alma mater Universidade Federal do Acre
Cônjuge Fátima Barbosa Almeida
Partido ARENA (1973-1979)
PDS (1980-1992)
Profissão advogado

Edmundo Pinto de Almeida Neto (Rio Branco, 21 de junho de 1953São Paulo, 17 de maio de 1992) foi um advogado e político brasileiro assassinado no exercício do cargo de governador do Acre.[1]

Biografia

Filho de Pedro Veras de Almeida e de Angelina Veras de Almeida. Advogado com Bacharelado em Direito na Universidade Federal do Acre iniciou sua carreira política na legenda da ARENA sendo derrotado como candidato a deputado estadual em 1974 e a vereador em Rio Branco em 1976. Após o fim do bipartidarismo graças a uma reforma política aprovada no governo João Figueiredo ingressou no PDS e em 1982 foi eleito vereador em Rio Branco e deputado estadual pelo Acre em 1986.[2]

Na Assembleia Legislativa do Acre foi opositor dos governos Flaviano Melo e Edison Cadaxo, ambos do PMDB e em 1990 foi eleito governador do Acre numa disputa onde superou Jorge Viana (PT) em segundo turno[2] sendo empossado em 15 de março de 1991.

Assassinato

Na madrugada de domingo, 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do Hotel Della Volpe Garden na Rua Frei Caneca na capital paulista. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil do apartamento que ele ocupava desde 14 de maio[3] e ainda roubaram US$ 1.500 de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast.[3] Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos[3] e seu depoimento foi um dos que permitiram a prisão dos criminosos.

O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigaria suspeitas que o próprio governador foi dos dos responsáveis pela malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) num caso onde citou-se o ex-ministro Antônio Rogério Magri,[1] cujo envolvimento não se confirmou. Houve suspeitas também sobre disputas partidárias acrianas e até queima de arquivo.[3] A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal visto que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro certeiro no coração.[1]

Houve novas investigações sobre o caso em 1993 e 2003[4] e o mesmo foi alvo da CPI da Pistolagem em 1992 quando Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse que recebera dinheiro para cometer o crime.[4]

Vida pessoal

Casado com Fátima Barbosa de Almeida com quem teve três filhos: Pedro Veras de Almeida Neto, Rodrigo Barbosa de Almeida Pinto e Nuana Naira Barbosa de Almeida.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 O tiro do mistério (online). Veja, 27/05/1992. Página visitada em 3 de junho de 2013.
  2. 2,0 2,1 «Tribunal Regional Eleitoral do Acre». Consultado em 3 de junho de 2013 
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 «GOVERNADOR DO AC É ASSASSINADO EM HOTEL DE SÃO PAULO». Folha de S. Paulo. 18 de maio de 1992. Consultado em 3 de fevereiro de 2010 
  4. 4,0 4,1 Leonildo Rosas (21 de maio de 2003). «Caso Edmundo Pinto pode ser reaberto». Página 20. Consultado em 3 de fevereiro de 2010 [ligação inativa]

Predefinição:Criminalidade no Brasil no século XX

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