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Iontoforese

A iontoforese é a introdução de radicais químicos nos tecidos, através de um campo elétrico, produzido por uma corrente unidirecional. Durante essa introdução ocorrerá repulsão e atração iônica de acordo com a polaridade de cada elétrodo e assim sua interação com a membrana biológica.[1][2][3][4][5]

Utilização da iontoforese

A técnica da iontoforese é utilizada para vários objetivos fisioterapêuticos, tais como:[6][7][8][9]

  • Vasodilatação: Com o uso de produtos como o iodo (Salicilato de metila-iodex)
  • Analgesia: Com o uso de Mechoyl, Pomalgex
  • Cicatrização de feridas: Com o uso de zinco (Oxido de zinco a 20%)
  • Relaxante muscular: Lidocaina (xilocaina a 1%)
  • Anti-inflamatório: com Hidrocortisona ou diclofenaco de sódio.
  • Vários outros medicamentos.

É muito importante que o paciente consulte submeta-se a uma avaliação profissional, pois alguns fármacos podem não ser indicados para todas as pessoas. Sensibilidade ou reações alérgicas a um determinado fármaco são contra-indicações absolutas para a sua aplicação. Os profissionais capacitados para indicar a droga correta e principalmente em selecionar o tipo de corrente terapêutica são médicos, fisioterapeutas e farmacêuticos, que saberão qual a forma adequada para atender cada paciente.

Além da Iontoforese para a aplicação de medicamentos também existe a fonoforese que utiliza o ultra-som terapêutico para a introdução de fármacos na pele do paciente. O objetivo é o mesmo, porém a forma de aplicação segue princípios biofísicos diferentes.

Ver também

Referências

  1. Guy, Richard H.; Kalia, Yogeshvar N.; Delgado-Charro, M.Begoña; Merino, Virginia; López, Alicia; Marro, Diego (2000). «Iontophoresis: electrorepulsion and electroosmosis». Journal of Controlled Release. 64 (1-3): 129–132. ISSN 0168-3659. doi:10.1016/S0168-3659(99)00132-7 
  2. Reinauer, S.; Neusser, A.; Schauf, G.; Holzle, E. (1993). «Iontophoresis with alternating current and direct current offset (AC/DC iontophoresis): a new approach for the treatment of hyperhidrosis». British Journal of Dermatology. 129 (2): 166–169. ISSN 0007-0963. doi:10.1111/j.1365-2133.1993.tb03521.x 
  3. Prausnitz, Mark R; Langer, Robert (2008). «Transdermal drug delivery». Nature Biotechnology. 26 (11): 1261–1268. ISSN 1087-0156. PMC 2700785Acessível livremente. doi:10.1038/nbt.1504 
  4. Pikal, Michael J. (2001). «The role of electroosmotic flow in transdermal iontophoresis». Advanced Drug Delivery Reviews. 46 (1-3): 281–305. ISSN 0169-409X. doi:10.1016/S0169-409X(00)00138-1 
  5. Iontoforese: Você Sabe Para Que Serve? - https://portal.lupmed.com.br/para-que-serve-a-iontoforese/
  6. Bryne, John. «Iontophoresis of ACh». University of Texas Medical Center 
  7. Curtis, D.R, (1964). Microelectrophoresis, in Physical Techniques in Biological Research, vol. Predefinição:Math, ed. W.L. Nastuk, Academic Press, New York, pp. 144–190.
  8. Dhote, V; Bhatnagar, P; Mishra, P. K.; Mahajan, S. C.; Mishra, D. K. (2012). «Iontophoresis: A Potential Emergence of a Transdermal Drug Delivery System». Scientia Pharmaceutica. 80 (1): 1–28. PMC 3293348Acessível livremente. PMID 22396901. doi:10.3797/scipharm.1108-20 
  9. «Iontophoresis». Electrotherapy on the Web. Tim Watson. Consultado em 4 de novembro de 2016 

Ligações externas

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