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Jerónimo Martins | |
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Razão social | Jerónimo Martins SGPS, S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | Euronext Lisboa: JMT |
Atividade | Varejo Retalho |
Género | Sociedade anónima |
Fundação | 1792 (232 anos) |
Sede | Lisboa, Portugal |
Locais | Portugal, Polónia e Colômbia |
Proprietário(s) | Soc. Francisco Manuel dos Santos, B.V. (56,14%)
Asteck, S.A. (5%) JP Morgan Asset Management Holdings (2,35%) Comgest Global Investors, S.A.S (2,06%) T. Rowe Price International Ltd. (2,04%) |
Presidente | Pedro Soares dos Santos |
Pessoas-chave | Alexandre Soares dos Santos |
Empregados | 100 000 (2017)[2] |
Produtos | Distribuição Alimentar Retalho Alimentar Retalho Especializado Farmácias Parafarmácias |
Subsidiárias | Pingo Doce
Recheio Hussel Jeronymo Amanhecer Ara Biedronka |
Valor de mercado |
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Lucro |
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Website oficial | jeronimomartins.com |
Jerónimo Martins SGPS, S.A. é um grupo empresarial português de distribuição alimentar e retalho especializado, presente em Portugal, Polónia e Colômbia. Ocupa a 50ª posição no ranking dos maiores retalhistas mundiais, no estudo anual “Global Powers of Retailing 2020”, realizado pela consultora Deloitte.[5]
História
A empresa foi fundada em 1792[6] por um jovem galego que abriu uma mercearia no Chiado, em Lisboa.
Entre Fevereiro de 1996 e Novembro de 2013, o grupo foi liderado por Alexandre Soares dos Santos, desde 2012 a segunda pessoa mais rica de Portugal.[7][8] A 24 de setembro de 2013, foi oficialmente comunicado que renunciava ao cargo por razões pessoais, com efeitos a partir de 1 de novembro de 2013. Desde esse momento que o grupo é liderado pelo seu filho Pedro Soares dos Santos, Chairman e CEO de Jerónimo Martins.[9]
O grupo chegou a ter presença no Brasil ao adquirir em 1997[10] os Supermercados Sé, porém devidos a resultados financeiros negativos no ano de 2001,[11] a Jerónimo Martins vendeu os Supermercados Sé ao Grupo Pão de Açúcar em julho de 2002 por 143 milhões de euros.[12]
No final de 2019, a Jerónimo Martins empregava 115.428 trabalhadores em todas as geografias. Fechou esse ano com vendas de 18,638 mil milhões de euros e resultado líquido de 433 milhões de euros.[13] Em 2018, o resultado líquido foi 401 milhões de euros.[14][15]
Unidades de negócio
Em Portugal, a sua área de actividade primordial são os sectores de retalho e grosso. É líder na distribuição alimentar em Portugal, com as marcas Pingo Doce (líder no canal supermercados) e Recheio (líder no cash & carry).[16] Na área de retalho especializado, detém também a chocolateria Hussel e a rede de cafetarias Jeronymo.
Na Polónia, desde 1997, opera com a insígnia Biedronka, a maior cadeia de retalho alimentar do país. Em 2019, o grupo detém 2916 lojas.[17]
Desde 2013 que o grupo opera na Colômbia com a cadeia de lojas de proximidade Ara, em 2019 com 557 lojas.
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, desde 2012 com sede fiscal nos Países Baixos e principal acionista do grupo, criou em 2009 a Fundação Francisco Manuel dos Santos.[7]
Operações da empresa
Portugal
- Pingo Doce (distribuição alimentar)
- Recheio (distribuição alimentar)
- Hussel (comercialização de chocolates e confeitaria)
- Jeronymo (quiosques e cafetarias)
- Amanhecer (distribuição alimentar)
Colômbia
- Ara (retalho Alimentar)
As primeiras lojas abriram em 13 de Março de 2013 na cidade de Pereira. Em 15 de Setembro de 2018 existiam 478 lojas abertas e com a perspectiva de até o ano 2020 serem 1000 lojas.[18]
Polónia
- Biedronka (maior cadeia de supermercados da Polónia)
Número de lojas
A 30 de setembro de 2020, a Jerónimo Martins tinha 4.436 lojas entre supermercados, hipermercados, lojas de saúde e bem-estar, lojas de conveniência, Cash & Carries:
Marcas da Jerónimo Martins | |||
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Nome da Marca | Tipo | Quantidade de lojas | País |
Biedronka | Supermercados tipo discount | 3.047 | Polónia |
Pingo Doce | Hipermercados e supermercados | 450 | Portugal |
Ara | Supermercados tipo discount | 641 | Colômbia |
Hebe | Lojas de beleza e drogarias | 256 | Polónia |
Recheio | Cash & Carries | 42 | Portugal |
Protestos
A Jerónimo Martins tem sido alvo de críticas e protestos por parte da Greenpeace. Os protestos devem-se à campanha que a organização está a desenvolver de preservação dos oceanos e das espécies marinhas. A organização acusa a Jerónimo Martins de não ter uma política sustentável de compra de peixe.[19]
A Jerónimo Martins tem vindo a ser criticada pelo facto da sua sede fiscal estar na Holanda, beneficiando assim de um regime atractivo em termos de pagamento de impostos.
