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Joaquim José de Sousa Breves

Joaquim José de Sousa Breves
Constituição brasileira de 1891, página da assinatura de Joaquim José de Sousa Breves Júnior 1846 /1912 filho do Rei do café que foi o deputado pelo Rio de Janeiro que assinou a constituição de 1891 dois anos após a morte de seu pai de mesmo nome e que foi apelidado o Rei do café.Acervo Arquivo Nacional

Joaquim José de Sousa Breves (São João Marcos, 1804[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Passa Três, 1889[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um fazendeiro e militar da Guarda Nacional brasileiro, considerado o "Rei do Café" na época do Brasil Império. Foi o primeiro cafeicultor a receber tal apelido.[1]

Nasceu na Fazenda Manga Larga, sede da sesmaria de seu pai, o açoriano e capitão-mor José de Sousa Breves, que era casado com Dona Maria Pimenta de Almeida Breves, no município de São João Marcos, atual distrito de Rio Claro.

Foi feito comendador da Imperial Ordem de Cristo, oficial da Imperial Ordem da Rosa e coronel da Guarda Nacional pelo imperador D. Pedro II. Possuía terras que iam do litoral sul-fluminense até o sul do estado de Minas Gerais e que deram origem a diversas cidades nessas regiões, como as fluminenses Mangaratiba, São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Barra do Piraí, Pinheiral, Mendes, Vassouras, Valença e Rio das Flores.

O casamento naquele tempo era mais um negócio de família do que uma questão de sentimento. Casou-se com sua sobrinha, Maria Isabel de Moraes Breves, filha dos barões de Piraí - José Gonçalves de Morais e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, sua irmã. O casal teve oito filhos: Cecília; Saturnina; Leôncia; Maria Isabel; José Frasão; Joaquim José; Rita; Mariquinhas.

Por nascimento e posição foi admitido no Paço como moço fidalgo da Casa Imperial. Em 15 de agosto de 1822 em São João Marcos, incorporou-se à comitiva regencial, como Guarda de Honra de D. Pedro, indo a São Paulo e Santos, na volta assistiu o grito da independência, no Ipiranga. Dos presentes que presenciaram esse fato histórico Sousa Breves foi o último a falecer. Membro da Guarda Nacional, como recompensa pela sua fidelidade ao Imperador D. Pedro I, também adquiriu o título de Comendador da Ordem da Rosa, um dos vários títulos honoríficos da Coroa. A partir daí ficou conhecido como "Comendador Breves".

Seu falecimento se deu na Fazenda da Grama, distrito de Rio Claro.

Referências

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