Num outro momento, a empresa foi fortemente criticada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) por criar um clima de intimidação aos seus trabalhadores promovendo alterações nos horários de trabalho e numerosos processos disciplinares aos trabalhadores que se queixaram. O mesmo sindicato refere que o Pingo Doce é a empresa que mais processos disciplinares abertos tem em Portugal.
Referências
- ↑ https://empresite.jornaldenegocios.pt/JERONIMO-MARTINS.html#
- ↑ Jerónimo Martins, SGPS, S.A (19 de julho de 2017). «Grupo Jerónimo Martins atinge os 100 mil colaboradores». Site Jerónimo Martins. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
- ↑ http://www.reuters.com/finance/stocks/overview?symbol=JMT.LS
- ↑ >Jerónimo Martins, SGPS, S.A (2016). «Relatório e Contas 2016» (PDF). Site Jerónimo Martins. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
- ↑ Nuno Miguel Silva, Nuno Miguel (10 de fevereiro de 2020). «Jerónimo Martins é o 50º maior grupo retalhista a nível mundial». Jornal Económico. Consultado em 18 de novembro de 2020
- ↑ http://www.jeronimomartins.pt/o-grupo/historia.aspx
- ↑ 7,0 7,1 (em português) - FFMS - O Grupo Jerónimo Martins http://www.ffms.pt/pt/o-fundador/o-grupo-jeronimo-martins.php - FFMS - O Grupo Jerónimo Martins Verifique valor
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(ajuda) Em falta ou vazio|título=
(ajuda) - ↑ «Soares dos Santos é o homem mais rico de Portugal». Jornal de Notícias. 25 de julho de 2012. Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ Isabel Aveiro (18 de dezembro de 2013). «Pedro Soares dos Santos é o novo presidente da Jerónimo Martins». Jornal de Negócios. Consultado em 29 de janeiro de 2018
- ↑ FÁTIMA FERNANDES (23 de fevereiro de 1998). «Supermercados europeus vão investir mais no país». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de agosto de 2016
- ↑ Agencia Estado (1 de julho de 2002). «Economia : Pão de Açúcar compra Supermercados Sé». Jornal O Estado de São Paulo. Consultado em 14 de agosto de 2016
- ↑ Redação da TSF (30 de julho de 2002). «Venda de supermercados Sé confirma-se». TSF. Consultado em 14 de agosto de 2016
- ↑ Martins, Jerónimo (20 de fevereiro de 2020). «Jerónimo Martins, SGPS, S.A. informa sobre Resultados do Ano de 2019». Jerónimo Martins. Consultado em 22 de dezembro de 2020
- ↑ «Da mercearia de bairro para o mundo em 200 anos de história»
- ↑ //https://www.jeronimomartins.com/wp-content/uploads/files%20to%20download/DOCUMENTOS%20IR/RELATORIO%20E%20CONTAS/2016/PT/relatoriocontasjm2016.pdf
- ↑ «Distribuição Alimentar - O Grupo Jerónimo Martins». Consultado em 14 de Fevereiro de 2013. Arquivado do original em 27 de abril de 2015
- ↑ Jerónimo Martins (11 de janeiro de 2018). «Vendas Preliminares 2017» (PDF). Site Jerónimo Martins. Consultado em 29 de janeiro de 2018
- ↑ Paula Brito (19 de Março de 2016). «Colômbia, País distante onde a Jerónimo Martins investe para crescer». Dinheiro Vivo. Consultado em 14 de agosto de 2016
- ↑ Greenpeace mantém protesto na Jerónimo Martins[ligação inativa] Expresso Online, 2 de Julho 2009